domingo, 11 de setembro de 2011

Goemon, 105 do Sudoeste/DF

Pessoas,

uma das injustiças desse mundo (quase como existir homem de cabelo liso e mulher de cabelo crespo) é o fato de eu nunca ter feito um post decente sobre o Goemon, considerando como gostamos de lá e a quantidades de visitas já feitas nessa vida. Nem parece que tenho poucas fotos e não sei dos preços com precisão.

O Goemon é, na forma, um despretensioso restaurante japonês na esquina da 105 do Sudoeste. O ambiente é super simples (eu o chamo de refeitório) e sem o menor charme. Na matéria, entretanto, a casa é espetacular! Basta observar quem o frequenta verdadeiramente para se ter noção da qualidade da gastronomia japonesa do local: família nipônicas (que falam japonês) lotam o local todo final de semana e sempre se ouve dizer que a vó japonesa de fulano só come lá porque não abre mão da originalidade da gastronomia japonesa.

O cardápio oferece de tudo um pouco e tem buffet, por R$ 40,00 por pessoa aos finais de semana, acho que sem sashimi, mas não tenho certeza. É que sempre optamos pelo cardápio tradicional, já que eu não sou das mais fãs daquelas tradicionais sopas cheias de penduricalhos japoneses e conseguimos saciar a fome gastando menos que o valor dos dois rodízios. 

O prato mais comido por nós dois é o Teppan-yaki com legumes (podem ser fritos ou refogados) e é delicioso, seja de filet, de salmão, ou peixe branco. Acompanha arroz japonês, missoshiro, e fica em torno de R$ 40,00, servindo bem duas pessoas. Além de ser saudável e barato. 



Pedido em casa, custa R$ 44,00 e, durante a comilança, tive a impressão de que era  ligeiramente maior:


De uns tempos pra cá, resolvemos explorar o cardápio e a admiração pelo local só aumentou. O espetinho de filet com alho poró vale a pena, custa R$ 11,00 duas unidades, e, acompanhado e uma porção de legumes refogados, por R$ 13,00, fazem uma refeição.


Não lembro o nome dessa parada abaixo, mas ela está na categoria do cardápio "pratos servidos em tigelas". É macarrão com ovos e carne de porco (ou filet). O Vinicius adora. Vem com missoshiro.  Preço entre R$ 17,00 a 21,00. 


O Sunomono com kani custa R$ 8,50 e vale cada centavo. A porção de rolinho primavera custa R$ 9,90, e vem 3 rolinhos de legumes perfeitamente fritos. Nada encharcados. 



Da mesma forma o Yakissoba, por R$ 33,00 para duas pessoas. Carne macia é bobagem!


O temaki de salmão vale os R$ 13,00 muito mais que os "9,90" da casas de temakis da vida..


A sopa colorida abaixo, ou caldo encorpado com Misso, chama-se Missê Lamen, custa R$ 17,50 e vem com brotos, alho poró, ovos, lombo, milho e cebola, Essa rodela branca e rosa é parecido com kani. A próxima sopa, da foto seguinte, não consegui identificar no cardápio...



E, teryaki de salmão com aspargos, por R$ 25,00. A outra metade da porção já tinha sido comida. Observem as lindezas dos aspargos.

Quanto às bebidas, só para vocês terem idéia dos preços, a Stella Artois custa R$ 3,90, o suco de laranja R$ 3,50, e o refri R$ 3,20.

Então é isso. Para os fãs da comida japonesa na sua versão mais tradicional, o Goemon é uma excelente pedida! 

O atendimento é ágil, a cozinha fica exposta e eu ouso dizer que se a Veja Brasília fosse uma revista séria (leia-se isenta), ele ganharia o título de melhor restaurante japonês da cidade.

Fica na CLSW 105, bloco C - loja 2, bem na esquina da quadra. Telefone: 3233-8441. 

Beijocas! Vanessa.


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Pessoas, 


na visita seguinte, tivemos Tirashi misto, por R$ 24,00, composto de arroz de sushi e sashimis. O arroz está por baixo dos peixes todos. Gostei bastante: diferente, gostoso e farto. Destaque para as anchovas, com nenhum resquício de congelamento.


O Vinicius foi de sopa, Tyanpon, por R$ 21,00. Com legumes, macarrão, camarão. Provei e é bem gostosa..temperadinha que só. Só não sei dizer a diferença marcante entre essas sopas todas :(

Foi assim.

Fica na CLSW 105, bloco C - loja 2, bem na esquina da quadra. Telefone: 3233-8441. 

Beijocas. Vanessa

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Diga não à corrupção. Independentemente do tamanho dela.

