quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Diga não à corrupção. Independentemente do tamanho dela.

Pessoas,

depois que a Jaqueline Roriz foi absolvida pela Câmara dos Deputados, assustaram-me as manifestações de indignação de toda parte do mundo como se isso fosse inesperado. Talvez porque eu já perdi as esperanças de ver nosso Brasil decente, porque a corrupção é quase cultural. Teoricamente, as pessoas ficam indignadas com a corrupção, mas quando essa corrupção as beneficiam, todas mudam de postura e nada é tão grave assim.

Ocorreu-me que tão ou mais importante quanto ir à Marcha da Corrupção ou demonstrar a indignação publicamente é combater a corrupção rotineira, que está dia a dia bem a nossa volta, todo tempo, fazendo parte do cotidiano e geralmente é praticada por pessoas que conhecemos ou convivemos.

No serviço público, isso é bastante fácil de visualizar e até explica a má fama dos servidores públicos. Sabe o médico do hospital público que "nem vai lá....", não cumpre a jornada e deixa as pessoas mais necessitadas sem atendimento? Sabe o outro profissional da saúde que mete um atestado no serviço público, mas continua atendendo no consultório particular? Isso me parece  muito mais grave que a Jaqueline Roriz ter ganhado dinheiro ilegal. 

Sabe o colega que usa o telefone do serviço público pra não usar o de casa e faz interurbanos sem fim pra família que mora longe? Conhece alguém que fala com o maior orgulho que "ganho para trabalhar 40 horas, mas só trabalho 20"? E quem assina o formulário de hora extra sem ter efetivamente trabalhado mais que a jornada regular? Isso também é ganhar, ainda que indiretamente, dinheiro público ilegalmente. 

Fora os concurseiros que estão "loucos para passar num concurso para não fazer mais nada"? Por amor à pátria, torço para que Deus os mantenham longe do serviço público.

Sem falar nas famosas emendas de feriados, nos atestados médicos falsos para viajar, nas licenças remuneradas baseadas em falsos motivos. Na época de eleições sempre tem aquele que candidata-se, fica 3 meses em licença de atividade política remunerada para fazer a campanha política, mas o que a pessoa faz mesmo é outra atividade remunerada. Tá mamando nas tetas do Estado ou não?

Na vida particular, os exemplos da corrupção banalizada no dia a dia são infindáveis. Sabe aquele que tenta corromper o policial para não pagar a multa? E quem sonega imposto? E quem não assina a carteira da empregada doméstica? E quem compra produto pirata? 

Isso tudo é corrupção, porque é passar a perna no Estado. E, em alguns casos, como o do médico que deixa de atender quem mais precisa (foi mal médicos, a responsabilidade da profissão  é proporcional à necessidade e benefício...), é, além de tudo, um comportamento desumano.

Além de que, se pessoa surrupia $$$ público pra fazer uma ligação interurbana, arranja falso motivo pra não ir trabalhar e continuar recebendo o salário, imagina o que ela não faria por 1 milhão de reais. 

Eu acredito, sinceramente, que a limpeza tem que ser feita de baixo para cima, do pequeno para o grande, do pouco dinheiro para o muito dinheiro, seja ele em forma de salário ou não. Se esses "pequenos" comportamentos não forem combatidos, nada mudará. Porque a dobradinha "os parlamentares são os representantes do povo" é verdade. Saindo os corruptos que lá estão, existem milhões de corruptos para substitui-los.

É isso. Diga não à corrupção. Independentemente do tamanho dela.

Beijocas. Vanessa

domingo, 4 de setembro de 2011

Vôo de Balão em Brasília - Voe Blue Sky

Pessoas,

posso dizer que hoje eu realizei um dos meus sonhos: voei de balão! E com direito a amor e amiga. Onde? Em Brasília. Como assim? Calma, eu explico.

A Voe Blue Sky está iniciando seus serviços no centro-oeste, e nossa querida Capital Federal será contemplada com vôos de balão. Recebi a informação por e-mail, pela mala direta da Itakama,  e ainda com a notícia de vôos promocionais até 11 de setembro. Nem pensei. Liguei e reservei. 

Voar de balão era uma vontade antiga de nós dois, que sempre pensávamos nas possibilidades por aí, mas nunca rolava. Uma hora era o preço, a outra era o tempo, a outra eu não sei.

