domingo, 25 de agosto de 2013

Cusco e Vale Sagrado - Junho/2013

Pessoas,

agora, o penúltimo post da viagem ao Peru. Falaremos de Cusco e Vale Sagrado. No último, Águas Calientes e Machu Picchu!

Fomos de Puno para Cusco pela Inka Express. Eles fazem o trajeto como passeio turístico, num tour de dia todo, com almoço incluído e algumas paradas legais para fotos e visitas. Custa $60 por pessoa com tudo incluído: entrada e visitas guiadas a centros arqueológicos, almoço tipo buffet, bebidas quentes e frias a bordo. Consegui fazer a reserva por e-mail e só pagar lá na hora do embarque. O pagamento é em dinheiro. Detalhe que eles deixaram os vouchers no nosso hotel, mas só efetuamos o pagamento antes de embarcar. 

A qualidade do serviço é bem boa. Ônibus novinho, guia bacana. Saí às 07hs da matina da rodoviária de Puno e chega em Cusco às 17hs.

As paradas são em Pukara, para visitar um museu legalzinho (com múmias!), La Raya, ponto mais alto da rota, a 4335metros, para ver a paisagem das cordilheiras, morrer de frio e bater fotos, almoçamos em Sicuani, no restaurante La Tunas (boa comida, com uma mini mini feira de artesanatos), centro arqueológico de Raqchi (bem legal, foi o santuário do Deus Wiracocha) e, por último, a bela Igreja San pedro de Andahuaylilas. É bem legal mesmo, vale o preço.


Praça central em Pukara

La raya

Centro arqueológico de Raqchi

Centro arqueológico de Raqchi

Centro arqueológico de Raqchi

Centro arqueológico de Raqchi

Centro arqueológico de Raqchi

Centro arqueológico de Raqchi

Centro arqueológico de Raqchi

Centro arqueológico de Raqchi

Centro arqueológico de Raqchi

Centro arqueológico de Raqchi

Centro arqueológico de Raqchi

Igreja San pedro de Andahuaylilas. Não pode tirar fotos dentro.

Praça em Andahuaylilas

Chegando na rodoviária de Cusco, o suposto transfer contratado com o hotel não estava lá. Jà disse que achei transfers no Peru furada, né? Táxi é barato demais. Pegamos um táxi, que deve ter custado uns S.\10 e fomos para o Casa Andina Classic Cusco Plaza. Reservei pelo booking.com e duas diárias custaram $ 174. O hotel é bacana. Super bem localizado, fica atrás da Plaza de Armas e de frente para a Plaza Regocijo. O chão é de carpete, há secador no quarto, só que fraco. As camas são confortáveis, tem wifi no quarto, o café da manhã era acima da média. O único problema era, pra variar, a temperatura e a pressão da água do chuveiro. Jato fraco e temperatura mais fria que o necessário.

Um coisa legal e muito útil foi que o hotel nos permitiu deixar a bagagem com eles para irmos à Machu Picchu apenas com o necessário. Então, deixamos a maior parte da tralha lá, fizemos uma malinha pequena, e buscamos o restante na volta, antes de embarcar para o Brasil. Eles não cobram por esse serviço.

Adoramos Cusco. É linda e descolada. Quase me senti na Europa.


Ó que boniteza!

Para Cusco e Vale Sagrado, contratei tours privados com a agência Discovery Now. Já digo que não recomendo a empresa. A dona, Isabel, montou um roteiro não muito inteligente e, como estava sem tempo e adotei a teoria do “terceirizar para não pirar”, não verifiquei nada e fui na dela.

O roteiro que ela propôs e eu aceitei foi: dia 1 - city tour; dia 2 - Vale Sagrado, com Maras,  Moray e Chinchero, nos deixando em Ollantaytambo, onde dormiríamos; dia 3 - Vale Sagrado, Pisac e Ollantaytambo, nos deixando na estação de trem no fim do dia. Cobrou 457 dólares por pessoa, e explicou que o preço estava um pouco alto porque no terceiro dia o guia nos pegaria em Ollantaytambo, nos levaria à Pisac e depois retornaria à Ollantaytambo, e como era uma rota adicional o valor cresceu. Tá, beleza. Caro pra dedéu mas vamos lá. Terceirizar para não pensar. E os preços que via por outros sites de agências era uma média de $100 por pessoa por dia mesmo.

