domingo, 16 de fevereiro de 2014

Le Vin

Pessoas,

nada como o tempo para acalmar os imbróglios da vida. E nada como o tempo para um restaurante de ajustar, se firmar e ficar redondo para te receber.

Antes, ficava ansiosa para ir restaurantes novos. Hoje, espero alguns meses para a visita. Se a casa não fechou uns 6 meses depois de aberto, começo a considerar uma ida. Assim, evito investir mal meu tempo e dinheiro, preciosidades nos dias de hoje.

Com o Le Vin foi assim. Aberto há dois e com muitos elogios e críticas pelos blogs da vida, achei uma a oportunidade boa quando me deparei com a promoção do Grubster, numa quinta-feira à noite. Dia bom de sair para jantar com o marido, descontinho...

Se é muito caro? Sim. Mas, olha, o que não é caro em Brasília hoje? Difícil. Nossa conta com um vinho bom, duas entradas, dois principais e uma sobremesa fechou em R$ 239,28 com o desconto de 30%. Caro, mas não saí com aquela sensação de não valeu a pena, o que anda acontecendo muito comigo. O cardápio está aqui.

O atendimento foi excelente. Do início ao fim. Atencioso, gentil, ágil. E isso não tem preço, Quer dizer, tem, quase 240 realidade$ :-)

Apesar de ficar no shopping, a decoração te faz esquecer isso, especialmente as mesas internas.

Para beber, escolhemos o vinho C'est La Vie - Pinot Noir-Syrah, por R$ 82,00. Uma delícia!!! Bem equilibrado, nada ácido, desce redondo. 


Legal que eles disponibilizam um IPAD com um APP com a carta de vinhos e várias opções de harmonização, além de possibilitar categorizar os vinhos por preço, tamanho, tipo de uva para facilitar a escolha.


De entradas, Lula ao vapor com molho de mostarda, por R$ 35,00, e Salmão cru marinado, também por R$ 35,00. Os dois estavam perfeitos. Super saborosos e bem feitos.

A porção da lula é pequena, ou estava tão boa que só parecia pequena? Pequena, mesmo. Mas divina. Acho que a melhor lula que já comi na vida. Sabor fresco, o molho de mostarda levinho, quase apimentado, tomatinhos suavizando a mostarda... bom mesmo.


Já a porção do salmão é mais parrudinha. Mesmo assim a gente terminou querendo mais. O molho cítrico com ervas estava imperdível. Juro.


De principal, ficamos nos clássicos.

Eu já sabia o que ia come desde sempre: steak tartare. A chance de eu ir num restaurante francês e não pedir isso é a mesma de eu fazer progressiva no cabelo: praticamente nula. Amo a iguaria e não se acha fácil por aí.

E, olha, o staek tatare do Le Vin é de cair de joelhos. Vale os R$ 56,00. Veredicto: o melhor da vida vivida no Brasil (já comi uns pela Europa fenomenais também).  As batatas fritas estavam ótimas também. Na minha opinião, isso acontece quando o sabor da batata vem muito antes do sabor da gordura e domina seu paladar. Você chega a pensar que ela é assada e não frita. 

O Vinicius foi de Filet Mignon com molho de pimenta verde, por R$ 58,00, acompanhado com batatas gratinadas. O ponto da carne veio como pedido: mal passada. Estava deliciosa. O molho, mais salgado que o necessário. E as batatas gratinadas supimpas também.


De sobremesa, brownie de chocolate com sorvete de pistache, por R$ 16,00, porque eu precisava provar outro sorvete de pistache e comparar com o meu. 


Veredicto do marido que provou os dois: o meu é muito melhor :-) Também achei. O sabor de pistache desse do Le Vin era muito suave e também não era cremoso como deve ser um bom sorvete, ainda mais de pistache.

Foi isso! Gostei. Quero voltar.