Pois bem. Hoje madrugamos (por causa das condições climáticas, os vôos são sempre bem cedinho ou no fim do dia) e às seis da matina estávamos nos encontrando com as pessoas da Voe Blue Sky. Ainda tivemos a grata surpresa de topar com a Karla que, coincidentemente, também ia voar, tornando tudo ainda mais divertido. Foi ótimo! Éramos 9 voadores e dentre nos, tinha uma garota que não sabia que ia voar de balão! O namorado/marido (?) deu de presente e fez surpresa! Queria só ver as surpresas dos outros anos, porque agora ele tá enrolado para se superar :)

Se vocês estão pensando que chegamos no local da decolagem, no estacionamento do Ginásio Nilson Nelson, e o balão estava lá montadinho, bem bonito, esqueça essa visão romântica da coisa :) Tinha nada montado ainda e, na verdade, é bem legal assistir ou mesmo ajudar na montagem e ter noção do quão grandioso e trabalhoso (apesar da física aplicada à coisa ser simples) é colocar um balão de pé.








Balão de pé, todos no cesto e se inicia a fantasia. Subimos!


A sensação é deliciosa e, meu deus, mas que cidade linda! E que cerrado ao redor lindo! Tanta natureza nos saudando, um céu estupidamente azul, e, ainda, a leveza de um domingo.

Olhem a sombra do balão nas árvores lá na frente. Já tinham percebido como essa praça em frente ao Buriti é bonita?




Com o vento favorável, saímos do Nilson Nelson e pousamos depois que a cidade acabou, literalmente! Voamos por quase uma hora. 






Nosso percurso no ar.

Por causa do vento, nosso pouso foi com emoção! Podem acreditar. Nada de romance do pouso bonitinho com o cesto fixando a base no chão e parando em pé. Obviamente, fomos muito bem instruídos pelo Lupércio, o piloto, que o pouso seria punk (mas acho que ninguém pensou o quanto...ahahahhaha) e qual a posição a ser mantida. O caso é que o cesto virou de lado e foi roçando no chão de terra alguns metros suficientes para deixar todo mundo imundo e minimamente preocupado. Foi mais ou menos como o pouso do vôo desse link, mas considere muito menos grama (seca de Brasília, né?) e muito mais terra. Com vento. A cena deve ter sido tão hilária que não mais que de repente surgem alguns 5 curiosos da região com cara de espanto, do tipo: que porra é essa? Mas, foi do caralho! Saímos todos gargalhando do cesto, com terra em todos os orifícios faciais e felizes pra cacete!!! O local era sensacional, bem espirituoso....




Pra finalizar, bate papo, risadas, ritual do balonismo e espumante para um brinde! 

A coisa não é barata. Os vôos custam 450 legais por cabeça (nessa semana de promoção está por 500 para duas pessoas). Parece caro, mas a equipe operacional pra tudo dar certo é grande. Para montar e desmontar o balão, custa muita gente, e com força. E essa muita gente acompanha o vôo de carro e nos encontra lá no pouso, onde tem também uma van pra trazer os passageiros de volta.

Foi isso! Maravilhoso, recomendo demais! 

Beijocas. Vanessa

domingo, 21 de agosto de 2011

Dona Lenha, Gilberto Salomão - Lago Sul/DF


Pessoas, 

passando rapidinho só para registrar a última ida ao Dona Lenha (o site é completo e tem o cardápio todinho), desta vez na unidade do Gilberto Salomão.

Entramos com o crostini de pesto, sem foto. 

Em seguida, fomos de executivo de filet com arroz com brócolis e ratatouille, por 31 legais. Delícia!


Os sogros pediram bife de chorizo argentino com fettuccine alla crudaiola (tomate cereja e manjericão). Essa carne é "temporária", não integra o cardápio (ainda??) e o prato com dois acompanhamentos ou somente com o fettuccine sai por 49 legais. Provei um teco da carne: divina! E, na foto abaixo, a porção do macarrão é metadinha, ok? Os dois casais dividiram os pratos, e a outra metade do macarrão já veio separado.


De sobremesa, torta Opera do Daniel Briand, por 13 reais. Não estava tão saborosa quanto a que comi na fonte, tinha um "quê"" de falta de frescor, sabe? Opte por outra.


Depois, Nespresso, casa, cama, marido e Bolacha (torcendo pra o Vinicius soltá-la!). 

