terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Cidades História de Minas - Diamantina - Abril/2014.

Pessoas,

nossa primeira parada na viagem pelas cidades históricas de Minas foi Diamantina.

Primeira dica: se for seguir o google maps, fiquem atentos porque ele indica um caminha mais curto, pela MG - 220, só que uma boa parte do trajeto não é asfaltado! Melhor passar por Curvelo, e não por Corinto (tem notícia sobre isso aqui, e é de 2011!).

Na estrada, almoçamos no restaurante Rei do Peixe, em Três Marias. É um restaurante às margens do Rio São Francisco, agradável, com comida barata e farta. O peixe grelhado que pedimos estava ok.


Diamantina é pequena, fofinha e simples. É assim meio fofa, meio lenta, meio íngreme, meio bonita, meio morta, meio calma. Não empolga muito, mas dá pra se divertir. Sugiro ser uma das primeiras paradas, porque ela não é páreo para Tiradentes e Outro preto :-)

Banco do Brasil estilo colonial.

Um por do sol visto da escadaria lateral da Catedral de Santo Antônio da Sé.

Igreja Nossa Senhora do Carmo

As namoradeiras estão espalhadas por todas as cidades mineiras.
Mineirice.


Juscelino e eu!


Para horários de funcionamento e demais atrações em Diamantina, clique aqui.

Hotel 

Ficamos na Pousada Capistrana e reservamos diretamente com eles, por email, com depósito de 50% do valor da hospedagem, que foi R$ 540,00 para três diárias com café da manhã, wifi, estacionamento, e em final de semana de Vesperata (já explico).

A pousada é super bem localizada! Fica bem no meio do burburinho e não é preciso pegar o carro pra nada. Tem muitos bares e agitos pelos redor. 

O quarto é simples, mas limpinho e confortável para poucos dias. O café da manhã é gostoso. E o atendimento é bem simpático. Gostei, voltaria lá. A classificação dela é 1 em 19 no Tripadvisor.

Essa foto e a de baixo foram tiradas da janela do nosso quarto.

Aos sábados, acontece uma feira nesse anfiteatro. 
Rua da pousada Capistrana (essa casa branca com marrom).


O que fizemos

No dia que chegamos, era dia de Vesperata! A Vesperata é o evento cultural mais famoso de Diamantina, e consiste numa apresentação de música tocada pela banda da cidade. Os músicos ficam posicionados nas varandas dos casarões coloniais da Rua da Quintanda, no centro histórico. O repertório é de músicas populares e é eclético, agradar a todos. As apresentações ocorrem 2 vezes por mês de abril a outubro e a cidade enche. É possível comprar mesas para ficar numa área privilegiada. Todas as informações podem ser encontradas aqui.

Nós não compramos mesa e foi ótimo, porque choveu. A área das mesas é descoberta. Não sei até que ponto vale a pena, mesmo sem chuva, porque as mesas ficam separadas do restante das pessoas apenas por uma corda de isolamento (igual bloco de carnaval pago). Dá pra garantir um bom lugar comprando a mesa, de fato, mas também dá pra ficar batendo perna por ali ou chegar cedo e achar um bom lugar fora da corda.

Nós chegamos cedo e ficamos sentado no Café a Baiúca bebendo as deliciosas cervejas mineiras. Aliás, o local é legal! Além das cervejas, toca música boa.  Nossa mesa era dentro do bar, então não vimos a Vesperata desde o começo. Só depois da chuva que demos uma volta pela rua e achamos um lugarzinho assistir a apresentação.

Um viva às cervejas mineiras!

Vesperata!

Chica da Silva estava lá na Vesperata :-)
A Vesperata é bacana, mas não justifica uma viagem. É legal se você já estiver planejando conhecer Diamantina ou se já estiver por lá.

No dia seguinte fomos na Casa da Chica da Silva e depois da Casa de Juscelino Kubitschek. São passeios rápidos e em poucas horas dá pra fazer os dois.