Espaço Gourmet do Parkshopping. Telefone: (61) 3028-6336.
Segunda a quinta: 12h às 0h | Sexta e sábado: 12h à 1h | Domingo: 12h às 19h

Beijocas. Vanessa.

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Maori - Gastronomia Alternativa

Pessoas,

descobri o Maori. Nem é novo, e parece que um monte de gente já conhecia. Menos eu. Viu? Todo mundo tinha que ter um blog. Conhecimento é para ser compartilhado.

Cheguei até o Maori indo ao El Paso da Asa Norte. Foi entre o estacionamento e o mexicano que avistei a placa com a chamada "gastronomia alternativa" e não resisti em ir conhecer. Vinicius, que estava comigo, emenda que já tinha ido lá com o Beto e Elisa E gostado. Perguntei: "e nunca me trouxe????". Ele não respondeu até agora.

O Maori é daqueles locais de valorizam a comida natural e saudável, sem abrir mão de um toque gourmet e de uma boa apresentação. Lamento muito que fique na Asa Norte, porque frequentarei pouco. Se fosse pelo Sudoeste ou arredores, seria sempre uma das minhas primeiras opções.

Começamos com o petisco "mimos de ricota e coalho ralado, enrolado em ervas finas, castanha de caju tostadas e páprica picante, acompanhando com cesta de crostini e azeite aromatizado com ervas".



Delicinha. Gostei mais de todas. Os crostinis são, na verdade, torradinhas. Eu comi como docinho mesmo. Por R$ 18,80.

Depois, eu pedi uma tapioca e o Vinicius uma lasanha de berinjela. 

Há várias opções de recheio para a lasanha. Todas custam R$ 27,50 e a porção é média, dá para dividir, especialmente depois de uma entrada. O recheio da nossa foi de molho de tomate, muçarela, muçarela de búfala, peito de peru defumado, tomate fresco, manjericão e queijo coalho gratinado. Uma delícia.


A tapioca custou R$ 10,40 e tinha recheio para uma vida inteira. Veio com queijo coalho, peito de frango defumado, milho e orégano. Também bem gostosa.


Adorei o local. Tudo bem feito, ambiente arrumadinho, atendimento atencioso.

O casa tem ainda omeletes, sanduíches, escondidinho, kibes, sucos, saladas, açaí. Prato cheio para a turma fitness, semifitness, marombeira e sedentária :-)

Endereço: CLN 110, Bloco D, Loja 28, Asa Norte
Telefone: (61) 3201-6066
Horário de funcionamento: segunda a sábado, das 12hs às 23hs.

Beijocas. Vanessa.

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Las Vegas, Santa Mônica e Hollywood

Pessoas,

o que acontece em Vegas, fica em Vegas. Então esse será um post curto e objetivo :-)

É verdade quando dizem que a cidade é a Disney dos adultos. Há atrações, de todos os tipos (inclusive MMA de anões!), para preencher dia e noite. Aliás, dias e noites corridos, sem intervalo. Metidos em espaços fechados, perfeitamente decorados, nunca se sabe que horas são. Quase nada é ao ar livre. Pior ainda: muito locais são decorados como fim de tarde, com teto de céu azul e nuvens e meia luz, reproduzindo aquele tempo mais gostoso do mundo. Capaz de ficar lá pra sempre.

A principal atividade é conhecer os magníficos hotéis ao longo da Strip. Cada hotel é um mundo. Comparando com a Disney, cada hotel seria um parque. São gigantescos e, na verdade, são imensos complexos de entretenimento com lojas, teatros, exposições, atrações (tipo museu Madame Tussauds), restaurantes, etc. Cada um muito devidamente construído e ornamentado conforme o tema: Egito, Itália, Nova York, Paris, circo. Sério. É impressionante como eles são bons em cenários.