Fechamos a semana com chave de ouro :)

Beijocas. Vanessa

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

New Koto, 212 sul - Brasilia/DF

Pessoas,

demoramos séculos para ir ao New Koto, possivelmente porque as notícias sobre o preço sempre assustaram. Mas, ontem, com a desculpa de comemoração de uma coisa bacana, resolvemos esse problema :)


O restaurante do chef japonês Ryozo Komiya, super bem falado nessa cidade, é dos mais discretos. Tanto por fora, com fachada estreita e sem grandes alardes (nunca o tinha percebido!), como por dentro, com a decoração simples e "muita luz" pro meu gosto (tenho uma teoria que muita luz leva as pessoas a falarem alto como se estivessem em suas casa). Ah, e uma televisão que passava uns clipes  japoneses péssimos, mas tão divertidos que não conseguia parar de ver.


O cardápio é longo e cheio de coisas diferentes e interessantes, como ovas de ouriço e enguias. Não tem buffet e, a primeira vista, é o olho da cara. As raras especiarias são realmente bem cotadas. Entretanto, dá pra ser feliz nos pratos quentes sem ter que hipotecar a casa. A mesa ao lado pediu um Yakissoba de filet e legumes, lindo, farto para duas pessoas, por apenas 30 reais. E tem outros pratos típicos da culinária japonesa, daqueles cheio de coisas ensopadas e comidas estranhas, por preços bem atrativos.


Para beber, optei pela cerveja japonesa Kirin, R$ 11,00. Superou minhas expectativas, já que esperava algo fuleiro e topei pagar caro pela ocasião e possível surpresa. Bingo! Amarga, com um quê adoçado (?) lá atrás e bonita.




Para estreia a casa, optamos por um combinado tradicional: 50 peças por R$ 105,00. Sem palavras: peças impecáveis, niguiris com um peixe que quase abraçava o arroz e um atum de cor dos deuses! Fora as Anchovas, muito saborosas!



Nesse parte do texto, o Vinicius chega em casa e me vê fazendo o post. Sente o cheiro de pipoca e diz: jantou pipoca?? Eu confirmo sorrindo e emendo: vamos jantar antes de ir pro show. Resolvemos voltar ao New Koto, que é perto do local do show, e provar o yakissoba. Oba! 


Daí a gente foi. Não resistimos à possibilidade de provar alguma entradinha. Depois de muitas dúvidas, ele escolheu um temaki de ovas de peixe-voador temperadas com wasabi (acho que se chama 'massago'), por R$ 20,00. Pessoas amigas, o negócio é pro Huck! O tempero do wasabi é de wasabi: forte, forte, forte. De arder o olho, lacrimejar e ter que soar o nariz depois. Eu não gostei, quase morri, e olha que provei um pedacinho com bastante arroz. Meu rock star foi até o fim :)





Eu escolhi as famosas vieiras grelhadas na manteiga, com shimeji, 2 unidades por R$ 25,00. Só digo uma coisa: valeria R$ 45,00. Uma riqueza de sabor indescritível numa super apresentação. Eu quero mais. E depois mais um!




Por fim, o yakissoba de filet e legumes, por R$ 30,00. Pessoas, vale demais! Não sou fã de yakissoba (tanto que nunca provei no Goemon, restô japonês no sudoeste que compete com o Dona Lenha no meu coração), acho um prato "grosseiro". O caso é que eu amei o yakissoba do New Koto e estou até agora me preguntando se, por acaso, não foi efeito das  vieiras. É que, depois delas, difícil alguma coisa dar errada no mundo (não é confort food, é confort life :)). Enfim: yakissoba delicado, com massa fina, e, ainda, a carne tão macia quanto a massa. Nada daquela coisa de um parte macia, da massa, outra mais dura, da carne, confundindo nossas ATMs (articulação têmporo- mandibular, usada na mastigação). Além de tudo, um sabor delicioso de se comer.


Depois, um café e um chá, por favor. Voltamos às vieiras. O café, Antonello Monardo, foi um dos melhores cafés da minha vida: cremoso e com um retrogosto de chocolate amargo. Até aquele momento do dia, eu não tinha bebido. Então, não foi alucinação. 

O famoso banquete, proposta da casa por uma seqüência especial anunciada na Veja Brasília por R$ 140,00, não acontece mais. Não assim, como item de cardápio, preço fechado e reserva de 24 horas de antecedência. Por questões operacionais, foi tirado do cardápio e quem quiser algo parecido deve combinar diretamente com o chef Ryozo Komiya, para verificar as possibilidades de dia e valores.

