terça-feira, 21 de setembro de 2010

Europa 2010 - Roteiro: Holanda - Bélgica - Luxemburgo - Alemanha. Post 7 - Rota Romântica - 2ª parada: Rothenberg ob der Tauber

De Wurzburg, fomos para Rothenberg ob der Tauber. Foi um trecho muito pequeno, feito em quase 1 hora. Se não fossem as reformas constantes nas estradas (que para nós já parecem perfeitas), seriam em bem menos tempo ainda.

Rothenburg é uma cidade medieval cercada por uma muralha. É interessantíssima e obrigatória se você estiver por perto. A chegada foi incrível. A gente vindo de carro, por lugares normais, obedecendo ao GPS. Não mais que de repente, após uma curvinha, damos de cara com uma construção tipo castelo, com a entrada de contornos arredondados, estreita, e isso é a fenda na muralha que permite a entrada em Rothenburg, um carro de cada vez.


entrada da cidade

Ficamos no Hotel Pension Becker, uma pensão mesmo muito satisfatória. Por 52 euros com café da manhã, que era razoável. O local parece ser uma cara que foi adaptada aos moldes de pensão. Quartos bem próximos num corredor bem com cara de residência. O "banheiro" era todo separado: ao lado da cama, a pia; ao lado da pia, o vaso, este sim, reservado; e o chuveiro era de frente pra cama, "longe" do resto do banheiro. Tudo deu certo. Não tinha estacionamento próprio, mas nos indicaram um estacionamento gratuito e bem perto do hotel.


A cidade é linda de morrer!!!! Toda medieval, bem cuidada, cheia de flores, lojinhas incríveis de suvenirs, roupas alemãs (vestidos tradicionais, perfeitos, mas por volta de 250 euros), lojas de brinquedo, artigos de Natal, todas com vitrines de tirar o fôlego...Feita pra andar a pé, devagar e divagando.





pensem o quanto eu desejei esse jogo de porcelana.






Na parte alta da muralha, há um caminho por onde se pode andar e observar a cidade toda. É obrigatório. Parece ser o local onde ficavam os arqueiros ou guerreiros, ou canhoneiros, pois tinha região de canhões. Aliás, em toda essa parte se vê regiões de guarda e defesa, e você chega e entra. Não tem guarda nem ninguém regulando acesso.

Visitar os jardins do Burggarten, castelo, também é obrigatório. É lindo, e lá se tem uma tranquilidade, uma paz....aquela vista verde viva acalma. 

Segundo o guia que peguei lá, o nome correto do local deveria ser "o jardim no lugar do castelo". Naquela época, século 12, os castelos não tinham jardins, e onde hoje é o jardim, antes era o castelo imperial da Dinastia dos Hohenstaufen.  A população de Rothenburg foi crescendo em volta do castelo. Em 1356, um terremoto destruiu o castelo, as pedras das ruínas foram usadas para construir a muralha.


Outra coisa bacana é visitar o Museu do Crime. De grosso modo, conta a história da justiça criminal, mostrando bem as formas cruéis e legais de se matar e torturar pessoas. É legal, mas um pouco sofrido. 

No mais, comemos bem por lá: salsichas, chucrute, cerveja... Foi um super dia!!!




Europa 2010 - Roteiro: Holanda - Bélgica - Luxemburgo - Alemanha. Post 8 - Rota Romântica - 3ª parada: Augsburg

De Rothenburg, zarpamos para Augusburg. Sinceramente, não sei o que me deu, o que eu li ou o que eu escutei pra incluir essa cidade no roteiro. Pra não ser tão tão má, digo que de bom tiveram algumas lojas com bons preços. 


Ficamos no B&B. Ótimo hotel, super novo, coloridinho,  com ar condicionado (amém!), café da manhã excelente (a parte por 6,90 euros), elevador e roupa de cama nova. Ah, e internet. Por 54 euros a diária. A parte ruim? Era bem longe do burburinho da cidade, mas do lado de uma estação de trem, o que te permite a experiência de comprar bilhetes de trem num máquina com informações em alemão e obter êxito.

