sábado, 6 de julho de 2013

Lima - restaurantes (parte 1 - La Esquina, Central e La Mar)

Pessoas,

nesse post aqui falamos sobre os passeios e hotel de Lima. Para que não ficasse gigante, outros dois posts terão os registros dos restaurantes. Esse é a parte 1, com La Esquina, Central e La Mar. Na parte 2, teremos Astri Y Gastón, Luchitta, Tanta e Songoro. Os preços informados são primeiro em Novo Sol peruano e, no parêntese a seguir, em reais, considerando a cotação entre os dias 06 e 07 de julho de 2013.

Uma das maiores empolgações da viagem ao Peru, com certeza, estava em torno da gastronomia. Olha, foi muito bom! Primeiro porque é uma comida bem saudável. A variedade de batatas, frutas, milho e cereais é infinita! Segundo que, com o Pacífico do lado, os frutos do mar são frescos, deliciosos e frequentes. Terceiro que eu amo milho. Amo pipoca, milho cozido, pamonha. E milho lá no Peru é usado como petisco na mesa (apenas tostado com sal), cozido como acompanhamento, pipoca é fácil de encontrar nas ruas. O céu. 

Em todo o Peru, há restaurantes do chef Gastón Acurio, o mesmo do Astrid Y Gastón. Conhecemos alguns e, olha, pode confiar. Decoração sempre legal, atendimento esperto, preços justos.

O La Mar foi, de longe, o que mais gostamos. E é adivinha de quem? Do Gastón Acurio. Almoçamos nele duas vezes e só não fomos a terceira e quarta porque não deu tempo e não abre na janta. 

La Esquina Wine Bar: almoçamos no nosso primeiro dia em Lima nesse restaurante porque ele era exatamente em frente ao nosso hote. Aquilo de chegar de viagem, fazer check-in e ir comer logo alguma coisa. Era bonito e o cartaz ao lado de fora anunciava menu com entrada, prato principal e sobremesa por 26 soles (R$ 21,00), com taxas e serviço (uns vinte e poucos reais). Foi bem legal e atendeu bem nossa expectativa: comida gostosa e rápida, afinal, tínhamos uma Lima inteira a desvendar. O local tem uma adega imensa exposta e também bastante opção de vinhos em taça.

Decoração com dardos gigantes!


Couvert básico peruano: algum tipo de batata cortada em lâminas e fritas. Tipo crips de batatas


Entrada do Vinicius: batatas a la riojana com chorizo e maionese de alho. Prato apimentado e bom para dias frios


Tapa de abobrinha com lulas e molho romesmo: um enroladinho de abobrinha com lula. Estava  muito bom, talvez a lulu estivesse um pouco borrachuda. Mas valeu. Não lembro nada do molho, acho que nem toquei nele.




De principal para mim, tilápia a la florentina com purê de cenouras. Delícioso!

Para o Vinicius, uma irreverente lasanha de cordeiro com menta, champignon e nozes.  Um arraso!  A menta suavizando o cordeiro, em formato de lasanha.


Sobremesas: media luna de maçãs e mousse de canela e muffin de mirtilos e espuma de frutos do bosque. Com uma descrição dessas, a expectativa foi lá em cima, né? Estavam bem sem graça.



Central: o restaurante oferece um menu degustação de 10 passos por  S/. 285 por pessoa (R$ 231,00). Optamos, no entanto, por pedir a la carte e explorar o cardápio conforme nossas vontades. O restaurante é bom, claro (tá na lista da Restaurant em 50º lugar), mas não me deixou querendo voltar. A conta com piscos pequenos, 2 águas, duas entradas, dois principais e duas cervejas artesanais bateu em S/. 368 (R$ 298,00).


Antes de sermos acomodados no salão principal,  nos deixaram por alguns minutos no bar do restaurante (mesmo tendo reserva). O Vinicius pediu um pisco sour de maracujá e, quando o barman olhou pra mim esperando meu pedido, informei que iríamos compartilhar. Não sei o que ele entendeu, mas nos foram servidos 2 piscos pequenos,  S/. 18 cada (R$ 14,58)


Couvert com pães quentes e deliciosos. Tinha pão de batata, de quinoa...não lembro bem. mas era divinos. Não cobrados.


Ponto extra para a casa: eles tinham cerveja artesanal peruana. Essa Barbarian custou S/. 18 (R$ 14,58) e  senti falta de corpo. 


Entrada: atún confit de 6 grados, com queijo de cabra, pimenta, murta (planta) e óleo de limão.  Por   S/. 42 (R$ 34,03), fantástico. Foi a estrela da noite.

Ceviche caliente, S/. 79 (R$ 64,01). Uma sopa de frutos do mar com batatas carbonizadas (essas pedrinhas pretas ao lado). Gostosa, pena que não estava quentinha de verdade.

Assado de tira 24 horas, com molho da própria carne (segundo o cardápio, "crema de vaca feliz"), e essa coisinha do lado era um enrolado de algo que parecia ricota. Bem gostoso, mas a carne tinha apenas o gosto de uma carne bem cozida, um sabor comum. Por  S/. 84 (R$ 68,06).

Mero assado com quinua negra, batata huamantanga, "micro verde" e lulas. O meu prato não estava bom. Primeiro que o peixe estava frio! E tinha uns remendos, como se fosse alguma parte da carne que não o filet. Esse micro verde eu não sei do se trata, mas talvez seja ervilha. E essa coisa branquinha envolta pela quinua? O prato veio acompanhado de uma tigelinha de purê de batata com lulas, bem quentinho e saboroso. Só não entendi o que uma coisa tinha a ver com a outra. Por  S/. 72 (R$ 58,36).