No atendimento, a casa precisa de uns ajustes leves. Por ter ido quase em dias seguidos, percebemos que havia 2 garçons novos perdidos na maionese, o que dificultava um pouco a ajuda quanto ao esclarecimento dos pratos. Ainda assim, o garçom que sabia tudo se esforçou pra dar contas das dúvidas das mesas todas.

E foi assim. Recomendadíssimo. Se pensar em ir ao Sushi San, bem em frente, atravesse a rua e seja verdadeiramente feliz. Quero voltar pra provar a enguia e as ovas de ouriço do mar (essas com problemas de fornecimento atualmente).

Beijocas. Vanessa.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Bistrô Nossa Cozinha

Pessoas,

o fim de semana foi tão bom...festival de jazz o parque da cidade, de graça, com direito a pipoqueiro, dia dos pais, almoço em família, show do Pato Fu de graça, também no parque, com direito a pipoqueiro e cachorro e, finalmente, a ida ao Bistrô Nossa Cozinha.

Estava há tempos tentando achar uma boa oportunidade para conhecer o local, que descobri pelo blog da Anna ClaudiaDepois do I Love Jazz nós zarpamos pra lá. Ela começou o texto com "estou apaixonadérrima". Confesso: eu também! 

O restô, pequenino e charmoso, fica na 402 norte e tem decoração bem fofa. Além disso, o atendimento é ótimo, a comida bem interessante e os preços camaradas. Assim, bingo!

Chegamos e escolhemos uma mesinha no interior, com meia luz e música das mais adequadas. Já sentados, o garçom nos serve um copo de água aromatizada com frutas vermelhas. Um mimo simples mas com um super efeito acolhedor. Quero morar lá.

E chega o cardápio: formalmente simples, despretensioso, com opções em quantidade não incômodas.

De entradas, optamos pela Empanada Caribeña com chutney, por R$8,50, e Minicake de robalo com chili cremoso, por R$12,00. Eu não errei ao digitar os preços. Eu gostei bastante dos minicakes de robalo, já o Vinicius achou que faltou aquela "liga" característica de bolinhos de peixe. Já as empanadas foram unanimidade: deliciosas, com a massa crocante e leve, e o chutney de manga estava tudo de bom.



Para os pratos principais, ó dúvidas! Tem risotos, que variam entre 22 a 35 reais, molho pesto em alguns pratos, frutos do mar, carnes...Pensei e pense e optei pelo Robalo ao Vinho Branco, baby batata e vegetais assados, por R$28,00. Escolha certeira: leve, aparentemente tradicional, mas com personalidade! O peixe estava delicioso, firme, macio, bem temperado, bonito. Amei as baby babatas assadas, crocantes por fora e macias por dentro.


O Vinicius foi de Curry de frango, arroz branco e vegetais assados, por R$23,00. Ele também adorou o prato e, ainda que não estivesse bom, o cheiro do curry que invadiu o ambiente na preparação do prato dele já valeria o pedido!



Estava tudo tão bom e o ambiente tão agradável, que me permiti cair na sobremesa. A opção foi pela Torta Trufada, por 10,50. Entretanto, o chef Alexandre Albanese não se furtou de nos presentear com o Cheesecake com calda morna de frutas vermelhas, premiado com lindas framboesas (pena que a foto não ficou tão boa a ponto de destacar as framboesas). Pessoas, sinceramente, não conseguimos definir qual era melhor. Talvez o  cheesecake, pela surpresa. Estava divino, mesmo sem a calda: a massa tão saborosa que nem sei. Com a calda morna enfeitando e incrementando o sabor.....maravilhoso! Mas a torta trufada também merece respeito: doce e amarga, consistência perfeita. Já disse que quero morar lá?



Pra acompanhar, o vinho espanhol Raices Reserva Syrah 2002, por 60 reais: gostei bastante, super aromático.

E, para conseguir voltar dirigindo sem bater o carro de novo, café Cristina Colina da Pedra, por R3 3,00.


É isso! Amei e recomendo demais! Achei o custo benefício excelente e funciona no almoço, olha que boa opção! Além de tudo, o lugar é lindo. Favorece o romance :)

CLN 402 bloco C loja 60 (virada para a residencial). Fone: 3326-5207.
Horário de funcionamento: segunda à sábado das 11:30h às 14:30h (almoço) e de quarta à sábado das 19:30h às 23 horas (jantar). 