É uma cidade relativamente grande, a parte historica ínfima, e nenhum encanto real. Há monumentos e praças bacanas, uma cervejaria que deixa a rua onde ela está localizada com um agradabilíssimo aroma, mas nada que justifique 1 dedicação de 1 dia e 1 noite. 


Na prefeitura da cidade, Rathaus Augsburg, existe um grande salão dourado, chamada de Goldener Saal. É bem bonita; custa 2 euros para entrar. Vale se nunca na vida você tiver visto algo parecido. Mas, se já visitou algum palácio ou castelo na vida, esqueça. Pensando bem , estando por lá, vá. Afinal, o dia precisa ser preenchido.



Os guias sempre faziam referência à Maximilianstrasse, como uma das ruas mais belas da região. Me diga onde:


Uma diversãozinha: homenagem ao campeão da copa do mundo.


Em seguida, aconteceu o que já foi relatado aqui. Depois desse fato me pareceu claro o motivo cósmico que nos levou até ali.

Após salvar a cidade, fazer umas comprinhas, voltamos andando pro hotel,  jantamos  (bem!) perto do hotel e descobri que é normal corpos sólidos tipos cristal no vinho branco. Sim, é normal, a moça do restauranet disse.

 prato do Vinicius, pela técnico do dedo em qq ponto do cardápio

spaghetti - era o que eu entendia no cardápio. Reparem na vivacidade desse vermelho.

cristais no vinho. chique que só.

Europa 2010 - Roteiro: Holanda - Bélgica - Luxemburgo - Alemanha. Post 9 - Rota Romântica - 4ª parada: Schwangau e Fussen

De Augsburg fomos para Schwangau/Fussen, uma cidade coladinha na outra.. Como Maria ( a moça do GPS) se confundiu um pouco com as coordenadas, passamos entre cidadelas e trechos longe da rodovia que nos fazem suspirar até hoje. Paisagens de montanhas, lagos, verde. Lindo demais!!! A região do extremo sul da Alemanha, nos alpes, é coisa de filme! A água dos lagos é esverdeada, pois vem do degelo. Não dá pra descrever, sério. 






Observando e seguindo a viagem, não mais que de repente, após um leve contorno, surge um belo castelo nas montanhas a frente. Caracas, só chegar nesse lugar de carro já vale a ida. Logo depois, outro castelo, mais foda ainda.







No ápice da empolgação, o GPS indicava que nosso hotel era bem ali, bem na fuça do castelo. Ai, meu deus! Como assim?? Escolhi o hotel com o preço mais baixo da região! Mas, sorte existe. Na mega-sena eu não ganho, não, mas tem alguns outros setores da vida que sou bem abençoada.

E assim era nosso Hotel Garni Schlossblick, em Schwangau, cravado bem no pé das montanhas. Nosso quarto, totalmente de frente pro Neuchwanstein. Tão de frente que dormimos de cortina aberta pra acordar, abrir os olhos e essa aquela vista. Isso mesmo, essa imagem aí foi tirada da janela do nosso quarto. Compreensível se você não acreditar. A diária com café da manhã custou 62 euros, com direito à varandinha pra contemplar a paisagem..



a janela do segundo andar da esquerda para a direita era a nossa.

Estabelecidos, fomos comprar os ingressos pros castelos. Pode comprar para os dois, para um só, com guia, com audioguia (tinha em português). Compramos para os dois, o Neuchwanstein (cinza, maior) e o Hohenschwangau (amarelo, menor). Custou uns 15 euros o ticket para os dois castelos. Legal que é com hora marcada, e as visitas são curtas, então não cansa tanto. Os tickets são comprados na vila nos pés das montanhas. Ah, se você quiser, pode subir até o castelo e não entrar. A beleza vista lá de cima é indescritível! Eu recomendo entrar nos castelos, são lindos e legais.

