terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Las Vegas, Santa Mônica e Hollywood

Pessoas,

o que acontece em Vegas, fica em Vegas. Então esse será um post curto e objetivo :-)

É verdade quando dizem que a cidade é a Disney dos adultos. Há atrações, de todos os tipos (inclusive MMA de anões!), para preencher dia e noite. Aliás, dias e noites corridos, sem intervalo. Metidos em espaços fechados, perfeitamente decorados, nunca se sabe que horas são. Quase nada é ao ar livre. Pior ainda: muito locais são decorados como fim de tarde, com teto de céu azul e nuvens e meia luz, reproduzindo aquele tempo mais gostoso do mundo. Capaz de ficar lá pra sempre.

A principal atividade é conhecer os magníficos hotéis ao longo da Strip. Cada hotel é um mundo. Comparando com a Disney, cada hotel seria um parque. São gigantescos e, na verdade, são imensos complexos de entretenimento com lojas, teatros, exposições, atrações (tipo museu Madame Tussauds), restaurantes, etc. Cada um muito devidamente construído e ornamentado conforme o tema: Egito, Itália, Nova York, Paris, circo. Sério. É impressionante como eles são bons em cenários.







Para entrar e sair desses hotéis todos não se paga nada. A impressão que se dá é que a gente é turista de toda Las Vegas. A gente entra num hotel, roda um monte e, de repente, está em outro hotel. Alguns são conectados e você nem percebe. Ninguém te pede nada: passaporte, identificação, nada. Não há detector de metais nem nada parecido. A única intervenção ostensiva que vi foi dos seguranças avisando pais que crianças não podem ficar nas áreas do cassino.

Em compensação, é possível perceber câmaras por todos os lugares. E esse trânsito todo é de graça. Até a piscina de hotel você pode usar mesmo não estando hospedado nele. Se paga, claro, para entrar nas principais atrações e exposições. Mas, ainda sobra um mundo de coisa de graça. Poderia passar 10 dias lá sem gastar um centavo com ingresso.

Diversão no Madame Tussauds
 


Aliás, gastamos muito pouco com atrações e não fizemos nada do basicão, como shows de mágica, de música, Cirque du Soleil. A gente foi no show do Slayer (onde eu era a única pessoa que não estava de preto), no Hard Rock Hotel e em um festival muito bom chamado Life is Beautiful.



Além de Las Vegas, fizemos um bate e volta na Califórnia. É que meu pai, motociclista, quis alugar uma Harley Davidson e pilotar por um trechinho da Rota 66. Então, saímos de Las Vegas num dia cedinho, pilotamos (ele de moto e o resto da trupe de carro) até Santa Mônica, curtimos o fim de tare e a noite por lá, no dia seguinte de manhã passamos por Los Angeles e por volta das 11hs pegamos a estrada de volta.

É muito chão. Uns 400km cada trecho. Foi legal, mas valeu a pena porque a graça foi pegar a estrada, ainda que tenha amado de paixão Santa Monica e tenha planos sérios de voltar.

Fomos e voltamos de Las Vegas pela Delta, aproveitando uma promoção de passagens de R$ 1.500 ida e volta. 

Aluguei uma limousine para nos buscar no aeroporto em Las Vegas. Contratei a empresa Bell Trans, por ser mais barata, e NÃO RECOMENDO. O custo da limo para 6 pessoas foi $87, com uma garrafa de champagne (servida em copo de plástico) e gorjeta incluída.  Como nosso primeiro hotel era muito perto do aeroporto, combinei de que faríamos um pequeno tour pela Strip. Agora olha a malandragem da empresa. Quando chegamos no carrossel de malas onde o motorista estava nos esperando, ele disse que a hora começa a contar do pouso da aeronave. Segundo ele, já haviam se passado 40 minutos e, então, só nos restava 20 minutos, tempo suficiente apenas para nos deixar no hotel. Nem sei qual parte me deixou mais revoltada: o fato da hora começar com o pouso da aeronave ou ele dizer que haviam se passado 40 minutos. Havia se passado, no máximo, 30 minutos, e isso porque ficamos um tempo presos no avião até nos liberarem. Que culpa temos disso? Além do mais, o aeroporto é gigante, lotado e até você conseguir passar por tudo isso e ainda esperar as malas, é claro que já se passou um bom tempo. Pra mim, é coisa de empresa picareta! Outra coisa: quer dizer que se a gente tivesse demorado mais de uma hora, por fatos pelos quais não temos influência (trâmites do aeroporto, alfândega, imigração), teríamos perdido o serviço, já pago? Um absurdo! Fuja dela. Não vale a pena! Mas não deixem de ter essa experiência. Andar numa limo é muito legal e combina super bem com Las Vegas.




Na primeira noite em Vegas, ficamos no Harra's Las Vegas. Reservei pelo booking.com e a diária custou $55 + $12% de imposto + $54 de taxa de resort. Não sei se todos os hotéis todos têm essa taxa, mas a maioria cobra. É por acomodação e por noite. É uma taxa referente à utilização das instalações do hotel, wifi outras coisas. 

Não dá pra dizer que o hotel é ruim, mas comparado com os hóteis ao redor, ele fica bem sem graça. 

Depois de voltar de Santa Mônica, ficamos 5 noites no Paris. Pelo booking.com, a diária custou $126 + $12% de imposto + $20 de taxa de resort. O hotel é uma graça. Muito Paris! Adorei. O quarto era super confortável, banheiro ótimo, com sabonetes, shampoos e cremes de qualidade. Achei bizarro a taxa de resort só permitir a utilização do wifi por um dispositivo por quarto. Como tínhamos comprado chips de celular, todo mundo tinha internet ($3 por dia para chamadas de voz, sms e internet ilimitados por todos os EUA pela T-Mobile). Mas que miséria desses hóteis!

