quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Nossa Cozinha Bistrô - Maior e Melhor!

Pessoas,


vivo lá! E se passo muito tempo sem ir, bate saudade. Tô assim, praticamente casada, com o Trio Gastronomia e com o Nossa Cozinha. A Raquel, minha amiga do trabalho e companheira de restaurante, reclama que eu só quero ir nesses dois. Mas, foi só a gente sair da rota que deu no que deu :-)

O grande fato a ser falado hoje é sobre o aumento de espaço da casa. Nossa, muito útil. Sempre que vou lá me programo pra chegar cedo, tipo quase na hora que abre. Se almoço, 12hs tô lá. Assim garanto minha mesa, como tranquila, relaxo e não tenho que ficar em filas de espera, que me amedrontam mais que música ao vivo.

Da última vez que fui, com o povo do trabalho, chegamos 12 horas em ponto e várias mesas já estavam ocupadas. Tinha gente terminando a refeição, inclusive. Pirei a anotei: da próxima vez chegar 11h30!

O que mais me encanta no Nossa Cozinha é a execução perfeita de ingredientes, em grande parte, simples. Tudo bem  tratado, ambiente acolhedor e charmoso, música boa, preço amigo, bom atendimento.  

Olhem aí o novo espaço! Ficou charmoso que só:





Agora, a casa tem cardápio fixo na janta, que vocês podes conferir aqui O cardápio do almoço continua variando conforme o dia da semana, vejam aqui.

Nas últimas idas, fomos felizes com camarões ao brie e puré de batata baroa, filet mignon ao molho mostarda com batatas bravas, spaghetti com camarão a creole, parrila de salmão ao chimichurri com batatas, costelinha de porco ao barbecue....





Uma desvantagem de ir ao Nossa Cozinha é a impossibilidade de resistir às entradinhas e às sobremesas. Das poucas vezes que disse não, foi com grande pesar. Especialmente para as sobremesas. Não sei se gosto mais do cheesecake, do parfait de limão, da apple pie, da torta trufada ou da novata Eduardo e Mônica (Queijo Bel Paese maçaricado servido com Doce de Leite). Todas elas ficam em torno de R$ 10,00. E ainda tem a novíssima Confusão de manga (Manga flambada com saquê, cozida com leite de coco e especiarias, crumble de coco e macadâmia  e sorvete de creme) que eu ainda nem provei.


Então é isso: vida longa e mais sucesso ainda ao Nossa Cozinha Bistrô! Otávio e Alexandre estão muito de parabéns, né? 


E, pra completar minha paixão pela casa, agora tenho uma amiga na equipe: a Paulinha. Só alegria.


Beijocas. Vanessa.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Paulicéia Bar e Restaurante


Pessoas,

que o Paulicéia tem a melhor picanha na brasa da cidade a gente já sabia. Daí, bastou uma referência da Anna Claudia ao fato para marcamos um encontro da por lá. A idéia era simples: bater papo, comer picanha e beber Original.

Separei minha camiseta do Gramofocas para a ocasião e assim foi.

Há muito não íamos lá e picanha realmente é de comer de joelhos. Não é barata, verdade seja dita, mas é muito muito boa e eu já quero voltar com mais frequência. A peça custa R$ 28,00, serve bem, como petisco, 2 a 3 pessoas chega na mesa ao ponto, macia, suculenta e acaba com uma velocidade incrível. 


Comemos também queijo coalho, por R$ 3,00, e a Linguiça de Formiga, por R$ 18,00.

O Paulicéia é também famoso pela feijoada, aos sábados, e pela comida nordestina pesada, tipo dobradinha, rabada... tem para todos os gostos.

A programação de ficar na Original caiu por terra quando Vinicius e Hilmar, ao irem até a estação de serve-serve para ver o que tinha (frios e comidas pesadas irreconhecíveis), se depararam com um freezer com opções interessante, de Colorado a Amazon Beer.

Se a Original custa muitos R$ 7,00, a Colorado Demoiselle por R$ 14,90 e a Amazon Taperebá por R$ 10,50 com certeza dá banho nas casas especializadas em cerveja, né?


Gostei muito! Bom para ir de turma, sentar lá fora embaixo das árvores, bater papo, beber e comer muito bem.

Recomendo!

Endereço: Cls 114 Bloco A Loja 20 - Brasília/DF
Telefone: (61) 3245-3031
Horário: 11h/0h. Sábado até 16h. Domingo fechado.


Beijocas. Vanessa.

domingo, 4 de novembro de 2012

Pampulha Gastronomia

Pessoas,

uma vantagem de se fazer aniversário é poder escolher o restaurante e a família estar obrigada a ir :-) Não que a pessoa possa ser doidona e escolher um japonês quando 90% da mesa não gosta nem de ver peixe cru, mas adoro ter um dia em que desculpas não são aceitas e gente sai pra jantar naquela mesa gigante onde o assunto não acaba nunca.