Para entrar e sair desses hotéis todos não se paga nada. A impressão que se dá é que a gente é turista de toda Las Vegas. A gente entra num hotel, roda um monte e, de repente, está em outro hotel. Alguns são conectados e você nem percebe. Ninguém te pede nada: passaporte, identificação, nada. Não há detector de metais nem nada parecido. A única intervenção ostensiva que vi foi dos seguranças avisando pais que crianças não podem ficar nas áreas do cassino.

Em compensação, é possível perceber câmaras por todos os lugares. E esse trânsito todo é de graça. Até a piscina de hotel você pode usar mesmo não estando hospedado nele. Se paga, claro, para entrar nas principais atrações e exposições. Mas, ainda sobra um mundo de coisa de graça. Poderia passar 10 dias lá sem gastar um centavo com ingresso.

Diversão no Madame Tussauds
 


Aliás, gastamos muito pouco com atrações e não fizemos nada do basicão, como shows de mágica, de música, Cirque du Soleil. A gente foi no show do Slayer (onde eu era a única pessoa que não estava de preto), no Hard Rock Hotel e em um festival muito bom chamado Life is Beautiful.



Além de Las Vegas, fizemos um bate e volta na Califórnia. É que meu pai, motociclista, quis alugar uma Harley Davidson e pilotar por um trechinho da Rota 66. Então, saímos de Las Vegas num dia cedinho, pilotamos (ele de moto e o resto da trupe de carro) até Santa Mônica, curtimos o fim de tare e a noite por lá, no dia seguinte de manhã passamos por Los Angeles e por volta das 11hs pegamos a estrada de volta.

É muito chão. Uns 400km cada trecho. Foi legal, mas valeu a pena porque a graça foi pegar a estrada, ainda que tenha amado de paixão Santa Monica e tenha planos sérios de voltar.

Fomos e voltamos de Las Vegas pela Delta, aproveitando uma promoção de passagens de R$ 1.500 ida e volta. 

Aluguei uma limousine para nos buscar no aeroporto em Las Vegas. Contratei a empresa Bell Trans, por ser mais barata, e NÃO RECOMENDO. O custo da limo para 6 pessoas foi $87, com uma garrafa de champagne (servida em copo de plástico) e gorjeta incluída.  Como nosso primeiro hotel era muito perto do aeroporto, combinei de que faríamos um pequeno tour pela Strip. Agora olha a malandragem da empresa. Quando chegamos no carrossel de malas onde o motorista estava nos esperando, ele disse que a hora começa a contar do pouso da aeronave. Segundo ele, já haviam se passado 40 minutos e, então, só nos restava 20 minutos, tempo suficiente apenas para nos deixar no hotel. Nem sei qual parte me deixou mais revoltada: o fato da hora começar com o pouso da aeronave ou ele dizer que haviam se passado 40 minutos. Havia se passado, no máximo, 30 minutos, e isso porque ficamos um tempo presos no avião até nos liberarem. Que culpa temos disso? Além do mais, o aeroporto é gigante, lotado e até você conseguir passar por tudo isso e ainda esperar as malas, é claro que já se passou um bom tempo. Pra mim, é coisa de empresa picareta! Outra coisa: quer dizer que se a gente tivesse demorado mais de uma hora, por fatos pelos quais não temos influência (trâmites do aeroporto, alfândega, imigração), teríamos perdido o serviço, já pago? Um absurdo! Fuja dela. Não vale a pena! Mas não deixem de ter essa experiência. Andar numa limo é muito legal e combina super bem com Las Vegas.




Na primeira noite em Vegas, ficamos no Harra's Las Vegas. Reservei pelo booking.com e a diária custou $55 + $12% de imposto + $54 de taxa de resort. Não sei se todos os hotéis todos têm essa taxa, mas a maioria cobra. É por acomodação e por noite. É uma taxa referente à utilização das instalações do hotel, wifi outras coisas. 

Não dá pra dizer que o hotel é ruim, mas comparado com os hóteis ao redor, ele fica bem sem graça. 

