quarta-feira, 25 de março de 2015

Baby Beef Rubaiyat

Pessoas, 

fomos conhecer o Rubaiyat. Não tive pressa em visitar o restaurante desde que abriu, porque ouvi falar bem, depois ouvi falar mal, depois bem de novo, e, claro, mal de novo também. Mas, daí, um amigo bateu o martelo que queria conhecer...fechou! Gosto quando alguém me arrasta pra um lugar diferente, porque eu ainda tô na onda de ir sempre nos confiáveis para garantir a satisfação.

O lugar é lindão. A área externa é demais! A vista para o lago e o céu dessa cidade deixam o almoço com cara de férias. 

De segunda a sexta, no almoço e na janta, a casa tem o menu executivo por R$ 71, com couvert de entrada, prato principal e sobremesa. Foi a nossa opção e eu achei que valeu o preço.

O couvert da casa é uma coisa de louco. Tenha calma e reserve um tempo pra ele, porque além da reposição infinita, há leves mudanças nos componentes. Aparecem coisas novas na mesa durante as reposições.

Tudo delicioso e farto. Tem o pão de queijo (que muito gente acha que é o melhor da vida - é bom mesmo!), croquete de carne, tomate cereja com muçarela de búfala e manjericão, uma espécie de tortinha de chorizo ou salmão, berinjelas, frios, um pão delicioso servido como arte, manteiga. Além disso tudo, ainda aparece um garçom com uma imensa cesta de pães da casa, com pão de abóbora, beterraba, italiano, etc. Uma loucura. O couvert, sozinho, custa R$ 19,90 e, olha, é um brunch. Ótimo pra um almoço demoraaaado naquela varanda. Ou pra usar como prato principal na janta :-)




Para o prato principal, as opções, com um acompanhamento incluído, são baby beef, frango caipira, leitão, salmão, penne ao sugo e um prato chamado "levíssimo light com farofa funcional de claras". Parece que ser só leve ou só light já não é mais suficiente...rsrs.

As escolhas da mesa foram o baby beef com batata suflê, o frango caipira com creme de milho e o........ levíssimo light com farofa funcional de claras (minha opção....hahahahah). É que não resisti quando descobri que o 'levíssimo' é o centro do contra-file. E farofa eu amo de paixão. Ou seja, carne com farofa. Eu quero.

Molhos para as carnes.



O levísssimo light com a farofa funcional de claras.

Os acompanhamentos vieram em panelinhas e eu não fotografei os pratos completos :-/ Só o meu.

Todos adoraram os pratos. Vinicius elogiou muito o frango com creme de milho. Eu gostei do meu também, apesar da carne ter vindo mais passada do que deveria. Mas estava macia. Agora, a farofa, formada com castanhas de caju, azeitonas, uva passa, amêndoas, claras, eu não gostei. Por causa da uva passa, estava doce demais. Fiquei pensando naquela farofa de ovos com manteiga que também é bem funcional. Tem a função de me deixar feliz.

De sobremesa, pedimos 3 surpresas do dia e um cheesecake. Achei legal que o garçom não quis contar qual era a surpresa do dia. Quando perguntamos, ele foi direto: surpresa é surpresa :-) Como a surpresa é do dia, e cada dia é um dia, vou contar a do nosso dia: pudim de leite, com fava (visível) de baunilha, casca de laranja caramelada e doce de leite. Super!


Cheesecake
Como eu já tinha ouvido falar do café da casa, mesmo entupida de comida, pedi um. Custa R$ 7, é Nespresso e vem cheio de coisinhas lindas e gostosas.


Ao final, eles ainda nos ofereceram de cortesia doses de cachaça da casa, de mel com limão e gengibre. Colocaram duas garrafinhas lindas na mesa. Como a vida é injusta e nós não temos dois estômagos (no lugar de dois ovários), não provei a cachaça, mas a cara era ótima e eu tô arrependida de não ter pedido uma amostra para trazer comigo.


Ficamos na cerveja, água e refrigerante. A Estrella Galicia 1906 Reserva Especial sai a R$ 10.


O atendimento foi super cordial e eficiente. Obrigada Felipe e toda a equipe.

Conclusão: adorei!!! A comida, o ambiente, o atendimento, a companhia, a cara de pau, os casos, as gargalhadas e tudo mais valeram a conta de R$ 110 por pessoa.

