domingo, 1 de julho de 2012

Boutique do Godofredo - Cervejas Especiais

Pessoas,

amém! A bolha cervejeira em Brasília sediada na Asa Norte (Agrippina, Empório SS, Godofredo, Grote Markt) está ganhando extensões :-) Na lateral do bloco B da 101 do Sudoeste, ao lado da Choparia Sudoeste, o Godofredo instalou a sua Boutique. Uma loja linda e séria: atualmente, está com quase 500 rótulos de cerveja! 



Ainda que a Boutique do Godofredo tenha poucas mesinhas e alguns frios para o cervejeiro degustar uma ou outra cerveja, o foco da casa não é funcionar como bar, e sim como uma loja de cervejas.

Ontem fomos conhecer o local a convite do Ailton, proprietário da casa, e do Flávio, da Beer MartFicamos impressionados com a fartura e variedade do estoque. Além das clássicas americanas, alemãs, belgas e outras já bem conhecidas, tem muitas cervejas artesanais (que conhecemos lá no Festival da Cerveja em Blumenau) e que temos a maior dificuldade de encontrar por aqui (ou mesmo na Mamãe Bebidas), como SeasonsWay BeerBodeBrown. E, ainda, um tanto que nunca ouvimos falar e rótulos nunca vistos antes, como a Diabólica, de Curitiba. Ficamos um tempão passando os olhos nas prateleiras e bem empolgados com as possíveis novidades.

Provamos a até então desconhecida Eight Secrets (R$ 19,90): uma Double American Pale Ale feita por 8 cervejeiros de peso em comemoração ao primeiro ano da cervejaria Way Beer e lançada no fim do ano passado no 2º Festival Brasileiro da Cerveja em Blumenau. Com edição limitada, não é fácil encontrá-la por aí. A cerva é muito aromática, frutada, cítrica, e bem amarga também. Ou seja, do tipo que eu amo! 



Mas não foi só conhecer a Boutique do Godofredo não. Rolou também degustação das cervejas italianas Del Ducato, que estão chegando ao Brasil pela Tarantino, e à Brasília pela Beer Mart.  Além de gostosas, têm rótulos lindos e frases de efeito. Adoro essa dobradinha.



Das 22 cervejas que a marca oferece, provamos 6: a Machete Double Ipa, Chimera, Golden Ale, Sally Brown Caffe Baracco, La Luna Rossa, Verdi Imperial Stout.

A Machete Double Ipa é lindamente amarga e cheirosa. 

A Chimera fez sucesso na mesa! è refermentada na garrafa e inspirada nas belgas de abadia. Mas, tem coloração cobre escuro e notas de caramelo. É complexa e instiga a curiosidade olfativa. 

A Golden Ale é refrescante e aromática e, segundo a própria fabricante, feita para quem quer largar as cervejas usuais, feitas para pessoas inúteis. Pra quem não é um deles e merece mais. Eu assino embaixo.




A Sally Brown Caffe Baracco é uma bela porter, daquelas que facilmente substituem o cafezinho depois de uma refeição. 



La Luna Rossa é totalmente ame ou odeie! É um bllend de várias cervejas, algumas envelhecidas em barril por até 2 anos. É extremamente complexa e lembra muito uma barley wine. Cerveja a ser provada por quem já tem certa bagagem cervejeira. Nunca a ofereça a um amigo que está acostumado apenas às pilsens tradicionais. Ele te mata.



A Verdi Imperial Stout é uma Imperial Russian Stout muito bem feita, achocolatada e levemente licorosa, com final apimentadinho. É a única cerveja artesanal italiana que ganhou medalha de ouro em competição internacional de estilos - em 2008 ganhou no European Beer Star. 


Foi assim! Só alegria essa Boutique do Godofredo perto de casa. Ah, lembrando que no Sudoeste também temos o Ready Beef, que já nos felicita com alguns rótulos especiais.

Beijocas. Vanessa.

sábado, 30 de junho de 2012

Patú Anú Espaços de Eventos - Park Way

Pessoas,

eu ainda estou impressionada com o casamento que nós fomos no Patú Anú há poucas semanas. Além do restaurante no Lago Norte, o Patú Anú conta com um belíssimo espaço para eventos no Park Way. Belíssimo por fora, com natureza farta e paz constante, e por dentro, com decoração luxuosa e simpática, na qual o aroma das flores que enfeitavam os salões nos mantinha com aquela sensação bucólica.