Aliás, a falta de internet sem fio me desapontou. Estando nos EUA, achei que teria wifi em qualquer canto. Só que não tem, não.

Alugamos o carro pela Hertz, porque ela tinha um posto de atendimento no Paris, facilitando retirada e entrega. Nosso automotivo foi um Dogde Gran Caravan, $408  por 7 diárias. Uma pechincha. Super confortável, cheio de coisinhas legais típicas de um carro que por aqui custaria muitas dezenas de mil reais, acomodou com folga a turma de 6 viajantes, por vezes lo.ta.dos de sacolas. É que fomos às compras.

Naquelas terras me permito usar o precioso tempo para fazer compras. Porque vale muito a pena, todo mundo sabe. Não descobrimos nada novo, fomos nos outlets nas pontas da Strip e em lojas eventuais nos centros comerciais. A grande dica é: não deixe de ir na Ross Dress For Less e nem da TJ Max. Preferencialmente, vá nessas lojas antes de ir aos outles. Os preços delas são inacreditáveis. Tem que ter paciência para dar uma garimpada, mas não conheço ninguém que tenha se arrependido. A Ross Dress for Less é como o outlet do outlet. Uma loucura. 

Atenção: em Las Vegas há uma loja da Guinness. Parece ser a única ou maior loja da Guinness fora da Irlanda. E é incrível mesmo! Tudo que é coisa da Guinness tem lá: casacos, camisetas, capa de máquina, mochila, bolsa, utilidades para casa e para a  vida. Tudo de muita qualidade e preços realmente bons. Sofri horrores por só tê-la descoberto na última noite. Fica no Shoppes Mandalay Bay.

Outra coisa que merece registro. Meu pai tem uma Harley Davidson e tinha intenções sérias de comprar uns acessórios para a moto dele por lá. Como a lista era singela, ele entrou em contato com a loja da Harley da Eastern Ave 2605 (sim, esse dado é importante porque há 348 lojas e pubs da Harley espalhadas por Las Vegas) e conseguiu enviar a lista dele para o vendedor dias antes de irmos. Quando chegamos lá, a compra estava toda separadinha. Atendimento muito especial mesmo.

Não demos atenção à restaurantes. Comemos bem, mas os locais foram escolhidos por conveniência. Nada de coisas estreladas. Consegui manter a nossa ingestão de proteínas em níveis elevados e uma alimentação relativamente parecida com a daqui. Coisa boa naqueles EUA é a disponibilidade de alimentos protéicos e saudáveis em qualquer esquina.


Opções de Muscle Milk e até mesmo um energético hiperprotéico da Starbucks (delicioso, tem que provar!), além de sucos orgâncos e sem conservantes na loja de conveniência de um posto fuleiro onde abastecemos na ida para Santa Monica.


Por conta dos dias dedicados às compras, não fomos ao Grand Canyon. Dava pra ir correndo e gastando uma fortuna, mas preferimos deixar para uma próxima oportunidade. Senão, era quase conhecer o Grand Canyon e quase conhecer Las Vegas. E viver de quase ninguém merece.

Estar em Las Vegas no final de semana do festival Life is Beautiful foi uma grande sorte! Um dos melhores da vida. Super descolado, no meio das ruas ao redor da Fremont. Na rua mesmo, no meio de avenidas isoladas para o evento. A grande atração musical foi The Killers, mas, além disso, tinha uns workshops de culinária (com chefs que tem programa de televisão por lá), um stand com uns 15 tipos de cerveja  outro de vinhos, amostras de espetáculos do Cirque Du Soleil, e bate papos com personalidades sobre superação (tipo palestrinha auto ajuda -  assistimos o bate-papo do lutadores de MMA Miesha Tate e do Forrest Griffin). 



Essa era a venda informal de cerveja no festival. 

O chef famoso ensinando a cortar um porco. Inteiro. Lá mesmo.

Amostra do espetáculo Zumanity. Pura sensualidade.

Nesses barris todos na parte direita da foto continham tipos diferentes de cervejas vendidas no festival.

A parte super descolada se dá porque as pessoas do canto de lá dos EUA são bem mais interessantes que as pessoas do canto de cá (NY e afins). Lá é todo mundo leve, alegre, feliz, sorridente, livre. No canto de cá, pressa, dinheiro, marcas, status, preocupação excessiva com a segurança e policiamento ostensivo que chega a ser rude. Essa impressão é muito clara pra mim.

Coisa boa foi beber cerveja lá. Primeiro que não há diferença de preço entre os tipos. Uma larger ou uma IPA custa a mesma coisa. Uma Porter ou uma Barley Wine também. Não tem essa de especial ser mais cara. Segundo que era fácil achar variedade. No hotel Paris, mesmo, tinha uma lojinha de bebidas (na frente da loja de malas) com muitos tipos de cerveja em garrafas pequenas. E pode sair na rua bebendo. E tava calor. E todo dia a gente provava alguma. Ou algumas. O que não achei de wifi achei em cerveja :-) Até no aeroporto de Atlanta, onde ficamos um tempão por conta de um vôo cancelado, tinha um restaurante/lanchonete com cerveja própria: a SweetWater.


Cervejas Sweet Water

Fomos embora de Limosine, novamente. Nada programado. Aconteceu que foi o único carro que cabia nós 6 e mais um mundo infinito de malas. Fomos embora de limo. Mas sem nenhum glamour :-)




Muito mais mala que gente.