SCES – Setor de Clubes Esportivos Sul, trecho 1, lote 1 A, Asa Sul (ao lado do Nippo)
Telefone: (61) 3443-5000
De segunda a sábado, das 12:00 à 00:30. Domingos somente almoço até 18:00


Beijocas. Vanessa.

domingo, 8 de março de 2015

Como sobreviver com dignidade a um festival de cerveja.

Pessoas, 

o Festival Brasileiro da Cerveja de 2015 tá aí! De 11 a 14 de março, a Vila Germânica em Blumenau vai receber novamente o melhor festival de cerveja do Brasil.



Fomos em 2012, me arrependo de não ter ido em 2013, voltamos em 2014 e esse ano vamos de novo. Olha, é muita alegria! 



As principais cervejarias do país aparecem por lá, e sempre com novidades. Tem música boa, tem concurso de cervejas (esse ano, haverá 874 rótulos de 136 cervejarias diferentes, pensa na grandeza disso!), tem encontro dos amigos de Brasília que zarpam pra lá também. São dias de estudo, confraternização, celebração, degustação, conhecimento, aprofundamento, descobertas, novas amizades e, claro, sem hipocrisia, muita bebedeira.


Sempre tirando foto com o urso da Colorado.
 
Dessa vez, agarrei de vez!

A lista de expositores é infinita. Mais infinita ainda são as opções de cervejas. Por causa de tantos superlativos relacionados ao festival, eu andei pensando em um humilde manual de sobrevivência.

A idéia do manual surgiu no Mondial de La Bière, no Rio de Janeiro, ano passado. Eu, Vinicius e Hilmar estávamos relembrando os perrengues que já passamos pelos festivais de cerveja por aí e achamos válida a idéia de colocar as ações preventivas todas num papel e levar embaixo do braço como um guia. Porque, meu amigo, depois que você já começou a beber e passa a se achar o super-homem (eu, a mulher maravilha), esquece. A coisa desanda.

Então, segue as dicas do nosso manual, quase todo baseado em experiência próprias:
  • A primeira é tão óbvia que não pode deixar de integrar um manual de sobrevivência em eventos cervejeiros: pegue um táxi. Não vá inventar de dirigir bêbado que dá merda. Sabe aquela história de que não se faz amigos bebendo leite, mas bebendo cerveja? Então, convoca essa galera pra ir junto e racha o táxi. E lembre-se de já deixar separado o dinheiro do táxi da volta
  • Se o festival for fora da sua cidade, escolha um hotel próximo ao local do evento. Ainda que o preço seja um pouco maior, o ganho de tempo e a praticidade compensam. Além de que, dependendo do tamanho do festival, os hotéis próximos ficam lotados de gente do festival (expositores ou bebedores). 
  • Lembre-se de deixar a cama já preparada para te receber na volta. Com travesseiro, fronha, lençol, coberta, pijamas e tudo mais que você precisa para dormir. Vai que você não tenha condições nem achar o lençol? Vai que o seu edredom ficou no armário do quarto ao lado e, quando você se dá conta disso, seus amigos já capotaram, você não consegue pegá-lo mais e tem que dormir embolado numa toalha úmida porque é o único pano que você tem pra jogar em cima do corpo? Acontece. Tem que deixar tudo a vista porque bêbado não tem rumo.
  • Pesquise no Foursquare, Kekanto ou pergunte aos locais e tenha em mente algum local para comer depois. Isso pode ser a gota d'agua da sua dignidade no dia seguinte. Um restaurante no caminho entre o local do festival e o hotel/casa facilita a vida e não onera demais a saída.
  • Além de se preocupar em comer depois, lembre-se de comer muito bem no dia do festival. Pela experiência geral, quanto mais alimentado estiver, mais devagar a bebedeira chega.
  • Um Engov antes do festival e outro antes de dormir (ou qualquer remédio contra ressaca que esteja acostumado). Esse item eu sempre esqueço! Dessa vez, vou deixar um Engov em cima do travesseiro pra não esquecer de tomar antes de dormir.
  • Outra dica básica e certeira: beba muita água. Ela é a melhor amiga do cervejeiro. Eu sei que é difícil, depois de certa hora nem lembro que água existe e, se bebo demais, não saio do banheiro. Mas, que ela salva dias seguintes, salva.
  • Uma idéia bem legal é combinar a ida ao festival com algum roteiro turístico bacana. Em 2012, fizemos um roteiro bacana pelo sul do país e finalizamos em Blumenau para curtir o festival. Ano passado, 2014, fomos passear pelas cidades históricas de Minas e terminamos a viagem em Ribeirão Preto, para curtir o IPA Day. Quem sabe ano que vem a gente não faça um passeio pelas Serras Fluminenses e Região dos Lagos antes de se acabar no Mondial de la Bière?
  • A dica mais importante de todas: tenha estratégia. Isso significa analisar previamente todas as opções de cerveja do festival e eleger as suas prioridades, fazendo uma lista por teor alcoólico, amargor, e seguindo, na medida do possível, a listinha. São milhares de cervejas, um monte de novidades e muita empolgação envolvida. Sem estratégia, você vai acabar deixando de beber algo que queria muito provar , deixar de conhecer novidades incríveis e talvez beber demais de algum tipo que nem faria tanta questão.
Essa foto é para provar a questão da empolgação: eu e Dani compramos roupas de alemãs ano passado!
  • Outro ponto importante decorrente da estratégia: tirar fotos, anotar ou gravar em áudio as impressões de cada cerveja. Depois de matar 15 novidades em uma noite, é difícil saber exatamente o que você achou de X ou Y.
  • Passe uma água no copo entre cada cerveja. Apesar do clima de festa, você estará tomando o que há de melhor na região. E aproveite para beber água.
  • Se der (e se quiser), leve seu próprio copo. Os de metal, com alça para carregar, são bem interessantes.
  • Se a Bodebrown estiver expondo (e você não pode deixar de passar lá), chegue cedo e vá logo nela. As filas são sempre grandes e ela acaba rápido. Tudo isso porque eles são os melhores :-) E, de quebra, tem também os menores preços do festival.

