sexta-feira, 15 de junho de 2012

O Quonde nos levou ao Ernesto Cafés Especiais, 115 sul, Brasília/DF

Pessoas,

gostamos muito de café, mas não temos o hábito de sair de casa pra ir a um lugar tomar café e comer uma coisinha par acompanhar. Uma pena. Porém, um dia desses caímos no Ernesto Café em razão da pouca comida em casa e do Quonde.

Íamos ao teatro e, antes de sair, verificamos que na geladeira de casa só tinha comida sólida para um. O Vinicius comeu e resolvemos parar em algum lugar rápido pra eu comer algo, preferencialmente perto do Teatro dos Bancários, na 314/315 sul. Para descobrir algo por ali, utilizei pela primeira vez um dos serviços mais úteis da vida: o Quonde, um site que te informa o que tem em qual quadra. É o inverso do de sempre: em vez de você buscar o endereço de tal estabelecimento, você pode pesquisar quais estabelecimentos tem em determinado endereço. Achei lindo! 

Daí, buscando no Quonde pelos estabelecimentos nas redondezas da 314/315 sul, achei o Ernesto Cafés Especiais, que fica 115 sul. 



O local é super fofo e, em pleno feriado de 07 de junho, estava lotado!!! Sentamos numa mesinha na área externa. Casa cheia, atendimento lento, e eu com pressa. E tem gente me mandando parar de roer a unha. Como faz?

Sem muito tempo de pensar, pedi um café expresso e uma quiche de queijo de cabra a abobrinha, depois da garçonete informar que ela estava pronta e demoraria 10 minutos para aquecer. Beleza.

Como o café não veio logo, conclui que eles trariam tudo junto. Não. Uns 15 minutos depois chega o café. Sem a quiche. Falemos bem do café: delicioso, cremoso, aroma de chocolate. Olha a cor! Por uns 3 ou 4 reais.


A quiche chegou uns 10 minutos depois, ou seja, quase meia hora depois do pedido inicial. Chegou bela, gostosa, bem feita, e farta, por um precinho melhor amigo: algo em torno de 8 reais. Menos de 10 reais, com certeza. Era de queijo de cabra e abobrinha e eu só não vou caracterizá-la como perfeita porque bem no meiozinho tava fria.


Quando a quiche chegou, pedi a conta, expliquei minha pressa e conseguimos acertar tudo antes de eu terminar de comer. 

Apesar do atendimento ter sido demorado, eu indico a casa porque acredito que tenha sido uma falha do dia: era feriado, estava lotada e talvez eles nem esperassem esse movimento todo naquele dia. Talvez. A minha alimentação foi ótima (apesar da parte fria no meio da quiche) e eu vi muitas coisa bonita passando pra lá e pra cá, como sanduíches, salgados, doces, etc. Não vi o preço das outras coisas, mas o preço da quiche é realmente muito atraente!

E sobre o teatro, fomos assistir a comédia Amor de Aaa a Zzz, com a Cia de Comédia Sete Belos. Muito legal a peça, divertida, texto fluente, cenário criativo. Gostei mesmo. Eu digo: sou chata com comédia no teatro. Não rio de qualquer coisa e, em Brasília, curto Os Melhores do Mundo e, agor,a a Cia de Comédia Sete Belos, que eu não conhecia. Olha aí a pessoas comendo mosca....

Beijocas. Vanessa.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

San Lorenzo, 103 sudoeste, Brasília/DF

Pessoas,

apesar da faixa discreta por fora, o salão do San Lorenzo é a coisa mais linda. Amo aquele piso em xadrez! E gosto bastante também de toda decoração, que ora me parece clássica, ora moderna. Também me agrada a localização, perto de casa. E o atendimento, atencioso e gentil. 