A Chica da Silva era uma escrava que se casou com um rico contratador de diamantes, com quem teve 13 filhos. Era a única pessoa negra tratada como branca na região naquela época. A casa onde o casou morou é que está aberta à visitação. Não tem móveis, possui algumas pinturas na parede e, apesar de ser uma bela casa colonial, deveria ser melhor aproveitada. A entrada custa quase nada, uns R$ 5,00, ou menos (Casa de Chica da Silva: Pça. Lobo de Mesquita, 266. Tel. 3531-2491. Horário de Funcionamento: (12h/17h30 – dom/feriados 9h/14h – fecha seg).

Casa da Chica da Silva
Já a Casa de Juscelino Kubitschek é mais legal. Interativa e interessante. De fora, se tem uma bela vista da cidade. Dentro, muitas informações sobre o criador de Brasília, quadros com rabiscos de Brasília feitos por Lúcio Costa, uma lanchonete para um café, uma jardim com cadeiras. Bem agradável. Se tiver que escolher um dos dois, vá nesse. (Casa de Juscelino Kubitschek: Rua São Francisco, 241. Tel. 3531-3607. Horário de Funcionamento: (9h/17h – sáb 9h/18h – dom 9h/14h – fecha seg). Entrada: R$ 2,00.)

Vista da rua da Casa de Juscelilo Kibitschek.
Em seguida, fomos na Casa Glória, composta por duas casas coloniais ligadas por um passadiço que cruza a rua. Já foi orfanato e educandário. Hoje funciona lá um órgão complementar do Instituto de Geociências da UFMG, e possui biblioteca, museu, alojamentos, salas de aula. É um local bonito, a entrada é uma pechincha e vale a visita.

Corredores da Casa Glória

Peça que faz parte do museu do Instituto de Geociência e que é um objeto extretamente interessante para fãs de Dexter :-)

Depois dessas três visitas, fomos dormir, assistir Dexter (levei as duas últimas temporadas para ver na viagem), beber cerveja mineira, esperar o tempo passar, relaxar, beber café, comer pão de queijo :-)

No dia seguinte, fomos ao Parque Estadual do Biribiri e na Vila de Biribiri. Fomos de carro. É estrada de terra, mas bem tranquilo de ir. Dá pra ir sem guia e sem mapa, tem algumas placas na estrada e, na entrada, o senhor que recolhe as  entradas (que são de valor ínfimo, mas não lembro agora - uns R$ 10,00???) dá umas dicas práticas e certeiras. 

O parque é bonito, tem lagoas, águas cristalinas, mirantes, cachoeiras (Cachoeira dos Cristais e Cachoeira Sentinela). Tem paz. É silencioso e faz bem investir um tempo ali. Não sei se há atividades esportivas por lá. 




Cachoeira Sentinela 

Cachoeira dos Cristais

A Vila do Biribiri fica dentro do parque. Chama-se vila, mas tem tamanho de praça. Incrível alguém morar ali. O local abrigava uma fábrica de tecidos no século 19 e foi mantido do mesmo jeito até hoje, com casas de operários, escola, barbearia e a igreja do Sagrado Coração de Jesus. Dizem que apenas 3 família moram ali (dentre eles, a escritora Angela Lago), além do cachorro chamado Mequetrefe. Aos finais de semana, as pessoas usam a vila como área de lazer, aproveitam as cachoeiras, almoçam com a família. É um lugar bucólico e, olha, eu toparia passar uns dias ali lendo, ouvindo música, tomando cerveja e volta e meia indo ver a cachoeira ali perto.

Entrada da Vila do Biribiri

Um dos moradores: Mequetrefe,

A vila

Almoço na vila. Dá pra passar bem :-) Porção por R$ 22 e a cerveja custava quase isso tb....


Casinhas coloniais iguais.
Para comer, além de petiscar no Café a Baíuca, fomos no Recanto do Antônio (comida menos elaborada, mas farta e gostosa) e na Livraria Café Espaço B (comidinha mais bonita, toque gourmet, ambiente descolado - vale a visita!). Todos ficam no centro histórico, ao lado um do outro e perto da Pousada Capistrana, onde ficamos.

