quarta-feira, 5 de junho de 2013

Aquavit

Pessoas,

passaram-se dois anos e voltamos ao Aquavit. Eu queria voltar há muito tempo, mas uma coisa aqui outra acolá iam me brecando. Quando recebi o menu de maio, considerei seriamente voltar. Era minha cara! Quando, semanas depois, recebi uma notícia das boas, e também como não devia nada a ninguém (pelo contrário, tô até com um crédito na praça, depois eu conto), decretei que maio era o mês do retorno.

Dessa vez, optamos pelo menu de 5 pratos e por pedir uma garrafa de vinho no lugar do menu de vinhos. É que o menu de vinhos é birita demais! Eles estão, inclusive, com a opção do "menu motorista", que é servir para duas pessoas a porção do menu tradicional, pelo preço de apenas um.

Falando em preço, vou logo escreve a parte quase constrangedora :-) O cliente pode escolher entre o menu de 5 (R$ 210,00), 4 (R$ 178,00) ou 3 (R$ 153,00)  pratos, harmonizados com vinho ou não (menu vinho completo, R$ 130,00; 4 vinhos R$ 120,00; 3 vinhos, R$ 105).  Sim, caro, por isso que os mortais amantes de gastronomia só vão em datas especiais e bem espaçadas. 

Assim que sentamos, eles servem o couvert: uma cesta de pães branco, dinamarquês e algo tipo um biscoito de polvilho (esse grandão da foto), com manteiga trufada com flor de sal e patê de fígado com geléia de frutas vermelhas. Olha, me dá até água na boca lembrar desses pães e da manteiga trufada. Um espetáculo de deliciosa, cremosa, salgadinha e trufada. Ela no pão branco é aquele coisa que todo mundo não quer parar de comer nunca. Já a geléia com o patê de fígado foi muito interessante porque a geléia "facilita" a vida do patê, que tem gosto forte. Comemos tudinho e pediria mais.



Para beber, escolhemos o californiano Backhouse, com uva zinfadel, por R$ 100,00. Aliás, a carta de vinhos tem várias opções de tinto entre 100 e 200 reais, brancos e espumantes a partir de R$ 68,00. Água nacional custa R$ 5,00. 

O menu começou com ostras gratinadas com tucupi, brunoise de chucu, aipo e abobrinha e, ainda, em uma delas ovas de ?. Comemos ostra 3 vezes. A primeira no DOM, e era empanada. Fantástica, gosto ótimo, cheiro zero. Pra mim, ostra era aquilo. A segunda na África do Sul, e não foi nada bom. Eram cozidas, cheiravam muito (cheiro de mar/peixaria/afins) e eu parei na primeira. O Vinicius, guerreiro, continuou e passou muito mal depois. Pra mim, estavam estragadas e eu desconsiderava essa experiência. Mas talvez foi porque ele comeu muito (guerreiro com força). A terceira foi agora no Aquavit. Elas foram servidas em conchas e eram tão aromáticas que por um instante achei que o Lago Paranoá, logo a frente, era o mar :-) Como temos pouca experiência com a iguaria, e considerando o nível do Aquavit, concluímos que ostra tem esse cheiro forte de mar (se tivermos errado, manifestem-se!) e, definitivamente, a gente não gosta. O molho todo em volta estava muito bom e aliviava o cheiro forte.




A seguir, camarão na moranga do Aquavit, com camarão, sopa de moranga, queijo de cabra e bisque. O visual impressionou mais que o paladar. A sopa de moranga estava ótima. O camarão gigante, porém, não. Faltou sabor e ele estava massudo. O queijo de cabra era bem cremoso, mas estava frio. E não achei que o queijo combinou com a sopa de moranga e o camarão.




Daí, boeuf tartar com tutano defumado, com purê de ora pro nobis, confit de jiló, minicebola e beterraba. Com certeza, o beef tartar mais bem cortadinho e bonito que já vi. O tutano defumado deu cremosidade à carne crua. Muito bom. Os legumes eram legumes. E o purê era, simplesmente, purê.