Pessoas,

depois que a Jaqueline Roriz foi absolvida pela Câmara dos Deputados, assustaram-me as manifestações de indignação de toda parte do mundo como se isso fosse inesperado. Talvez porque eu já perdi as esperanças de ver nosso Brasil decente, porque a corrupção é quase cultural. Teoricamente, as pessoas ficam indignadas com a corrupção, mas quando essa corrupção as beneficiam, todas mudam de postura e nada é tão grave assim.

Ocorreu-me que tão ou mais importante quanto ir à Marcha da Corrupção ou demonstrar a indignação publicamente é combater a corrupção rotineira, que está dia a dia bem a nossa volta, todo tempo, fazendo parte do cotidiano e geralmente é praticada por pessoas que conhecemos ou convivemos.

No serviço público, isso é bastante fácil de visualizar e até explica a má fama dos servidores públicos. Sabe o médico do hospital público que "nem vai lá....", não cumpre a jornada e deixa as pessoas mais necessitadas sem atendimento? Sabe o outro profissional da saúde que mete um atestado no serviço público, mas continua atendendo no consultório particular? Isso me parece  muito mais grave que a Jaqueline Roriz ter ganhado dinheiro ilegal. 

Sabe o colega que usa o telefone do serviço público pra não usar o de casa e faz interurbanos sem fim pra família que mora longe? Conhece alguém que fala com o maior orgulho que "ganho para trabalhar 40 horas, mas só trabalho 20"? E quem assina o formulário de hora extra sem ter efetivamente trabalhado mais que a jornada regular? Isso também é ganhar, ainda que indiretamente, dinheiro público ilegalmente. 

Fora os concurseiros que estão "loucos para passar num concurso para não fazer mais nada"? Por amor à pátria, torço para que Deus os mantenham longe do serviço público.

Sem falar nas famosas emendas de feriados, nos atestados médicos falsos para viajar, nas licenças remuneradas baseadas em falsos motivos. Na época de eleições sempre tem aquele que candidata-se, fica 3 meses em licença de atividade política remunerada para fazer a campanha política, mas o que a pessoa faz mesmo é outra atividade remunerada. Tá mamando nas tetas do Estado ou não?

Na vida particular, os exemplos da corrupção banalizada no dia a dia são infindáveis. Sabe aquele que tenta corromper o policial para não pagar a multa? E quem sonega imposto? E quem não assina a carteira da empregada doméstica? E quem compra produto pirata? 

Isso tudo é corrupção, porque é passar a perna no Estado. E, em alguns casos, como o do médico que deixa de atender quem mais precisa (foi mal médicos, a responsabilidade da profissão  é proporcional à necessidade e benefício...), é, além de tudo, um comportamento desumano.

Além de que, se pessoa surrupia $$$ público pra fazer uma ligação interurbana, arranja falso motivo pra não ir trabalhar e continuar recebendo o salário, imagina o que ela não faria por 1 milhão de reais. 

Eu acredito, sinceramente, que a limpeza tem que ser feita de baixo para cima, do pequeno para o grande, do pouco dinheiro para o muito dinheiro, seja ele em forma de salário ou não. Se esses "pequenos" comportamentos não forem combatidos, nada mudará. Porque a dobradinha "os parlamentares são os representantes do povo" é verdade. Saindo os corruptos que lá estão, existem milhões de corruptos para substitui-los.

É isso. Diga não à corrupção. Independentemente do tamanho dela.

Beijocas. Vanessa

domingo, 4 de setembro de 2011

Vôo de Balão em Brasília - Voe Blue Sky

Pessoas,

posso dizer que hoje eu realizei um dos meus sonhos: voei de balão! E com direito a amor e amiga. Onde? Em Brasília. Como assim? Calma, eu explico.

A Voe Blue Sky está iniciando seus serviços no centro-oeste, e nossa querida Capital Federal será contemplada com vôos de balão. Recebi a informação por e-mail, pela mala direta da Itakama,  e ainda com a notícia de vôos promocionais até 11 de setembro. Nem pensei. Liguei e reservei. 

Voar de balão era uma vontade antiga de nós dois, que sempre pensávamos nas possibilidades por aí, mas nunca rolava. Uma hora era o preço, a outra era o tempo, a outra eu não sei.

