sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Alguém me explica a falta de senso coletivo?

Pessoas,

da janela da minha sala, tenho vista de estacionamento externo do local de trabalho. Dias desses, fiquei deveras intrigada com o comportamento dos motorista que pararam por lá. Fotografei e agora jogo a batata pra vocês. Alguém me explica?

Momento 1:  tá vendo o carro preto no retângulo azul? Ele acabara de estacionar na rua, de forma irregular, e observe que a menos de 20 passos havia uma vaga regular, apontado pela seta preta. Essa fileira de carros estacionados aí na rua causam uma tremenda confusão por causa da falta de espaço para o trânsito de carro. Nos horários de chegada e saída dos servidores, a rua sempre trava porque não tem pra onde manobrar. 






















Momento 2, logo em seguida: a vaga apontada com a seta preta continua livre, mas o (a) motorista do carro cinza no retângulo azul opta por estacionar no canteiro, em cima da grama. Afinal, pedestre não existe, né?

















Eu vi os carros chegando e a vaga apontada com a seta preta já estava livre, além das várias outras vagas por perto ou, ainda, vagas mais ao fim das fileiras mas com a mesma distância da entrada até aonde os (as) motoristas estacionaram.

Alguém me explica como pode alguém preferir atuar irregularmente quando a vantagem entre fazer certo e fazer errado simplesmente não existe?

Custa ter um mínimo de senso coletivo?

Alguém me explica?

Beijocas. Vanessa

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Cinema - Sala Platinum no ParkShopping

Pessoas,

tenho ido quase nunca ao cinema. É quem em casa é tão melhor:


  1. a pipoca tem o preço justo e eu não como uma porção de elefante;
  2. paro o filme quando quiser para ir mijar e evito que minha bexiga chegue ao ponto de rotura (porque o litro de coca zero do cinema uma hora tem que sair);
  3. evito coca zero, que não faz bem algum, e bebo vinho ou cerveja, dependendo do climinha do filme;
  4. a Bolacha fica perto;
  5. posso parar o filme pra comentar alguma coisa sem perder os diálogos subsequentes;
  6. não tem fila nem para comprar ingresso, nem entrar na sala, nem sair da sala, nem do estacionamento;
  7. ah, não tenho que pagar estacionamento;
  8. fico livre do barulho do saco do Fandangos ou dos confetes;
  9. se tiver frio, tenho um guarda-roupa à disposição;
  10. posso ver o filme de pijama e meias;
  11. posso ficar bem abraçada com o marido, sem aquela merda da divisa da cadeira do cinema atrapalhando (não adianta quase nada subir o braço, é desconfortável);
  12. não tem ninguém grande na cadeira de trás socando o joelho nas minhas costas;
  13. evito a inevitável passadinha na Renner ou pior, na Maria Filó, que sempre resulta é dívida.
Entretanto, a sala Platinum do ParkShopping.....

Dia desses, o Vinicius quis ir ver Planeta dos Macacos no cinema. Aproveitei pra conhecer a tal sala, da qual já tinha ouvido falar muito bem. 

Primeiramente, tem uma bomboniere totalmente diferenciada da comum, com cardápio assinado pelo chefe David Eleutério: servem quiche de queijo e geléia de damasco, pão de queijo, outros coisinhas mais e pipocas gourmet, com azeites e temperos especiais. 


Eu provei a Del Torero, com azeite de pimenta, cardamomo e sal virgem temperado com especiarias, por R$ 15, a pequena. Muito gostosa a pipoca com o azeite de pimenta e o sal, ficaria perfeita com um vinho. Só acho que é bacana para pequenas porções. Eu, louca por pipoca, logo enjoei e senti falta do gostinho da pipoca tradicional. 


De biritas, além de refris e café, têm vinhos e cervejas. Viva!!!! Acho que a Heineken custou 6 legais.

Dentro da sala, sinta-se na classe executiva de um avião. Poltronas largas, que deitam bastante, mega confortáveis, inclusive para os namorados ficarem juntinhos. São de um couro supermacio e tem aquele apoio para as canelas-pés que é tudo de bom. O porta-copos é profissional. Ah, na saída, vi uma pessoa de cobertor. Não tenho certeza, mas tinha a maior cara de coberta fornecida, tipo aquelas da TAM.