A cerimônia foi lá fora mesmo, debaixo das árvores, no entardecer, e com direito a macaquinhos percorrendo galhos enquanto nós esperávamos o grande momento :) 




Quando foi escurecendo, poucas luzes foram se acendendo em luminárias e velas e ficou tudo a coisa mais linda e amada do mundo. Pena que não tenho fotos desse momento, porque eu estava muito interessada nas palavras coerentes e pertinentes do padre e na aparente emoção dos noivos :-)

Depois de muito bem casados e de, finalmente, a noiva ter beijado o noivo, fomos para dentro e aí, pessoas, foi diversão atrás de diversão (inclusive no sentido gastro-etílico da palavra).


Sobre a música. Na cerimônia, um conjunto com vários violinos, contra baixo acústico, piano elétrico...um luxo! Lá dentro, no começo tocou música lounge e, logo depois, uma sequência de músicas que acredito tenham sido escolhidas a dedo (como MGMT), porque não eram músicas óbvias, mas muito agradáveis. Quem escolheu sabia bem o que estava fazendo.

Basicamente, se é que posso chamar aquele buffet de básico, para comer tinha uma mesa de antepastos, coquetel volante de quitutes quentes, duas estações com janta, cujo prato era entregue já pronto, bolos e doces e, no final, massas recheadas para o fim da noite, que era pra todo mundo acordar bem. 

Para beber, oficialmente (porque durante a festa fomos descobrindo um verdadeiro parque de diversões naquele lugar), vinho tinto Cartuxa Reserva 2008, Veuve Clicquot, Cerveja Bernard Amber (\o/), Whisky Royal Salut, além de sucos, refris, soda italiana. Amei as poucas e certeiras opções de alcoólicos oficiais, aliando a praticidade à qualidade inabalável. Achei muito mais legal do que ter 2 tipos de tinto, 2 de branco, 2 de espumante, etc e tal. E todas essas informações oficiais estavam dispostas num cardápio fofo nas mesas.



Pessoas, no buffet tinha cerveja decente! Morri de amores, lógico. Mas meu coração teve que ser dividido, porque, né? Tomar taças seguidas de Veuve Clicquot me causou sérios problemas de referência. E agora, José? De whisky eu não entendo, e nem gosto, mas o Vinicius, que gosta e entende, curtiu horrores o Royal Salut.

Da mesa de antepastos, vieram coisinhas lindas e deliciosas, como saladinhas, quiches, suhis, ceviches, torteletes, etc e tal.




Passando sempre pela mesa, salgadinhos quase tradicionais (tinham sempre um toque diferenciado) quentinhos e deliciosos, e eu destaco o croquete de rabada com alecrim: dos deuses!

As estações de "pratos principais" serviam risoto de limão siciliano com peixe grelhado ao molho de camarões, gengibre, mel e pimenta rosa, e filet mignon ao molho de cogumelos e especiarias e gratin de batatas, entregues montados e enfeitados. Achei isso fenomenal. E estavam muito bem feitos.



Depois de um bom tempo sentado comendo, bebendo e batendo papo com os demais integrantes da mesa (inclusive o Capitão América), fomos passear pelos salões. E foi aí que nos deparamos com duas mesas especiais. Numa delas, uma sommelier que estava apresentando 4 opções de vinhos  tops. Oh, god. Na mesa ao lado, mais 2 opções de whisky.



Eu provei dois desses vinhos, mas não sei mais quais. Lembro bem que eram perfeitamente bons, cheirosos, macios. O Vinicius provou o/ou whiskys e, então, eu comecei a considerar todas as hipóteses antes pensadas  de retardamento daquele momento em que você não aguenta mais nada e vai embora, porque eu ainda queria provar as massas e os outros dois vinhos. 

O problema foi que, antes de colocar em prática qualquer dos protocolos de retardamento de leseira, nos deparamos com uma estação externa de charutos e conhaque. Repito: charuto e conhaque. Surreal que, quando o Vinicius provava algum dos whisky da mesa especial, ele disse: queria um charuto. Conclusão: aquele lugar realiza sonhos.



E, então, a gente resolveu beber conhaque e fumar charuto. E eu descobri uma nova sensação gustativa. O que é esse conhaque Gautier VS com aqueles charutos???? Primeiro que o conhaque era gostoso. Hein? É, gostoso. Bom de tomar. Uma charutada depois do gole, então, era tipo maravilhoso. Não sei explicar, não bebo conhaque nem fumo charuto. Mas esse conjunto funcionou muito bem.