Já fomos ao San Lorenzo umas 4 ou 5 vezes. Registrei uma ida em 2006 (com o blog hospedado no uol - zip.net - http://blogdenosdois.zip.net/arch2006-11-01_2006-11-30.html) e depois quando pedimos comida em casa (sim, eles entregam em casa e da vez que pedi gostei bastante). De lá para cá, fomos esporadicamente e a nossa última visita foi aproveitando o desconto de 30% do SaveSpot

O cardápio não é curto. Tem antepastos, entradas, risotos, saladas, carnes, frutos do mar, massas. Para as carnes e frutos do mar, o risoto é o acompanhamento de mais da metade das opções. Em uma das últimas idas, provamos o Filet do Casé (filet alto envolto com mostarda Dijon e crosta de pães com ervas, molho de vinho tinto e risoto de shitake com ervas - acho que o Vinicius pediu para trocar por risoto de açafrão ou o site está desatualizado), Filet Black Bier (filet alto ao molho de cerveja Backer escura e risoto zeferano). Muito bons, com a carne no ponto pedido, risoto bem feito, e porção gigante que sempre me venceu!



Dessa vez, pedimos o couvert e gostamos bastante. Composto de pães, carbonata de legumes, azeitonas, salaminhos, mussarela de búfala, alho confit e pasta de azeitona, custa R$ 29,00 e serve duas pessoas. Estava delicioso.


Bebemos vinho em taça, R$ 16,00 pelo Leon de Tarapacá Reserva Carbenet Sauvignon. Na verdade, eram garrafinhas de 187ml. Adorei, porque, como já disse aqui no blog, meu medo do vinho em taça é ele vir de uma garrafa de 750ml aberta no dia anterior. 

(Engraçado que me ocorreu agora que eu sempre fico com vergonha de perguntar ao garçom se a garrafa já está aberta para poder tomar a decisão de pedir o vinho em taça. Tonta, eu...vergonha por que, cara pálida? A partir de hoje perguntarei e só aceitarei se a garrafa tiver sido aberta no dia. Né?)

Tive a maior dificuldade de escolher o prato principal. Não queria repetir algo que já tinha comido, mas todas as outras opções pareciam iguais entre si ou com pratos provados anteriormente. Esse é o problema do carne + risoto. Quando batia o olho em algo mais interessante, o preço disparava, com pratos batendo na casa dos 70, 80 reais. Como não queria gastar muitas realidades, optei pelo Scaloppine al Marsala (escalope de filet com marsala e sálvia com risoto de brie, por uns R$ 60,00.


Eu não sei qual o tamanho da carne para que seja chamada de escalope, mas esse aí veio com verdadeiros bifes de filet. Eu adorei! O molho estava realmente muito bom, um pouco cítrico e nada enjoativo. O risoto também estava delicioso, não era molhado demais, mas tinha cremosidade suficiente para não cair na classificação "estruturado" :) Os dois juntos combinavam bem demais. Não aguentei comer tudo, como vocês já devem imaginar.

O Vinicius foi de Risoto de Cordeiro, por R$ ????? que ele elogiou bastante, mas eu não provei. A porção desse risoto era imensa, ele ralou pra chegar ao fim!


Apesar de sempre ter comido muito bem no San Lorenzo, acho que minha falta de ânimo para escrever sobre a casa é porque todas as idas parecem iguais, por mais que eu leia e releia o cardápio. Sinto falta de originalidade nas opções mais em conta, até porque nas opções mais elaboradas o preço dispara e vai bater nos 80, 90 reais. 

Então, minha impressão fica assim: gosto da casa, mas pra ir poucas vezes e para comer (muito) o básico (carne + risoto / risoto / peixe com risoto / picadinho). Funciona para dias de fomes de leão (e disposição financeira, porque não é barato), e não para apreciar uma gastronomia mais elaborada e criativa. E olha que só cheguei a essa conclusão depois dessa última ida. Demorei para me desvincilhar do conjunto "localização+ambiente+comida gostosa+atendimento" e sacar a razão de eu não cair de amores por lá.

Sobre o desconto do SaveSpot, ele não veio na conta discretamente. Tivemos que lembrar o garçom. Foi o único furo no atendimento.

Não anotei os preços e a nota foi manual. Para vocês terem uma idéia, a conta, depois do desconto de 30%, ficou em R$ 133,60 (couvert, 2 vinhos de 187 ml, 2 pratos principais).