Nessa ocasiões, opto por lugares espaçosos e com cardápio bem variado. Como a conta seria gorda (éramos 13), pensei que o Grubster ou SaveSpot poderiam ser bem vindos, afinal, 30% de muito é muita coisa! Daí surgiu o Pampulha: nos moldes que eu queria e ainda não conhecia. Bingo, pelo Grubster.

O Pampulha é um lugar imenso, Não é só um restaurante, é um local de eventos. Tem centro de convenções e o salão do restaurante é imenso! Chegamos e nossa reserva estava bem feita, numa longa mesa perto da janela que nos fornecia um vista linda da ponte JK, que estava ainda mais bela por conta do Outubro Rosa.

O restaurante estava vazio (informação muito relativa considerando o tamanho do local) e o atendimento foi muito bom. Super atencioso! Acho que tinham uns dois garçons por conta da nossa mesa. 

O cardápio não muito extenso, não. Tem saladas, pratos individuais, para duas pessoas, para 4 pessoas, sobremesas. Para beber, vinho, cerveja, bebidas não alcoolicas de sempre e........cachaça! Mas é a A cachaça. Chama-se Pampulha e é um perigo: quase não arde, é adocicada, parece um licor, cheira bem. Eles nos ofereceram uma provas e eu não sei o valor dela. Limitei-me a uma dose e penso nela até hoje.

Parte da mesa optou por cerveja. Além das cervejas mais populares, a casa trabalha com Eisenbahn e Baden Baden, se não me engano.

Também pedimos vinho, o Rupestro Cardèto Sangiovese. Uma delícia. O preço? Não lembro, não anotei, e a nota foi manual. Mas, duvido que tenha sido mais de umas 60 realidades, que é o valor médio que , em regra, topamos pagar por um vinho por aí.

A comilança é das boas. As opções são variadas e o cardápio foge da tradicionalidade. A culinária mineira é muito representada.  Galinha da Angola, galinha caipira, paleta, chuleta, mexidão mineiro são atrações que você vai lendo ao passar os olhos no cardápio.

Os preços não são baixos, e as porções para mais pessoas saem bem mais em conta, lógico. As saladas, que são servidas como entrada, ficam por volta dos R$ 25,00. Os pratos individuais, R$ 45,00. Para duas pessoas, R$ 60,00. E as opções para 4 pessoas eu não anotei. :-(

Algumas das opções pedidas na mesa.

Couvert com pães e pastinhas. Muito bom, especialmente a pasta de azeitona. Mortal.


Mexidão Mineiro, por R$ 49,50 para duas pessoas, com arroz, feijão, bacon, costelinha defumada, linguiça de pernil, linguiça formiga apimentada, banana da terra à milanesa, ovos de cordona, torresmo e couve. Para os fortes.


Salada de Bastões de Queijo Canastra, por R$23,90, com bastões de queijo empanados com canjiquinha fina, servidos com seleção de folhas verdes, uvas negras, vinagrete de nozes e coulis de tomate maduro. Essa foi a minha opção. Eu amo queijo canastra. Foi difícil resistir. Mas, o "empanamento" tirou todo o encanto do queijo. Qualquer queijo com consistência parecida serviria. A saladinha estava super gostosa e o coulis de tomate estava divino: um tantinho picante, leve e também um tantinho doce.


Robalo com maracujá, por 45,90, com filet de robalo envolto com bacon crocante regado com molho de maracujá, espinhafre sautê com limão e gergelim, servido com banana nanica a milanesa. Adorei a ousadia desse prato! Robalo com bacon com maracujá com banana frita. Gostei do teco que provei. Foi o pedido do Vinicius e ele gostou bastante.


Picanha grelhada com manteiga, por R$ 45,90, servida com farofa de ovos, bacon e abacaxi, arroz branco e vinagrete. Básico bem feito. A gente aprecia!


Chuleta com crosta verde, por R$ 58,90, para duas pessoas, feito de chuleta bovina ao forno com crosta verde de chimichurri e alho, tutu de feijão, arroz de forno e relish de pimentões. Não provei, mas a cara era ótima e foi elogiada...


De sobremesa, Torta de Café, com bolo de chocolate e queijo cremoso com calda de creme de avelã, por algo em torno de R$ 20,00. Gostei, mas é feita pra dividir porque é parruda.


E teve também a sobremesa da foto abaixo, que eu não sei o que é! Mas a cara está tão bela que não poderia deixar de mostrar.



Durante a semana, no almoço, a casa tem um buffet por algo em torno de R$ 50,00. É uma ótima opção para quem trabalha por ali. Como o local é imenso, sempre deve ter mesa vaga.