Las Vegas é isso. O resto não podemos contar.



O que acontece em Vegas, fica em Vegas.

Santa Mônica, Rota 66 e Los Angeles

A estrada de Las Vegas até Santa Mônica é linda. Paisagem desértica e estrada perfeita. Fomos com calma e assustamos com o trânsito na chegada de Los Angeles. Um caos! Mas logo nos acalmamos. 


Carro e motoca.

Motoca, deserto e Rota 66.

Alugamos a moto na Eagle Rider. Acertamos tudo pela internet. O aluguel de duas diárias com seguros ficou por $246. Fomos muito bem atendidos do início (virtual) ao fim (real).

Nosso hotel, Ocean View Hotel ($200 a diária + custo de estacionamento) era tosco e caro, mas bem na frente do pier de Santa Monica. Foi chegar, estacionar o carro, correr na beira da praia, passar por um mundo louco, curtir um por do sol inesquecível, tirar foto na placa que indica o final a Rota 66, encontrar uma rua de lojas bem legal (Main Street), depois um pub com uns 20 tipos de cervejas ao lado do hotel e ir dormir feliz da vida. Por partes:

a) correr na beira da praia + passar por um mundo louco: já ouviram falar em Venice Beach? É um lugar de gente doidona a uns 4 km do Pier de Santa Mônica. Durante a corrida, passamos por lá. Quanta diversão!!! Para citar algumas, havia uma gravação do programa Freakshow na rua, na qual um anão dançava como rapper, tinha um cara com a cara toda peluda e outro com uns 100 piercings na cara, juro! Tinham também vários médicos que podem te receitar maconha como medicamento, os Green Doctors. Ficam nas ruas vestidos de verde e bem disponíveis. No meio disso, gente mega sarada correndo, pegando peso e fazendo treino funcional,  gente com cachorro, gente com cheiro de maconha, mendigos, famílias e idosos.



Gravação de um show de horrores em Venice Beach.
Médicos que receitam maconha para fins terapêuticos em Venice Beach.

b) curtir um por do sol inesquecível: no finalzinho da corrida o sol começou a se por. Olhem isso.


Por do sol em Santa Monica. Que céu é esse???



c) foto no final da Rota 66.





d) pub incrível: The Commons. Olhem a quantidade de opções.




No dia seguinte, fomos para Hollywood dar uma olhadinha e ver a famosa placa de longe. Hollywood é legalzinho, mas quase deprê. Tem drogados e pedintes. Passamos umas 2 horas por lá e me dou por bastante satisfeita. Depois, de volta para Las Vegas.

Agradecimento especial à Glaucia, amiga sumida querida, que deu dicas geniais e eficientes.

Beijocas. Vanessa.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

A Receita Federal tá no meu pé! Mas tudo bem.

Pessoas,

quem compra suplemento com frequência com certeza já comprou, pensou em comprar ou conhece quem compra suplemento do exterior. Sites como o Bodybuilding.com e Iherb.com entregam no Brasil e tem preços absolutamente incomparáveis aos praticados pelas lojas brasileiras.

Os problemas dessas compras são: a demora para receber os produtos (média de dois meses) e a possibilidade de ser pego pela Receita Federal.

Quanto à demora, é isso aí. Senta e espera. Daí, depois de recebida a primeira remessa, o jeito é calcular mais ou menos para quando você precisa da nova encomenda e pedir com bastante antecedência. Ou seja, nem é tão mal.

Quanto à Receita, nas duas últimas compras fui agraciada com a cartinha dos Correios me mandando pagar o imposto para ter em mãos minha encomenda. Melhor seria, claro, se não tivesse a incidência do imposto. Porém, mesmo pagando o imposto, ainda é vantajoso, porque o preço final continua muito abaixo dos preços daqui.

Na primeira vez,  a compra era do Iherb.com. Era um whey sem sabor, mais especificamente o "Jarrow Formulas, Whey Protein, Ultrafiltered Powder, Unflavored, 32 oz (908 g)", que custou $28,47 com a entrega. Na época, paguei uns R$ 35,00 de imposto. Em site brasileiro, o produto custa R$ 239,00, sem a entrega.

Hoje, fui novamente nos Correios buscar outra encomenda, dessa vez feita pelo Bodybuilding.com. Comprei um whey Optimum Gold Standart de 3.3 lbs, um blend da Dymatize Elite Gourmet de 2lb e uma creatina em pó da Optimun, 150 gramas. Tudo saiu por $101 com frete e hoje paguei R$ 93,00 de imposto. Numa busca rápida pelo Google, gastaria em média R$ 500,00, sem frete, para comprar esses produtos em sites brasileiros. Esse site, aliás, pode ser lido em português bem escrito.

Então é isso. Com Receita, sem Receita, já tô aqui pensando na minha próxima encomenda.

Beijocas. Vanessa.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Recanto do Camarão - Lago Sul

Pessoas,

lá onde era o Pampulha agora é o Recanto do Camarão. Fomos duas vezes. A primeira delas porque eu queria conhecer, já que o chef responsável é o Rodrigo Viana, que conquistou meu coração e paladar quando trabalhava no Places. A segunda visita se deu por conta da quantidade de comensais numa reunião de família com desejos de comida farta a preços normais.

Sobre a primeira visita. Éramos 4 e quase morremos sufocados com o atendimento. Respondíamos pelo menos 2 vezes as mesmas perguntas para garçons diferentes. Foi tenso. Na segunda, foi bem mais normal, com direito a esquecimento de pedidos pelos garçons. Precisam se ajustar.