Nessa fase da diversão, provamos docinhos e o bolo, da Marina Bolos. Delícia delícia. Dançamos um pouco (quer dizer, arrasamos, porque a gente dança bem pra caramba!), batemos mais um papinho e nos fomos. Sem comer as massas. Sem provar os outros dois vinhos. Sem beber mais Veuve Clicquot.

Nesse ponto cabe colocar a minha única crítica ao evento: a festa tinha que ser dividida em dois dias! Deveria ter continuação no domingo.... :-P

O nosso carro foi devolvido com miminhos, como garrafas de água mineral e um penduricalho em formato de flor com amêndoas cobertas dentro de cada pétala. Um fofura!

E quem casou? A Karine e o Fábio. A Karine é uma das alegrias que esse blog me dá. Ela também é blogueira (http://www.comerbeberetal.com.br/) e faz parte da Liga Blogueiros Dominarão o Mundo.


Ah, vejam as fotos "oficiais" do casamento, feitas pelo fotógrado Bruno Stuckert: ousadia na medida certa.


Os outros amigos blogueiros fizeram uma falta danada!!! Lulu, Nina e André levaram uma daquelas rasteiras da vida quando ela resolve ser cretina. Anna Claudia e Hilmar chegavam de viagem naquele dia e, por razões de esgotamento físico e mental, não compareceram. Olha....nem sei o que teria sido essa festa se estivéssemos todos por lá.

Foi assim! Obrigada Karine e Fábio pelo convite, parabéns pela comemoração e que vocês continuem fazendo o outro feliz. Eis o grande segredo de um bom casamento ;-)


SMPW Quadra 15 Conjunto 06 Lote 10 – Brasília/DF
(61) 3380-3239


Beijocas. Vanessa.

domingo, 24 de junho de 2012

Barbacoa - Parkshopping, Brasília/DF

Pessoas,

acho que encontrei o meu restaurante para carnes em Brasília! Carnívora como sou, vivo em busca de um bom lugar que, além de ter carne boa, tenha acompanhamentos decentes, atendimento bom, ambiente legal e preços justos. Lendo assim, parece fácil, mas, na verdade, as casas de carne de Brasília estão deixando muito a desejar. 

Sobre as steaks houses, há tempos já deveriam ter deixado de existir (falei sobre isso aqui). 

O Pobre Juan, que de pobre não tem nada e sobre o qual já falamos aqui e aqui, inacreditavelmente é capaz de servir guarnições em uma qualidade tão péssima que eu sinto vergonha alheia por eles. 

No El Negro, as coisas não foram diferentes (apesar de outras pessoas já terem falado bem de todas coisas que deram errado conosco). Carne deliciosa (comemos o bife ancho, que estava perfeito. Ponto certo, macia, gostosa de verdade), mas os acompanhamentos foram fracos. Os legumes grelhados estavam ok, mas faltou sabor, um temperinho... O purê de abóbora estava doce demais e, o pior, frio! A farofa de ovos estava boa, mas muito seca. O pão de alho que pedimos de entrada era da pior qualidade: a pasta de alho muito gordurosa (era um creme) e adivinha? Fria, bastante fria no meio.  Como se isso não bastasse, o meu prato por baixo estava bem sujo (resto de comida seca grudada) e a faca do Vinicius também. Fiquei tão decepcionada que nem fiz o post.

Até mesmo o Bsb Grill, meu queridinho na cidade, me decepcionou na última visita, na unidade da 304 norte, e aqui o problema foi com a carne. A tradicional porção de picanha completa com arroz com brócolis, farofa de ovos, batata frita, vinagrete e 3 fatias de picanha está custando quase R$ 100,00. Na última vez, as fatias de picanha estavam vergonhosas: a única com tamanho e aparência decentes estava dura e com cara de que tinham acabado de descongelar. As outras duas eram, praticamente, o "resto" do pedaço supostamente bom: pequenos, passados demais. Triste.

Ontem resolvemos testar o Barbacoa, e confesso que fui desanimada. Mas, deu tudo certo :)

O atendimento foi muito bom. Ainda que um dos garçons que passava pela mesa não estivesse muito bem humorado (não foi mal educado, mas não fazia questão de se mostrar feliz. Era sério), o simpático Valdeir era divertido e nos deixou muito a vontade. Notei muitos garçons no salão e todos sempre atentos aos chamados dos clientes.