O último prato salgado da noite foi filet de vitelo, pupunha, guariroba e redução de cajá manga. A carne estava supimpa, ao ponto pra mal, macia até! Guariroba é amarga, né? O pupunha também estava delicioso, levemente tostado. Porção minúscula. Não, não fomos embora com fome, mas dessa vez achei as porções bem reduzidas.



De sobremesa, variações de maçã: torta de maçã, sorbet de maçã verde e sorvete de maçã com gengibre. A torta de maçã estava divina!!! O sorbet de maçã verde, no mínimo, interessante. E o sorvete de maçã com gengibre muito bom também.



Depois, café, chá, madeleines quentinhas e o melhor macarron que já comi: chocolate branco com amêndoas, com recheio muito cremoso e casquinha crocante, mas macia. Juro! 




Então, dessa vez eu sentimos falta de um tchan! De algo que impressionasse de verdade, que nos fizesse ficar pensando no jantar por dias depois e, obviamente, justificasse o preço. Mas não rolou. A grande estrela da noite foi, na verdade, a torta de maçã e o macarron. A gente poderia ter sido tão ou mais feliz em algum outro canto da cidade gastando menos.


Essa conclusão me fez refletir se a ausência de satisfação plena foi o excesso de expectativa. Ou se, para nós, comida/gastronomia já não merece/vale mais taaaanto investimento.  Passou a época???  Ou, ainda, realmente o menu não foi empolgante. Não sei...

Em junho viajaremos e, se a programação der certo, conheceremos uns restaurantes muitíssimo bem falados. Daí talvez eu resolva o dilema acima. Conto aqui, claro.

Nossa primeira visita ao Aquavit, aqui.

Endereço: Setor de Mansões Lago Norte, ML 12 Conj. 1 Casa 5 
Reservas de Segunda a Sábado das 14h00 às 21h00 
Tel: (61) 3369-2301, 9167-0037/9167-0210. 
Horário de funcionamento: de Quarta a Sábado a partir das 21h.

Beijocas. Vanessa.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Oscar

Pessoas,

para um almoço rápido, em local confortável e preço ok em Brasília, já pensaram no Oscar?

O restaurante tem almoço executivo, de segunda a sexta, das 12h às 15h, por R$ 38,00, com entrada e principal.

Fomos numa sexta com a Lu Monte (www.diadefolga.com.br) e a Raquel (no blogs :-)). Sentamos na mesa na qual o Oscar Niemeyer sempre se sentava e batemos um bom papo. Foi ótimo!

As opções de entrada eram carpaccio de polvo com tartar de tomate, rúcula e balsâmico, ou salada caprese. A salada era uma caprese básica. Boa, mas nada de suspiros. Já o carpaccio de polvo estava delicioso!



Dos 4 principais, foram escolhidos pela mesa o bife de chorizo ao molho de vinho tinto servido com batata baby ao forno com creme de queijo, e o saint peter empanado com geléia de tomate sobre leito de cebola e legumes grelhados ao azeite de ervas. O bife de chorizo pecou na textura. A carne estava um pouco endurecida. A minha e a da Raquel :-( O peixe foi ok, sem grandes manifestações de apreço.



A comida não foi lá empolgante... Talvez dê outra chance à casa pela localização, ambiente, preço do executivo e pelo atendimento parabenizável. Super atencioso. Ah, e também porque só ouço falar bem de lá. Talvez demos azar...

Se arriscar uma visita à casa (eu tentarei) , reserve pelo Grubster e garanta 30% de desconto no valor total da conta, clicando no botão abaixo.



SHTN Trecho 01, conjunto 01 - no térreo do Brasília Palace Hotel, ao lado do Royal Tulip. Mapa: http://www.oscarrestaurante.com.br/localizacao.php 
Telefone: (61) 3306-9060
Horário de funcionamento: todos os dias. Café da manhã das 06hs às 10hs durante a semana, e das 06h30 às 10h30 aos finais de semana e feriados; almoço das 12h às 15h durante a semana, e das 12h30 às 16h aos finais de semana e feriados; janta das 19hs às 23hs.

