Pessoas,
finalmente conhecemos o Téte à Téte. Minha irmã ama e vai muito. Vou ao Casa Park sempre para resolver algo pontual, e nessas nunca casou de ir na hora da janta ou almoço. E também acho que a muito discreta fachado do Téte à Téte sempre me deixou a impressão de que todas as mesas por aquela região eram do Carpe Diem, uma casa que não me atrai: acho cara demais para o que oferece.
O caso é que dia desses deu certo e caimos lá eu, Déia e Vinicius.
De cara, bateu aquela preguiça básica com o cardápio longo demais. Só de principais, mais de 30! Depois, fiquei chocada com o preço de algumas coisas, como as quiches por volta de R$ 27,00. Perguntei o tamanho: como uma fatia de pizza. Céus!
O local não é barato, a maioria dos principais fica na faixa de 50 a 60 realidades. A vantagem é que servem meia porção por 70% do valor do prato cheio.
Pulamos o couvert por vontade de não comer muito mesmo. Mas, o vi passando e era lindo. Quero voltar para provar.
De bebidas, eu fui de Backer Pale Ale, por R$ 10,50, o Vinicius de suco de morango com graviola e a Déia de suco de tangerina, R$ 6,50 casa suco.
O suco do Vinicius não tava bom não. De tão gelado, não tinha gosto algum. Já o suco de tangerina estava fenomenal. Tão tão maravilhoso que me arrependi de ter pedido a cerveja e não um dele. Vejam só.
De principais, eu fui com a primeira opção: filet ao molho de vinho tinto com risoto de roquefort e pistache, por R$ 34,30 a porção reduzida (inteira custa R$ 49,00). Risoto com filet é coisa mais batida do mundo, eu sei, mas esse roquefort com pistache me comprou.
Não era bem o que eu esperava. Imaginei o pistache misturado com o risoto, e não separadinho como veio. O risoto estava muito muito bom, assim como a carne, que chegou no ponto certo: mal passada. Porém, achei o molho de doce demais: se por um lado fazia uma graça com o gosto forte do risoto, por outro matava o sabor da carne em si. Acabou ficando um pouco enjoativo.
O Vinicius foi de PF Téte à Téte, filet grelhado com cebola, arroz branco, tomate picado, feijão tropeiro, banana e ovo frito, por R$ 50,00.
Não provei, mas pelo forma como o Vinicius conduzia a comelança devia estar bem bom. E a cara era ótima mesmo.
A Déia foi de robalo grelhado com camarões e shimeji no saquê, arroz branco e vinagrete de mel, shoyo e gengibre, por 36,40 a porção reduzida (inteira por R$ 52,00).
Esse prato acho que vale o preço: diferente e com combinações exóticas. Provei o vinagrete de mel, shoyo e gengibre e estava mesmo muito gostoso, com sabor de novidade, sabe? Peço esse quando voltar lá.
Para finalizar, café expresso. Antes, eu pedia o café sem preguntar marca e preço. Já tinha me conformado com os R$ 5,00 do Nespresso por aí e acreditava que estávamos no topo do custo do café numa refeição em local fino. Se fosse mais barato, ótimo. Se fosse R$ 5,00, é a vida e já me rendi.
Porém, quando a conta chegou e vi que o Nespresso aqui custa R$ 6,00, mudei minha conduta. Sempre perguntarei o preço antes e decidi que NÃO pago mais que R$ 5,00 pelo café, seja ele qual for. Tudo tem que ter um limite. E por 1 real aqui, outro acolá, que Brasília atingiu esses preços surreais de comida, cerveja, diversão e arte.
Beijocas. Vanessa.
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