Ah, na noite que fomos tinha música ao vivo. Cara, música ao vivo é uma coisa que não me encanta, acho desnecessário e ainda aumenta a conta. Então, pra quem tem ressalvas com música ao vivo, como eu, digo que o volume da música era agradável e não atrapalhou a conversa na mesa. E o cara tocava bem.

Foi bem legal! Melhor ainda foi a Rebeca demonstrando e ensinando como fechar as narinas sem o uso das mãos. Vocês conseguem?

Endereço: ST SCES lote 25, conjunto 72 Trecho 02 S/N - Setor de Clubes Esportivos Sul - Brasília/DF
Fica ao lado do Enchendo Linguiça, em frente ao Mangai, à direita.
Telefone: (61) 3225-1182

Beijocas. Vanessa.

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Trio Gastronomia - Sensações do Verão

Pessoas,

tenho voltado ao Trio Gastronomia com certa frequência, fato que me deixa muito a vontade para falar sobre ele. Gosto de tudo lá:

  • da mesa única que nos faz sentar com quem não conhecemos, no maior estilo europeu; 
  • da música, sempre agradável; 
  • do atendimento, cortês e gentil;
  • do preço, mais que justo; 
  • da comida, bem pensada, bem executada, bem saborosa, bem apresentada, bem harmonizada;
  • da generosidade da casa, sempre te perguntando se você aceita um pouquinho mais; 
  • dos poucos ou quase nenhum penduricalhos na conta, pois, com exceção da bebida (sucos, refris, cervas, vinhos, água com gás) no almoço, a casa não cobra 10%, nem água sem gás, nem o café, que é Nespresso (enquanto isso, tem gente cobrando 7 pilas no Nespresso por aí!).

Mas, com certeza absoluta, o que mais me agrada no Trio Gastronomia é a faceta "laboratório". O espaço é propício aos devaneios do Chef Emerson Mantovani, que parece passar suas horas vagas por ali concretizando invenções gastronômicas. Ele sempre surpreende. Olha aí algumas das surpresas:





Tenho duas lembranças inesquecíveis de lá. Uma delas foi um caju assado, quase desidratado, servido numa sobremesa em algum almoço por lá. Espetacular: textura, sabor. De comer de joelhos.



Noutra vez, fui presenteada com um punhadinho de farofa de pipoca. Pipoca é uma das coisas que mais amo na vida. Essa farofa simplesmente derretia na boca, deixando um rastro de sabor trufado que era uma loucura.

Para o restinho de primavera e início do verão, o Trio Gastronomia está apresentando uma proposta super refrescante, chamada de Sensações do Verão, com comidinhas leves, com tendência a serem frias e fáceis, mas, nem por isso, menos elaboradas. Ontem provamos um dos menus desse novo cenário.

A primeira entrada foi sopa fria de beterraba com chantilly com raita de pepino, harmonizada com a Therezópolis Gold. A porção parecia grande, mas desceu fácil fácil. A sopa de beterraba tinha consistência quase cremosa e o adocicado fazia ótima companhia ao chantilly, feito com creme de leite fresco. O conjunto valorizou muito a cerveja, que pareceu mais lupulada e encorpada.


A segunda entrada foi divina, aposto que surgiu desses experimentos gastronômicos que falei acima: um patê de mortadela com crispy de parmesão (ou grana padano?), harmonizando com a St. Gallen Weiss Bier. Não tenho palavras. O patê de mortadela, por si só, era maravilhoso. Com o parmesão, continuava maravilhoso. Acabou num minuto... Essa cerva é muito gostosa, uma weiss de respeito: banana, cravo, corpo. Com o prato, ela acabou ficando mais leve, menos adocicada, mas não menos interessante.


O primeiro prato foi canelone de camarão com 3 tipos de queijo ao molho de tomate, harmonizando com a Therezópolis Rubine. Olha, essa massa será inesquecível. Fui comendo e tendo certeza que emagrecia, tamanha a sensação de "saudabilidade" que ela passava de tão fresca. Mesmo leve, a massa não foi massacrada pela Rubine, uma bock com corpo denso e gostinho de café e fez mais ainda: deixou a cerveja ainda mais gostosa.




O segundo prato foi filet gratinado com queijo meia cura, arroz de beterraba e molho feito com a cerveja Therezópolis Ebenholz, também usada na harmonização. Esse prato não é para os fracos: o sabor é forte, impactante. A graça é comer tudo junto de uma vez: o queijo, a carne, o arroz e o molho, com especial destaque para a junção do queijo curado com o molho da cerveja, que era bem amrgo.



De sobremesa, outra invenção batizada de Abacate Refrescante, com creme de abacate em calda de hortelã e creme mascarpone, harmonizado com a St. Gallen Red Ale.