CLSW 103, bloco B, lojas 8 a 12 - Sudoeste/DF.
Telefone: 3201-2161
Horário de Funcionamento: de segunda à quinta, das 12h-5h e 19h-0h, sextas e sábados das 12h-16h e 18h-0h, aos domingos só no almoço, até 17h.

Beijocas. Vanessa.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Botequim 208, 208 sul, Brasília/DF

Pessoas,

de boteco todo mundo gosta: é quase sinônimo de bom bate-papo, reunião de amigos, distração, divertimento.  Daí, o Botequim 208, aberto há 1 mês, resolveu incrementar as qualidades do boteco e juntou uma boa e variada cozinha, contemplando regionalidades do país todo, pra ninguém mais ter desculpa par recusar um convite amigo. Ah, e, nas paredes, painéis lindos homenageando nossa Brasília, pois nesse país lugar melhor não há :-)


À convite da casa, fomos provar alguns petiscos, observar a decoração luminotécnica criativa (feitas com garrafas com lâmpadas dentro) e ouvir um pouco sobre a proposta da casa. Além de servir boa comida, com ingredientes selecionados e de qualidade, como já dito, o Botequim 208 não tem televisão (\o/) e a música, brasileira, claro, é de altura controlada para não incomodar nem vizinhos nem os próprios clientes. Ainda no quesito música, embaixo de todas as mesas tem um estofado casca de ovo grudado, para melhorar a acústica e evitar excesso de ruídos. Adorei!

A qualidade no atendimento é outra preocupação da casa. Maciel e Lula, sócios-proprietários do Botequim 208, ressaltaram como Brasília é carente em bom atendimento e garantiram estarem preparados para atender bem a clientela brasiliense. Gostei muito que focaram em um dos problemas mais recorrentes dos estabelecimentos da cidade. 

O cardápio da casa (que você ver aqui) é variado e é bom ir para lá tendo noção do quer comer e beber, senão ficará horas perdido. 

Para beber, há cervejas long neck por volta de R$ 6,00, um leque imenso de destilados, drinks, refrigerantes. Das bebidas, destaco três coisas. 

Primeiro, o chopp Brahma (R$ 5,60 200ml), que passa por rigoroso processo de refrigeração e é servido com ou sem colarinho, a pedido do cliente (repito porque amei a postura da casa: pode vir sem colarinho também, porque cada um é que sabe da sua vida e o bar não tem que se meter nisso, né?). O Vinicius atestou que estava muito bom. 

Segundo, os sucos, pois ao perguntar quais eram naturais, o garçom disse tantas opções (uva, morango, kiwi, abacaxi, mexerica, laranja, etc) que fiquei com a impressão de que não trabalham com polpas. Provei o de kiwi e o de mexerica: naturalíssimos e deliciosos. Custam R$ 4,20 cada. 

Terceiro, a Caipiroska Nevada, por R$ 8,90: um mix de frozen e caipiroska perigosíssimo de tão gostoso e docinho que a meninas vão tudo bebendo como se não houvesse amanhã. Amei o de limão, mas a de maracujá também foi muito elogiada. A de morango não provei.



Para comer, senta que lá vem história. O forte da casa são os petiscos e a cozinha da casa conta com 4 "áreas": churrasqueira, pastelaria, bar e cozinha de petiscos. São mais de 50 opções de petiscos, dentre coxinhas de frango, camarão, caranguejo e bacalhau, pastéis e empadas,  acochadinho de charque, escondidinho de carne de sol, casquinha de caranguejo, linguiças (vindas de Formigas/MG), caldos, espetos, etc. Olhem que pousou pra gente.

Patela de caranguejo a milanesa: para tudo! Isso sim é jeito decente de comer caranguejo, e não aquela coisa desumana de ficar meia hora tentando quebrando sem esmagar para comer um filete de carne. Deliciosa, bem temperadinha, de comer até o fim. Custa R$ 31,20. Curiosidade: essas patelas vêm do Pará e elas são tiradas do caranguejo sem matá-lo e depois ela nasce de novo. Morreria sem sabe disso.



