terça-feira, 21 de outubro de 2014

Tóquio - Parte 2 - Monte Fuji e Kamakura - Abril/2014

Pessoas,

continuando o registro sobre Tóquio e arredores. Nesse post, relato dois bate volta partindo de Tóquio: O Fuji Q Highland e Kamakura.

Monte Fuji

Geralmente, quem quer ver de perto o Monte Fuji vai à Hanoke, onde também tem águas termais, ou para a região chamada Fuji Five Lakes, em Fujikogo, região que também serve de base para quem pretende escalar o Monte Fuji, Sim, você pode fazer isso em julho e agosto.

O Monte Fuji tem quase 3.800 metros de altura, é um vulcão ativo desde 1708 e fica entre Yamanashi e Shizuoka.
No trajeto de trem bala no sentido Tóquio e Quioto ou Osaka é possível ver o vulcão, ao lado direito, por volta da estação Shin-Fuji Station, mais ou menos aos 40-45 minutos de viagem. Esquecemos completamente disso. Ainda bem que tínhamos um plano :-).
Para conhecer e curtir o Monte Fuji, optamos por passar o dia no Fuji-Q Highland, um parque de diversões construído aos pés do Monte Fuji, na região de Fuji Five Lakes. O bom dessa opção, além, claro, de estar num parques de diversões japonês, é que por passar o dia todo de frente para o Monte Fuji, as chances de que em alguma horinha do dia ele resolva aparecer é bem grande. Digo isso porque uma das coisas mais comuns de se ouvir de quem foi ao Japão é o Monte Fiji estava escondido. Ele até é apelidado de "Monte Fugiu", sabiam? 

O caso foi que demos uma sorte gigante. O dia esteve lindamente ensolarado com um belo céu azul todo o tempo! Do trem, a gente já podia contemplar o Monte Fuji.





E a gente foi premiado com a lindeza do Monte Fuji em vários ângulos, dependendo da posição do carrinho da montanha russa na hora que a gente olhava pra ele :-)










Sobre o parque, ele é fera! Tem 4 montanhas russas geniais, sendo que 3 delas já estiveram no Guiness Book. Umas por ter o maior número de loopings, outra por alcançar a maior velocidade em determinado trecho e a outra por ter a queda com o maior ângulo. Todas são macias, e isso quer dizer que nas mudanças de direção não dão "tranco" e você não fica batendo a cabeça na barra de proteção.

Takabisha e sua queda de 121º! Juro que é macia e gostosa. Não assusta como a Sheikra.







Eejanaika, e seu maior número de loopings! A grande quantidade de inversões se dá porque os assentos dos carrinhos são individualizados e rodam no próprio eixo. Uma loucura deliciosa.





Dodonpa vai até 172 km/h em 1,8 segundos. 




O parque é um lugar decente, para famílias, e não é permitido tirar a roupa nos brinquedos. Olha aí o aviso:




A entrada do parque não é barata, uns $50 para ter acesso liberado a quase todas as atrações. Há também a possibilidade de pagar uns $15 de entrada e depois comprar os bilhetes para as atrações a parte.




Essa área fica cheia de gelo no inverno. Rola patinação, passeio nos carrinhos ali do lado...

Adoramos o parque e recomendamos a visita. Fomos e voltamos de trem (não lembro o caminho, mas garanto que o Google Maps sabe com detalhes e jamais te deixa na mão), e o JR Pass não pode ser usado para todo o trajeto. 

Kamakura

Kamakura é uma cidade pertinho de Tóquio com vários templos e monumentos. Parece um pouco Quioto e é um dos lugares que, estando em Tóquio, se chega mais perto da cultura oriental tradicional.

Fomos de trem, usando o JR PAss e degustando uma cerveja japa com cara de belga.  Descemos na Kamakura Station e depois dá pra fazer tudo a pé. A cidade é pequena (pelo menos na parte que interessa aos turistas) e tem ares de interior. Delícia.




Kamakura fica na costa do Japão, então tem praia! A gente foi lá dá uma bisbilhotada e tirar uma foto da praia japa. Tava frio, nem rolava de entrar na água. Mas, nem achei a água tão fria assim.