A sala de espera e a bilheteria são exclusivas (pode comprar pela internet, mas a taxa é salgadinha, acho que de 4 reais).

Porém, se o cinema tradicional já não é um programa barato (ao menos nos finais de semana não é, pensa aí numa família de 4 pessoas), imagina essa coisa toda requintada. Tanta beleza custa caro! O ingresso custa mais que o dobro do preço e a bomboniere exclusiva também não deixa por menos. Olha os preços dos ingressos aí (tirados do site do Severiano Ribeiro):

Sala tradicional:
2ª, 3ª e 5ª feira: até às 17h R$ 15,00 , após às 17h R$ 17,00
Quarta-feira - R$ 15,00 o dia todo
6ª, sáb, dom e feriado: até às 17h R$ 19,00 , após às 17h R$ 21,00

Sala Platinum:
Segunda a quinta – R$ 37,00
6ª, sáb, dom e feriado: até às 17h R$ 42,00 , após às 17h R$ 47,00

Se vale a pena? Se você for no cinema na mesma frequência que eu, de 1 a 2 vezes por ano, e não tiver uma família deeeeese tamanho, ou quiser impressionar a companhia, ou aproveitar a poltrona pra dar aquela aproximada na companhia da vez, vale. Em situações normais de temperatura e pressão, não.

Sobre o filme....qual era o filme que eu fui ver mesmo????

Beijocas. Vanessa

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Café com Vinil, 413 norte, Brasília/DF

Pessoas,

acreditam que uma promoção do Peixe Urbano deu super certo? Porque vamos combinar que essas compras coletivas estão se tornando um verdadeiro "estresse coletivo". Ouço reclamações de todos os lados, cancelei dois cupons nos últimos meses por falha na prestação do serviço e, na sequência, me descadastrei meu e-mail da conta deles todos para evitar 34 novas mensagens todos os dias na minha caixa.

Mas, me rendi à promoção do Café com Vinil, de 57% de desconto no Risoto George Harrison (com Paris, Shiitake e Shimeli), de R$ 32,90 por R$ 14,00, porque estava querendo ir lá há tempos. A promessa de "escolha o que quer ouvir" em restaurantes/bares/silimares sempre me compra. 

Pois bem. A casa tem um belo arquivo de vinis e, feliz da vida, você vai lá na estante, escolhe o que quer ouvir e pronto. Se der sorte como a gente do local estar vazio, pode escolher sem constrangimento algo esquisito e amável como Radiohead e ter um jantar único na sua vida :)

Gostamos do local. Tem cervejas decentes e os pratos estavam deliciosos e, numa das raras vezes na vida, registro como foi gostei da combinação cerveja + comida. 

Bebemos Eisenbahn Dunkel, por R$ 9,60, e aproveitando a oportunidade da comparação, uma Devassa Negra, por R$ 7,80. A Eisenbahn Dunkel deixa o amargor mais tempo na boca. Parece que tem mais café, mais malte. Na boca, achei as duas bem parecidas.

O risoto estava tudo de bom e esse molho de rúcula ao redor do prato deu uma pegada especial ao sabor. Ponto pra eles!


Além do risoto de cogumelos, pedimos o filé alto com molho de pimentas (au poivre) sobre batata rosti, por R$ 36,40. Não lembro o nome do artista que o prato homenageia. Fantástico. Carne super mal passada sem escorrer sangue no prato. Batata rosti perfeita, com gosto de batata frita, macia. Molho de pimenta dos deuses. Apresentação impecável.


Recomendo! 

Além de que, a 413 norte está bombando nos restaurantes: Café com Vinil, In the Garden, Bendito Suco, com uma decoração irresistível, as hamburguerias Three Burgers e Houston,  o Dona Lenha (posts aqui, aqui, aqui, aqui) mais lindo da cidade...

Telefone: 3037-1110

Beijocas. Vanessa.

domingo, 25 de setembro de 2011

In the Garden - 413 norte, Brasília/DF

Pessoas, 

no último encontro de blogueiros, lá Bar Bottarga, criamos o projeto "blogueiros dominarão o mundo". E, para dar andamento ao projeto, nossa última reunião, somente da cúpula dessa vez ( eu, a Anna Claudia, a Lulu, a Nina e a Karine), foi no In the Garden, uma creperia simples/charmosa no bloco E da 413 norte que, aliás, tá cheia de coisas legais.

