quarta-feira, 11 de agosto de 2010

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Revolução Acreana

Pessoas,

vocês acham que o Acre vale 206,62 milhões de dólares? Ou melhor, 206,62 milhões de dólares mais a construção de Estrada de Ferro Madeira-Marmoré a Guarajá-Mirim? Pois  valeu.


José Plácido de Castro, líder da Revolução Acreana

Há 108 anos teve início a Revolução Acreana, na qual a população que ocupava o que hoje é o território do Acre revoltou-se contra o governo boliviano, que detinha a soberania da área. A Revolução Acreana chegou ao fim com o Tratado de Petrópolis, no qual concordou-se que o Brasil pagasse a bagatela acima e construísse a tal ferrovia em troca do Acre.

A ferrovia foi tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em 2005, mas está paralisada desde 2000. Foi inaugurada e desativada milhões de vezes e operou levando borracha boliviana e brasileira. 

Eu só queria saber:
  • O Estado do Acre já deu retorno esse valor?
  • Essa ferrovia, que aparentemente leva nada a lugar nenhum, deu algum lucro? Porque se não deu, não vai dar mais.
A fonte desse post foi minha agenda, que me diz todo dia qual o homenageado da vez, e a wikipédia. Fora o fato de que hoje é sim o dia da Revolução Acreana, todo o resto pode ser mentira. Especialmente quanto aos valores pagos/investidos pelo Acre, eu espero que seja mesmo.

Colaborador: Gustavo, casado desde 2007.

Beijocas. Vanessa

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Sushizon - delivery de sushi

Pessoas,

há tempos encontrei na caixa de correspondência um panfleto do Sushizon, um estabelecimento que fica no sudoeste e faz delivery de sushi. Na propaganda, 10 opções de combinados com 18 peças por R$ 16,90. Interessante, né?

Segunda-feira resolvi provar. Pedi um combinado 5 e um 9. Fora os R$ 16,90 do prato, eles cobram R$ 1,00 da embalagem e R$ 4,00 da entrega, que  eles informaram que esse valor é o cobrado pela empresa terceirizada da entrega, depois reclamei do valor.

Pois bem. Interfone tocou. Ao ouvir o barulho do elevador, abri a porta. Qual não foi o aperto no meu coração ao avistar o cara trazendo a sacola tipo supermercado segurando pelas alças, como se fosse um saco de laranjas. Obviamente, a entrega chegou todo bagunçado, com peças todas viradas. 



Sem a menor beleza que é intrínseca à culinária japonesa. 

Apesar desse risoto de arroz japonês, as peças estavam gostosas. E, quanto à forma, depois de separar as peças, pude ver que não era um primor de arte, mas bem satisfatório prum sushi de entrega, e pelo preço cobrado.

Uma das vantagens é poder pagar no Master, apesar de que, comigo, a máquina não funcionou na hora.....

Enfim, apesar da experiência ter sido cheia de falhas, eu pediria de novo. Tem horas que bate uma vontade daquele gostinho de alga e arroz adocicado, né??? Pelo preço, e por não ter que sair de casa e tudo mais, quebra um galho. 

Sobre a entrega, mandei um e-mail pra eles. Vamos ver se terei retorno.

Sobre deliverys em geral, vivo atrás de novidades, pois a cozinha aqui em casa é quase meramente decorativa :) Fiz um post há tempos sobre alguns serviços, e o link está aqui.  Só lembrando que o Alô Mama virou Cantinho do Pastel, mas a qualidade dos executivos continua a mesma. Tem também o Pocheras, e falo sobre no segundo post da página, aqui

A Flávia, do blog Garfadas ao Vento , prometeu se dedicar aos deliverys. Devemos ter dicas em breve. Fiquem ligados!


(61) 3343-0218 

CLSW 504 Bloco B, Loja 54 Sudoeste - Brasília, DF 

Beijocas! Vanessa

terça-feira, 20 de julho de 2010

Eu já aprendi...

Pessoas,

eu adoro os bichos. Grandes, pequenos, que voam, rastejam, nadam....Até de uma cobra já fiquei amiga,a Pitoca, lá na Amazônia.

Os que eu mais gosto são os felinos e as girafas. Ambos são elegantérrimos! Aquele caminhar balançado, a estampa....acho lindo demais. 