Depois de um pulinho na praia, fomos ao templo HaseDera. Achei super lindo! Não sei se é porque a gente já tava há alguns dias esse Japão tradicional nas vistas, mas achei esse templo um dos mais lindinhos que visitamos. Tem uma parte mais alta, de onde se pode ver o mar. A entrada custa ¥300. 






















Depois, fomos ver o segundo maior Buda do Japão, menor apenas que o Buda de Nara. Mas, no caminho, as paradinhas para as curiosidades que vão surguido.




Localizado nos jardins do templo Kotokuin, a estátua de bronze tem pouco mais de 13 metros e é conhecida como O Grande Buda. Dá pra entrar na estátua. A entrada do templo custa ¥200 e a entrada no Buda custa ¥20. É legalzinho, e tão barato que vale a pena.







Daí fomos almoçar. Comemos bem num restaurante italiano bonito que apareceu no nosso caminho. Não anotei o nome :-/. Mas olhem as fotos.




Depois do almoço, fomos ao Tsurugaoka Hachimangu, um templo bem grande e bonitão, lotado e cheio de pompas, com um visual bem legal da cidade e seus vários toris.



Barris de saquê, abertos em festividades.








Na volta para Tóquio, trem cheio, mas divertido e fofo!





Beijocas. Vanessa.

domingo, 12 de outubro de 2014

El Negro

Pessoas, 

depois de passar algumas boas horas produzindo a ViVa, nossa cerveja caseira, na casa da sogra, foi quase irresistível não fazer um pit stop no novo El Negro, na QI 17 do Lago Sul, que fica entre a casa dela e a nossa.

Éramos três e não tínhamos muita fome. A idéia era petiscar e bater papo. E assim fizemos.

O ambiente é lindo! Confortável, chique, mas não opressor. Estávamos todos fuleiros, amassados e provavelmente com a cara brilhante (pense o estado da pessoa depois de umas 6 horas dentre panelas de 35 litros, ora fervendo coisas, vaporzão na cara, ora lavando as panelinhas com mangueira, naquele calor de sábado, etc e tal), e fomos super bem tratados.

Pra beber, vinho :-) Porque, cerveja, já tinha dado. A gente já tinha experimentado toda a linha da Tupiniquim, além de uma Belgian Blond com côco caseira recusada pela Eisenbahn (mandaram malzão!) e poucas München, da Dama Bier. 




Para comer, pedimos a Provoleta Parrillera, que é provolone na parrilla com orégano, por R$ 25,90, Los 3 Amigos (já que éramos 3, rá!), três linguiças (tradicional, frango e cordeiro), por R$ 43,00, e Farofa de Ovos (óbvio, eu não concebo a idéia de ir nessas casas de carnes e não pedir farofa de ovo), por R$ 19,00.





Essa cestinha de pães acompanhou não sei qual dos pratos.

Pimentas da casa. Eles vendem! Aliás, vendem bastante coisas, até facas.

Olha, tava tudo delicinha demais!!! Tudo bem feito, bem apresentado, servido em tempo bem razoável. Gostei bastante das linguiças de frango e cordeiro. A de cordeiro é forte, marca presença. A tradicional, suína, não chamou minha atenção, mas também não sou fã de porco.

Não foi uma refeição leve, apesar de pouca em quantidade, mas poderia ter sido. O cardápio da casa tem coisas interessantes, como risoto de quinoa, chia e cevadinha, por R$ 34,00, e salada de quinoa, que não sei o preço. Devemos voltar, fica numa das nossa rotas mais frequentes e há opções para todas as dietas.

Pra finalizar, um vinhozinho do porto e um crepe de doce de leite, ao rum, com sorvete de creme e calda de café. Muito boa, fez sucesso entre os meninos e a menina! E a apresentação também foi especial, com fogos e tudo mais.




Não sei o preço do vinho tinto, do vinho do porto (sei que só tem uma opção) e nem da sobremesa. Não tirei foto dessa parte do cardápio e nem peguei Nota Legal, porque, no final, fomos saindo em meio a muitas confissões, revelações e compartilhamentos do que o futuro nos reserva. Eu acho que só vem coisas boas por aí :-)

O atendimento foi top! Super educado e prestativo. A conta bateu em R$ 250,00.