Espetinho de queijo coalho com camarão (R$ ?) e camarão rosa (R$ 14,20): 


Casquinha de caranguejo, por R$ 5,20:


Bolinho de  caranguejo, R$ 36,20 com 8 unidades: vale muito, é mesmo uma gostosura e essa farofinha e o vinagrete idem!


Filet Mignon com queijo: tudo de muito bom.


Espetinho de picanha (R$ 9,60) e de frango com bacon (R$ 6,20):


Coxinha de camarão, que vale por uma refeição de tão grande! Por R$ 8,60. 


Caldeirada de frutos do mar: praticamente um caldo delicioso com mix de frutos do mar.  



De pratos principais, steak poivre vert, picanha na chapa, camarão à parmegiana, robalo ao molho de camarão com opções de porções para 2 pessoas ou individuais. Ah, e pretendem ter pratos temporários de culturas regionais, como cozidão, caruru, feijoada.

Para sobremesa, cartola (provei um teco e achei excelente, especialmente para quem não é fã de sobremesas muito doces), bolo de rolo com sorvete, picolé Diletto e petit gateu. 

A semelhança com o Boteco é gritante, né? Realmente. Um dos donos e vários garçons vieram de lá mesmo, o que eu considero uma boa referência para a casa. E disseram os valores são um pouco menores. 

O Botequim 208 só abre no almoço aos sábados, feriados (12h às 2) e domingos (das 12hs à meia noite). No dias úteis, segunda a quinta, das 17hs à 01h, sexta das 16hs às 2hs. 

Tem também happy hour de segunda a sexta com chopp Brahma duplo. Não anotei o horário :(

Gostamos bastante e a comida estava realmente muito boa, conforme a proposta da casa. Quero muito voltar, a paisana (hehehehe), pra gente ver se a casa tá mantendo tudo em cima!

Botequim 208
Endereço: CLS 208, Bloco C, loja2
Telefone: (61) 3244-2799

Beijocas. Vanessa.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Téte à Téte, Casa Park, Brasília/DF

Pessoas,

finalmente conhecemos o Téte à Téte. Minha irmã ama e vai muito. Vou ao Casa Park sempre para resolver algo pontual, e nessas nunca casou de ir na hora da janta ou almoço. E também acho que a muito discreta fachado do Téte à Téte sempre me deixou a impressão de que todas as mesas por aquela região eram do Carpe Diem, uma casa que não me atrai: acho cara demais para o que oferece. 

O caso é que dia desses deu certo e caimos lá eu, Déia e Vinicius.

De cara, bateu aquela preguiça básica com o cardápio longo demais. Só de principais, mais de 30! Depois, fiquei chocada com o preço de algumas coisas, como as quiches por volta de R$ 27,00. Perguntei o tamanho: como uma fatia de pizza. Céus!

O local não é barato, a maioria dos principais fica na faixa de 50 a 60 realidades. A vantagem é que servem meia porção por 70% do valor do prato cheio.

Pulamos o couvert por vontade de não comer muito mesmo. Mas, o vi passando e era lindo. Quero voltar para provar.

De bebidas, eu fui de Backer Pale Ale, por R$ 10,50, o Vinicius de suco de morango com graviola e a Déia de suco de tangerina, R$ 6,50 casa suco.

O suco do Vinicius não tava bom não. De tão gelado, não tinha gosto algum. Já o suco de tangerina estava fenomenal. Tão tão maravilhoso que me arrependi de ter pedido a cerveja e não um dele. Vejam só.


De principais, eu fui com a primeira opção: filet ao molho de vinho tinto com risoto de roquefort e pistache, por R$ 34,30 a porção reduzida (inteira custa R$ 49,00). Risoto com filet é coisa mais batida do mundo, eu sei, mas esse roquefort com pistache me comprou. 