Pois bem. Hoje madrugamos (por causa das condições climáticas, os vôos são sempre bem cedinho ou no fim do dia) e às seis da matina estávamos nos encontrando com as pessoas da Voe Blue Sky. Ainda tivemos a grata surpresa de topar com a Karla que, coincidentemente, também ia voar, tornando tudo ainda mais divertido. Foi ótimo! Éramos 9 voadores e dentre nos, tinha uma garota que não sabia que ia voar de balão! O namorado/marido (?) deu de presente e fez surpresa! Queria só ver as surpresas dos outros anos, porque agora ele tá enrolado para se superar :)

Se vocês estão pensando que chegamos no local da decolagem, no estacionamento do Ginásio Nilson Nelson, e o balão estava lá montadinho, bem bonito, esqueça essa visão romântica da coisa :) Tinha nada montado ainda e, na verdade, é bem legal assistir ou mesmo ajudar na montagem e ter noção do quão grandioso e trabalhoso (apesar da física aplicada à coisa ser simples) é colocar um balão de pé.








Balão de pé, todos no cesto e se inicia a fantasia. Subimos!


A sensação é deliciosa e, meu deus, mas que cidade linda! E que cerrado ao redor lindo! Tanta natureza nos saudando, um céu estupidamente azul, e, ainda, a leveza de um domingo.

Olhem a sombra do balão nas árvores lá na frente. Já tinham percebido como essa praça em frente ao Buriti é bonita?




Com o vento favorável, saímos do Nilson Nelson e pousamos depois que a cidade acabou, literalmente! Voamos por quase uma hora. 






Nosso percurso no ar.

Por causa do vento, nosso pouso foi com emoção! Podem acreditar. Nada de romance do pouso bonitinho com o cesto fixando a base no chão e parando em pé. Obviamente, fomos muito bem instruídos pelo Lupércio, o piloto, que o pouso seria punk (mas acho que ninguém pensou o quanto...ahahahhaha) e qual a posição a ser mantida. O caso é que o cesto virou de lado e foi roçando no chão de terra alguns metros suficientes para deixar todo mundo imundo e minimamente preocupado. Foi mais ou menos como o pouso do vôo desse link, mas considere muito menos grama (seca de Brasília, né?) e muito mais terra. Com vento. A cena deve ter sido tão hilária que não mais que de repente surgem alguns 5 curiosos da região com cara de espanto, do tipo: que porra é essa? Mas, foi do caralho! Saímos todos gargalhando do cesto, com terra em todos os orifícios faciais e felizes pra cacete!!! O local era sensacional, bem espirituoso....




Pra finalizar, bate papo, risadas, ritual do balonismo e espumante para um brinde! 

A coisa não é barata. Os vôos custam 450 legais por cabeça (nessa semana de promoção está por 500 para duas pessoas). Parece caro, mas a equipe operacional pra tudo dar certo é grande. Para montar e desmontar o balão, custa muita gente, e com força. E essa muita gente acompanha o vôo de carro e nos encontra lá no pouso, onde tem também uma van pra trazer os passageiros de volta.

Foi isso! Maravilhoso, recomendo demais! 

Beijocas. Vanessa

domingo, 21 de agosto de 2011

Dona Lenha, Gilberto Salomão - Lago Sul/DF


Pessoas, 

passando rapidinho só para registrar a última ida ao Dona Lenha (o site é completo e tem o cardápio todinho), desta vez na unidade do Gilberto Salomão.

Entramos com o crostini de pesto, sem foto. 

Em seguida, fomos de executivo de filet com arroz com brócolis e ratatouille, por 31 legais. Delícia!


Os sogros pediram bife de chorizo argentino com fettuccine alla crudaiola (tomate cereja e manjericão). Essa carne é "temporária", não integra o cardápio (ainda??) e o prato com dois acompanhamentos ou somente com o fettuccine sai por 49 legais. Provei um teco da carne: divina! E, na foto abaixo, a porção do macarrão é metadinha, ok? Os dois casais dividiram os pratos, e a outra metade do macarrão já veio separado.


De sobremesa, torta Opera do Daniel Briand, por 13 reais. Não estava tão saborosa quanto a que comi na fonte, tinha um "quê"" de falta de frescor, sabe? Opte por outra.


Depois, Nespresso, casa, cama, marido e Bolacha (torcendo pra o Vinicius soltá-la!). 

Fechamos a semana com chave de ouro :)

Beijocas. Vanessa

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

New Koto, 212 sul - Brasilia/DF

Pessoas,

demoramos séculos para ir ao New Koto, possivelmente porque as notícias sobre o preço sempre assustaram. Mas, ontem, com a desculpa de comemoração de uma coisa bacana, resolvemos esse problema :)


O restaurante do chef japonês Ryozo Komiya, super bem falado nessa cidade, é dos mais discretos. Tanto por fora, com fachada estreita e sem grandes alardes (nunca o tinha percebido!), como por dentro, com a decoração simples e "muita luz" pro meu gosto (tenho uma teoria que muita luz leva as pessoas a falarem alto como se estivessem em suas casa). Ah, e uma televisão que passava uns clipes  japoneses péssimos, mas tão divertidos que não conseguia parar de ver.