Tietando o ídolo :-)

  • Dê especial atenção às nanocervejarias e se divirta conversando com os donos. Você corre o risco de estar conversando com um futuro rei da cerveja brasileira. E eles sempre ficam muito felizes com isso. Além de que a troca de informações é valiosa.
  • Não perca tempo tomando cervejas que você acha com relativa facilidade em mercado, a não ser que haja algum motivo muito especial (como ela estar em chopp e super fresca). Mas se tiver que escolher entre a sua amada Vixnu e uma outra IPA que vc nunca ouviu falar, vá na novidade. Essa dica é do tipo "faça o que eu digo, não faça o que eu faço", que é quase nunca resistir à Vixnu :-)
  • Na linha do que foi dito acima, tomar Duff ou Heineken em festival de cerveja é coisa de caipira :-P
  • Dicas para meninas: convém levar papel higiênico/lenço caso aconteça de não ter papel logo na sua vez. E também absorvente. Ainda que você seja reguladinha, existe uma certa relação entre aspirina (presente no Engov) e pequenos sangramentos inesperados :-P
  • Pense bem na roupa. Ela deve ser confortável, fácil de tirar para usar o banheiro, sapatos macios para passar boas horas em pé. Para mulheres, nada de salto ou coisa assim, isso não combina com cerveja. Para homens, bermudão e tênis. Mochilas pequenas são ótimas, porque são fáceis de carregar e você já terá onde guardar eventuais compras sem ocupar as mãos com sacolas. Eu acho que é legal também ter bolsos acessíveis, para celular, dinheiro, documentos e tals. Lembre-se que uma das suas mãos estará, necessariamente, ocupada segurando um copo de cerveja.
  • Não que o que vou falar agora não deva ser aplicado a qualquer evento que você, querido leitor masculino, vá, mas festival de cerveja é um ambiente majoritariamente masculino e as mulheres em regra estão acompanhadas. Beber pacas e sair tentado pegar o que aparecer pela frente é caminho quase certo pra ir dormir de olho roxo. Não é carnaval, ok? (e nem que fosse, né? A comparação é só para que me entendam de forma clara).
  • Por fim, se alguém insinuar que vc é um alcoólatra, diga que ele errou a definição. Você é um estudioso do álcool, portanto é um alcoólogo.
É basicamente isso. Aceito sugestões para incrementar o manual.

Sobre a questão da estratégica, para o Festival Brasileiro da Cerveja de 2015 eu pretendo focar nas sessions, cervejas com baixo teor de álcool. Já provei ótimos exemplares do tipo e amo a gostosura geralmente lupulada delas combinada com menor quantidade de álcool. E também darei uma boa estudada nas, nada mais, nada menos, 27 opções de chope que a Bodebrown vai levar esse ano. Adoro esse povo que não brinca em serviço.

A gente se vê!