Docinhos feitos no restaurante que chegaram junto com a conta. Chocolate e marmelada. Deliciosos! Não cobrados.

Docinhos feitos no restaurante que chegaram junto com a conta. Chocolate e marshmallows. Tudo de bom! Não cobrados.


Cevicheria La Mar: ah...o La Mar. O melhor restaurante de Lima. Serve uma comida especial com preços bem amigos. O ambiente é descontraído, os garçons são alegres. Vive cheio e de peruanos. No site, tem o cardápio completo com preços. Acabo de descobrir isso e agora gosto ainda mais deles. Gostamos tanto na primeira ida que programamos voltar assim que possível. Infelizmente só conseguimos ir duas vezes, porque o restaurante só funciona no almoço. Uma pena. Eu sugiro sentar por lá e ficar pedindo entradas. São lindas e gostosas. Na primeira visita, a conta bateu nos S./ 170,00 (R$ 137) com 1 água, uma taça de vinho, um pisco sour, um prato principal (grande, para compartilhar) e 2 cafés expressos. Na segunda visita, pagamos S./ 193,50 (R$ 156,80) por dois pisco sour, um piscopolitan, uma água com gás, 2 entradas (uma degustação de ceviche e uma causa) e uma sobremesa.

O magnífico couvert da casa: balde com crisps de milhares de tipos de batatas, molhos mais ou menos picantes e milho "maiz" - esse é grelhado em azeite e servido com sal - um vício incontrolável! Couvert não cobrado.

Chilcanazo: pisco sour tradicional com manjericão e gengibre. S./ 22 (R$  17,82)

Cholopolitan, por S./ 22 (R$ 17,82). É a versão peruana do Cosmopolitan, também chamada por lá de piscopolitan. Esse leva pisco acholado, cranberry, lima-limão, cointreau e toque maracujá. Fantástico.
La Mar Sour, S./ 22 (R$ 17,82), pisco sour com physalis. Ótimo.

Piqueo Chalaco, S./ 59 (R$ 47,00): um sampler da vida, com ceviche, camote (essa verdira laranja, que parece abóbora e tem gosto de batata doce) , peixe empanado, batata frita, lula, "torta" de frango e batata, milho cozido (chamado de choclo). Um arraso!

Degustação de ceviches, S./ 59 (R$ 47,81). O meu preferido é o tradicional mesmo, com pescado fresco, suco de limão, cebola. Aí tem o Nikei, que é de atum e levemente adocicado (lembra comida japa), o misto, com frutos do mar e até um com peixe empanado.
Causa super nikei, S./ 36 (R$ 29,17). Causas são bolinhos/purê de batata. Essas vieram recheadas com salmão e atum. Delícia!
Queso Helado, S./ 20 (R$ 16,20), com espuma de côco e canela. Não senti sabor algum de queijo, mas estava deliciosa. Mesmo.

Tiramisú, S./ 22 (R$ 17,82), receita tradicional com um toque de lúcuma, uma fruta bem gostosa do Peru, boa para sobremesas e sorvetes. Gostoso até, como tudo lá.

Mimo que veio com a conta: sorbet de hortelã. Show!

A parte 2 está aqui!

Beijocas. Vanessa.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Peru - informações e impressões gerais. Junho/2013.

Pessoas,

acabamos de chegar de uma viagem de 15 dias ao Peru. A idéia inicial era fazer Lima, Cusco e Machu Picchu, e no início de maio. Pesquisando sobre roteiro e afins, descobri um monte de coisa bacana no Peru e o interesse por outros destinos foi nascendo, de maneira que o roteiro se estendeu à Lima, Nasca, Arequipa, Puno, Cusco, Vale Sagrado e Machu Picchu. Isso porque tive que retirar Ica e Paracas, porque realmente não cabia tudo em 15 dias de maneira minimamente confortável e eficiente.

A viagem do início de maio subiu no telhado (porque eu resolvi me alistar - leia-se, fazer cursinho e estudar seriamente) e aí surgiu uma oportunidade de ir em meados de junho. Resolvemos ir quase perto da partida e ainda em meio a um período atribulado e sem tempo, o que resultou num planejamento rápido e, claro, com falhas. Elegi três blogs (Sundaycooks, Turomaquia e Nós no Mundo) e um site oficial de turismo do Peru (Go 2 Peru) para serem minha base de pesquisa e, através deles, escolhi as agências de turismo onde contrataria tours. 

Contratar tours, logo eu que tenho certo pavor de agências de turismo??? Sim, pessoas! Por duas razões. Primeiro porque tem passeios que fazer por agências é a melhor opção. Segundo, lembram que eu estava sem tempo ao planejar a viagem? Se você não tem tempo, uma das  saída é "terceirizar para não pensar (e, obviamente, pagar por isso)". Ou seria apenas ajustar a quantidade de dias em cada local, reservar hotel e deixar pra ver o resto por lá. Só que, talvez vocês não saibam, um dos meus sobrenomes é precaução. E, indo em alta temporada, eu não teria estabilidade emocional para ir sem tudo reservado e bem ajustado. Certeza que ficaria noites sem dormir. 