Não era bem o que eu esperava. Imaginei o pistache misturado com o risoto, e não separadinho como veio. O risoto estava muito muito bom, assim como a carne, que chegou no ponto certo: mal passada. Porém, achei o molho de doce demais: se por um lado fazia uma graça com o gosto forte do risoto, por outro matava o sabor da carne em si. Acabou ficando um pouco enjoativo.

O Vinicius foi de PF Téte à Téte, filet grelhado com cebola, arroz branco, tomate picado, feijão tropeiro, banana e ovo frito, por R$ 50,00. 


Não provei, mas pelo forma como o Vinicius conduzia a comelança devia estar bem bom. E a cara era ótima mesmo.

A Déia foi de robalo grelhado com camarões e shimeji no saquê, arroz branco e vinagrete de mel, shoyo e gengibre, por 36,40 a porção reduzida (inteira por R$ 52,00).


Esse prato acho que vale o preço: diferente e com combinações exóticas. Provei o vinagrete de mel, shoyo e gengibre e estava mesmo muito gostoso, com sabor de novidade, sabe? Peço esse quando voltar lá.

Para finalizar, café expresso. Antes, eu pedia o café sem preguntar marca e preço. Já tinha me conformado com os R$ 5,00 do Nespresso por aí e acreditava que estávamos no topo do custo do café numa refeição em local fino. Se fosse mais barato, ótimo. Se fosse R$ 5,00, é a vida e já me rendi. 


Porém, quando a conta chegou e vi que o Nespresso aqui custa R$ 6,00, mudei minha conduta. Sempre perguntarei o preço antes e decidi que NÃO pago mais que R$ 5,00 pelo café, seja ele qual for. Tudo tem que ter um limite. E por 1 real aqui, outro acolá, que Brasília atingiu esses preços surreais de comida, cerveja, diversão e arte.

Beijocas. Vanessa.

domingo, 3 de junho de 2012

Potiguar Caldos, CLSW 504, Sudoeste - Brasilia/DF.

Pessoas,

o Potiguar Caldos sempre chamou minha atenção. Localizado num local onde passo sempre, tem uma placa grande e bonita, o local é amplo dando a sensação de que jamais chegaria e não teria onde sentar e, ainda, a idéia de tomar um caldo na janta, antes de voltar para casa depois do trabalho, me agrada.

Ainda assim demoramos muito para conhecer a casa e acabamos pousando por lá num sábado a noite, depois de uma corrida de rua (projeto carolina dieckmann, já falei dele aqui, né?), com meus pais (no restaurante, não na corrida :)).

O restaurante do Sudoeste é uma filial. Creio que a matriz seja em Taguatinga (e não Tabatinga) e há unidades também na Ceilândia. No Sudoeste, o espaço é imenso, com cadeiras e mesas de madeira, televisões nas paredes e decoração legal, de bar arrumadinho. Fica bem na esquina da quadra, então dá aquela sensação de vista livre e é adequado para fumantes (que educadamente se concentram nas mesas bem perto da pista). 

De comida e bebida, dispõem de um mundo de opções: além de várias opções de caldos (200ml por 5,90; 400 ml por 7,90), tem espetinhos com farofa e vinagrete (entre 5,90 e 10,90, o de camarão), saladas, açaí na tigela (Karla!!!!), feijoada nos sábados (69,90 para 4 pessoas; 49,90 para 2)), galinha caipira, picanha, carne de sol e tucunaré aos domingos (entre 52,90 e 84,90, dependendo do tamanho das porções), carne da chapa e outros petiscos, como tábua de frios, codorna, bolinho de bacalhau. Ou seja, grupos heterogêneos comensalmente são bem vindos na casa. Aliás, acabo de encontrar um local onde poderíamos ter nos reunido antes do show do Titãs, né, pessoas roqueiras "tamo junto" esperando o atraso de duas horas para o magnífico show começar?

Bebidas é outro mundo a parte. Tem um garçom simpático passando e oferecendo caipifrutas, para serem feitas na mesa. Além disso, a casa tem carta de vinhos, vinhos em taça (9,90), refris, sucos até de tamarindo, whisky, cervejas, chopp, licores, doses, etc.