Refeição do recanto do Antônio - picanha com acompanhamentos delícia por R$ 50,00. Essa porção é para uma pessoa.

Comida do Livraria Café Espaço B. Não sei o preço porque a interessância do local não permitiu.

Comida do Livraria Café Espaço B.
Diamantina foi assim. Pelas redondezas tem muitas cachoeiras e ecoturismo para quem gosta.

Beijocas. Vanessa.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Cidades Históricas de Minas (Estrada Real) e IPA Day em Ribeirão Preto - Agosto/2014.

Pessoas,

em agosto do ano passado resolvemos fazer uma viagem light: fomos passear de carro pela Estrada Real, conhecer algumas das principais cidades históricas de Minas Gerais e finalizar o roteiro em Ribeirão Preto, no IPA Day.

O "light" da viagem, claro, não está relacionado com o peso corporal, composição dos alimentos ou dinheiro, e sim com aquela preguiça-leseira permitida numa viagem de carro por cidades pequenas, onde o tempo demora a passar e o sono é maior que o habitual. E, estando no próprio país, a preocupação com toda a logística da viagem é muito menor.

Comemos muito demais da conta (aquele Estado devia se chamar Minas Engordais) e o céu é o limite para os preços das famosas cidades históricas, especialmente Tiradentes, especialmente se é época do Festival de Gastronomia de Tiradentes, o que foi o nosso caso (por coincidência!).

Nosso roteiro foi o seguinte:

- de Brasília até Diamantina
- de Diamantina até Brumadinho
- 3 dias inteiros em Ouro Preto
- 3 dias inteiros em Tiradentes
- de Tiradentes até Ribeirão Preto
- 1 dia inteiro em Ribeirão Preto - IPA Day
- de Ribeirão Preto até Brasília

Usamos o Google Maps como GPS (dá pra salvar os mapas e usar off line, pergunte ao Google) e o carro  que viajamos (lindamente cedido pelos meus pais) tinha GPS, mas é tudo muito bem sinalizado e não tem com que se preocupar. Se souber o rumo, dá certo.


Tem muitas dicas na internet em blogs de viagem e também há o site oficial da Estrada Real. Vale a pena fuçar para descobrir curiosidades, decidir onde quer ir, como ir, onde dormir, comer e tudo mais.

Um conselho importante: verifique o horário de funcionamento de todas as atrações visitar e veja se casa com o roteiro. É comum fecharem alguns dias da semana, e muitas delas têm o horário bem reduzido, funcionando um pequeno período pela manhã e outro a tarde.

Outra coisa: se tiver carteirinha de estudante, leve. Muitas das atrações tem valores para meia entrada.

Em agosto de 2014, as estradas estavam bastante boas. Talvez daqui até Diamantina seja o pior trecho, mas, no geral, a maior parte dela está tapetão.

Esse post é um geralzão. Farei posts específicos de cada parte da viagem.

Sobre o IPA Day, se você é louco por lúpulo, se programe e vá! Apesar do calor infernal que se faz em Ribeirão, vale a pena. É bacana provar várias IPAs ao mesmo tempo e comparar a diferença de característica dos diversos lúpulos em centenas de cervejas. Além da farra, das histórias, das pessoas, dos amigos, dos ídolos.





Essa é a Carol, da Mamãe Bebidas. Ídola :-)


Beijocas. Vanessa.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Keukenhof - Abril/2014

Pessoas,

o Keukenhof, famoso parque de tulipas da Holanda, localizado em Lisse e aberto somente na primavera, é simplesmente fenomenal. Mas, assim, fenomenal com força, de embasbacar de verdade.

Visitamos o parque em abril desse ano (2014), quando voltamos do Japão para o Brasil. Como já contei, fomos para o Japão de milhas com bilhetes emitidos a partir da Europa, e compramos os trechos Brasil-Euopa-Brasil. na ida, passamos uns dias em Paris. Na volta, pousamos no aeroporto de Amsterdam e passamos o dia no Keukenhof. Aliás, uma dica de ouro: se você for pousar de dia em Amsterdam durante a primavera, mate alguém se preciso for e fique na janela. A vista dos campos de tulipas é maravilhosa!