Para vocês terem noção do meu grau de perdida ao planejar a viagem, eu solicitei ao hotel de Águas Calientes um transfer da estação de ônibus ao hotel. Quem conhece a cidade está gargalhando de mim. Pode continuar :-) O hotel foi muito gentil e simpático ao responder que a cidade era minúscula e que não havia táxis e carros por lá. Mas que poderia me esperar na estação de ônibus caso eu me sentisse melhor. Recusei e aceitei o mapa com as instruções de como chegar ao hotel.

Volto com a impressão de que tanta precaução não seria necessária, mesmo indo em alta temporada. Claro que hotel e entrada em Machu Picchu têm que ser reservados antes. Pra você saber para onde vai quando chega e para não perder a grande estrela da viagem. Mas os tours, definitivamente, não precisam, a não ser que você queira fazer por uma empresa específica. Todas as cidades que passamos tem o turismo como ponto muito forte da economia, então o que não faltam são agências espalhadas por todos os cantos oferecendo tours, além daqueles ônibus turísticos de dois andares com rotas pelos principais locais.  E talvez nem as passagens de ônibus e trem. Vi muita gente comprando lá na hora. Mas, isso, não arriscaria mesmo, porque ter horários pré definidos é útil em viagens. Além do mais, se lá você perceber que outro horário seria melhor, dá para trocar a passagem, como fizemos com nossa ida de Ollantaytambo até Águas Calientes. Tendo vagas, você consegue trocar facilmente.

Outra coisa: a maioria das agências mais bem faladas e que te respondem os e-mails rápido cobram tudo em dóllar. Nem parece que a moeda oficial do peru é o Nuevo Sol. E exigem pagamento antecipado. Isso de só reservar quase não existe. E o pior de tudo, na minha opinião: usando o Western Union. Eu nunca tinha ouvido falar dessa forma de pagamento. Quando fui atrás, descobri que tem umas taxas, claro,  pagas por quem envia o dinheiro. Além de que, teria que ir até uma agência autorizada para fazer um depósito. Eu não vou ao banco nem para pagar minhas contas. Internet é vida! Desisti de algumas agências por conta disso (vou contar com detalhes nos posts específicos de cada passeio). O mínimo que eu espero de um prestador de serviço é que ele facilite a minha vida. Por que não usam Paypal, que é coisa linda??? 

Nosso roteiro foi: 
  • Brasília - Lima (milhas da TAM)
  • Lima - 4 noites 
  • Nasca - pegamos um ônibus em Lima numa sexta-feira 07h da matina, chegamos em Nasca umas 14h30, fizemos o sobrevôo nas linhas de Nasca, e na noite do mesmo dia partimos para Arequipa de ônibus às 22h, chegando em Arequipa 08h da manhã seguinte
  • Arequipa - 2 noites
  • Tour no Colca Canyon - sai de Arequipa umas 08hs, pernoita em Chivay ou arredores e no dia seguinte termina de volta em Arequipa ou segue para Puno, que foi nossa opção
  • Puno - 2 noites
  • Cusco - 2 noites
  • Ollantaytambo - 1 noite
  • Águas Caliente - 1 noite
  • Cusco - 1 noite
  • Cusco - Lima (trecho comprado pela Taca) e Lima- Brasília (minhas da TAM)
Só usamos avião para chegar e sair do Peru. Lá dentro, apenas ônibus. Recomendo muito! As estradas são boas e os ônibus bastante confortáveis. Servem bebidas, lanches e tem sempre uma pessoa a disposição os passageiros. Os da Cruz del Sur têm travesseiro, coberta decente (dá vontade de furtar!), wifi e todos os ônibus são monitorados por GPS, por questões de segurança. Além de que, há vários trechos entre as  cidades que são feitos por ônibus turísticos com paradas estratégicas. Daí, além de fazer deslocamento,  também se está conhecendo lugares.


Sobre o Peru. É lindo!!! Merece muito uma visita. As pessoas são simpáticas, educadas e prestativas (menos os motoristas de trânsito, que buzinam mais do que bebem Inca Kola - refrigerante mais consumido que a Coca-Cola no país). A COMIDA É MARAVILHOSA E BARATA. Nos sentimos seguros todo o tempo, nas zonas turísticas e bem faladas, claro. Táxi é de graça (convém, inclusive, desconsiderar os transfers dos hotéis, especialmente nas cidades pequenas como Puno, Arequipa, Cusco).  As paisagens são arrebatadoras. A arquitetura nas cidades é belíssima, com influências espanholas. Tem hora que você jura que tá na Europa. Têm catedrais imensas e de tirar o fôlego. Dá pra achar lembranças bacanas por preços irrisórios. Já disse que a comida é maravilhosa? 

Degustação de ceviches no La Mar, em Lima. Fantástico!

Além de disso, os incas eram criaturas impressionantes! Se você entende de arquitetura e engenharia, faça o favor de não deixar de visitar aquelas cidades e templos construídos há séculos e já com arquitetura e engenharia avançadas. Tenho certeza absoluta que vai se encantar.

Uma coisa que me incomodou bastante é a falta de proteção aos monumentos e construções antigas, e também de proteção à vida de quem anda por ali. Com exceção de Machu Picchu, onde há guardas de olho o tempo todo, todas as outras atrações ficam a mercê da boa vontade dos turistas e guias. Não há cordas de proteção para impedir que as pessoas caiam de alturas bem altas, e nem que impeçam o turista de pisar onde não deve. Parte das linhas de Nasca, por exemplo, fica na beira de uma rodovia e de um observatório (opção para quem não quer fazer o vôo), e qualquer pessoa pode ir lá pisar no desenho de árvores e de mãos, como se pode ver no mapa abaixo.