Depois de voltar de Santa Mônica, ficamos 5 noites no Paris. Pelo booking.com, a diária custou $126 + $12% de imposto + $20 de taxa de resort. O hotel é uma graça. Muito Paris! Adorei. O quarto era super confortável, banheiro ótimo, com sabonetes, shampoos e cremes de qualidade. Achei bizarro a taxa de resort só permitir a utilização do wifi por um dispositivo por quarto. Como tínhamos comprado chips de celular, todo mundo tinha internet ($3 por dia para chamadas de voz, sms e internet ilimitados por todos os EUA pela T-Mobile). Mas que miséria desses hóteis!

Aliás, a falta de internet sem fio me desapontou. Estando nos EUA, achei que teria wifi em qualquer canto. Só que não tem, não.

Alugamos o carro pela Hertz, porque ela tinha um posto de atendimento no Paris, facilitando retirada e entrega. Nosso automotivo foi um Dogde Gran Caravan, $408  por 7 diárias. Uma pechincha. Super confortável, cheio de coisinhas legais típicas de um carro que por aqui custaria muitas dezenas de mil reais, acomodou com folga a turma de 6 viajantes, por vezes lo.ta.dos de sacolas. É que fomos às compras.

Naquelas terras me permito usar o precioso tempo para fazer compras. Porque vale muito a pena, todo mundo sabe. Não descobrimos nada novo, fomos nos outlets nas pontas da Strip e em lojas eventuais nos centros comerciais. A grande dica é: não deixe de ir na Ross Dress For Less e nem da TJ Max. Preferencialmente, vá nessas lojas antes de ir aos outles. Os preços delas são inacreditáveis. Tem que ter paciência para dar uma garimpada, mas não conheço ninguém que tenha se arrependido. A Ross Dress for Less é como o outlet do outlet. Uma loucura. 

Atenção: em Las Vegas há uma loja da Guinness. Parece ser a única ou maior loja da Guinness fora da Irlanda. E é incrível mesmo! Tudo que é coisa da Guinness tem lá: casacos, camisetas, capa de máquina, mochila, bolsa, utilidades para casa e para a  vida. Tudo de muita qualidade e preços realmente bons. Sofri horrores por só tê-la descoberto na última noite. Fica no Shoppes Mandalay Bay.

Outra coisa que merece registro. Meu pai tem uma Harley Davidson e tinha intenções sérias de comprar uns acessórios para a moto dele por lá. Como a lista era singela, ele entrou em contato com a loja da Harley da Eastern Ave 2605 (sim, esse dado é importante porque há 348 lojas e pubs da Harley espalhadas por Las Vegas) e conseguiu enviar a lista dele para o vendedor dias antes de irmos. Quando chegamos lá, a compra estava toda separadinha. Atendimento muito especial mesmo.

Não demos atenção à restaurantes. Comemos bem, mas os locais foram escolhidos por conveniência. Nada de coisas estreladas. Consegui manter a nossa ingestão de proteínas em níveis elevados e uma alimentação relativamente parecida com a daqui. Coisa boa naqueles EUA é a disponibilidade de alimentos protéicos e saudáveis em qualquer esquina.


Opções de Muscle Milk e até mesmo um energético hiperprotéico da Starbucks (delicioso, tem que provar!), além de sucos orgâncos e sem conservantes na loja de conveniência de um posto fuleiro onde abastecemos na ida para Santa Monica.


Por conta dos dias dedicados às compras, não fomos ao Grand Canyon. Dava pra ir correndo e gastando uma fortuna, mas preferimos deixar para uma próxima oportunidade. Senão, era quase conhecer o Grand Canyon e quase conhecer Las Vegas. E viver de quase ninguém merece.