Funciona basicamente assim: no valor da carne (que varia entre 57 e 80 reais a porção de 300 gramas - mas têm cortes de 400g e 500g também), estão incluídos uma guarnição e o buffet de frios e saladas. Se quiser ficar só no buffet, o valor é de R$ 42,50.

Resistimos ao couvert, composto de pastéis e pãezinhos lindos, mas o preço é legal: R$ 11,90 por pessoa.

O buffet é lindo! Além do básico folhas simples e sofisticadas (como endívia), legumes em conserva, frescos, azeitonas, queijos, torradinhas, uns 10 tipos de azeites, geléias, molhos, tem também salmão defumado, vinagrete de polvo, atum selado com gergelim, alcachofra com molho de pimentas vermelhas. Tudo perfeito e de comer como se não houvesse amanhã. Ou seja, vale demais os R$ 42,50 por si só.



De carnes, fomos de fraldinha (61,20) e miolo da alcatra (57,60). Eu gosto tanto de carne que o corte simples e certeiro me deixa super feliz. Não precisa ser a picanha não sei das quantas. De acompanhamentos, arroz a Barbacoa (biro biro) e farofa a Barbacoa (ovos, bacon e cebola). Deliciosos, quentinhos e bem feitos.

Ao informarmos o ponto da carne (ao ponto para mal), o garçom ressaltou que como demoraria menos tempo para ficar pronta, iria esperar a gente servir o buffet primeiro e faria o pedido depois que terminássemos de comer, para não correr o risco da carne ter que nos esperar. Ponto pra eles. A gente não teve que avisar que estávamos prontos para a carne. Quando estávamos, ela chegou. Isso é exemplo de prestação de serviço eficiente.

A fraldinha estava fenomenal, quase crocante por fora e totalmente macia por dentro. Um arraso!


O miolo de alcatra também estava perfeito, macio e, olha o tamanho dessa carne! 


A gente só viu a riqueza do buffet depois de escolher um prato principal para cada e é óbvio que sobrou carne para outra refeição (trouxemos metade da alcatra para casa). Provavelmente, da próxima vez pediremos apenas um prato principal e pagaremos o buffet a parte. Ou não. De fato, a diferença de valor (dependendo da carne) não será muito significativa. Enfim, é uma questão que cabe consideração quando estiver pensando nos pedidos.

A casa também oferece javali, peixes e frango. 

De bebidas, fomos de suco. Hein? Descanso para o fígado por causa da noite anterior (na qual 8 pessoas provaram 26 rótulos de cervejas - mas juro que o que me acabou foi dormir às 3 da manhã...). O suco custa R$ 6,40 e é natural. O refri custa R$ 5,00. Li em algum lugar que o Barbacoa está com carta de cervejas especiais, mas não lembrei disso por lá e não vi a bendita carta. Para vinhos, segundo o Vinicius, há opções para todos os bolsos (a partir de R$ 60,00).

Dessa vez não teve café porque o Nespresso custa absurdos R$ 6,20! Jesus. Já tô vendo o tempo que o café baterá nos 8 reais. 

A conta fechou nos R$ 150 (já com serviço), e eu achei o preço muito ajustado para os padrões brasilienses. Arrisco dizer que é a casa de carnes de melhor custo-benefício na cidade.

Recomendo!

Barbacoa - Espaço Gourmet do Parkshopping.
Telefone: (61) 3028-1530

Beijocas. Vanessa

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Panelinha, 316 norte, Brasília/DF

Pessoas,

o Panelinha merecia mais atenção da minha parte. Gosto do local, da proposta, do preço, da fofurice. Mas sabe aquilo de nunca ir sem sabe o porquê? A última ida foi em junho de 2010, e o registro, vejam vocês, foi feito pelo Vinicius! 

Pois uma oportunidade surgiu bem no meio de um daqueles dias que você queria que não existisse e, no final dele, se redime e assume que foi um dia bem legal. E como foi reconfortante encontrar a área externa, com mesas envolta por plantas e silêncio. Paz.


Melhor ainda foi perceber que a área externa não fica abandona pelos garçons, o que é muito comum por aí. Tinham dois deles bem atentos e atenciosos ao que acontecia por ali.

Não enrolamos muito e pedimos logo o prato carro chefe da casa: Picadinho de Filé, para duas pessoas por R$ 46,90. 

O pedido chegou rápido e muito bem apresentado em panelinhas.