Essa linha preta que cruza os desenhos é a rodovia Panamericana, uma das maiores do país. Praticamente no "topo" do desenho de árvore há um observatório.

O que não é bom? A altitude. Olha, falta ar. Mesmo. Metade da viagem, me sentia como uma velha fumante. Fora o  sorache, o famoso mal das alturas. Mas vale a pena. Na época que fomos, também o frio e a seca. Eu já não reclamava da seca de Brasília, agora que sei o que é seca com frio de verdade, que não reclamo mesmo. Perdi mais sangue pelo nariz do que jamais perdi na vida desde os 12 anos por conta do meu duplo cromossomo X. Mas vale a pena. 

No canion Colca.
Quanto aos vinhos peruanos, nem os premiuns da vida eram bons. Vá de pisco sour (e suas divinas variações), ou fique com os vinhos argentinos e chilenos. Ou com a Inca Kola. Ou com a Cusqueña. E tudo valerá a pena :-)

Piscopolitan. Delícioso, bem menos doce que o tradicional Cosmopolitan. Também no La Mar, em Lima.
Quanto aos restaurantes, sinto dizer que não descobrimos nada de novo nessa viagem. Ficamos completamente reféns do TripAdvisor e tô pensando em continuar assim pelo resto da vida. Ele é muito sabido!!!

Sobre nosso roteiro, deixaria Puno de fora. Não achei que valeu o tempo, o dinheiro e o frio daquela cidade. Eu iria de Arequipa direto para Cusco. Também não ficaria uma noite em Ollantaytambo, como fizemos. Pegaria um tour de dia todo pelo Vale Sagrado começando em Cusco e terminando em Ollantaytambo e, no mesmo dia pela noite, pegaria o trem para Águas Calientes (e apenas esse dia faria com guia privado, ao invés de fazer os 3 dias de tour privado em Cusco e Vale Sagrado). Ah, e se você tiver apenas uns 5 dias sobrando, vá direito para Cusco, passe pelo Vale Sagrado até Ollantaytambo e conheça Machu Picchu. Juro que vale a pena ir lá e conhecer só esse trechinho!

Ah, em Lima comprei um chip da Movistar, que custou 15 soles e, com mais 40 soles, coloquei 500 mega de crédito para 3G. Acho que é um bom valor para ter internet durante a viagem, resolver perrengues e ser feliz buscando dicas e usando o GPS quando necessário. Eu gosto. Duraria a viagem toda, se eu não tivesse esquecido de cancelar o upload automático de fotos do Google +. Ódio mortal de mim mesma.

Sim, eles comem  porquinho-da-índia mesmo, e com frequência, e mastigam folhas de coca. Há tanto por todos os lados que peguei abuso do cheiro.

Entre nos mercados e quitandas. Prove frutas diferentes. Isso faz parte da diversão.

Basicamente, é isso. Vou fazer posts de cada parte da viagem, conforme o roteiro acima, contando as experiências com agências, tours, hóteis e tudo mais. Mas pode ir programando sua ida ao Peru. E legal demais da conta!

No topo da Huayna Picchu, com Machu Picchu ao fundo. Sim, vale a pena o esforço para chegar até lá.

Beijocas. Vanessa.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Vincent Casa de Chá

Pessoas,

finalmente conseguimos ir na Vincent. Nas duas primeiras tentativas, ambas sábado por volta das 18hs, a casa estava lotada e ainda com fila de espera. Na terceira tentativa, no dia dos namorados, chegamos cedo demais, ainda estava fechado. Depois de uma cerveja no Empório SS para ajudar o tempo passar, e voltamos e, ufa!, sentamos. 


Aquele climinha de chá da tarde é tão gostoso. Pena nunca conseguir desfrutar disso. Sempre tô no trabalho essa hora. 

Chegamos antes da 17hs (a casa abre às 16h30) e já estava quase com todas as mesas cheias. Sentamos e fomos seriamente desafiados pelo cardápio. Quanta opção de chá! Decidimos começar pelos chás Rose e Frescor de Capim Limão, ambos R$ 7,00 por 250ml, e um café completo para uma pessoa, com um mix de pães, salgados e doces, manteiga, geléia, com chá ou café ou chocolate, por R$ 20,00.

Tudo delicinha e servido em louças fofas.


Eu achei a porção do café para uma pessoa ideal para dividir. Não que seja muita comida, mas gostei de ficar beliscando um pouquinho de cada coisa e ter noção geral dos produtos da casa. Acho que uma pessoa só, depois da metade das bandejas, já vai sentir o mesmo gosto em tudo. Tudo estava bem gostoso: o croissant, os pães (macios e mornos), as torradinhas, os mini cupcakes, a queihadinha, a empada. 

Achamos o chá Rose mais gostoso que o Frescor de Capim Limão. Não anotei todos os ingredientes, mas os dois eram sem cafeína.

Para fazer jus à data e temperar o dia com um pouco de romance, pedi um macarron (no dia, eram rosas em formato de coração), R$ 3,20, e uma fatia de torta de chocolate belga com mirtilos, por R$ 7,00, também decoradinha com corações.

O macarron era recheado com chocolate e amêndoas, gostei. A torta era meio amarguinha, o que estava muito bom, mas poderia ser mais molhadinha.  



Aprovado! Vale a pena passar um tempinho lá.