O El Negro do Lago Sul fica no comércio da QI 17, ao lado do Taypá, onde era o Ares do Brasil.

Beijocas. Vanessa.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Limoncello

Pessoas,

dia desses fui almoçar com umas amigas no Limoncello, um restaurante italiano que nem é mais novo na cidade. Não fui eu quem escolhi o local do almoço,  já tinha ouvido falar bem e já tinha ouvido falar mal. Achei boa a oportunidade para ver de perto o que eu achava.

De cara, o restaurante é bonito! A decoração das paredes, as mesas e cadeiras são bem charmosas. Não gostei dos pratos e porcelanas em geral. Achei que destoaram completamente do restante da decoração. Mas, tudo bem. Não é isso que faria com que eu deixasse de voltar lá.

Logo que sentamos, acompanhei as meninas e pedimos um suco de tangerina. Segundo alguma delas, o suco era famoso.

É bem gostoso mesmo, e nem precisa de açúcar. Vem servido numa jarrinha e daria pra dividir. Acho inclusive, que a casa deveria avisar isso para os clientes. Eu mesma não bebo suco como se fosse vinho. Pedimos 4 sucos e era suco pra uma vida inteira! Não lembro o preço, mas não era barato, não. Algo entre R$ 10,00 e R$ 15,00.



No dia em que fomos, estava rolando em Brasília um evento de gastronomia sustentável. Eu ando tão por fora dessas paradas que nem sabia! Descobri lá (as meninas sabiam e não me falaram porque sabem da minha aversão a esses festivais gastronômicos). Custava R$ 49,90 e era composto por creme de alho-poró como entrada, filé recheado com parma e parmesão, com penne al burro e sálvia e tomate assado recheado e carpaccio de abacaxi.

Como a casa também serve o menu executivo no almoço, por preços que variam de R$39 a R$59 com entrada, prato principal e sobremesa, com outras opções que me agradaram mais, fui de executivo. Mas, como a sobremesa do executivo era pudim de leite ou creme de nozes, as 3 amigas pediram para trocar a sobremesa do menu sustentável com a do menu executivo, e eu pedi pra trocar a minha pelo do menu sustentável.  

E nessa hora o atendimento se firmou como muito bom. Um monte de mulher falando e dois garçons atenciosos dando conta das trocas e cuidados com a dieta de cada uma delas. Ponto pra eles.

Daí, eu fui de salada verde, medalhão de filé ao molho de queijo e bolinho de batata doce e carpaccio de abacaxi, por R$ 59,00. As amigas foram com o menu sustentável e creme de nozes.

Gostei bastante da comida. Saborosa, o tempo de preparo foi curto, as porções com tamanho que satisfazem bastante. 

Saladinha saborosa e gostosa, daquelas que dá vontade de comer um pratão .

Filé macio, ao ponto pra mal, e bolinhos de batata doce fantásticos!

Não era bem o que eu esperava..... Mas comi as beiradas dos abacaxis :-)
A minha única consideração com relação à comida é que deveria ter sido explicado que o carpaccio de abacaxi era com sorvete e açúcar maçaricado. Eu optei por ele porque queria algo leve e simples, e se fosse pra enfiar o pé na jaca, teria ido de pudim ou creme de nozes. 

Bizarro alguém reclamar disso, eu sei, e talvez por isso tenho saído tão pouco pra comer, mas eu realmente tenho preferido comida simples, leve, gostosa (e barata).

O menu sustentável também agradou demais as meninas!

Creme de alho poró

filé recheado com parma e parmesão, com penne al burro e sálvia e tomate assado recheado

Creme Brulee
No fim, o saldo foi positivo. Gostei e recomendo. Foi um almoço bem agradável. 

Não é barato. Comida, suco, 10% e manobreiro, e a conta foi em torno de R$ 85,00 por pessoa, o que, convenhamos, não é barato, ainda mais em casos de almoço com menu executivo ou com preço fixo. Não tá fácil. 

Endereço: CLS 402 Bloco A Loja 33
Telefone: 3326-3208
Horários: Segunda a Quinta - 12h às 15h e de 19h às 23h
Sexta e Sábado - 12h às 17h e de 19h às 01h
Domingo: 12h às 16h

Beijocas. Vanessa.