Nos foi oferecida uma salada de entrada. O garçom se aproximou com a bandeia cheia delas já montadas. Eu recusei porque isso me assusta. Tem cara de pegadinha (do tipo coquetel de frutas da churrascaria que parece Dan Up e tem preço de whisky). Minha mãe, no entanto, aceitou e não se arrependeu: estava deliciosa! Eu me arrependi: não cobraram. Agora, por que não avisam que é cortesia????


Eu optei por um ceviche de robalo, R$ 16,90, de entrada. Gostoso, barato e farto. O problema é que chegou junto com os pratos principais, e daí eu fiquei sem saber o que comia.


Chegou junto porque os pratos principais chegam muito rápido. Sabe esses restaurantes clássicos de carne de sol, que você pede e chega? Tipo assim. Comida pronta com certeza absoluta. Mais rápido que qualquer rede de fast food.

Éramos 4, como disse, e optamos por dois pratos principais. Claro que sobrou comida pra uma semana aqui em casa. As opções foram Camarões ao curry tailandês (carmarões refogados com trio de pimentões e creme de leite, aromatizados com curry verde da Tailândia, acompanhado de arroz de leite de côco), por R$ 89,90. Escolha do Vinicius. Se eu não posso ler ceviche porque todo o restante do cardápio desaparece para mim, ele não pode ler curry.


Uma pena que o sabor do curry foi massacrado pelo creme de leite, o que deixou o prato morno, sem personalidade.

O outro principal foi o peixe Delícia (pescada amarela grelhada ao molho à la crème sobre banana frita, com arroz branco e purê de batata), por R$ 69,90. Vinicius não pode ler curry, eu, ceviche. Já minha mãe fica cega com banana frita ;-)


Muito gostoso esse prato, apesar da simplicidade dos acompanhamentos. Filezão de peixe bonito!

Na segunda visita, começamos com pastel de camarão com catupiry, R$ 16,50, por 6 unidades. Bons, mas não  deu vontade de pedir mais.



De principais, camarão à grega (camarões à milanesa refogados no molho sugo, servidos sobre arroz à grega, gratinados e cobertos com batata palha), por R$ 94,90 apara quatro pessoas. Não provei, mas esse é um prato difícil de dar errado, né? 



Pedimos também o Linguado do chef (linguado ao molho de limão siciliano e castanha de caju com purê de abóbora e purê de batata, e arroz branco), por R$ 79,90 para duas pessoas. Uma delícia, mas o linguado chegou muito gorduroso. 



O terceiro foi o Peixe à Belle Meunière (pescada amarela grelhada no azeite, servida ao molho de camarões com champignons de Paris, com purê de batata e arroz com brócolis), por R$ 79,90 para duas pessoas. Delícia, mas também com peixe muito gorduroso. 



A proposta é bem parecida com a do Coco Bambu, né? Pratos bem servidos, mesas grandes, ambiente bacana, bom para ir de turma. O Recanto do Camarão tem preços e ambiente melhor que o do Coco Bambu (da última vez que fui, assustei com os pratos na faixa de R$ 100,00). Conclusão: assim como Coco Bambu, o Recanto do Camarão vale pelas circunstâncias, não pela comida. 

Há uma sessão chamada de "pratos especiais" do cardápio do Recanto do Camarão. As opções são mais elaboradas (por exemplo, camarão ao chardonnay e caviar, R$ 159,90 para duas pessoas, ou paella marinera com camarões, lulas, polvo, pescada amarela e mexilhões refogados com trio de pimentões e açafrão, por R$ 159,90 para 4 pessoas) e acho que aqui, sim, o talento do chef Rodrigo Viana ficaria evidenciado. Volto para conferir. 

A casa tem também uma unidade em Taguatinga. Já fomos lá.

Recanto do Camarão – unidade Lago Sul 
Endereço: Setor de Clubes Esportivos Sul, Trecho 2, Conjunto 72 
Telefone: (61) 3035-7305
Horário de funcionamento: Domingo, das 11h às 16h. De segunda a quinta, das 11h à 0h. Sexta e sábado, das 11h à 1h

Beijocas. Vanessa.

domingo, 15 de dezembro de 2013

Churrascaria Fogo do Galpão

Hey,

final de ano é o período recheado de confraternizações. Todos os grupos dos quais você faz parte decidem se encontrar para trocar abraços e votos de felicidades para o natal e ano que chega. E uma parte importante do ritual é se empanturrar de comida (e, se possível, de bebida).

Pois bem. Esse ano os colegas do trabalho decidiram fazer a confraternização fora do circuito plano-piloto, e o local eleito foi a Churrascaria Fogo do Galpão, em Taguatinga Sul.

Dentre os vários motivos que nos fizeram escolher o lugar, o principal é o custo-benefício: o rodízio no almoço sai por R$ 43,90. Salvo engano, a janta está a R$ 41,90. O preço fica abaixo da metade do custo de um rodízio no Porcão ou na Fogo de Chão.

Mas dá pra comparar uma coisa com a outra? Bem, concordo que parece que estou comparando duas Ferraris (Fogo de Chão e Porcão) com um Fiat Palio. Mas a questão é: será que todo mundo precisa de uma Ferrari?

A Fogo do Galpão é eficiente no que se propõe. O atendimento é rápido (se você pede uma cerveja, ela chega à mesa logo em seguida) e o buffet cobre vários gostos (boas opções de saladas e de pratos com frutos do mar). Há vários cortes de carne que rodam pelo salão na mão dos garçons, das quais destacam-se a costela de boi e a paleta de cordeiro.