Eu daria uma dica aos proprietários: uns cartazes que "não fume" no local. Ainda que as mesas sejam ao ar livre, o local é pequeno e as mesas são próximas. E, gente, fumaça de cigarro a gente só aguenta de amigo, né? E meus amigos são educados: ainda que em ambiente aberto, fumam sempre num canto sem atrapalhar ninguém. Outra coisa: nas mesas não têm cinzeiros. Pois a pessoa que resolveu fumar lá no meio de todo mundo fez sabe o que? Pediu um cinzeiro? Não! Descartou a cinzas no chão mesmo, ao lado da cadeira. Haja falta de educação. 

Endereço: SHCN CL Quadra 409 loja 39
Telefone: (61) 3201 - 1214
Horário de funcionamento: 16h30 às 22h. Não abre aos domingos.

Beijocas. Vanessa.

terça-feira, 11 de junho de 2013

Camom Creperia

Pessoas, 

estamos aproveitando o anoitecer logo após os ensaios da cerimônia de abertura da Copa das Confederações 2013 (nós somos voluntários!) para conhecer lugares novos e voltar a uns antigos. Foi assim com o El Negro, Grote Markt, In the Garden e, agora, a creperia Camom no Sudoeste.

Pensem num lugar fofo, ambiente confortável, pequenino, bem decorado e com um cardápio que promete! Fico MUITO feliz que seja perto de casa :-) 



Ainda mais porque creperias não são um local que frequentamos. Acho que o produto final não vale a pena o deslocamento. Massa de crepe até eu faço em casa, e os recheios nunca são atrativos o suficiente. Isso não inclui o In the Garden, porque ele sim foge do basicão: serve galettes, feitas com trigo sarraceno (produto, aliás, difícil de ser trabalhado, além de caro - já tentei em casa, não deu certo) e têm recheios ótimos.

Olha, demoramos para decidir o que iríamos pedir. Para ajudar a pensar melhor, pedimos uma das opções do cardápio de cervejas, a St. Gallen Weissbier, 750ml, por R$ 22,90. Ainda que a cerveja não agrade (definitivamente, não é uma weiss da qual gostamos, é "levinha" demais, quase parece uma wit, só que também não é, entende?), decidimos.



Primeiro, a entrada waffle de queijo coalho com calda de goiabada cascão e vinho do porto, por R$ 17,50. Delicinha, quentinho, ótimo para petiscar, e calda de goiaba muito gostosa também. 


Sobre as entradas, fiquei de olho na pedida pela mesa ao lado, e que com cerveja, ops, certeza absoluta acompanhará um chocolate quente ou café numa próxima visita: waffle de pão de queijo, por R$ 8,50. Por muito pouco não pedi para tirar foto, porque estava lindo. É massa de pão de queijo mineiro, só que em formato de waffle, e estava com uma cara ótima! A mãe explicava para a criança que ela podia comer calmamente que tinha mais reservado pra ela. A criança queria segurar todos nas mãozinhas.

De principal, optamos pelo Dýne, com carpaccio de haddock defumado, creme especial de zucca e queijo muçarela, por R$ 29,90. Muito bom. O creme de abóbora ia amenizando docemente o peixe defumado e o queijo dava cremosidade. Delícia!



Para sobremesa, Waffle Speculos, feito de waffle de Liege (mais doces que os tradicionais belgas) com geléia de maçã e caramelo com especiarias, por R$ 18,30. Olha que cara boa. E estava mesmo muito bom. Massa macia, docinha, e essa calda de caramelo estava perfeita! A de maçã, na verdade, também :-)



Saldo final: amei o local. Amei! E o cardápio de crepes especiais tem umas coisas lindas, como o Maple Leaf (crepe com queijo camembert, muçarela, maple syrup e amêndoas laminadas), por R$ 25,80, ou o Camarão Thai (com camarão flambado no Jack Daniel's, molho curry, côco queimado, muçarela e alho poró), por R$ 29,20.

No mais a casa tem wi-fi e desenhos para as crianças se distraírem na mesa. E tem também cafés, sorvetes, licores, chás, foundies... Pode ir ser feliz!

Ah! Atendimento super atencioso. Dos bons.

Endereço: CLSW 302, bloco B, loja 89, Setor Sudoeste;DF
Telefone: 3028-1414
Horário de funcionamento: todos os dias, da 16hs às 24hs.

Beijocas. Vanessa.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Aquavit

Pessoas,

passaram-se dois anos e voltamos ao Aquavit. Eu queria voltar há muito tempo, mas uma coisa aqui outra acolá iam me brecando. Quando recebi o menu de maio, considerei seriamente voltar. Era minha cara! Quando, semanas depois, recebi uma notícia das boas, e também como não devia nada a ninguém (pelo contrário, tô até com um crédito na praça, depois eu conto), decretei que maio era o mês do retorno.

Dessa vez, optamos pelo menu de 5 pratos e por pedir uma garrafa de vinho no lugar do menu de vinhos. É que o menu de vinhos é birita demais! Eles estão, inclusive, com a opção do "menu motorista", que é servir para duas pessoas a porção do menu tradicional, pelo preço de apenas um.

Falando em preço, vou logo escreve a parte quase constrangedora :-) O cliente pode escolher entre o menu de 5 (R$ 210,00), 4 (R$ 178,00) ou 3 (R$ 153,00)  pratos, harmonizados com vinho ou não (menu vinho completo, R$ 130,00; 4 vinhos R$ 120,00; 3 vinhos, R$ 105).  Sim, caro, por isso que os mortais amantes de gastronomia só vão em datas especiais e bem espaçadas. 