Estar em Las Vegas no final de semana do festival Life is Beautiful foi uma grande sorte! Um dos melhores da vida. Super descolado, no meio das ruas ao redor da Fremont. Na rua mesmo, no meio de avenidas isoladas para o evento. A grande atração musical foi The Killers, mas, além disso, tinha uns workshops de culinária (com chefs que tem programa de televisão por lá), um stand com uns 15 tipos de cerveja  outro de vinhos, amostras de espetáculos do Cirque Du Soleil, e bate papos com personalidades sobre superação (tipo palestrinha auto ajuda -  assistimos o bate-papo do lutadores de MMA Miesha Tate e do Forrest Griffin). 



Essa era a venda informal de cerveja no festival. 

O chef famoso ensinando a cortar um porco. Inteiro. Lá mesmo.

Amostra do espetáculo Zumanity. Pura sensualidade.

Nesses barris todos na parte direita da foto continham tipos diferentes de cervejas vendidas no festival.

A parte super descolada se dá porque as pessoas do canto de lá dos EUA são bem mais interessantes que as pessoas do canto de cá (NY e afins). Lá é todo mundo leve, alegre, feliz, sorridente, livre. No canto de cá, pressa, dinheiro, marcas, status, preocupação excessiva com a segurança e policiamento ostensivo que chega a ser rude. Essa impressão é muito clara pra mim.

Coisa boa foi beber cerveja lá. Primeiro que não há diferença de preço entre os tipos. Uma larger ou uma IPA custa a mesma coisa. Uma Porter ou uma Barley Wine também. Não tem essa de especial ser mais cara. Segundo que era fácil achar variedade. No hotel Paris, mesmo, tinha uma lojinha de bebidas (na frente da loja de malas) com muitos tipos de cerveja em garrafas pequenas. E pode sair na rua bebendo. E tava calor. E todo dia a gente provava alguma. Ou algumas. O que não achei de wifi achei em cerveja :-) Até no aeroporto de Atlanta, onde ficamos um tempão por conta de um vôo cancelado, tinha um restaurante/lanchonete com cerveja própria: a SweetWater.


Cervejas Sweet Water

Fomos embora de Limosine, novamente. Nada programado. Aconteceu que foi o único carro que cabia nós 6 e mais um mundo infinito de malas. Fomos embora de limo. Mas sem nenhum glamour :-)




Muito mais mala que gente.


Las Vegas é isso. O resto não podemos contar.



O que acontece em Vegas, fica em Vegas.

Santa Mônica, Rota 66 e Los Angeles

A estrada de Las Vegas até Santa Mônica é linda. Paisagem desértica e estrada perfeita. Fomos com calma e assustamos com o trânsito na chegada de Los Angeles. Um caos! Mas logo nos acalmamos. 


Carro e motoca.

Motoca, deserto e Rota 66.

Alugamos a moto na Eagle Rider. Acertamos tudo pela internet. O aluguel de duas diárias com seguros ficou por $246. Fomos muito bem atendidos do início (virtual) ao fim (real).

Nosso hotel, Ocean View Hotel ($200 a diária + custo de estacionamento) era tosco e caro, mas bem na frente do pier de Santa Monica. Foi chegar, estacionar o carro, correr na beira da praia, passar por um mundo louco, curtir um por do sol inesquecível, tirar foto na placa que indica o final a Rota 66, encontrar uma rua de lojas bem legal (Main Street), depois um pub com uns 20 tipos de cervejas ao lado do hotel e ir dormir feliz da vida. Por partes:

a) correr na beira da praia + passar por um mundo louco: já ouviram falar em Venice Beach? É um lugar de gente doidona a uns 4 km do Pier de Santa Mônica. Durante a corrida, passamos por lá. Quanta diversão!!! Para citar algumas, havia uma gravação do programa Freakshow na rua, na qual um anão dançava como rapper, tinha um cara com a cara toda peluda e outro com uns 100 piercings na cara, juro! Tinham também vários médicos que podem te receitar maconha como medicamento, os Green Doctors. Ficam nas ruas vestidos de verde e bem disponíveis. No meio disso, gente mega sarada correndo, pegando peso e fazendo treino funcional,  gente com cachorro, gente com cheiro de maconha, mendigos, famílias e idosos.