Quando questionei o que estava incluído nesse valor, ela disse que as entradas todas (o tal do boleto turístico), mas não o almoço. Porém, quando me mandou o voucher, depois de eu efetuar o pagamento, o almoço estava incluído nos dois últimos dias. Confusão pouca é bobagem; Aqui eu já registro uma falha grave no roteiro: como eu contrato 3 dias de tour privado e fico sem conhecer Tipón e Pikillacta??? Poxa, com 3 dias privados, eu deveria ter conhecido tudo e mais um pouco.

Além do roteiro mal elaborado, o contato com ela é meio delicado. Antes achava que era impressão/implicância minha (porque já sou ressabiada com agências de viagens), mas há vários comentários no blog SundayCooks  reclamando do “humor” dela e das constantes contradições. Aliás, foi lá que peguei a dica da agência, e até minha viagem, só falavam bem. Quando voltei e registrei lá minhas reclamações, surgiram várias outras pessoas falando mal também. A propósito, o SundayCooks tem uns posts vitais para quem vai viajar para o Peru. Aproveitei muita coisa de lá.

Sugiro que, ao invés de contratar agência, contrate um guia ou mesmo um taxista, se as informações de um guia escrito te bastarem. Sai muito mais em conta (a agência cobra por pessoa, o guia/taxista, em regra, cobra a diária). Cusco tem muitas agências de viagem em todo canto. Acredito que não precisa de reservar com antecedência. Outra boa dica é verificar com o seu hotel um guia ou taxista de confiança. Nosso guia foi o Juan Carlos. Para quem quiser, o contato dele é:jvcwasa@hotmail.com. Só não gostei das lojas de roupa de alpaca (Esmeralda) e prata (Paty, no mercado de Pisac) que ele nos levou. Os atendentes são insuportáveis de insistentes e ele leva comissão, claro. E, obviamente, são mais caras. Por exemplo, em Cusco, ele nos levou numa fábrica de roupas de alpaca que era muito mais cara que a Sol Alpaca, uma grife famosa por lá, com lojas confortáveis em todo canto e atendimento super bom.

Na nossa primeira noite em Cusco, demos uma volta a pé pelo centro e jantamos no Uchu. Foi ótimo! Comida deliciosa, ambiente legal e atendimento dos bons. No dia seguinte, antes de começarmos o tour, fizemos umas fotos na Praça de Armas.








No segundo dia, tivemos city tour com o guia. Visitamos o Qorikancha (templo gigante imperdível no centro de Cusco), a Catedral, e os sítios arqueológicos pertos de Cusco (Saqsaywaman, Tambochay, Puca Pucara e Q’enqo). O Qorikancha e a Catedral são obrigatórios. Lindos, imensos e cheios de histórias. Os sítios arqueológicos perto de Cusco valem a pena porque são muito acessíveis. Rapidinho você conhece. Com o guia, que vai ditando o ritmo, esse tour durou das 09hs às 13hs.


Em Qorikancha. Sabiam que a bandeira inca é igualzinha à bandeira gay?



Qorikancha

Qorikancha. É por causa desses sulcos que as pedras nas construções incas se encaixam tão bem.

Pedras gigaaaantes em Saqsaywaman

Saqsaywaman

Saqsaywaman

Vista de Cusco de Saqsaywaman

Tambochay

Tambochay

Puca Pucara 

Q’enqo - foi o que eu mais gostei, apesar da foto sem graça. Atrás dessa pedra tem tipo uma caverninha. É legal.


Não acho que vale a pena fazer tour privado para essas atrações. Primeiro que a catedral e o templo são bem na Praça de Armas, dá pra ir a pé. Ou de táxi, que é barato demais da conta! E, para os sítios arqueológicos, você pode alugar um carro (dá pra ir de boa, é tudo asfaltado e tem mapa ou usa GPS - compra um chip por lá, é barato, paguei 55 soles por um chip com 500 mega de dados da Movistar), contratar um tour por lá mesmo (a Praça de Armas é repleta de agencias), ou, melhor, pede indicação no seu hotel de um taxista de confiança. Ou, ainda, pode usar aqueles ônibus turísticos de dois andares, sabe? Tipo hop on hop off. Na Plaza de Armas sempre tem umas duas empresas dessas.