Assim que sentamos, eles servem o couvert: uma cesta de pães branco, dinamarquês e algo tipo um biscoito de polvilho (esse grandão da foto), com manteiga trufada com flor de sal e patê de fígado com geléia de frutas vermelhas. Olha, me dá até água na boca lembrar desses pães e da manteiga trufada. Um espetáculo de deliciosa, cremosa, salgadinha e trufada. Ela no pão branco é aquele coisa que todo mundo não quer parar de comer nunca. Já a geléia com o patê de fígado foi muito interessante porque a geléia "facilita" a vida do patê, que tem gosto forte. Comemos tudinho e pediria mais.



Para beber, escolhemos o californiano Backhouse, com uva zinfadel, por R$ 100,00. Aliás, a carta de vinhos tem várias opções de tinto entre 100 e 200 reais, brancos e espumantes a partir de R$ 68,00. Água nacional custa R$ 5,00. 

O menu começou com ostras gratinadas com tucupi, brunoise de chucu, aipo e abobrinha e, ainda, em uma delas ovas de ?. Comemos ostra 3 vezes. A primeira no DOM, e era empanada. Fantástica, gosto ótimo, cheiro zero. Pra mim, ostra era aquilo. A segunda na África do Sul, e não foi nada bom. Eram cozidas, cheiravam muito (cheiro de mar/peixaria/afins) e eu parei na primeira. O Vinicius, guerreiro, continuou e passou muito mal depois. Pra mim, estavam estragadas e eu desconsiderava essa experiência. Mas talvez foi porque ele comeu muito (guerreiro com força). A terceira foi agora no Aquavit. Elas foram servidas em conchas e eram tão aromáticas que por um instante achei que o Lago Paranoá, logo a frente, era o mar :-) Como temos pouca experiência com a iguaria, e considerando o nível do Aquavit, concluímos que ostra tem esse cheiro forte de mar (se tivermos errado, manifestem-se!) e, definitivamente, a gente não gosta. O molho todo em volta estava muito bom e aliviava o cheiro forte.




A seguir, camarão na moranga do Aquavit, com camarão, sopa de moranga, queijo de cabra e bisque. O visual impressionou mais que o paladar. A sopa de moranga estava ótima. O camarão gigante, porém, não. Faltou sabor e ele estava massudo. O queijo de cabra era bem cremoso, mas estava frio. E não achei que o queijo combinou com a sopa de moranga e o camarão.




Daí, boeuf tartar com tutano defumado, com purê de ora pro nobis, confit de jiló, minicebola e beterraba. Com certeza, o beef tartar mais bem cortadinho e bonito que já vi. O tutano defumado deu cremosidade à carne crua. Muito bom. Os legumes eram legumes. E o purê era, simplesmente, purê.



O último prato salgado da noite foi filet de vitelo, pupunha, guariroba e redução de cajá manga. A carne estava supimpa, ao ponto pra mal, macia até! Guariroba é amarga, né? O pupunha também estava delicioso, levemente tostado. Porção minúscula. Não, não fomos embora com fome, mas dessa vez achei as porções bem reduzidas.



De sobremesa, variações de maçã: torta de maçã, sorbet de maçã verde e sorvete de maçã com gengibre. A torta de maçã estava divina!!! O sorbet de maçã verde, no mínimo, interessante. E o sorvete de maçã com gengibre muito bom também.



Depois, café, chá, madeleines quentinhas e o melhor macarron que já comi: chocolate branco com amêndoas, com recheio muito cremoso e casquinha crocante, mas macia. Juro! 




Então, dessa vez eu sentimos falta de um tchan! De algo que impressionasse de verdade, que nos fizesse ficar pensando no jantar por dias depois e, obviamente, justificasse o preço. Mas não rolou. A grande estrela da noite foi, na verdade, a torta de maçã e o macarron. A gente poderia ter sido tão ou mais feliz em algum outro canto da cidade gastando menos.


Essa conclusão me fez refletir se a ausência de satisfação plena foi o excesso de expectativa. Ou se, para nós, comida/gastronomia já não merece/vale mais taaaanto investimento.  Passou a época???  Ou, ainda, realmente o menu não foi empolgante. Não sei...

Em junho viajaremos e, se a programação der certo, conheceremos uns restaurantes muitíssimo bem falados. Daí talvez eu resolva o dilema acima. Conto aqui, claro.

Nossa primeira visita ao Aquavit, aqui.

Endereço: Setor de Mansões Lago Norte, ML 12 Conj. 1 Casa 5 
Reservas de Segunda a Sábado das 14h00 às 21h00 
Tel: (61) 3369-2301, 9167-0037/9167-0210. 
Horário de funcionamento: de Quarta a Sábado a partir das 21h.

Beijocas. Vanessa.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Oscar

Pessoas,

para um almoço rápido, em local confortável e preço ok em Brasília, já pensaram no Oscar?

O restaurante tem almoço executivo, de segunda a sexta, das 12h às 15h, por R$ 38,00, com entrada e principal.

Fomos numa sexta com a Lu Monte (www.diadefolga.com.br) e a Raquel (no blogs :-)). Sentamos na mesa na qual o Oscar Niemeyer sempre se sentava e batemos um bom papo. Foi ótimo!