Quanto às girafas, se um dia eu tiver muito dinheiro, eu terei uma, ou algumas, no maior estilo Michael Jackson na Terra do Nunca.

Quanto aos felinos, eu já tenho um. Uma gata persa chamada Bolacha que é a coisa mais fofa do mundo! E, sobre gatos, sempre rola o assunto cachorro. Eu adoro cachorros também! Sou a chata da rua que para o dono e pergunta se pode tocar o cachorro.

Mas cachorro exige estrutura, né? Não se viram bem sozinhos. Já os gatos....são mesmo demais! Fazem xixi no lugar certo, o côco também, além de enterrar. São sempre limpinhos e os banhos são, no máximo, 1 vez por mês. E olhe lá. Porque se for de pêlo curto, nem sei se precisa tanto. E não pense você que eles não gostam da gente. Isso é um mito. Eles pedem carinho, ronronam, dormem junto, chamam pra brincar. Só que, diferentemente dos cachorros, é quase sempre de forma tão discreta, que você só é capaz de perceber depois de alguas semanas, ou mesmo meses, de convivência.

E daí, hoje passeando por um blog de gatos, o http://loucadosgatos.blogspot.com/, me deparei com uma frase tão espetacular que fiz esse post só pra colocar a frase aqui :) A diferença principal entre gato e cachorro se resume a isso:

"Os cães são feitos para você aprender a ser amado. Os gatos são feitos para você aprender a amar."


Beijocas! Vanessa

terça-feira, 13 de julho de 2010

O dia em que salvamos uma cidade.

Pessoas,

chegamos hoje numa cidadela meio sem graça. Em poucas horas, vencemos todo o minúsculo roteiro turístico, almoçamos e umas 2 da tarde olhamos um pro outro e pensamos: e agora? Com um sol bem chato, a ordem era sentar na sombra e beber. E eu não parava de pensar: preciso salvar o dia, preciso salvar o dia! Porque até então ele tinha sido bem sem graça. 

Assim fizemos. Sentamos num lugarzinho bacana na praça principal da cidade, onde fica a prefeitura. Bar com gente bonita, servia sorvetes, cervejas, cafés e tava sempre cheio. Bebemos uma cerveja, cada um. Depois da primeira, me deu vontade de fazer xixi, obviamente. E é aí que o dia começa a ficar divertido. E não foi por conta das atrações turísticas.

Chegando no banheiro feminino, tinham 2 boxes. Ambos trancados. Depois de uns 15 segundos sem ouvir barulho algum, resolvi olhar por debaixo da porta pra ver tinha alguém. Tinha. No box da direita, os pés de uma mulher com sandália amarela, virados para a porta, na típica posição de quem está no vaso. Já no box da esquerda, avistei a barra da calça e calçados de um homem, de lado. Como se ele tivesse fazendo xixi posicionado ao lado do vaso. Mas, não tinha barulho. Olhei umas 4 vezes, e lá estava o par de calçados masculinos. Saí um pouco do banheiro e confirmei que eu tinha entrado mesmo no banheiro feminino. Sim, eu tava no lugar certo. Olhei de novo por debaixo da porta. Era isso, à esquerda, pés de homem, imóvel, sem barulho. À direita, consegui perceber a sombra da garota de mexendo, e logo depois barulho de papel e descarga.

Meio apavorada, mas muito apertada, respirei fundo e fiz xixi olhando as partes superior e inferior da divisória dos boxes, com a certeza absoluta que de o homem iria filmar ou fotografar meu momento íntimo (e caótico, como já descrito aqui no blog), e no exato instante que a máquina passasse pro meu lado, eu ia arrancá-la das mãos dele sem dó nem piedade. Eu ia mesmo. Fiquei só pensando que era um tarado que ia colocar aquilo na internet.

Não foi o que aconteceu. Mijei, conferi novamente os pés por debaixo da porta, sem barulho, mesma posição. Lavei as mãos e sai.

Pensei inclusive que poderia ser um boneco mesmo que, por alguma razão, estaria trancado ali. Isso passou pela minha cabeça porque no banheiro feminino do Nu Céu, na 405 da Asa Sul, tem um boneco bem na porta que sempre assusta que nunca foi lá. Talvez fosse algo parecido, mas que naquele dia, ou por aquele período, estaria inutilizado e guardado ali. 