Hohenschwangau ao fundo.

A vista do Hohenschwangau. 

Depois de comprados, você escolhe como vai subir até os castelos: a pé, de ônibus ou de charrete. Para o Hohenschwangau não precisa pensar nas opções: vá a pé que dá de boa, é pertinho. E, ainda, o caminho é tão tão lindo que, na verdade, é um passeio. Para o Neuschwanstein o caminho é um pouco mais longe e inclinado, e vale a pena considerar o ônibus (2 euros ida e volta, eu acho; a charrete, 6 euros por trecho. E coitado do cavalo). Nós subimos a pé (por que meu deus, por que???) e descemos de ônibus.

Pessoa, é tudo tão belo, mas tão belo mesmo, que dá um revertério de loucura e você simplesmente não consegue parar de fotografar. 





encontrei esse moço lá nas alturas, curtindo uma sombra com aquela vista espetacular. Daí fiquei pensando: entro no castelo ou fico aqui com ele??? Entrei no castelo.

Entre um castelo e outro, almoçamos num restaurante super charmosinho (na verdade, não há naquela vila o que não seja charmoso) chamado Alpenstuben Comida boa e cerveja providencial, pq o calor nos matava!




Uma coisa bacana que não conseguimos fazer é subir no monte Tegelberg, um monte bem alto do qual a vista deve ser de tirar o fôlego. Só que chegamos pouco antes do último bonde subir, e daí ficaria muito corrido, e nem era muito parado. Naquele dia, muita gente pulava de parapente e asa delta! Vi o preço, mas era meio caro, 165 euros, e nem considerei.

Outra coisa são as águas termais que têm por lá. Depois das 18 horas, tem que ficar sem roupa. Não, não é pode ficar. É obrigado a ficar. Não fomos. Primeiro não achamos direito, segundo o Vinicius ficou com medo do povo secular que provavelmente habita esse lugar.

Dai, demos um pulo em Fussen, não descobrimos nada demais, e aproveitamos pra jantar.
O prato alemão do Vinicius merece foto postada.



Quando voltamos à Schwangau, demos uma volta e fomos até o lago, onde as pessoas tomavam banho, os patos passeavam. Devia ser umas 21h, mas a temperatura estava super agradável. Recomendo a quem for levar roupa de banho. Ah! E, em meio à natureza, se não tem vestiário, você larga de frescura e troca de roupa onde der. No caso, ali mesmo. Vimos peito, pinto e saco. E foi super natural.

Na volta ao hotel, pelo minúsculo percurso, paramos num bar, tomamos uma cervas, batemos papo com a  dona do bar, uma alemã que falava um perfeito português, e conhecemos o maior cachorro do mundo. Um cachorro preto imenso, imenso. Estava lá acompanhando o dono.


Trocaria facilmente nosso dia em Augsburg por outro dia aqui, igualzinho a esse.

Chegando no quarto, abri a janela, sentei-me no parapeito, coloquei uma boa seqüência de músicas no notebook, cantei, contemplei a paisagem, suspirei, agradeci, tirei uma foto e fui dormi.


Próximo destino: Munique

Europa 2010 - Roteiro: Holanda - Bélgica - Luxemburgo - Alemanha. Post 10 - Munique

De Fussen para Munique, demos um pulo na Austria. Com um pequeno desvio, passamos por mais estradas lindas e montanhosas, pela região de Garmisch. Pena que nesse dia o clima estava meio fechado. Ainda assim. Contamos umas 3 construções do tipo castelo no alto das montanhas.

Chegando em Munique, avistei placas do zoo, e fui logo em direção.  Vantagens de ser a motorista. O zoo chama-se Tierpark e a entrada custa 9 euros, e o estacionamento 3 euros. Dessa vez, vimos girafas sentadas (não é comum), um macaco muito divertido, fazendo palhaçadas e nojeiras pra gente ver. O primata era a lata do Ivo Holanda. 