As opções de entrada eram carpaccio de polvo com tartar de tomate, rúcula e balsâmico, ou salada caprese. A salada era uma caprese básica. Boa, mas nada de suspiros. Já o carpaccio de polvo estava delicioso!



Dos 4 principais, foram escolhidos pela mesa o bife de chorizo ao molho de vinho tinto servido com batata baby ao forno com creme de queijo, e o saint peter empanado com geléia de tomate sobre leito de cebola e legumes grelhados ao azeite de ervas. O bife de chorizo pecou na textura. A carne estava um pouco endurecida. A minha e a da Raquel :-( O peixe foi ok, sem grandes manifestações de apreço.



A comida não foi lá empolgante... Talvez dê outra chance à casa pela localização, ambiente, preço do executivo e pelo atendimento parabenizável. Super atencioso. Ah, e também porque só ouço falar bem de lá. Talvez demos azar...

Se arriscar uma visita à casa (eu tentarei) , reserve pelo Grubster e garanta 30% de desconto no valor total da conta, clicando no botão abaixo.



SHTN Trecho 01, conjunto 01 - no térreo do Brasília Palace Hotel, ao lado do Royal Tulip. Mapa: http://www.oscarrestaurante.com.br/localizacao.php 
Telefone: (61) 3306-9060
Horário de funcionamento: todos os dias. Café da manhã das 06hs às 10hs durante a semana, e das 06h30 às 10h30 aos finais de semana e feriados; almoço das 12h às 15h durante a semana, e das 12h30 às 16h aos finais de semana e feriados; janta das 19hs às 23hs.

Beijocas. Vanessa.

sexta-feira, 31 de maio de 2013

In the Garden

Pessoas,

eu vivo querendo ir no In the Garden. Só que ele fica na 413 norte, quase longe da minha casa. É tão contra caminho, eu fico no eixo Esplanada/L4 - Octogonal - Lago Sul - Taguatinga. Uma pena, senão pousaria lá com muita frequência. Adoro aquelas galettes, o clima da casa, a música, as bebidas.

Pois tivemos lá sábado e foi ótimo! Começou bem porque eu escolhi uma cerveja não óbvia e eles tinham para servir. Quem bebe cerveja não óbvia sabe o quanto é comum a cerveja estar na carta, mas não na casa. Eu fui com a belga super wit Vedette, 330 ml por R$ 23,00.


Verdadeiramente, a cerveja não é boa o suficiente pra ser tão mais cara que a Hooergarden. Valeu conhecer.

O Vinicius foi de Czechvar, 500 ml por R$ 19,90, no copo próprio. Sim, isso é importante e faz toda a diferença. Do mundo. A foto abaixo explica o "arte" do subtítulo do blog :-)


Para comer, eu fui de 4 fromages, com raclete, gruyére, gorgonzola, queijo de cabra, molho de tomate provençal, por R$ 20,00. Olha...fantástico. Fui ousada, porque não gosto de pizza 4 queijos. Sempre acho gordura demais pra sabor de menos. Mas amei demais essa galette. Os 4 queijos juntos resulta numa combinação....suave. Suave? Não é bem essa a palavra. Talvez leve, porque não terminei empanturrada.  O molho de tomate dá uma quebrada no queijo. Bom, é gostoso demais! 


O Vinicius foi de omelete supreme, com bacon, shimeji e algum queijo (gruyére, talvez), por R$ 25,00. Delicioso, e farto.


Pensei num crepe doce e talvez uma porter para acompanhar. Mas eu fiquei mesmo com vontade foi de comer outro salgado. E assim eu fiz: Chevre Saumon, com queijo de cabra, salmão cru defumado, tomates cereja e cebolete, por R$ 23,00. Aqui, o sabor da massa, feita de trigo sarraceno, é mais perceptível, pois o recheio é mais leve que o de quatro queijos. Também estava delicioso, mas tenho um porém: os tomates estavam frios, e acho que quentinhos seria ainda melhor.


Assim foi. Matei a saudade e quero voltar muitas vezes!

A outra visita está aqui.

  • 413 Norte, bloco E, loja 17 - Asa Norte. Telefone: 3033-3093. Horário: 16h/1h (fecha seg.).
Beijocas. Vanessa.

terça-feira, 28 de maio de 2013

D'Lurdes

Pessoas,

procuram uma comida gostosa em Taguatinga? Pode ir sem medo no D'Lurdes. Me parece que a casa já é antiga e conhecida no Guará. Em Taguatinga, aos domingos, no almoço, atesto que vive lotada!

Não é pra menos. A comida é tão gostosa, tão caseira... O preço nem é lá uma Brastemp, mas vale muito a pena.

Na última visita, pedimos um Mexidão Família, por R$ 49,90. Filet acebolado, ovos, salada e arroz com feijão. Uma delícia atacada com vigor por todos na mesa. Olhem a cara boa do prato:


O outro prato foi a Picanha Família, também por R$ 49,90, com arroz (a propósito, dos bons!!!), feijão tropeiro e batatas.


Cumpre ressaltar que o arroz da minha mãe é o melhor do mundo. Isso é consenso da família inteira. Assim, qualquer elogio a outro arroz é realmente merecido porque eu cresci esperando o final de semana quando ia ter o arroz da minha mãe. E o arroz do D'Lurdes é mesmo muito gostoso.

A casa também oferece salada montada, por uns R$ 8 a porção menor, e uns R$ 15 a maior. 