Inicialmente, pedimos 2 Bohemia Confraria, por R$ 7,90. Uma estava congelada e dividimos a outra, pensado em talvez pedir mais depois. Não deu porque quando nossos copos esvaziaram, o garçom informou que não havia mais daquelas geladas. Tudo bem porque a gente não queria mesmo, mas acho bizarro isso de ter a bebida quente (!). Eu parti para a taça de vinho, e o Vinicius para o chopp (R$ 5,99). A taça de vinho, que tinha nome, mas não lembro, era bem servida. O vinho era bem meia boca, mas, pelo menos, estava fresco. Meu terror do vinho em taça é vinho velho aberto há 2 dias e servido com gosto de vinagre. Não foi o caso de lá. Já o chopp, Brahma, o Vinicius achou bem ruim e inclusive ressaltou como é comum ter locais com o chopp gostoso (como o Empório Santo Antônio e o Boteco) e outros com uma amostra absolutamente diferente e ruim.

Para abrir os trabalhos, foram pedidos 2 caldos: um Frango com Milho (mandioca amarela, peito de frango e milho) e outro Potiguar (mandioca amarela e frutos do mar). Vieram com torradas (como vocês podem ver na segunda foto, na qual o flash foi bastante mal posicionado), quentinhos e estavam bem gostosos. Agradaram a todos da mesa.



Depois, pedimos uma Carne de Sol, com mandioca e queijo, por R$ 44,90, e também um espetinho de queijo coalho, por R$ 5,90, porque queijo coalho está dentre as coisas que não procuro resistir nessa vida (uma outra é pipoca). O queijo coalho estava bom, e só. Não era aquele queijo coalho que nos faz querer pedir mais uns 3. 


A carne de sol estava bem legal: carne decente, macia, com pedaços comíveis (pq acontece de vir um monte de carne com gordura e remendos que deus nos livre), mandioca deliciosa e ainda uma manteiga das boas para coroar a comilança. A quantidade foi suficiente para nós 4 que já havíamos petiscado antes. Ninguém saiu rolando, mas também não saímos com fome. Se for para comer como janta, serve bem duas pessoas. A bandeja de metal abaixo da chapa era para proteger do fogo que a mantinha aquecida. Ficou feio, mas bem funcional. Nada de respingos, cheios, perigos ou afins.


O atendimento foi bem bacana: garçons prestativos, bem humorados. Gostei. As demais instalações, como o banheiro, são bem legais também, bonitinho, limpinho. Me pareceu que a clientela era formada por gente ali da vizinhança mesmo, grupinhos de amigos batendo papo, casais, todos educados e nada de algazarra. Não tinha o clima "baladinha", mas pode acontecer, entende?

Minha única ressalva é com a música. Apesar de ela não estar incomodando (não mesmo, o volume era baixo e era bem música de fundo mesmo), era pagode. E pagode ninguém merece! Me dava aflição olhar para a televisão e avistar aquele grupo de pagode. Isso é uma ressalva minha e da minha mãe (que preferiria música alguma, aliás), porque meu pai e o Vinicius não viram isso como defeito. E olha que eles são músicos (meu pai aposentado e agora só toca em festas de família - tenho vídeos incríveis!) e com ouvidos apurados. 

Eu sei que muitos de vocês acham que eu sou a pessoas mais legal do mundo, e realmente sou bastante :) Mas, tenho chatices, e essa é uma delas. Eu sou muito influenciável com música, muda meu humor, meu ritmo na corrida, minha responsabilidade no trânsito. Para mim, é quase uma droga! Daí, num local variado e expansivo como o Portiguar, a música deveria ser mais universal. 

No Foursquare, há relatos bem negativos da casa, a maioria do ano passado. Porém, nada de lá se assemelha a minha experiência.

É isso. Gostei e recomendo. Será mais uma das boas opções perto de casa para comer feliz sem gastar muito, e também como comida do dia a dia (caldos - o frio deveria estar aí!, espetinhos e executivos).

Não sei o horário de funcionamento :-(

Beijocas. Vanessa.