A logística ficou muito boa porque nosso vôo chegou em Amsterdan cedo, 08h40 da manhã, e estávamos bem descansados, porque viemos na executiva da Air France (ou seja, dormidos, limpos e bem alimentados). Daí, chegando em Amsterdam, partimos logo para Lisse, passamos o dia no Keukenhof e ainda conseguimos, no fim do dia, dar uma chegada na praia holandesa.

Nosso vôo de volta para o Brasil saiu no dia seguinte de madrugada, 06h15, e por isso ficamos hospedados no CitizenM Schiphol Airport Hotel, um hotel - fantástico, diga-se de passagem -praticamente dentro do aeroporto de Schiphol. Então foi só acordar, fazer check-in e embarcar. 

Sobre o Keukenhof. Do aeroporto de Schiphol parte um ônibus que leva até a porta do parque. Inclusive, quando se compra o ingresso pelo site, você pode já comprar o transfer junto. No site tem todas as informações e com certeza é fácil descobrir o ponto de partida do ônibus no aeroporto, afinal de contas todos os anos milhares de turistas vão visitar as mais de 7 milhões de tulipas do Keukenhof.

A gente não pegou o ônibus porque tivemos companhia :-) Fred e Rubilene nos buscaram no aeroporto, nos apresentaram o Keukenhof, nos levaram nos liiiindos campos de tulipas, depois na praia, onde bebemos e comemos maravilhosamente bem e nos deixaram de volta no hotel. Dia VIP!

Mesmo já tenho visto muitas fotos do Keukenhof, ainda assim ficamos de cara com a beleza daquele lugar. É algo indescritível! Ele é o maior jardim de flores do mundo (não são só tulipas) e funciona também como um centro de exposição dos fornecedores de tulipas e outras flores. 

Demos muita sorte porque esse dia foi realmente lindo: apesar de frio, céu tão azul que chega brilhava! Vou postar fotos pra vocês verem que tanto elogio não é exagero. E vou dizer o número de fotos tiradas no Keukenhof: por volta de 700. É de enlouquecer, gente.

 


 



















Waffle! Tem bastante opção de comida pelo Keukenhof, seja restaurantes, ou carrinhos de comidinhas.

Campos de tulipas!

As adoráveis vacas holandesas.

Tem bastante área verde, onde as pessoas fazem piquenique, as crianças brincam. O maior clima bom!

Desse moinho tem um mirante para os campos de tulipas.





O pulo!






Em 2015, o parque estará aberto de 20 de março a 17 de maio. Programem-se! E dizem que a melhor época é meados de abril, mas tempo a gente sabe como é.... Posso dizer que fomos em meados de abril e a grande maioria das flores estavam perfeitas, com poucos exemplares já sem vida. 

Depois do parque e dos campos de tulipas (que ficam pertinho, dá pra ir de carro ou de bike!), fomos ver o por do sol na praia, beber, comer, bater papo....

Holandês na praia.









Falando rapidamente sobre o CitizenM Schiphol Airport Hotel. Um dos hotéis mais legais que já estivemos e foi uma pena não ter tido tempo e nem energia para curti-lo. Apesar de ficar no aeroporto e ser um hotel feito para pequenas estadias, eles tem uma área comum MUITO bacana, decoração toda moderna, diferente, pra cima e é o lugar perfeito pra bater papo interessante com desconhecidos, com cerveja decente barata, computadores a disposição,  etc. Além disso, o quarto é todo tecnológico, controlado por um controle remoto. Não é barato, mas faz jus ao preço que cobra.

O "quarto" conversando comigo!



Olha a disposição do quarto que legal!
Nosso muitíssimo obrigado ao Fred e à Rubilene, sempre muito divertidos, gentis e dispostos a nos tratarem bem. Estamos com saudades :-) Obrigado de verdade pelo dia maravilhoso que passamos juntos. Nunca nos esqueceremos.



Beijocas. Vanessa.