Um ponto que me surpreendeu positivamente foi (acreditem) o sashimi do buffet. É comum que as churrascarias tenham alguma opção de comida japonesa no buffet, mas em regra são opções que estão lá apenas para constar, pois são horríveis. O sushi da Fogo de Galpão não é top, mas passa. A surpresa, como disse, foi o sashimi, pois o salmão estava realmente fresco e gostoso.

Outro ponto positivo é a brinquedoteca, útil para manter a garotada ocupada enquanto os pais se divertem comendo e batendo papo.

Por outro lado, as carnes "nobres" não eram boas. Não adianta querer se enganar - uma churrascaria de baixo custo não terá uma boa picanha ou filé mignon, pois isso é caro. O ideal é pular de cabeça nas carnes com mais sustância (leia-se: gordura), como costela, cupim e cordeiro. Não é um bom local para fazer regime..... Além disso, as porções que os garçons colocam no seu prato são muito generosas.

Outro ponto negativo era o chão, que parece um sabão. O ambiente não foi bem projetado, e a associação de cerâmica lisa com carnes gordurosas sendo assadas cria um ambiente perigoso. Sério, parecia um ringue de patinação no gelo. Apesar disso, não vi ninguém cair, então é algo incômodo, mas que dá pra conviver.

Em resumo, a churrascaria Fogo do Galpão tem o seu lugar. Não é, definitivamente, um lugar gourmet - não vá se o objetivo é comer carnes fantásticas. Por outro lado, é um ótimo local para reunir amigos que querem apenas se divertir e ter mais foco no encontro que na comida, ou para juntar a família em uma comemoração descompromissada.

Abraço!

Outras informações:
telefone: 3352-3722
endereço: Pistão Sul de Taguatinga, QS 03, Lote 23, Loja 1

domingo, 1 de dezembro de 2013

San Francisco

Pessoas, 

foi só dizer que estava indo sempre nos mesmos restaurantes, aconteceu de, em 7 dias, conhecer dois novos. Contradição, a gente vê por aqui.

Um deles foi o San Francisco, antigo San Lorenzo, no Sudoeste. Eu queria mesmo era sair para tomar alguma coisa na rua. Procurei no Grubster e não resisti a uma opção desconhecida com 30% de desconto perto de casa.

Para beber, optamos por provar as variações de Gim Tônica. E, para contextualizar, ouçam essa música enquanto leem o post. Não fotografei as opções e agora não sei ao certo o que bebemos. Mas o meu foi algo com gim, água tônica, limão e chá preto, e o do Vinicius com tangerina e ?. O meu chegou sem o chá preto e teve que voltar para ser finalizado. Um custou R$ 20,00 e o outro R$ 25,00. 


Para comer, resolvemos petiscar.

Começamos com o Camarão Crocante (camarão pistola em crosta de panko, com molho agridoce), por R$ 55.


6 camarões, grandes, é verdade, por R$ 55. Estavam bem saborosos, só que, pelo preço e quantidade da porção, achei que a execução deixou muito a desejar. Fiquei com a impressão de que havia panko demais, o que fez o camarão perder a forma. Ficou com parecendo hamburguer empanado de camarão. 

Daí, pedimos Brusquettas Variadas (conserva de beringela, mix de cogumelos e napolitana), por R$ 26,00. 



Essa porção já é mais parruda. Também gostosas, mas novamente problemas com a execução: a parte central da brusquetta estava fria, especialmente a napolitana. Chegou a "quebrar" quando partimos.

Para finalizar, Queijo Brie Gratinado (fatias de queijo brie ao forno, com geléia de pimenta e pães variados), por R$ 32.


Entendam por Pães variados 4 torradas e, pelo que me lembro, do mesmo tipo. Achei bem desproporcional a quantidade de pão para o tanto de queijo. Pelo menos uma torrada para cada fatia de queijo, né? Estava bom também, queijo de qualidade, mas sobrou porque, além de termos mais muita fome nessa hora, muito brie puro enjoa.

Sobre os pratos principais, vá de mão aberta. O bife de chorizo com chimichurri, com batatas ao forno e brócolis crocante, chega aos lunáticos R$ 80! Risottos, entre R$ 45 e R$ 85. Fettuccine com camarões e aspargos custa R$ 89. E por aí vai.

O serviço foi regular, nada a reclamar. A cara é a mesma do San Lorenzo. E, de modo geral, a proposta também: ambiente sofisticado, comida cara, mas sem arrancar suspiros. Além do desajuste na execução dos pratos, imperdoável para esses preços.

Endereço: CLSW 103, Bloco B, Lojas 8/12 (Sudoeste). 
Telefone: (61) 3051-1213. 
De segunda a sábado, há almoço e jantar, e domingo, funciona até as 16h. Sábado tem feijoada. Entrega em domicílio.

Beijocas. Vanessa.

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Aspirador de pó robô Taurus Striker Mini - um robozinho adorável.

Pessoas,

rotina de limpeza doméstica. Quase um pesadelo. Esse é um assunto que eu sempre coloco na roda. Quero ouvir opiniões e rotinas alheias e delas vou tirando dicas que se adequem ao meu dia a dia. Foi numa dessas que descobrir, pela família Sbubs, que existia um aspirador de pó robô com preço acessível: o Striker Mini, da marca Taurus.