Gravação de um show de horrores em Venice Beach.
Médicos que receitam maconha para fins terapêuticos em Venice Beach.

b) curtir um por do sol inesquecível: no finalzinho da corrida o sol começou a se por. Olhem isso.


Por do sol em Santa Monica. Que céu é esse???



c) foto no final da Rota 66.





d) pub incrível: The Commons. Olhem a quantidade de opções.




No dia seguinte, fomos para Hollywood dar uma olhadinha e ver a famosa placa de longe. Hollywood é legalzinho, mas quase deprê. Tem drogados e pedintes. Passamos umas 2 horas por lá e me dou por bastante satisfeita. Depois, de volta para Las Vegas.

Agradecimento especial à Glaucia, amiga sumida querida, que deu dicas geniais e eficientes.

Beijocas. Vanessa.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

A Receita Federal tá no meu pé! Mas tudo bem.

Pessoas,

quem compra suplemento com frequência com certeza já comprou, pensou em comprar ou conhece quem compra suplemento do exterior. Sites como o Bodybuilding.com e Iherb.com entregam no Brasil e tem preços absolutamente incomparáveis aos praticados pelas lojas brasileiras.

Os problemas dessas compras são: a demora para receber os produtos (média de dois meses) e a possibilidade de ser pego pela Receita Federal.

Quanto à demora, é isso aí. Senta e espera. Daí, depois de recebida a primeira remessa, o jeito é calcular mais ou menos para quando você precisa da nova encomenda e pedir com bastante antecedência. Ou seja, nem é tão mal.

Quanto à Receita, nas duas últimas compras fui agraciada com a cartinha dos Correios me mandando pagar o imposto para ter em mãos minha encomenda. Melhor seria, claro, se não tivesse a incidência do imposto. Porém, mesmo pagando o imposto, ainda é vantajoso, porque o preço final continua muito abaixo dos preços daqui.

Na primeira vez,  a compra era do Iherb.com. Era um whey sem sabor, mais especificamente o "Jarrow Formulas, Whey Protein, Ultrafiltered Powder, Unflavored, 32 oz (908 g)", que custou $28,47 com a entrega. Na época, paguei uns R$ 35,00 de imposto. Em site brasileiro, o produto custa R$ 239,00, sem a entrega.

Hoje, fui novamente nos Correios buscar outra encomenda, dessa vez feita pelo Bodybuilding.com. Comprei um whey Optimum Gold Standart de 3.3 lbs, um blend da Dymatize Elite Gourmet de 2lb e uma creatina em pó da Optimun, 150 gramas. Tudo saiu por $101 com frete e hoje paguei R$ 93,00 de imposto. Numa busca rápida pelo Google, gastaria em média R$ 500,00, sem frete, para comprar esses produtos em sites brasileiros. Esse site, aliás, pode ser lido em português bem escrito.

Então é isso. Com Receita, sem Receita, já tô aqui pensando na minha próxima encomenda.

Beijocas. Vanessa.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Recanto do Camarão - Lago Sul

Pessoas,

lá onde era o Pampulha agora é o Recanto do Camarão. Fomos duas vezes. A primeira delas porque eu queria conhecer, já que o chef responsável é o Rodrigo Viana, que conquistou meu coração e paladar quando trabalhava no Places. A segunda visita se deu por conta da quantidade de comensais numa reunião de família com desejos de comida farta a preços normais.

Sobre a primeira visita. Éramos 4 e quase morremos sufocados com o atendimento. Respondíamos pelo menos 2 vezes as mesmas perguntas para garçons diferentes. Foi tenso. Na segunda, foi bem mais normal, com direito a esquecimento de pedidos pelos garçons. Precisam se ajustar.