O In the Garden, descoberto pela Anna Claudia, é um desses locais de empreendedor. O dono, Clément, francês educado e simpático, está lá todo o tempo fazendo o que seja necessário, seja  atendendo os clientes ou na cozinha fazendo crepe. Torço por eles e fiquei feliz que a casa estava cheia. Nada daquela coisa de restaurante com nome de gente famosa (que vive em coluna social deprimente) mas que você nunca vê no restaurante.

As vedetes da casa são os galletes, crepes tradicionais da região Bretanha, noroeste da França, feitos com trigo sarraceno, um cereal mais próximo do arroz que do trigo, que funciona como farinha de trigo e tem a super vantagem de não conter glúten.

Os galettes são tudo de bom. A massa não é apenas um detalhe: é saborosa, tem presença, apesar de ser leve. Os recheios são fartos e criativos. E a apresentação de alguns é incrível!

Para beber, têm cervejas (minhas cervejas chegaram!!!!) um ponto acima, como Eisenbahn de trigo, por R$ 9,50, vinhos com opções acessíveis (R$ 38,00 um malbec Los Haroldos, do qual tomamos muito mais que o programado e permitido, e prejudicará bastante os detalhes dos pratos) e vários drinks.

O primeiro pedido foi o Découver Te, com seis mini-galletes, por R$ 11,50. É uma ótima opção para conhecer os sabores e partir pra um grandão, ou mesmo ficar petiscando esses a noite toda. 




A seguir, ganharam aplausos os MonTagnarde (R$ 17,60, shimeji com molho persillade, uma mistura de alho, salsinha e manteiga, e queijo brie), e o Royale (R$ 21,00, com espinafre, ovo, queijo saint-marcellin e nozes). Achei a apresentação do Royale, com quase todas as cores do Brasil, super demais! O sabor dele é forte, o espinafre diz a que veio e, com o queijo também forte, marcam sua vida. Inesquecível. 



Daí, vieram o Pizza (R$ 15,50, molho de tomate caseiro, ovo, queijos gruyére e cabra, presunto e orégano) e o Complète (R$ 12,50, com queijo gruyére, ovos e presuntos). Delícias.


 

Para equilibrar a glicemia e salvar o dia seguinte, um Choco MoranGo (R$ 14,50, morango, chocolate e sorvete).




Mas, e o de salmão????? Que venha o Saumon (R$ 16,70, salmão cru defumado, ciboulette, creme de leite, cebola roxa e limão espremido separado). Lindo e gostoso.




Pra finalizar a noite, ganhamos de cortesia três drinks, afinal, a gente não tinha bebido mesmo o suficiente. Foram:  Sex on the Beach, o amarelo; o do copo grande, escuro, não tenho idéia do que seja; e Americano, do copo menor e o mais surpreendente, com campari, martini branco, martini rosso e sprite. Não era bom, foi surpreendente. Pessoas, campari é irrecuperável.


E assim foi. Rimos até, fofocamos até, abrimos nossos corações até, comemos até e bebemos até até.

Endereço: 413 norte, Bloco E (atrás) . Telefone: 3033-3093. Acho que funciona todos os dias.

Beijocas. Vanessa.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Banda Favorita da Semana

Pessoas,

querem me torturar? Me perguntem qual minha banda favorita. Passo uma vida pensando e não chego a uma conclusão. É que tudo tem sua hora, nada é estático. As infinitas variáveis da vida sempre influenciam no que é a melhor opção naquele momento. Algo como a melhor banda de todos os tempos da última semana.

Nos últimos dias, a minha banda favorita é Bidê ou Balde. Pelo cantar gritado (às vezes), pelo cantar suave (às vezes) mas, especialmente, pela cretinice das letras. 

As duas melhores músicas, por enquanto, são Microondas e Soninho (esta infinitamente mais cretina que a primeira, e atual música do meu despertador): 



Divirtam-se. 

Beijocas. Vanessa.