Enlouqueci. Eu até já tinha ouvido falar sobre isso, mas na minha cabeça era um treco raro e caro pra dedéu. Esse, não. Custa em torno de R$ 600,00, sem frete. Como havia alguns comentários falando muito mal da duração da bateria, em torno de 20 minutos, resolvi olhar adivinha onde? Ali Express :-) Achei um., esse aqui. Mais barato e cheio de notas boas.

Só que entre decidir e efetivamente comprar, fui dar uma olhada, procurando por viagens, na verdade, na promoção Supreenda da Mastercard, aquela do Paga 1 Leva 2. E adivinha o que eu encontro lá? O aspirador robô da Taurus, Strike Mini azul marinho, na bendita promoção: pague 1, leve 2.

Uma amiga do trabalho também tinha se interessado pelo aspirador robô e, então, resolvemos fechar a parceria e comprar. Ficou por R$ 722 os dois aspiradores, com frete. Se alguém quiser, tenho vouchers da promoção.




Sobre o aspirador. Ele promete aspirar, varrer e passar pano. E ele realmente faz isso. O varrer é por conta de umas "vassourinhas" acopladas na frente, que vão desgrudando a sujeira do chão par ele conseguir aspirar. O passar pano é forçação de barra. Ele vem com umas amostra de um "papel toalha" (algo entre pano e papel) de boa qualidade para a gente encaixar no fundo do aparelho e realmente vai dando uma limpadinha na área por onde ele passa, mas não é a mesma coisa que passar um pano úmido na casa.

Mas, que aspira, aspira. Para aquela vassourada do dia a dia, para remover poeira, pelos de gato e cabelo da casa, é bem eficiente. E ele é inteligente. Tem sensor de queda e não cai, se colocado sobre a mesa ou armários. Testei. E no youtube tem vídeos também. A "rota" que ele estabelece para passear pela casa também é bacana. Não sei como nem por qual razão, mas ele vai indo junto à parede e faz a volta no cômodo todo. Depois, quando não encontra mais quinas, vai fazendo círculos, com raios cada vez maiores. Isso não é assim perfeito toda vez, claro, mas que é uma ajuda e tanto, é. 

Ele será muito mais eficiente em ambientes com poucos obstáculos. Por exemplo. Quando ele chegou embaixo da mesa da sala, ficou bastante confuso com os pés das 4 cadeiras e deu mil voltas no mesmo lugar. Por isso, é importante tirar cadeiras, bancos dos ambientes.

A desvantagem, como muito falado pelos consumidores em geral, é a duração da bateria. Realmente, funciona por no máximo 30 minutos. Eu acho que a bateria tem durando um pouco mais a cada uso, mas é achismo e ainda assim não passou da meia hora. E demora para carregar. Não sei quanto tempo, porque está sempre carregando durante a noite ou enquanto estou no trabalho.

Ainda assim, eu acho que vale a pena. Pelo menos para casas pequenas. Aqui, um ap de 70m2, usando duas vezes por dia consigo aspirar a casa toda. Daí eu divido em turnos e o chão tem estado sempre livre de pelos de gatos (que não são poucos) e de fios de cabelo. E não é que eu tô aspirando. Eu solto ele no cômodo e vou me ocupar de outra coisa.

O barulho é bem confortável. Não é um primor de silêncio, mas o ligo às 07h da matina, quando acordo, e não tenho a sensação de que estou incomodando os vizinhos.

As gatas, claro, adoraram. Ficam de olho no novo integrante da casa. A Bolacha fica só de olho mesmo. A Pipoca vai lá tirar satisfação :-)


É isso. Recomendo, mas não vão achando que ele substitui uma diarista, hein! É uma mão na roda, um quebra-galho, um cata pelo e cata cabelo. 

Beijocas. Vanessa.

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Goemon

Pessoas,

aposto que alguém pensou: sério que vai falar do Goemon de novo? Sério. Poderia ser também do Nossa Cozinha, Trio Gastronomia ou Capodanno. É onde temos ido. Aquela minha vontade de sair por aí conhecendo novos restaurantes na cidade já não existe mais. 

Porque eu tenho sentido uma vontade de eficiência (ou seria eficácia) inacreditável. Uma vontade de fazer que dê certo todas as vezes, em tudo. Daí, a possibilidade de me descolar, investir tempo e grana e não sair satisfeita, o que, francamente, não é raro nos restaurantes novos em Brasília, acaba me levando à mesmice. Exceto quando surge um burburinho unânime e incontestável de coisa boa. Tipo o Piauíndia, onde estou louca para ir.

E sabe que tá bom? No fim das contas, é ausência de desgosto e dor de cabeça. É vida leve. 

Pois bem. Na última ida ao Goemon, fomos de temakis e teryiaki de salmão com aspargos. 

Primeiro, os temakis. O capricho de sempre. Olha se não parece até um arranjo de decoração:


Cada uns custa uns R$ 15,00 e são perfeitos.

Depois, Teriyaki de salmao com aspargos, por R$ 28,00. Uma porção de salmão muito decente. Ed e salmão de verdade, fresco, com sabor e suculento. Nada de salmão de araque vendido por aí, que se resume a peixe tosco cor de salmão. Como já havíamos pedido os temakis, não pedimos acompanhamento, mas um gohan (arroz japonês) ou uns legumes refogados combinariam super bem, né?


Vai sem medo. Goemon rocks!!!

Endereço:CLSW 105, bloco C - loja 2, bem na esquina da quadra. Telefone: 3233-8441. 
Horário de funcionamento: terça a sexta, das 12h às 14:30h, jantar 18:30 às 23:30; sábado, almoço 12h às 15:30h e jantar 18:30 às 23:30; Domingo, almoço 12h às 15:30h.