Beijocas. Vanessa.

sexta-feira, 31 de maio de 2013

In the Garden

Pessoas,

eu vivo querendo ir no In the Garden. Só que ele fica na 413 norte, quase longe da minha casa. É tão contra caminho, eu fico no eixo Esplanada/L4 - Octogonal - Lago Sul - Taguatinga. Uma pena, senão pousaria lá com muita frequência. Adoro aquelas galettes, o clima da casa, a música, as bebidas.

Pois tivemos lá sábado e foi ótimo! Começou bem porque eu escolhi uma cerveja não óbvia e eles tinham para servir. Quem bebe cerveja não óbvia sabe o quanto é comum a cerveja estar na carta, mas não na casa. Eu fui com a belga super wit Vedette, 330 ml por R$ 23,00.


Verdadeiramente, a cerveja não é boa o suficiente pra ser tão mais cara que a Hooergarden. Valeu conhecer.

O Vinicius foi de Czechvar, 500 ml por R$ 19,90, no copo próprio. Sim, isso é importante e faz toda a diferença. Do mundo. A foto abaixo explica o "arte" do subtítulo do blog :-)


Para comer, eu fui de 4 fromages, com raclete, gruyére, gorgonzola, queijo de cabra, molho de tomate provençal, por R$ 20,00. Olha...fantástico. Fui ousada, porque não gosto de pizza 4 queijos. Sempre acho gordura demais pra sabor de menos. Mas amei demais essa galette. Os 4 queijos juntos resulta numa combinação....suave. Suave? Não é bem essa a palavra. Talvez leve, porque não terminei empanturrada.  O molho de tomate dá uma quebrada no queijo. Bom, é gostoso demais! 


O Vinicius foi de omelete supreme, com bacon, shimeji e algum queijo (gruyére, talvez), por R$ 25,00. Delicioso, e farto.


Pensei num crepe doce e talvez uma porter para acompanhar. Mas eu fiquei mesmo com vontade foi de comer outro salgado. E assim eu fiz: Chevre Saumon, com queijo de cabra, salmão cru defumado, tomates cereja e cebolete, por R$ 23,00. Aqui, o sabor da massa, feita de trigo sarraceno, é mais perceptível, pois o recheio é mais leve que o de quatro queijos. Também estava delicioso, mas tenho um porém: os tomates estavam frios, e acho que quentinhos seria ainda melhor.


Assim foi. Matei a saudade e quero voltar muitas vezes!

A outra visita está aqui.

  • 413 Norte, bloco E, loja 17 - Asa Norte. Telefone: 3033-3093. Horário: 16h/1h (fecha seg.).
Beijocas. Vanessa.

terça-feira, 28 de maio de 2013

D'Lurdes

Pessoas,

procuram uma comida gostosa em Taguatinga? Pode ir sem medo no D'Lurdes. Me parece que a casa já é antiga e conhecida no Guará. Em Taguatinga, aos domingos, no almoço, atesto que vive lotada!

Não é pra menos. A comida é tão gostosa, tão caseira... O preço nem é lá uma Brastemp, mas vale muito a pena.

Na última visita, pedimos um Mexidão Família, por R$ 49,90. Filet acebolado, ovos, salada e arroz com feijão. Uma delícia atacada com vigor por todos na mesa. Olhem a cara boa do prato:


O outro prato foi a Picanha Família, também por R$ 49,90, com arroz (a propósito, dos bons!!!), feijão tropeiro e batatas.


Cumpre ressaltar que o arroz da minha mãe é o melhor do mundo. Isso é consenso da família inteira. Assim, qualquer elogio a outro arroz é realmente merecido porque eu cresci esperando o final de semana quando ia ter o arroz da minha mãe. E o arroz do D'Lurdes é mesmo muito gostoso.

A casa também oferece salada montada, por uns R$ 8 a porção menor, e uns R$ 15 a maior. 