Endereço: QSA 12 S/N lote 21 loja 01 Taguatinga Sul – Brasília – DF   
Telefone: (61) 3201-9337

Cumpre ressaltar também que o D'Lurdes fica na Comercial Sul, do lado da Casa Classe, a loja da minha mãe. Curia lá na Fan Page da Casa Classe (https://www.facebook.com/pages/Casa-Classe-Puxadores-Utilidades-para-o-Lar/356509771066328?fref=ts) as coisas lindas e os preços bons da loja e depois vem aqui contar se é verdade ou se eu tô fazendo propaganda enganosa :-P

Beijocas. Vanessa.

sábado, 25 de maio de 2013

Trio Gastronomia - Restaurante e Empório

Pessoas, 

o Trio Gastronomia, antes só restaurante, cresceu e agora também é empório. Isso significa que ele tem pra vender uma bocado de produtos bacanas, nacionais e importados, para quem curte cozinhar e/ou comer bem. São temperos, molhos, massas, café, sucos, azeites, vários tipos de arroz, vinhos e cervejas! Ah, e copos de cerveja, e também taças de vinhos. 





Sobre as bebidas, a casa mantém algumas refrigeradas e possui poltronas e mesinhas para quem quiser degustar por lá mesmo. Castanhas e queijos podem servir como acompanhamento.

Dia desses, fomos convidados para uma degustação de vinhos franceses exclusivos, apresentados pelo francês Ronan Kerrest. 

Começamos com um vinho branco delicioso, super leve, refrescante, para tomar a qualquer hora, como um suquinho delicioso: o Château de La Mallevieille. Pode oferecer para aquela tia que não bebe que ela adorar. Tenho certeza! E não é nada enjoativo. Custa R$ 49,00.


Em seguida, o Domaine Jean Fournier, pinot noir da Bourgogne. Cheiroso, mas forte, daqueles que travam a boca. Eu gosto de vinhos assim, ainda que seja para tomar puro. Mas, é bem ácido e fica melhor acompanhando a comida. Por R$ 115,00.



O terceiro vinho da noite foi o Chateau Le Pape, da Bordeaux. Muito aromático. Senti claramente as frutas vermelhas e aquele cheiro que parece aveludado, sabem? Como o anterior, também é ácido, complexo e cai muito bem com comida. Por R$ 169,00.


O último tinto, e meu preferido, por o Chateau Les Palais, da Corbière. E, gente, aconteceu algo bem raro: o meu preferido não era o mais caro :-) Esse vinho está por R$ 85,00 e é puro conforto. Super aromático e na boca super macio. Um perigo. A gente vai bebendo e nem percebe.


Para finalizar, o espumante Vignoble Brisebarre Brut Vouvray, do Vale do Loire, por R$ 99,00. Gostoso e bem fácil também. Para quem curte espumantes, é uma ótima opção. Não enjoa e também não é azedinho.


Pois foi assim. O Trio está ainda melhor. Foi, inclusive, indicado na categoria de melhor restaurante de comida contemporânea para a Veja Brasília Comer e Beber 2013.

Convém acompanhar a Fan Page do Trio (https://www.facebook.com/triogastronomia?fref=ts) porque é lá que são divulgadas os cardápios do almoço, os jantares harmonizados, as degustações e tudo mais que a casa oferece.

Ah, gostaria de ressaltar que achei os preços das cervejas muito bacanas. E gostaria de me desculpar por não ter anotado certinho. Mas, dias antes de ir lá, tinha feito uma compra na Mamãe Bebidas (distribuidora de bebidas de BH que abastece a geladeira aqui de casa) e a conclusão era de que sempre o preço estava um nada acima, tipo uns R$ 5,00, perfeitamente compreensível pela estrutura de restaurante/local para degustação da casa. 

As foto desse post foram gentilmente cedidas pela Anna Cláudia, do Restaurantes que eu fui, que também estava lá. O que significa, obviamente, que foi uma noite de muitas gargalhadas :-)

Beijocas. Vanessa.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Capodanno - mais salada na pizzaria.

Pessoas,

sabem a história de ir na pizzaria e pedir salada? Ainda vigora. E não é só a gente! Viram a reportagem que a Márcia Witczak fez para o blog Gastronomix? Ela também à Capodanno para comer salada :-)

Na última visita, antes da salada, pedimos o pão de calabresa da casa. É bem gostoso, mas acho gigante para duas pessoas. Praticamente acaba com minha fome, a fatia é bem grossa. Poderia vir com mais tomate seco...fica tão bom quando se come tudo junto. Não lembro do preço.


Na seqüncia, pedimos a salada Salute, para uma pessoa, por uns R$ 33,00. Contém folhas, atum, ovos, azeitona preta e tomate seco. Depois do^pão, claro que sobrou salada. E, olha que porção individual. Gigante.


Não fiquei fã, não. Falta algo cremoso pra dar ligar a todos os ingredientes. Com essa desculpa, usei e abusei do item da Capodanno que talvez seja o responsável por eu gostar tanto de lá: o azeite com alho.


Na visita anterior a essa, provamos a salada com burrata, beringela e três tipos de pesto. Não lembro o nome, nem o preço (mas todas ficam na faixa dos R$ 35,00 a salada pequena), mas até agora é a minha favorita!


Fora essa massa de pizza quentinha, salgadinha.....com um vinho, então, deixa qualquer fim de domingo feliz!

O outro post sobre a Capodanno tá aqui.

Endereço: Terraço Shooping, térreo.
Telefone: 3234-5968. Funciona todos os dias, das 18h às 24h.

Beijocas. Vanessa