O cardápio é longo e cheio de coisas diferentes e interessantes, como ovas de ouriço e enguias. Não tem buffet e, a primeira vista, é o olho da cara. As raras especiarias são realmente bem cotadas. Entretanto, dá pra ser feliz nos pratos quentes sem ter que hipotecar a casa. A mesa ao lado pediu um Yakissoba de filet e legumes, lindo, farto para duas pessoas, por apenas 30 reais. E tem outros pratos típicos da culinária japonesa, daqueles cheio de coisas ensopadas e comidas estranhas, por preços bem atrativos.


Para beber, optei pela cerveja japonesa Kirin, R$ 11,00. Superou minhas expectativas, já que esperava algo fuleiro e topei pagar caro pela ocasião e possível surpresa. Bingo! Amarga, com um quê adoçado (?) lá atrás e bonita.




Para estreia a casa, optamos por um combinado tradicional: 50 peças por R$ 105,00. Sem palavras: peças impecáveis, niguiris com um peixe que quase abraçava o arroz e um atum de cor dos deuses! Fora as Anchovas, muito saborosas!



Nesse parte do texto, o Vinicius chega em casa e me vê fazendo o post. Sente o cheiro de pipoca e diz: jantou pipoca?? Eu confirmo sorrindo e emendo: vamos jantar antes de ir pro show. Resolvemos voltar ao New Koto, que é perto do local do show, e provar o yakissoba. Oba! 


Daí a gente foi. Não resistimos à possibilidade de provar alguma entradinha. Depois de muitas dúvidas, ele escolheu um temaki de ovas de peixe-voador temperadas com wasabi (acho que se chama 'massago'), por R$ 20,00. Pessoas amigas, o negócio é pro Huck! O tempero do wasabi é de wasabi: forte, forte, forte. De arder o olho, lacrimejar e ter que soar o nariz depois. Eu não gostei, quase morri, e olha que provei um pedacinho com bastante arroz. Meu rock star foi até o fim :)





Eu escolhi as famosas vieiras grelhadas na manteiga, com shimeji, 2 unidades por R$ 25,00. Só digo uma coisa: valeria R$ 45,00. Uma riqueza de sabor indescritível numa super apresentação. Eu quero mais. E depois mais um!




Por fim, o yakissoba de filet e legumes, por R$ 30,00. Pessoas, vale demais! Não sou fã de yakissoba (tanto que nunca provei no Goemon, restô japonês no sudoeste que compete com o Dona Lenha no meu coração), acho um prato "grosseiro". O caso é que eu amei o yakissoba do New Koto e estou até agora me preguntando se, por acaso, não foi efeito das  vieiras. É que, depois delas, difícil alguma coisa dar errada no mundo (não é confort food, é confort life :)). Enfim: yakissoba delicado, com massa fina, e, ainda, a carne tão macia quanto a massa. Nada daquela coisa de um parte macia, da massa, outra mais dura, da carne, confundindo nossas ATMs (articulação têmporo- mandibular, usada na mastigação). Além de tudo, um sabor delicioso de se comer.


Depois, um café e um chá, por favor. Voltamos às vieiras. O café, Antonello Monardo, foi um dos melhores cafés da minha vida: cremoso e com um retrogosto de chocolate amargo. Até aquele momento do dia, eu não tinha bebido. Então, não foi alucinação. 

O famoso banquete, proposta da casa por uma seqüência especial anunciada na Veja Brasília por R$ 140,00, não acontece mais. Não assim, como item de cardápio, preço fechado e reserva de 24 horas de antecedência. Por questões operacionais, foi tirado do cardápio e quem quiser algo parecido deve combinar diretamente com o chef Ryozo Komiya, para verificar as possibilidades de dia e valores.

No atendimento, a casa precisa de uns ajustes leves. Por ter ido quase em dias seguidos, percebemos que havia 2 garçons novos perdidos na maionese, o que dificultava um pouco a ajuda quanto ao esclarecimento dos pratos. Ainda assim, o garçom que sabia tudo se esforçou pra dar contas das dúvidas das mesas todas.

E foi assim. Recomendadíssimo. Se pensar em ir ao Sushi San, bem em frente, atravesse a rua e seja verdadeiramente feliz. Quero voltar pra provar a enguia e as ovas de ouriço do mar (essas com problemas de fornecimento atualmente).

Beijocas. Vanessa.