Beijocas. Vanessa.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Cidades Históricas de Minas - Entre Rios de Minas, Lagoa Dourada, Tiradentes (São João Del Rei e Bichinho)

Pessoas,

continuando o registro da nossa viagem pelas cidades históricas de Minas, saindo de Ouro Preto, fomos para Tiradentes. O percurso, pela BR 383, é de 165km de estrada boa. Fizemos duas paradinhas em Entre Rios de Minas e em Lagoa Dourada. Tudo por conta de comida. Diziam quem em Entro Rios se come o melhor pão de queijo com linguiça do mundo, ou da Estrada Real, ou da região (dependendo do site/blog), e em Lagoa Dourada o melhor rocambole de doce de leite.

Olha, esse povo precisa conhecer mais o mundo, ou a Estrada real ou a região :-)

O local referência para comer o pão com linguiça é o Café com Prosa, que fica em Entre Rios de Minas. O acesso é bem fácil, pois ele fica na BR 383, KM 38,5, a 80km de Ouro Preto e 70km de Tiradentes. O local é grande, é uma boa lanchonete, tem vários quitutes para levar na viagem, como doces mineiros e queijos, lembrancinhas, daqueles lugares bons mesmo para parar numa viagem de carro. Mas, o pão de queijo com linguiça....estava seco demais e parecia coisa dormida.

Na porta do Café com Prosa tem local para deixar o animal de estimação, que não pode adentrar o restaurante. Nunca entenderei isso, mas é assim.

Olha aí a cara do pão de queijo com linguiça. Não tem cara de seco e de dormido? Não lembro o preço :-/
Firmes que somos nos nossos propósitos, não nos furtamos a seguir em frente e ir atrás do super rocambole de doce de leite. O Legítimo Rocambole também fica na BR 383, mas na área urbana de Lagoa Dourada, no centro, bem na frente da Delegacia (essa informação não é muito útil porque a delegacia é uma portinha com uma plaquinha quase impossível de se ver), na Rua Miguel Youssef. No google maps é fácil de achar.

Comemos o rocambole em dois lugares, para comparar: nO Famoso Rocambole e nO Legítimo Rocambole. São vizinhos. Olha, nada demais. Pra mim, é rocambole de doce de leite de padaria como os infinitos que comi na infância em Taguatinga. A única vantagem desses é que a porção de doce de leite é generosa, e isso, na verdade, às vezes até atrapalhada, porque não se sentia o gosto ou textura da massa. E era doce demais, inclusive o doce de leite, que achei muito açucarado. Eram baratos, mas não acho que valem a parada. Só se realmente tiver com fome, e for parar de qualquer jeito.

Foto de um deles, esquecemos de tirar do outro. Mas era quase igual.

A rua com as lanchonetes lado a lado.
Levemente decepcionados, mas sem fome alguma, partimos para Tiradentes. E, ah! Que lindeza aquela Tiradentes. É de se apaixonar.

Tiradentes é cheia de lojas de doces, cachaças e compotas. A maioria não deixa tirar foto.


Amei essa placa! Devia ser reproduzida mundo a fora.





Por coincidência, nossos dias em Tiradentes foram os mesmos de parte do Festival de Gastronomia de Tiradentes, então pudemos aproveitar algumas coisas, como as apresentações de teatro e música no Largo das Forras. 

Teatro de rua e palhaços. No caso, Palhaço Maizena com a peça Panela Cheia. Legal, divertida e simples. Como a vida deve ser.

Não empolgamos de ir em restaurantes estrelados por causa do preço, ou porque já não tinha mais como reservar, e também a nossa onde era mais beber cerveja mineira! Mas, ainda assim, comemos muito bem, e bebemos mais ainda.




Ficamos hospedados no Pouso dos Trindade. Anota aí o nome e não deixa de ficar lá, se puder! Ai, que saudade. Os Trindades são um casal fofo, João e Vânia, que aluga dois quartos na casa deles e te faz achar que a vida vale a pena. É muito amor, conforto e zelo. O quarto é super confortável, cama ótima, escuro quando tem que ser, com banheiro muito bom, com produtinhos da Natura pra gente ficar gata e cheirosa. 

O café da amanhã é bem caseiro, leia-se: fenomenal. Bolos, biscoitos, omeletes, queijos, sucos, cafés, geléias, tudo delicioso, novinho, quentinho. Eles perguntam a hora que a gente vai acordar pra poder servir o pão de queijo quentinho. Isso é amor ou não? E o suco da laranja mais doce de universo é de lá também, suco bem concentrado, sem nenhum resquício de água, com gominhos e tudo mais. 

Além de tudo isso, a localização é excelente, do ladinho do centro. Um arraso de bom!!! 



