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sábado, 10 de maio de 2014

Voando de executiva da Europa para o Japão - Qatar e Air France

Pessoas,

seguindo viagem, o post da vez será sobre o translado Paris - Japão - Paris. Por dica do Nós no Mundo, utilizamos nossos preciosos pontos acumulados no cartão de crédito para ir da Europa pro Japão de executiva, utilizando Smiles. Foi lindo. De morrer.

Nada na vida como viajar 12 horas e chegar descansado no destino. Nada na vida como poder tomar banho antes e/ou depois do vôo quando seu último banho já faz um tempinho. Nada na vida como uma classe executiva.

Na ida, fomos de Qatar à Osaka. Sim, executiva da Qatar, com escala em Doha. Na volta, de Air France, vôo direito de Tóquio à Paris, e depois Amsterdan.

Cada trecho custou 45 mil milhas por pessoa. Uma grande vantagens do Smiles é que você consegue emitir bilhetes das companhia parceiras pelo site, sem ter que ligar para ninguém (nisso, o TAM Fidelidade é um horror!). A desvantagem é que você só sabe da taxa de embarque depois que já emitiu o bilhete. Acho que ninguém deixaria de emitir uma boa passagem por conta da taxa de embarque, mas a da Qatar me deu um susto: R$ 609 para as duas passagens! Diferença grande para as da Air France, que ficaram em R$ 243,68.

Notícia triste. O valor de 45 mil milhas na executiva para os trechos Europa-Ásia com as parceiras Smiles já não vale mais. Assim que chegamos de viagem, a Smiles noticiou um reajuste nas tabelas de resgate. E que reajuste!!! Achei até abusivo. Agora, para ir da Europa para a Ásia de executiva, são necessários 100 mil pontos. Mais que o dobro! Ou seja, o sonho acabou :-(  De classe econômica eram necessários 30 mil pontos, e agora são 50 mil.

Sobre a Qatar, o atendimento foi absolutamente impecável. Em Paris, a Qatar usa o lounge VIP da Air France. Legal, com comidinhas, bebidas, wi fi e alguém que te chama quando tá na hora de você embarcar. Nem tela indicando os vôos tem por lá. É pra esquecer que está no aeroporto.

Embarcamos em direção à Doha. Entramos no avião, sentamos, e já nos oferecem bebidas com comidinha linda. Depois, a chefe de cabine passa pessoalmente em todas as poltronas da executiva e se apresenta. Daí, surge uma bolsinha linda com amenidades da Salvatore Ferragamo: creme de mão, protetor labial, perfume. A escova de dentes é de verdade (dessas que a gente usa por meses) e muito decente, além do travesseiro e edredon. O fone de ouvidos é do tipo que cancela ruídos e a tela de TV é grande. Ah, e podia fazer a barba no vôo. No banheiro tinha lâmina e creme de barbear.

Olhem as fotos das comidas! Aí tem café da manhã, janta, sobremesas, queijos, entradinhas, etc, dos dois vôos.








Fiz a opção de comida sem glúten no ato da reserva e, é claro, funcionou. Antes de servir as refeições, confirmaram comigo e vieram, durante os dois vôos, refeições especialmente preparadas para mim, diferente das dos demais. Não achei melhor, era tão boa quanto, mas queria testar o serviço.

Aliás, tem opção de comida pra caramba! Das básicas como vegetariana, para diabetes, sem sal e várias combinações entre elas, a comidas muito específicas tipo hindu, jainista e kosher (judeus). E também podia indicar alimentos específicos. Dá uma olha aqui.

Havia várias opções de vinhos, e num cardápio lindo, com fotos e informações detalhadas. Tinha, inclusive, um espumante sem álcool, da marca So Jennie. Até que gostei (não sou fã de espumantes).

Chegando em Doha, capital de Qatar, um ônibus de luxo aguarda os passageiros da executiva e os leva até o lounge VIP.

Cara, ali, sim, eu vi vantagem. Ali, sim, eu vi riqueza. Ali, sim, eu fiquei quase um pouco triste por ter uma conexão tão curta que não me permitiu usufruir bem daquele lounge surreal. A cara da riqueza. Se o lounge de Paris já te faz esquecer que estás num aeroporto, o de Doha te faz achar que estás num evento internacional promovido pela família real.

É gigantesco! Tem, sem brincadeira, umas 10 estações de comidas lindas sendo servidas com um serviço de primeira, além das estações de doces, café e chás. Assim, vários tipos de chá, e doces e cafés. Lotado de gente com cara de rico de verdade. Lotado, mas confortável, porque é gigante. Além do local para comilança, tem brinquedoteca, sala de jogos, sala para rezar, enfermaria, banheiros com chuveiro, wifi. Eu falei que tinha brinquedoteca? E enfermaria?





Fato é que depois da Qatar, a executiva da Air France ficou fuleira :-) Nada de fones com cancelamento de ruídos externos e pijamas.

Mas, ainda assim, foi sensacional.

O vôo partiu de Tóquio pouco depois das 22h. Só que, nesse dia fizemos, fizemos check out no hotel às 11 da manhã, deixamos as malas lá e fomos passear. Lá pelas 18hs, voltamos ao hotel para pegar as malas e fomos de trem para o aeroporto.