Nos foi oferecida uma salada de entrada. O garçom se aproximou com a bandeia cheia delas já montadas. Eu recusei porque isso me assusta. Tem cara de pegadinha (do tipo coquetel de frutas da churrascaria que parece Dan Up e tem preço de whisky). Minha mãe, no entanto, aceitou e não se arrependeu: estava deliciosa! Eu me arrependi: não cobraram. Agora, por que não avisam que é cortesia????


Eu optei por um ceviche de robalo, R$ 16,90, de entrada. Gostoso, barato e farto. O problema é que chegou junto com os pratos principais, e daí eu fiquei sem saber o que comia.


Chegou junto porque os pratos principais chegam muito rápido. Sabe esses restaurantes clássicos de carne de sol, que você pede e chega? Tipo assim. Comida pronta com certeza absoluta. Mais rápido que qualquer rede de fast food.

Éramos 4, como disse, e optamos por dois pratos principais. Claro que sobrou comida pra uma semana aqui em casa. As opções foram Camarões ao curry tailandês (carmarões refogados com trio de pimentões e creme de leite, aromatizados com curry verde da Tailândia, acompanhado de arroz de leite de côco), por R$ 89,90. Escolha do Vinicius. Se eu não posso ler ceviche porque todo o restante do cardápio desaparece para mim, ele não pode ler curry.


Uma pena que o sabor do curry foi massacrado pelo creme de leite, o que deixou o prato morno, sem personalidade.

O outro principal foi o peixe Delícia (pescada amarela grelhada ao molho à la crème sobre banana frita, com arroz branco e purê de batata), por R$ 69,90. Vinicius não pode ler curry, eu, ceviche. Já minha mãe fica cega com banana frita ;-)


Muito gostoso esse prato, apesar da simplicidade dos acompanhamentos. Filezão de peixe bonito!

Na segunda visita, começamos com pastel de camarão com catupiry, R$ 16,50, por 6 unidades. Bons, mas não  deu vontade de pedir mais.



De principais, camarão à grega (camarões à milanesa refogados no molho sugo, servidos sobre arroz à grega, gratinados e cobertos com batata palha), por R$ 94,90 apara quatro pessoas. Não provei, mas esse é um prato difícil de dar errado, né? 



Pedimos também o Linguado do chef (linguado ao molho de limão siciliano e castanha de caju com purê de abóbora e purê de batata, e arroz branco), por R$ 79,90 para duas pessoas. Uma delícia, mas o linguado chegou muito gorduroso. 



O terceiro foi o Peixe à Belle Meunière (pescada amarela grelhada no azeite, servida ao molho de camarões com champignons de Paris, com purê de batata e arroz com brócolis), por R$ 79,90 para duas pessoas. Delícia, mas também com peixe muito gorduroso. 



A proposta é bem parecida com a do Coco Bambu, né? Pratos bem servidos, mesas grandes, ambiente bacana, bom para ir de turma. O Recanto do Camarão tem preços e ambiente melhor que o do Coco Bambu (da última vez que fui, assustei com os pratos na faixa de R$ 100,00). Conclusão: assim como Coco Bambu, o Recanto do Camarão vale pelas circunstâncias, não pela comida. 

Há uma sessão chamada de "pratos especiais" do cardápio do Recanto do Camarão. As opções são mais elaboradas (por exemplo, camarão ao chardonnay e caviar, R$ 159,90 para duas pessoas, ou paella marinera com camarões, lulas, polvo, pescada amarela e mexilhões refogados com trio de pimentões e açafrão, por R$ 159,90 para 4 pessoas) e acho que aqui, sim, o talento do chef Rodrigo Viana ficaria evidenciado. Volto para conferir. 

A casa tem também uma unidade em Taguatinga. Já fomos lá.

Recanto do Camarão – unidade Lago Sul 
Endereço: Setor de Clubes Esportivos Sul, Trecho 2, Conjunto 72 
Telefone: (61) 3035-7305
Horário de funcionamento: Domingo, das 11h às 16h. De segunda a quinta, das 11h à 0h. Sexta e sábado, das 11h à 1h

Beijocas. Vanessa.