Mas esse pensamento não foi o predominante na minha cabeça. Chegando à mesa, contei pro Vinicius e a neurose tomou conta de mim: não conseguia parar de olhar para a saída do banheiro e todo homem que passava eu ficava na esperança de reconhecer o tal par de sapatos.

Depois de mais de uma hora, e algumas cervejas, já estava convencida que era um boneco ou sei lá. Muito tempo tinha se passado e aquele par de sapatos não passou por mim. E nós estávamos bem no caminho da saída do banheiro com a saída do bar. Voltei ao banheiro. Dessa vez com a máquina. Ia filmar/fotografar os pés. Cheguei, abaixei, olhei por baixo da porta e lá estava ainda a mesma barra da calça com o mesmo par de sapatos. Só que, dessa vez, a posição dos pés não era a mesma. Estavam mais juntos um do outro. E, dessa vez, percebi a sombra da pessoa se mexendo. 

Ah, daí a valentia tomou conta de mim. Peguei a máquina, coloquei no modo de filmar, posicionei por cima da porta, mas não deu certo. Então, eu coloquei por baixo, e deu certo. Como estava filmando de baixo pra cima, o visor da máquina era visível pra mim. Então, eu vi tudo que a máquina filmou em tempo real. Isso é impossível! Editando: eu filmei, vi o filme rapidamente e aí, sim, saí correndo, bexiga estourando de tão cheia, coração aos pulos, numa velocidade inacreditável escada acima! 


Realmente não esperava um pessoa, ainda duas horas depois presa num box! Cheguei com a cara de pavor na mesa, mostrei pro Vinicius a filmagem e ele, também muito valente, resolveu ir ao banheiro. Caracas, eu louca pra ir embora achando que o velho viria atrás de mim....

Como teria alguns minutos ali, sozinha, a primeira coisa que fiz foi tirar o anel da mão direita, mão que filmei. Porque se o velhote era mesmo um criminoso experiente, teria percebido um anel na mão da câmara e me acharia facilmente.

Tirei o anel e comecei a armar a fuga. Guardei muito bem a câmara, afinal, era a prova do crime. Se ele aparecesse vindo em minha direção, todo o alemão que aprendi nesses dias seria gritado em alto e bom tom.

Enquanto isso, no banheiro masculino.......lá tava o Vinicius e adivinha quem? O velho. Sim, ele foi ao banheiro adequado pra ele depois de ser descoberto, e, enquanto ele lavava as mãos pra ir embora, o Vinicius esperava a vez dele e o observava detalhadamente. Anos de experiência em perícia criminal vieram a tona.

Dai, subiram a escadas, o velho na frente e o Vinicius atrás. Eu tava de costas, então o Vinicius falou: Vanessa, pode ir ao banheiro. Quando olhei pra trás, não acreditei! Ele próprio, o velho do banheiro, indo em direção à saída, com uma bolsa de mão. Não tinha pinta de tarado, nem de vilão. 

Banheiro? Que nada, vamos seguir ele!!!! E fomos, em meio à multidão, mas por bem poucos metros. Bem na hora que resolvemos parar, o velho resolve virar numa ruela à direita. Girou o corpo, e deu uma olhada pra multidão, olhada bem com a cara de mafioso, do tipo "tão me seguindo". Nessa hora eu pensei: o velho é perigoso.

Em seguida, eu fiquei bipolar. Ora muito feliz porque impedi algum crime bárbaro num banheiro feminino na praça principal da cidade; ora com a sensação de eu estava sendo seguida e a qualquer momento o velho ia cutucar meu ombro; ora com leve dó do velho, pois há a possibilidade dele estar lá perdido por alguma razão inimaginável e de ter morrido de infarto do coração alguns minutos depois por achar que ia ser preso; ora gargalhava inesperadamente. 

Nesse loucura, não falamos pras pessoas que trabalhavam na lanchonete/bar do ocorrido, mas fico me perguntando se não deveria. Talvez um e-mail com o vídeo? Mas, e se ele for cúmplice?

Depois de alguns minutos, voltei ao normal. Um sorvetinho aqui, umas comprinhas ali e o dia foi salvo! Uma ótima história que pode render uma estátua nossa na praça principal daqui há 100 anos :)

Tomara que eu não sonhe com o velho.

O nome da cidade foi preservado por questões de segurança. Assim, acho quase impossível que o velho ache o vídeo dele nesse blog e venha atrás da gente com um machado nas mãos.

Beijocas. Vanessa.