Abacate tem o gosto da minha infância, na qual bebi litros de vitamina de abacate tirado do pé que tinha na frente da casa da minha Vó Ilda. Que nostalgia foi saborear esse creme...... Mas, emoções a parte, ninguém pode passar nessa vida sem provar abacate com hortelã. Simples assim. O creme de mascarpone, um pouco doce e com a textura incrivelmente cremosa, deu um bom "tchan" na sobremesa, deixando a sensação na boca das mais agradáveis.

O Trio Gastronomia está com outras duas boas novidades. A partir do dia 06 de novembro, abrirá no almoço também na terça! Então, agora funciona de terça a sexta, das 12hs às 14hs.

A outra novidade é das mais empolgantes: nos jantares de quarta e quinta, você pode levar seu próprio vinho!!! E não será cobrado taxa de rolha :-) Taí a solução para um dos meus problemas. Quando trazemos vinhos de viagens ou compramos algum mais decente por aqui, sempre demoramos horrores para abrir o moço porque ficamos na maior dó de não degustar a gostosura com uma comida a altura. Pronto. Temos até hoje um vinho muito decente trazido de Mendoza, viagem feita em fevereiro de 2011! Claro que se você pretende levar seu vinho é muito válido que, no momento da reserva, informe ao chef qual você está levando, para que ele prepare uma harmonização adequada. Amei, amei isso!

Nas jantas de quinta e sexta, a casa segue com os jantares harmonizados. Para saber dos menus, basta consultar o site e/ou a Fan Page do Facebook. Ah, e a casa oferece um desconto de até 30% para quem comete a loucura de não beber.

Imperdível! Acho que não há nada parecido em Brasília.

Tenho outros dois registros de visita ao Trio, aqui e aqui.

Beijocas. Vanessa.

sábado, 27 de outubro de 2012

Enfim, 210 sul - Brasília/DF

Pessoas,

enfim, eu descobri que não deveria ter ido ao Enfim. Ele estava aqui na minha listinha de restaurante há tempos. Bastou um notícia de preços mais amigos e uma opinião confiável (lá dO Melhor e Pior de Bsb) que catei a Raquel e fomos almoçar por lá. Pena que não dei muita sorte.

O Enfim fica onde antes era o ZUU. A decoração está mais clean, leve e descontraída. Nos acomodamos e pedimos uma Edelweiss, por R$ 23,90, para poder pensar melhor e ir escolhendo os pratos.

Tem cardápio especial para o almoço e, optando por algum dos pratos principais, a salada vem como entrada. O preço dos pratos principais variam entre R$ 38 e R$ 55. As entradas, entre R$ 13 e R$ 27. 

Eu li Tartar Steak e fiquei cega. Quero isso, quero isso. Como era entrada, e não rolava de fazer compra casada com outra opção, acabei optando por duas entradas para compor meu almoço: Baguetinha Italiana (baguete quente com mussarela de búfala, tomate seco e presunto parma), por R$ 13 e a Tartar Steak, por 18.

A Raquel foi de Salada Italiana (mix de folhas, tomate seco, palmito, manjericão e queijo parmesão), que custa R$ 19 isoladamente, e Filet ao molho de vinho do porto com aligot, por R$ 49.

A salada estava farta e bonita!


A Baguetinha Italiana estava gostosa. Dois poréns: o pão poderia estar menos seco (eu deixei a mesa e as cadeiras todas numa sujeira só!) e essas coisinhas coloridas ao redor do prato, vermelha e azul, além de desnecessárias era doces pra caramba e, com o tempo iam se infiltrando no prato e volta e meia vinha um sabor doce artificial misturado à comida. Isso me incomodou muito. Presunto parma com tutti-fruti.



Nos pratos principais, o mesmo problema. E, como o prato do Tartar tinha o espaço mais preenchido, a tal decoração doce tomou conta do prato. Um desastre. Quanto ao tartar, achei-o temperado demais. Até picles tinha no meio. Não gostei. 


Já o filet com aligot passou muito perto de arrancar suspiros, mas decepcionou porque o molho de vinho do porto era excessivamente doce. Enjoativo, até. Uma afronta com aquela bela carne alta e rosada. O aligot agradou, veio em uma panelinha e depois foi servido no prato com duas colheres que mostrava bem a bela liga. Estava perfeito, na verdade. Até que a coisinha azul decorativa do prato melecou o aligot e ele também ficou doce.



Obviamente, não comemos sobremesa.

Quanto ao serviço, foi muito atencioso, mas meio demorado, especialmente considerando que nós duas éramos as únicas comensais da casa, numa sexta-feira, durante o almoço. 

Beijocas. Vanessa.