sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Universal Diner

Pessoas,

depois de séculos, voltamos ao Universal Diner. Estávamos curiosos com as mudanças, como o aumento do espaço local e a junção Quitinete + Universal, além de ter ouvido boas experiências na casa por aí.

Sábado, por volta de 13hs. Ao cruzar a porta de entrada, um susto avassalador: sambão altíssimo tocando a todo vapor. Pensei estar no Bar Brahma ou algo parecido. Daí pensei: hoje só pode ser dia de feijoada. Respiramos fundo, entramos e sentamos. 

Nenhuma referência foi feita sobre o suposto dia especial da feijoada, e nos entregaram os cardápios. Enquanto a gente se entreolhava, abismados, tentando um mínimo de concentração para ler o cardápio (o som era tão alto, e desagradável, que era desconcertante), eu tomei uma decisão: a música ou nós!

Como a casa estava vazia, só tinha a gente, tomei coragem e perguntei ao garçom se tinha um cardápio musical :-) Ele entendeu a piada e perguntou se eu queria que mudasse a música. Eu emendei um por favor.

Glória aleluia. Depois de uns divinos minutos sem música alguma, começou uma sequencia super agradável em volume adequado. Pronto, agora nós ficamos.

O ambiente do Universal continua muito parabenizável. Improvavelmente bem colocado! 



Nos colocaram numa mesa para dois bem ao lado da janela, com vista para a varandinha de trás. Uma delícia.


Para pensar melhor e ajudar na escolha dos pedidos, uma cerveja Backer weiss por R$ 9,00. 

Olha, muita coisa cara! Os pratos "opção do chef", custavam R$ 89 ou R$ 94, se com camarão ou lagosta. As opções pareciam bem interessantes, mas achei o preço alto demais. Aliás, o preço médio dos pratos é por volta de R$ 70,00, exceto massa ou frango, que ficam na faixa dos R$ 50,00. 

Eu optei pelo nhoque de baroa com figo fresco ao creme de brie e mix de castanhas torradas, por R$ 49,00. Achei o prato inovador, apostei no figo com brie, a noite já tinha programa para um jantar farto regado a vinho e, de quebra, era o mais em conta.


O nhoque de baroa é gostoso e diferente. O creme de brie poderia ter um pouco mais de gosto de brie, mas talvez ficasse pesado demais. Esse foi o figo mais doce e gosyoso que já comi na vida! E combinou muito bem com o molho. As castanhas torradas davam um tom "croc croc" ao prato que o deixava com textura interessante e sabor com pinta de exótico. Então, o prato é mesmo maravilhoso. Até a metade. Depois, ele vai ficando pesado e perde um pouco o encanto, dá uma enjoada.

O Vinicius foi de Yellow Submarine Fish, filet de robalo fresco coberto com chutney de maracujá, acompanhado de risoto de brocolis e espinafre cozido no vapor, por R$ 65,00.


Esse prato foi delicioso do começo ao fim! Provei um teco apenas, mas assisti ao Vinicius comendo sem parar até a última garfada. 

O atendimento foi muito bom. Não fosse a falha grave de trazerem uma faca para peixe bem suja (com restos de algo que parecia chocolate), que foi trocada assim que pedimos, diria que foi perfeito.

A parte "Quitinete" fica à esquerda e fiquei curiosa pelas opções de comidinha e café da manhã. 

Ah!!! Logo na entrada do restaurante tem uma plaquinha "free wifi". Achei ótimo, isso me passa uma sensação de modernidade. Eu já acho que wifi para clientes é item essencial em qualquer estabelecimento comercial no qual a gente passa mais de 20 minutos :-) 

A conta bateu nos R$ 157,08 (duas cervejas, dois pratos principais, dois cafés).

Foi legal, mas, pela comida, não bateu aquela vontade irresistível de voltar.

Endereço: 210 sul, bloco C, lojas 12/18
Telefone: 3443-2086. 
Horário de funcionamento: 12h/15h e 19h/0h (segunda só jantar; quinta a sábado jantar até 1h30; sábado almoço 12h/16; domingo só almoço). Café: 8h/20h (domingo até 16h)

Beijocas. Vanessa.

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