Daí que no lounge VIP, além do conforto da espera, tinha chuveiro e foi possível viajar frescos e limpinhos, o que faz toda a diferença. E não é qualquer chuveiro, não. É um banheiro grande com chuveiro, vaso, pia, toalhas e tudo necessário para um bom banho: sabonete, shampoo, creme, lâmina de barbear e tudo mais.

Apesar da falta de pijamas e do fone com cancelamento de ruídos externos, fomos muito bem tratados :-) Comilança boa, bebelança também, e uma noite otimamente bem dormida. Apesar de decolarmos às 22h e chegarmos em Paris às 04 da madrugada, o vôo tem a duração de 12 horas.

Foto de comida, porque ainda fico boba como me esqueço que estou em avião na classe executiva. E novamente minha opção de comida sem glúten foi plenamente atendida:




Paris foi só uma conexão, nosso destino final era Amsterdam. A programação era chegar lá 08h40 e do aeroporto mesmo já ir ao Keukenhof, parque de tulipas que fica em Lisse.

Novamente, esse plano deu certo de maneira confortável porque estávamos na executiva. Chegando em Paris, fomos para o lounge VIP da Air France, onde novamente tomamos um bom banho (com produtos L'Occitane) e chegamos na Holanda zeradíssimos! Curtimos o dia maravilhoso de sol no Keukenhof e pernoitamos num hotel praticamente dentro do aeroporto, o que evitou perder tempo com translados, já que o roteiro do último dia estava bem ajustadinho.

Foi lindo!

Beijocas. Vanessa.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

O DIA EM QUE FOMOS VIP

Pessoas,

essa coisa de milhas aéreas é tudo de bom, né? A gente paga tudo, mas tudo mesmo, no cartão de crédito, vai acumulando pontos, e pimba!!! Várias milhas pra trocar por bilhetes aéreos e outras coisitas mais. Pois bem. Resolvemos ir pra santiago agora em janeiro de 2010 (post em breve) usando milhas. Ao emitir os bilhetes, vi que pra voar na classe executiva custava 5.000 milhas a mais. Bingo!!! Achei que 10.000 milhas do trecho + 5.000 milhas pelo conforto valia a pena. Pelo menos um dos trechos seria de classe executiva!

A Adriane Galisteu disse uma frase (sim, todos lemos a seção Frases de qualquer revista, banal ou não, certo?) que sempre ficou na minha memória: o dinheiro não compra a felicidade, mas compra o conforto. That's it! É pra isso que dinheiro serve: pra nos dar conforto. Dinheiro revertido em milhas, então, é alegria na certa! Emitimos o trecho da volta na classe executiva.

PQP!!! A diferença é a mesma de viajar pra Fortaleza num fusca ou num corolla. Já na fila do check-in o tratamento é diferenciado. Tem fila específica pra classe executiva, com pessoas sorridentes e bem vestida: "bom dia, senhora! É da classe executiva?" Vc afirma, eles procuram numa lista seu nome, acham e seu check-in é feito. Logo após, te informam que vc tem um convite pruma área VIP, de very important people, onde tem lanchinhos (sanduíches, caldos, queijos), bebidas (whisky, vinho, pisco, água, refri, suco, chá, vodka) e quitutes a vontade. Tem tb computador com internet e impressora, tv gigante, revistas e etc. Um lugarzinho super confortável, bonito e tals.

Na hora do embarque, fila especial pra a classe executiva. Chegamos às nossa poltronas muito confortáveis, largas, que reclinam quase até virar cama (camam mesmo só na primeira classe), a aeromoça (que mais parece uma babá) oferecendo água em copos de verdade, leia-se, de vidro. Pouco depois, vem um carrinho que é uma verdadeira banca de revistas ambulante com muitas revistas e jornais nacionais e internacionais a seu bel prazer, menos as não femininas como Nova, Claudia e afins. Pegue a revista ou jornal que quiser e seja feliz.

Em seguida, vem o cardápio. É gente, tem cardápio, com opções para o serviço de bordo. No nosso caso, almoço. Duas opções de entrada, duas de prato principal e duas de sobremesa. Pouco tempo depois, passo o garçom (ou aeromoço???) anotando suas preferências gastronômias. O que quer beber? Eu respondo vinho tinto seco. A retórica: espanhol ou australiano? Australiano, por favor. Tem até babador. Foto da minha refeição:



A tela de vídeo na cadeira da frente tem um tamanho bem legal!! A coberta distribuída é um mini-edredon! A necessaire, com escova de dente, pasta, tapa olhos, hidratante labial, que também é distribuída na classe econômic, na executiva é muito mais bonita e completa: tem escova de cabelos (para os lisos, logicamente - alguém quer a minha?), tapa olhos muito mais ergonômico e agradável, paste de dente Colgate e a necessaire em si muito mais charmosa!

Depois dessa conforto todo, você sai do avião pronto pra qualquer parada. O tempo passa rapidão! Não rola aquela quebradeira cansativa e pós viagem mal nutrida da classe econômica. O tempo passado ali não é de viagem que cansa, é de viagem de férias. Uma beleza!

Pra finalizar, as malas são as primeiras a chegar, porque tem uma etiqueta bem bonita azul escrito: classe executiva :)

Beijocas! Vanessa