Beijocas. Vanessa.
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Pessoas, 

voltamos lá mais duas vezes! Na segunda ida, fomos com as famílias (que aprovaram) e, na terceira, só nos dois. Vamos aos pratos e fotos.

Começamos pelas entradas 'Azeite temperado com ervas aromáticas, alho e pimentas diversas' e os 'Blinis' (parecem canapé mas são creme cheese sobre uma massa de crepe, azeitona e manjericão), ambos por R$ 8,50. Gostamos da duas, mas o azeite temperado é dos deuses, além de lindo. A torradinha que acompanha é das mais com gostinho de alho, fora os alhos assados que vem junto. Unanimidade de aprovação! Nos Blinis, eu amei a dobradinha azeitona, manjericão e creme cheese.




De novidades nos pratos principais, nós dois dividimos (comemos muito das entradas e eu pensava muito no cheesecake!) um 'filé 180g ao shiitake com risotto de queijo', por R$38,00. Delícia, e nunca tinha comido um molho de shiitake com tão gosto de shiitake. A foto é da porção já dividida, nos serviram assim e adorei. Super destque para o queijo parmesão ralado mega fresco.


Meu pai escolheu o 'Spaghetti com molho de tomate e filé mignon', por R$ 29,00. Olha a beleza dos filés e da cara do molho de tomate. Provei um teco e achei ótimo.


A sogra foi de 'curry de camarões, arroz branco e vegetais assados', por R$ 36,00.


As outras pessoas foram todas de robalo com legumes, prato lá do começo do post.

Na sobremesa, o cheesecake com calda de frutas vermelhas, R$ 9,50, e torta de limão, R$ 9,00. A torta de limão estava maravilhosa, e a apresentação super original. Acho que até gostei mais que do cheesecake (lembrando que eu não sou fã de cheesecake, quer dizer, não era.)



Com tudo isso, um vinho chileno merlot por R$ 33,00. Nem com reza brava lembraria o nome.

No mais, a família gostou, meu pai ficou impressionado com os preços (baixos) e minha vó curiosa com as baby batatas. 

A terceira ida foi depois de dois dias com o pé na jaca (pizzaria a noite, uma garrafa de vinho junto, queijo (gorduroso e em quantidades inapropriadas) com café no trabalho, etc) resolvi aproveitar a onda e ir logo provar o 'risoto de camarão ao pesto', por R$ 32,00.  

Confesso que, apesar da curiosidade, estava receiosa com esse prato. Risoto é pesado, pesto é pesado. Risoto com pesto fiquei com medo de morrer. Mas, a idéia me apeteceu porque camarão combina com pesto, mais que com tomate, molho que quase sempre o acompanha. O resultado foi bastante positivo. O pesto é bem coadjuvante, super leve e bem plano de fundo, dando um toque especial ao camarão. 


O Vinicius optou pelo 'Kabab com arroz branco com sumagre e tomate assado', por R$ 19,50. Pra quem é fã de carnes com gosto marcante, o prato é obrigatório.

 

E assim foi! 

Beijocas. Vanessa.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

domingo, 14 de agosto de 2011

Ready Beef - 303 do Sudoeste, Brasília/DF

Pessoas,

sábado de sol, acordei com vontade de almoçar em algum local novo ou que não ia há muito tempo. Queria novidade. Enquanto nos aprontávamos para ir cuidar da saúde, até seremos interrompidos pelo Centro Automotivo do BB avisando que o meu carro ficara pronto (até que enfim! Lição aprendida: distraia-se 2 segundos e tenha direito a um prejuízo e 2 semanas sem carro), eu sugeri para o Vinicius dois  restôs por perto, só visitados uma vez, há séculos: San Lorenzo ou Ready Beef. E emendei: com a desvantagem que no Ready Beef as mesas são na calçada. Ele prometeu pensar e escolheu o Ready Beef, alegando que o dia estava bonito e comer na calçada seria uma boa. ok. 


Chegando lá, tive uma grata surpresa. Eles deram uma ajeitadinha na área externa, isolaram com toldo, colocaram uma plantinhas e ficou bem agradável. Até a música ao vivo, com couvert por 5,20, que eu costumo abominar (justamente por gostar muito de música, sou muito exigente com ela), não incomodou tanto. E, agora, também salões internos com ar condicionado e tudo mais. Além disso tudo, chopp artesanal exclusivo produzido em Goiânia e um imenso cardápio de cervejas especiais!!! Amei.