Depois do zoo, fomos por hotel. Ficamos no Central Hotel Apart. Hotel longe do centro, mas de acesso bem fácil. Quarto muito bom, café da manhã idem, 90 euros a diária. O problema daquela joça era o tanto de muçulmano que tinha lá. Eles moravam lá, e era comum ouvir pelos corredores eles gritando (sim, pq eles gritam) e pessoas com a rosto tampado. E eu tenho um pouco de medo deles. Nunca se sabe o que há por debaixo da capa do Batman. Até a TV tinha canais árabes. Arrependimento total de não ter cancelado essa reserva e zarpado pro hostel que a Luana indicou.


No primeiro dia, demos calote na passagem do trem. Não conseguimos comprar na máquina, acho que porque não tínhamos trocado. Também, lá não existe quem verifique o ticket, nem uma maquineta onde você valide o seu. Você compra e anda com ele no bolso. Se surgir um fiscal, você apresenta. Se não tiver o ticket, está sujeito a uma multa de 40 euros e às sanções penais. Só calotamos o primeiro dia. Apesar de que, pelo valor da multa, valia a pena o risco.


Monique é super alegre! Por todo canto gente sorrindo e com a aparência feliz! A Marienplatz é bem legal! Além dos prédios lindos (apesar de sujos, uma boa limpeza faria toda diferença no visual), é cheio de lojas e restaurantes. E de gente. Tanta gente, tanta gente, que é bem difícil fazer uma boa foto.




Por ali, encontramos a Hofbräuhaus. Obviamente entramos, comemos e bebemos. Considero obrigatória a visita à cervejaria. Tem uma bandinha massa tocando, canecas de 1 litro de chopp, atendimento com garçons bem atenciosos e comida deliciosa! Sentamos numa mesa de madeira toda assinada por visitantes. Deixei nossa marca lá.






No dia seguinte, fomos ao Olympiapark, complexo esportivo construído para os Jogos Olimpícos de 1972. Fica numa região bem agradável, com verde em volta, e do ladinho do museu da BMW (legal, ms não obrigatório). Subimos na Olympiaturn, essa torre da foto, 4,50 euros. Ela tem 180 metros, a subida é num elevador super veloz, que faz 7 metros por segundo!  A vista lá de cima é foda, e ainda tem um museu do rock. Pequenino, mas com algumas coisas interessantes.




vista do alto da torre



fachada externa do museu da BMW

Saindo de lá, fomos ao Englischer Garten, um lindo parque gigante bem sombreado onde as pessoas fazem esportes, passeiam com o cachorro, levam as crianças para brincar...Por lá,m perto da Torre Chinesa, tem uns lugares para beber e tomar cerveja. Assim fizemos.




Depois da comilança, andamos mais um pouco, passamos por uma "praia" de pedra, que se forma na beira do rio, vimos moças fazendo um topless e tiramos um cochilo numa sombra fresca a abençoada.




Despertos, perambulamos em busca do falado surf no rio. Fica na Prinzregentenstrasse, entre a Wagmüllerstrasse e a Bruderstrasse. O rio é canalizado, e na boca da saída da água, a pressão é tamanha que formam ondas. É obrigatório ir ver! Além de super legal, os respingos de água são revigorantes! Funciona assim: 



De museu, optamos pelo Deutsches Museum, sobre tecnologia, por 8,50 euros. É legal, tem milhões de aviões, protótipos de foguetes, e coisas do tipo.


Bebericamos na Augustiner, pedimos um prato que não agradou e assustamos com o bizzarro cardápio que servia pulmão de cervo. Eca! 




Graças a Deus que tinha um McDonalds que vendia Mc Shrimp bem do ladinho.


Próximo destino: Dachau - Frankfurt.