Beijocas. Vanessa.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Mondial de La Bière 2013 - Rio de Janeiro.

ATUALIZAÇÃO PÓS FESTIVAL

Passado o festival, gostaria de deixar aqui dados oficiais e impressões gerais. Para não fazer outro post sobre o mesmo tema, vou incrementar esse aqui.

Muito sinceramente, achei o festival bem pequeno para um evento com um "mundial" no título. Minha imaginação é fértil e eu imaginava uma coisa grandiosa que eu não venceria estando por lá por 3 dias. 1 dia era suficiente. Senti falta de cervejeiros artesanais e de expositores de cervejas importadas. Senti falta de poder comprar/provar os rótulos campeões do Mbeer Contest Brazil. As campeãs Colorado Ithaca, Dortmund Nostradamus, Bodebrown Tripel Montfort levaram ouro, mas não chegaram ao festival pra todo mundo provar. No quesito tamanho do evento, novidades lançadas e acesso à cervejas raras, a impressão que fica é que o Festival Brasileiro da Cerveja de 2012, em Blumenau, foi muito melhor.

Os workshops também decepcionaram. Informações básicas para quem realmente tem conhecimento mínimo sobre fabricação e degustação de cervejas. Tão básicos que não valeram os R$ 25,00 cobrados a parte por cada um deles. O tipo de informação passada ali poderia ter sido exposta em algum painel permanente ou mesmo ter sido no esquema de "bate-papos", que eram gratuitos. Aliás, esses não conseguimos conferir.

Outra coisa ruim, mas isso é uma crítica a festivais em geral, e não esse especificamente: você paga para entrar e depois paga para beber. Na minha cabeça, você compra o direito de comprar cerveja. No caso, uns R$ 40,00 para entrar + R$ 5 a 9 a dose de 200ml. Daí, se não tem algo diferenciado ou raro, qual a vantagem? Para quem já está inserido no universo cervejeiro e compra rótulos diversificados com frequência, nenhuma. A fórmula funciona para quem está descobrindo novas cervejas e pode ter acesso a muito rótulos num local só.  Viram aí a importâncias dos expositores "nanocervejeiros"? É que com eles que a turma que faz cerveja em casa gosta de bater papo e faz valer a ida ao festival.

Resumo: foi um grande evento para quem está começando a se aventurar no mundo cervejeiro.

Apesar dos 3 parágrafos de crítica, a gente se divertiu horrores e o evento bombou! Lotou! Muito! O clima era ótimo (não a temperatura, que era infernal), alegre, de confraternização. 20 mil pessoas indo e vindo com copos de cervejas decentes nas mãos. Não podia ser ruim, né?


Uma coisa SUPER bem pensada e que merece aplausos de pé à organização do evento foi a colocação dos chamados "pontos de hidratação" com água a vontade para o público. Servia para beber e para lavar o copo.



Conhecemos alguns rótulos. A cervejaria Júpiter estava com um American Pale Ale fantástica de boa.


Jeffrey chegou com uma wit bier de muita personalidade. Não sou fã do tipo, mas era realmente gostosa. A cerva de 1000 IBU da Invicta deixou a desejar. Nem é tão amarga e faltou aroma. Acho que para chegarem a 1000 IBU, desequilibraram a receita. A IPA deles é muito melhor. A Nera, da Noi, foi premiada era gostosa, mas sem impressionar.  A IPA e a Bock da Schornstein agradou bastante. Já a premiada Labareda, da Coruja, não supriu as expectativas.

Bodebrown merece um parágrafo especial. Que ela é fodástica, todo mundo sabe. Se você não sabia, anota aí e jamais perca a chance de provar algum rótulos deles. Além de serem bons cervejeiros, os caras fornecem a receita que qualquer cerveja para quem quiser, estão sempre nos eventos servindo as cervejas que produzem, tem uma kombi e uma Escola da Cerveja. Além de tudo, enquanto nomes desconhecidos vendiam 200ml de cerveja por R$ 9,00, o caras vendiam a dose mais barata do festival: R$ 5. E ainda davam uma provinha se você tivesse na dúvida de qual cerveja comprar. E também me venderam uma cerveja por R$ 4,00, porque era tudo o que tinha na hora. Pedi proporcional, mas me deram o copo cheio. Por isso, a gente tieta.


Foi assim.

Beijocas. Vanessa.

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Pessoas,

hoje, dia 14 de novembro, começa o Mondial de La Bière no Rio de Janeiro! Não é pouca coisa, não! É o festival internacional de cerveja mais importante de todos. Tá bom ou quer mais?



Além de expositores, produtos a venda, microcervejarias e todo o clima feliz e descontraído de um festival de cervejas, também ocorrerão workshops e bate-papos sobre o universo cervejeiro. 

Os worshops que nos interessaram foram "Maltes e suas influências nas cervejas", " IPA: lúpulos ingleses ou lúpulos americanos" e "A evolução da cerveja artesanal americana e sua influência no mundo". Mas a lista é grande e tem bastante coisa sobre harmonização. Alguns workshops são pagos, custam R$ 25,00. Outros, gratuitos. Podem incluir degustação. A capacidade máxima é de 70 pessoas e tem que fazer a inscrição pelo site do evento, onde vocês podem ver também todas as opções de workshops: http://www.mondialdelabiererio.com/canal/?atracoes/9986/workshops/.