Além dessas opções todas, várias outras coisas eram colocadas na mesa do café.


Do ladinho do Pouso dos Trindade, tem a Agência Viva Minas. Fizemos dois passeios com eles: Becos & Bosques e a Travessia da Serra de São José. Os dois foram muito bons.

O Beco & Bosques é um passeio a pé por Tiradentes com um guia contando tudo. É super instrutivo e interessante. Custou R$ 25,00 por pessoa e valeu cada centavo. Dura menos de duas horas.

Matriz de Santo Antônio

O Pirata, cachorro da agência, foi com a gente.




Igreja Nossa Senhora do Rosário, construída pelos escravos para eles próprios. O único branco que entrava na igreja era o padre.



Foto tirada do gramado em frente à Capela São Francisco de Paula. É de onde se tem uma das vistas mais bonitas da cidade.

Capela São Francisco de Paula

A Travessia da Serra de São José custou R$ 65,00 e durou menos de 4 horas. São menos de 10km. No preço estão incluídos lanche básico, água, protetor solar, repelente e uma mochila pra quem precisar. É uma excelente forma de queimar partes das calorias consumidas numa viagem pelas histórica de Minas :-) A trilha é tranquila, apesar de ter algumas subidas. A vista lá de cima é liiinda e calma e silenciosa. Vale a pena! Ah, a gente viu uma cobra! Coloridinha, pequeninha. Morri de medo.




Matriz de Santo Antônio vista por meio das pétalas de uma flor.
 



Outro passeio muito legal em Tiradentes é o feito da jardinheira Charmosa com o motorista-guia Luiz Fernando. O passeio é divertido, o guia é cheio de "causos", e é de noite, o que dá um charme especial. Recomendo muito, apesar do preço (acho que foi uns R$ 60,00 por pessoa  -talvez por causa da ápoca do festival de gastronomia, porque na internet achei informações de que custava R$ 35). Sai do Largo das Forras, entre 18hs e 19hs e é bom reservar. O telefone do Luiz é (32) 9948-2370. Fiz contatos por mensagem e ele me ligava de volta.



De Tiradentes, fomos de carro até São João Del Rei e a Bichinho.

São João Del Rei é cidade quase grande! Na tarde que passamos por lá fomos ao Memorial Tancredo Neves, na Igreja de São Francisco de Assis e na Catedral Nossa Senhora do Pilar.

Trancredo Neves sentadinho na esquina do seu Memorial

Igreja de São Francisco de Assis

Provavelmente foto de dentro da Igreja de São Francisco de Assis

Pelas ruas de São João Del Rei

As três  coisas são bem legais e acho que vale a pena conhecer se tiver tempo. Uma tarde é suficiente pra fazer com calma, porque as duas atrações ficam próximas. Ainda sobrou tempo pra um cafezinho esperto numa brigaderia entre o memorial e a Igreja de São  Francisco de Assis.

Bichinho é um município (?) coladinho em Tiradentes, e é famoso por seus artesanatos. São de enlouquecer mesmo. Não tem erro. O município tem praticamente uma rua principal, a Moisés Pinto de Souza, onde ficam as lojas todas. Além de loja de artesanato, em Bichinho tem o Atelier da cerveja, cheia de cervejas de todos os tipos. Meninos, pensem na alegria de ter que esperar as meninas fazerem compras :-) 

Artesanato de Bichinho

Estrada indo de Tiradentes para Bichinho
Atelier da cerveja

Atelier da Cerveja



A gente foi pra Bichinho umas 09 da manhã e lá pelas 13hs, depois de algumas cervejas, almoçamos no Restaurante Pau de Angu, que fica no caminho entre Tiradentes e Bichinho. O Pau de Angu fica tipo no meio da roça, num lugar tranquilo, com vista linda. Tem comida boa e o preço é até razoável para a região.





Aliás, sobre comida. Tiradentes é pura perdição. Seja você rico ou pobre. Fino ou largado. Estando em viagem romântica ou não. No friozinho, então, as noites pedem vinhos tintos deliciosos para sempre. 

Comemos muito bem no Bar do Celso e no Monastério Gastronomia. Mas fuça lá o TripAdvisor que tem opção pra caramba!
A comida no Bar do Celso é caseira, simples e deliciosa demais da conta. Não deixem de ir!

E nossa viagem pelas cidades históricas foi assim! Calma, descanso, comida, bebida e muita prosa. Uma delícia!!!

Beijocas. Vanessa.