Depois do tour almoçamos no Limo (bonzinho, mas nada de mais) e tarde batemos pernas até cair no pub do tipo irlandês mais alto do mundo, o Paddy's! E aí que a gente ficou lá um tempão bebendo cerveja decente, comendo uma coisa ou outra e batendo papo com um casal de San Francisco. Depois, cama.


Não é bom!

É razoável :-)




No segundo dia, pela programação da agência era pra ser Maras, Moray e Chinchero. Só que o guia, mais esperto que a agência, sugeriu começar mais cedo e adiantar a ida à Pisac no segundo dia, porque, no terceiro dia, teria uma festa popular em Ollantaytambo a partir de 12h, daí poderíamos ver as encenações e participar um pouco.

Para quem conhece a região, dá para perceber que, mesmo sem a tal festa em Ollantaytambo, o roteiro sugerido pelo guia é muito mais inteligente, porque Pisac está no lado oposto de Ollantaytambo (não, eu não sabia. Para vocês terem idéia do meu grau de perdida, eu solicitei ao hotel em Águas Calientes um transfer da estação de trem ao hotel  O hotel foi honesto e disse que não tinha isso lá, mas que poderia me esperar na estação se eu em sentisse mais segura..hahahah). E, além do roteiro ser mais inteligente, é menos custoso e eu poderia ter passado sem o tal acréscimo que foi cobrado por causa da rota Ollantaytambo-Pisac-Ollantaytambo. E de quanto era o acréscimo? Não sei, porque ela me passou valores fechados e o mesmo valor uma hora era sem almoço, outra hora era com almoço....

Daí, no segundo dia, fizemos Pisac, Chinchero, Moray, Salinas de Maras e o guia nos deixou em Ollantaytambo, onde passamos a noite. Foi um dia incrível! Ainda paramos no bar Descanso onde a Dona Mercedes nos serviu a famosa chicha, cerveja feita de milho. Para essa rota, não recomendo alugar carro. Tem muita estrada sinuosa, a beira de barrancos, com cascalho e estreita. Faz bem um motorista com experiência por aquelas bandas.

Neste instante, acabo de perceber que muitas das fotos que tiramos esse dia desapareceram! Um monte de Moray e das Salineiras de Maras (um dos lugares mais incríveis!!!!!) não estão aqui. Putz, o post vai sem elas, mas, por favor, peçam ajuda para que os deuses incas façam elas aparecerem :-(

Pisac

Na entrada de Pisac, o melhor suco de tangerina que já tomamos na vida. Não deixe de provar! 

Chinchero

Chinchero

Chinchero

Batatas secando em Chinchero

Moray - única foto que achei.

Vinicius batendo um papo com a mestre cervejeira Dona Mercedes!


Chica de morango e Chicha tradicional.

No terceiro dia, então, ficou apenas o sítio de Ollantaytambo (que poderíamos ter feito no segundo dia, pois chegamos em Ollantaytambo umas 17hs, ou mais cedo, caso eu tivesse contratado uma agência boa que colocasse Pisac no primeiro dia, junto com Cusco) e terminamos por volta de 12hs o tour todo. Ficamos um tempinho na apresentação e fomos almoçar. Como ficamos livres mais cedo, adiantamos nosso horário de ida para Águas Calientes.

Na noite que passamos em Ollantaytambo, curtimos um pouco a cidade de pedras. Amo cidades pequeninas com ruas pedra onde carro não entra. Amo de paixão! Então, ainda que não recomende passar uma noite por lá (porque não tem nada para se fazer, efetivamente, e você pode otimizar seu roteiro partindo na mesma noite para Águas Caliente), admito que, pra mim, foi uma noite bem especial, com bar tosco e descolado, jantinha agradável e passeios de mãos dadas.

Ficamos no hotel Tikawasi Valley, $60 a noite pelo booking.com. Legal, fofo, limpo, confortável, chuveiro bom!!! De ruim, sem lugar pra pendurar toalha, apoiar sabonete, shampoo, etc. Tinha secador de cabelo no banheiro, mas não wi fi  nos quartos. Café da manhã ok. Para uma noite, legal.


Gansos Bar e Pizzaria. Bizarro, tosco e bem legal. Entra e bebe uma breja!