O carro-chefe da casa são as carnes, que, inclusive, podem ser compradas embaladas in natura. Daí, você pode pedir a la carte, prato pronto, ou optar pelo buffet, a vontade por 13,50 (durante a semana, 11,50), de guarnições e saladas, e escolher dentre as várias carnes com seus vários cortes por fora (120gr, 250gr ou 500gr). Escolhemos a última opção, porque a farofa de ovos e o arroz com brócolis estavam com a cara boa.


Em relação às cervas, as nacionais têm preços justos, mas algumas das importadas apresentam preços bem acima da média! Ironicamente, o preço mais justo do cardápio, era da belga DeuS, por 170 legais (na verdade, menos, todas as importadas estavam com 10% de desconto), e não era só pra inglês ver não. Confirmei se eles tinham para servir e o garçom confirmou. Aliás, a prateleira de cervejas e o freezer são de matar de inveja qualquer apreciador da iguaria. Em compensação, a Young's Double Chocolate Stout estava por 39,90, assim como a Well Banana Bread. A Weiheinstephan Vittus estava por absurdos 31,30. Com os preços mais adequados, as Wäls Trippel, por 25,30, Baltika 6, por 23,80, e Erdinger Weiss por 19,90.


Primeiro, o chopp artesanal da casa para conhecer (330 ml por 4,90). Bonito, espuma adequada e temperatura gostosa. Aprovamos.



Ficamos nas cervas nacionais e pedimos uma Eisenbahn Weizenbock, por 6,90, e uma Bamberg Rauchbier, por 12,40. Ambas são produzidas segundo a lei alemã da pureza, criada em 1516. O garçom se confundiu e nos trouxe a Eisenbahn Weizenbier. Engraçado que, a weizenbier, nem está no cardápio. 

foto produzida pelo Vinicius com o aplicativo retro camera do android.

Para comer, optamos por 250gr de contra-filet maturado (porção abaixo).  O buffet vale a pena. As comidas são gostosas, com destaque para o arroz com brócolis. Infelizmente, a carne não veio quase crua como pedimos, mas ainda assim estava boa. Porém, se eu fosse você optaria pela picanha e/ou carré de cordeiro, que eu bisbilhotei nas mesas ao lado e estavam lindos! Por muito pouco não pedi licença e fotografei.



E assim foi. A impressão do local e da comida melhorou muito em relação a última ida, lá por 2006, e as carnes + cervas com certeza me farão voltar lá. O atendimento foi bem cordial.

A casa funciona todos os dias no almoço, de 11:30 às 15:30, e, no jantar, de segunda a sábado, de (???) até às 23h. Fica na 303 do sudoeste, bloco C, bem no canto da quadra viradi para a 304, e o telefone é 3039-4040. Recomendo!

Beijocas. Vanessa
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Pessoas,

voltamos à casa mais duas vezes. Numa delas, ficamos nos petiscos: beringela grelhada com pãozinho quente, muito bom, por R$ 8,00, e miolo da alcatra picado, com farofa e vinagrete, mais ou menos bom, por R$ 32,00. A carne não estava das melhores, meio dura, com um pedaços com remendos. Além de que, que porção minúscula por 32 contos.



Para alegrar ainda mais a noite de bate papo com meus pais, chamamos umas australianas para compor a mesa. Primeiro, convidamos a Coopers Pale Ale. Chegou a Sparking Ale. Depois de provar a delícia, não nos impostamos com a troca: cerveja forte, com presença, cor bonita.


Se a Sparkling era boa, forte e tals, a Pale Ale vai ser o paraíso, pensamos. Chama a moça. Assim que ela chegou e foi apresentada, o Vinicius disse: essas cervejas não foram engarrafas corretamente. Essa sim, a Pale Ale, tinha borbulhas, era mais clara, mais azedinha, mais leve e mais refrescante. Não entendemos.


Pra finalizar, no lugar do café, uma Coopers Extra Stout, por favor. Delícia. 

Todas os tipos da australiana por R$ 14,76.

Dias depois, voltamos pra almoçar e provar a picanha argentina, R$ 38,70 por 250gr (porção da foto). Cara, mas perfeita! E, de carne, eu entendo.


Pra acompanhar, a sempre bem vinda Bohemia Confraria, por R$ 13,90. 

Pra torturar o marido, passar na Frutaria Tanaka, ali do ladinho, rapidinho, pra comprar umas frutinhas.

Beijocas! Vanessa