Os bate-papos são gratuitos e parecem muito interessantes! Serão com a galera profissa dos workshops, mas acredito que a intenção é fazer um esquema happy hour. Olhem algumas das opções: "Cerveja e música clássica (Bach) - Cássio Piccolo e Irineu Franco Perpétuo", "Cerveja na panela (ACERVA Carioca) - Luciane Tavares e Bernardo Couto", "Viagens cervejeiras pelos Estados Unidos - Tony Forder e Cilene Saorin" (essa eu vou levar até caderno para anotar!!!), "Cerveja na música e na vida (Edgard Piccoli e Blues Etílicos) - Cláudio Bedran". Aqui você vê datas e horários: http://www.mondialdelabiererio.com/canal/?atracoes/10196/bate-papos-com-cervejas/.

E o Petit Pub Mundo? Tô super curiosa para descobrir alguma novidade. Vamos ver! E a Beer Boutique? Nem sou de compras, mas algo me diz que voltarei com algumas camisetas novas.

É isso! Lembrando que o Festival mudou de endereço, hein! Será na Praça Onze, Centro, RJ.

Beijocas! Vanessa.

sábado, 9 de novembro de 2013

El Paso Texas

Pessoas,

apareci! Não, o blog não morreu. Sabe aquela história de que quanto mais tempo você tem, mais você se embola? Tô nessa. A vida calma e eu mais calma ainda. Além disso, temos saído pouco. Culpa da reeducação alimentar, de sempre ter cerveja em casa, de investir muito tempo em fabricar cerveja e, principalmente, do Breaking Bad e dO Negócio (seriado da HBO), vícios da vez. Breaking Bad é hipnotizante. Merece a fama que tem. E, como é curto, 5 temporadas, o final fica mais palpável, e a gente acaba abraçando o seriado com mais força ainda. O Negócio é legal, interessante e rende boas risadas. Problema: enche a cabeça da mulherada de paranóia. Vê e me conta se não é.

Mas ontem saímos da toca e fomos ao El Paso Texas, na 404 sul. Fiquei com ele na cabeça ao ler, há algumas semanas, algo sobre festival de ceviches. Lembrei que a unidade da Asa Sul tem cardápio mexicano e peruano. E, continuo apaixonada por comida peruana, especialmente ceviche. A ponto de não conseguir enxergar mais nenhuma opção no cardápio quando encontro a palavra ceviche escrita lá. Daí, com a quantidade que como, só dá pro ceviche mesmo.

As duas unidades do El Paso, tanto da 404 sul quanto do Terraço Shopping, têm ambientes fantásticos! Adoro aquela coisa carregada e alegre, com flores e cores. Além das paredes, a comida e as bebidas também são coloridas, enfeitadas, para beliscar e compartilhar. Ou seja, alegria na certa, ótimo para confraternizar, hein. Fim de ano tá aí.

Para ajudar a estudar o cardápio (como se eu precisasse, porque tinha escrito ceviche por lá), pedimos uma Margarita, por R$ 17,50,  e um Pisco Sour, R$ 15,90.


Ambos deliciosos, com doce bem equilibrado. Nada enjoativos. Destaque que o Pisco Sour não tinha nenhum cheiro de ovo. 

Enquanto esperávamos os pedidos, serviram, de cortesia, uns nachos com um molho a base de tomate muito bom. Ponto para eles.


Tive dificuldade para decidir qual ceviche escolher. Há muitas opções! Fiquei no dilema de pedir algum trio de ceviches, afinal seria meu prato principal, mas também havia ceviches "avulsos" super interessantes, como o Blody Mary, com vodka (volto para provar esse em breve). Pensa, repensa, bebe, faz check-in, escolhi o trio Las Americas, com clássico peruano, mexicano (robalo finamente cortado com tomate) e guatemalteco (camarões temperados com suco de tomate e hortelã), por R$ 51,00.


Para mim, porção gigante! Feita para dividir. Os ceviches clássico e mexicano eram muito parecidos. Estavam bem gostosos, mas prefiro o peixe em pedaços menores. Também poderia ter vindo mais leite de tigre. Achei a proporção de molho e peixe meio desajustada, causando diferença de sabor e textura entre os pedaços do fundo e da superfície. Estratégia: comer primeiro a parte de baixo, e devagar, deixando os pedaços de cima em contato com o leite de tigre (que estava maravilhoso, pouco ácido, amei!) por alguns minutos. Deu certo e foi a maior terapia ocupacional. Estilo fondue de ceviche :-) O ceviche de camarão com suco de tomate e hortelã era gostoso e foi o que o Vinicius mais gostou. Mas confesso que não faz meu estilo. Gosto mesmo do peixe marinado no suco de limão temperado. Salivo só de lembrar.

O Vinicius optou pelo cardápio mexicano e escolheu o Mole Poblano de Pollo (peito de frango grelhado coberto com molho de chocolate, pimenta, amêndoas, gergelim, banana da terra e especiarias), com arroz mexicano e frijoles refritos, por R$ 41,00.


Prato para os fortes. É bem diferente. O molho preto tem um gosto/cheiro de fumo (?) que não sei explicar de onde vem. É adocicado e apimentado. Eu provei só o molho e achei bizarro. Vinicius disse que com o arroz e o frijoles casava bem, e que sozinho o molho é estranho mesmo.

O atendimento foi excelente. Super eficiente e cordial, mesmo com a casa lotada. Bem diferente da unidade do Terraço Shopping, que é meia boca mesmo com a casa vazia.

Então, confraternização lá???

Endereço: CLS 404 Bloco C loja 19 - Asa Sul/DF
Telefone: (61) 3323-4618
Horário de funcionamento: de terça a domingo, das 12h às 24h.

    Beijocas. Vanessa.