E altamente delicioso! Um gosto de comida caseira traz felicidade. Até do feijão (eu não gosto de feijão, exceto alguns muito específicos que eu não sei explicar o que deve ou não deve ter para me agradar) eu gostei. Arroz novinho, farofa de ovos com mais ovos que farofa, filé legítimo (por baixo da banana da terra) com molho madeira, champignon e  temperos especiais da casa. Eu só achei a banana um pouco seca, mas creio que seja pelo tipo de banana mesmo. Será?

A porção daria para 1 Vinicius e 2 Vanessa, o que eu considero como ideal para duas pessoas.

Fomos no final de semana e, se eu não tivesse hora, pediria um vinho branco e passaria algumas horas por ali curtindo o ambiente e comendo coisinhas. Aliás, com a tranquilidade do local, ele fica muito adequado para  crianças. Tinham algumas por lá. Já durante a semana, acredito que a casa deve encher e ser tudo mais corrido.

  • SHCN CL 316, bloco E - lojas 18/20 - Telefone: 3041-5070 e 8182-5757 - Horário: 12h/16h (qui. a sáb. 12h/2h; dom. até 18h)
Beijocas. Vanessa.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Toujours Bistrot, 405 sul, Brasília.

Pessoas,

depois um longo período desde a última e primeira visita, relatada aqui, voltamos ao Toujours. A escolha da vez se deu por estar o Toujours dentre uma das opções do Surpreenda Gourmet  lá da promoção Surpreenda da Mastercard, do tipo paga 1 leva 2 (já falei dela aqui). Basicamente, nos restaurantes participantes, se paga um prato principal e o outro, de igual ou menos valor, é na faixa.

O local continua lindo de querer morar. O atendimento gentil e atencioso.

Aceitamos o couvert. Pão caseiro, manteiga e terrine da casa, por R$ 9,00 por pessoa. Na primeira porção servida, o pão estava duro e frio. Tão duro por fora, que ele se quebrava nessa parte até onde vai o corte. Até aqui, eu estava achando que o pão era assim mesmo, "italiano". Só percebi o deslize da casa quando o pão foi reposto e chegou uma unidade quente e macia. O terrine estava bom (não como muito, então não sei avaliar) e a manteiga poderia estar menos gelada.


Éramos 4 pessoas, e os 2 pratos com valores menores não foram pagos.

A Déia pediu o prato de camarões com talharim ao molho soubise e mostarda, por R$ 69,00. Na minha opinião,  não vale o preço. Achei o molho super sem graça, quase que um molho branco menos encorpado.


Já o prato camarão grelhado no licor de anis e arroz de polvo, por R$ 59,00, estava gostoso, mas achamos a porção muito pequena. E, também, o Vinicius reclamou que o arroz não estava quentinho, do tipo reconfortante.


Eu, depois de muito ir e voltar no cardápio e me convencer de que pelo frio da noite o Steak Tartare, por R$ 34,00, seria uma boa pedida, escolhi o Entrecote Bernaise (entrecote com batatas bravas), por R$ 57,00. Não me perguntaram o ponto da carne e eu não lembrei de falar. Merda. Veio uma carne tão bem passada que eu fiquei irritada! As batatas, apesar de estarem deliciosa e bem feitas, muito macia e tals, acabaram virando um incômodo ao ter que acompanhar aquela coisa seca. Arrependimento.


E, a melhor escolha da noite, sem dúvidas, foi o prato que escolhemos para o Marcos (porque ele não conseguia escolher - pior que eu!): atum grelhado com cuscuz marroquino e molho oriental, por R$ 58,00. Só provei o peixe e estava muito bom! Agora, isso é comida francesa?



 No fim das contas, só não fui embora muito triste por conta das duas garrafas do tinto Moulin Guilhem (R$ 93,00 cada) que nos acompanharam enquanto a gente comia e proseava. Mas, para o restaurante eleito pela Veja Brasília como melhor francês, acho que a casa deixou muito a desejar. Fiquei com a impressão de que no cardápio as coisas são mais interessantes que na mesa....

Uma coisa legal da casa é que ela não fecha entra o almoço e janta, horário ideal para uma omelete ou croque mounsieur  com uma tacinha de vinho branco, né?

Sobre o desconto, se a idéia for tomar vinho ou outras bebidas, é mais vantajoso aproveitar os descontos do SaveSpot e do Grubster, que incidem no valor de todos os ítens. Aqui, a conta acabou ficando alta por causa da bebida.

Endereço: 405 sul, bloco D
Telefone (61) 3242-7067
Horário: 12h - 1h (sextas e sábado até 2h)

Beijocas. Vanessa