Endereço: QSA 12 S/N lote 21 loja 01 Taguatinga Sul – Brasília – DF   
Telefone: (61) 3201-9337

Cumpre ressaltar também que o D'Lurdes fica na Comercial Sul, do lado da Casa Classe, a loja da minha mãe. Curia lá na Fan Page da Casa Classe (https://www.facebook.com/pages/Casa-Classe-Puxadores-Utilidades-para-o-Lar/356509771066328?fref=ts) as coisas lindas e os preços bons da loja e depois vem aqui contar se é verdade ou se eu tô fazendo propaganda enganosa :-P

Beijocas. Vanessa.

sábado, 25 de maio de 2013

Trio Gastronomia - Restaurante e Empório

Pessoas, 

o Trio Gastronomia, antes só restaurante, cresceu e agora também é empório. Isso significa que ele tem pra vender uma bocado de produtos bacanas, nacionais e importados, para quem curte cozinhar e/ou comer bem. São temperos, molhos, massas, café, sucos, azeites, vários tipos de arroz, vinhos e cervejas! Ah, e copos de cerveja, e também taças de vinhos. 





Sobre as bebidas, a casa mantém algumas refrigeradas e possui poltronas e mesinhas para quem quiser degustar por lá mesmo. Castanhas e queijos podem servir como acompanhamento.

Dia desses, fomos convidados para uma degustação de vinhos franceses exclusivos, apresentados pelo francês Ronan Kerrest. 

Começamos com um vinho branco delicioso, super leve, refrescante, para tomar a qualquer hora, como um suquinho delicioso: o Château de La Mallevieille. Pode oferecer para aquela tia que não bebe que ela adorar. Tenho certeza! E não é nada enjoativo. Custa R$ 49,00.


Em seguida, o Domaine Jean Fournier, pinot noir da Bourgogne. Cheiroso, mas forte, daqueles que travam a boca. Eu gosto de vinhos assim, ainda que seja para tomar puro. Mas, é bem ácido e fica melhor acompanhando a comida. Por R$ 115,00.



O terceiro vinho da noite foi o Chateau Le Pape, da Bordeaux. Muito aromático. Senti claramente as frutas vermelhas e aquele cheiro que parece aveludado, sabem? Como o anterior, também é ácido, complexo e cai muito bem com comida. Por R$ 169,00.


O último tinto, e meu preferido, por o Chateau Les Palais, da Corbière. E, gente, aconteceu algo bem raro: o meu preferido não era o mais caro :-) Esse vinho está por R$ 85,00 e é puro conforto. Super aromático e na boca super macio. Um perigo. A gente vai bebendo e nem percebe.


Para finalizar, o espumante Vignoble Brisebarre Brut Vouvray, do Vale do Loire, por R$ 99,00. Gostoso e bem fácil também. Para quem curte espumantes, é uma ótima opção. Não enjoa e também não é azedinho.


Pois foi assim. O Trio está ainda melhor. Foi, inclusive, indicado na categoria de melhor restaurante de comida contemporânea para a Veja Brasília Comer e Beber 2013.

Convém acompanhar a Fan Page do Trio (https://www.facebook.com/triogastronomia?fref=ts) porque é lá que são divulgadas os cardápios do almoço, os jantares harmonizados, as degustações e tudo mais que a casa oferece.

Ah, gostaria de ressaltar que achei os preços das cervejas muito bacanas. E gostaria de me desculpar por não ter anotado certinho. Mas, dias antes de ir lá, tinha feito uma compra na Mamãe Bebidas (distribuidora de bebidas de BH que abastece a geladeira aqui de casa) e a conclusão era de que sempre o preço estava um nada acima, tipo uns R$ 5,00, perfeitamente compreensível pela estrutura de restaurante/local para degustação da casa. 

As foto desse post foram gentilmente cedidas pela Anna Cláudia, do Restaurantes que eu fui, que também estava lá. O que significa, obviamente, que foi uma noite de muitas gargalhadas :-)

Beijocas. Vanessa.