Apresentação nas ruínas de Ollantaytambo

Apresentação nas ruínas de Ollantaytambo


Só é possível ver essa face em determinada hora do dia e dependendo do ângulo. Foto tiradas umas 13hs.

E, se a gente voltasse, como faríamos? Ficaria 1 dia todinho em Cusco, livre, leve e solta (se der, não deixem de ir ao Museu do Pisco e fazer a degustação dos diferentes tipo da bebida!), 1 dia para ir à Catedral, ao Corankancha, os sítios próximos, incluindo Pisac, 1 dia pelo Vale Sagrado, saindo de Cusco, passando por Chinchero, Moray, Salinas de Maras e Ollantaytambo, embarcando nesse dia a noite para Águas Calientes.

Sobre restaurantes, seguimos basicamente o Tripadvidor e fomos felizes. Em Cusco, fomos no Limo (dica do guia, bom, mas nada de mais), Uchu (dica do tripadvidor - ótimo!!!) e Cicciolina (italiano excelente! também tripadvisor). Em Ollantaytambo, fomos ao Mayupata. Legal também.

Foi assim. Próximo post sobre Águas Calientes e Machu Picchu aqui.

Beijocas. Vanessa.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

New Koto

Pessoas,

top é top. É simplesmente isso que acho do New Koto. Nunca desaponta e duvido que algum dia desaponte.

Estive lá esses dias de turma, após Vinum Brasilis (para equilibrar a glicemia e salvar o dia seguinte). Na mesa cheia e divertida, Lulu, Thauli, Anna Claudia e Hilmar. Não anotei preços e nem fotografei cardápio. Conversa vai, conversa vem e esqueci dessa parte. Mas adianto que a conta com bebidas (umas duas cervejas, refrigerantes e águas) e com tudo que vocês verão e lerão (nem tudo tem foto!) abaixo bateu nuns R$ 380. Ninguém saiu rolando de tanto comer, mas boto fé que bem alimentados. E com comida top.

Para começar, shimeji na manteiga e porção de guiozá de porco. Tudo delicioso e perfeito! O shimeji estava tão tão bom que, para desespero da Thauli, que é vegetariana, acabou rápido (e nesse momento só éramos 3 na mesa) e o guiozá sobrou. Mas depois rapidinho ele acabou também. Não sou fã de porco, mas o sabor era tão suave que não me incomodou. Pediria de novo.


Pedimos outra porção de shimeji, só que tinha acabado. Então pedimos shitake. Não tirei fotos, mas estava tão tão bom quanto. Eu, que nem sou fã de cogumelos, adorei os dois. Estavam sequinhos, mas não ressecados. Não gosto quando eles estão muito umedecidos.

Pedimos também uma porção de vieiras na manteiga, que são tudo de bom nessa vida. Eu queria umas 4 daquelas só pra mim. Já havia provado antes, então nem fiz cerimônia quando sentei. Pedi logo. Aliás, falou em New Koto, nem consigo pensar direito em outras coisas. E, vamos combinar que se é pra jacar, que seja lá com essa vieira e naquela manteiga.

Chega assim, nesse espetáculo!


Depois, um porção de gohan (arroz japonês) e tempurá de legumes e camarão. Sem fotos também. Não provei o arroz, mas gostei muito do tempurá. Camarões gigantes, mas com sabor.

Depois, um combinado de sushis e sashimis. Como podem ver na foto abaixo, lindo e perfeito.


Foi ótimo. Vai sem medo de ser feliz!

O registro da outra visita está aqui.

Endereço: SCLS 212, bloco C, loja 20 - Tel: 3346-9668. 
Horário de funcionamento: Seg.: Fechado / Ter. a Sex.: 12h às 15h e 19h às 23h / Sab. e Dom.: 12h às 15h e 19h às 22h

Beijocas. Vanessa.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Taiko Sushi Bar

Pessoas,

temos ido ao Taiko, no Deck Brasil, com certa frequência para almoçar. Adoro a opção de comida japonesa a quilo. Como não como muito, meu prato pesado sempre sai por, pelo menos, metade do preço dos buffets da cidade. Além de mais barato, mantenho a capacidade de pensar durante a tarde, porque isso de comer como se não houvesse amanhã trava a mente.

O quilo sai a R$ 69,90 e, apesar de tradicional, há peças com um pouco de inovação. Mas só um pouco. O bastante para atrair e agradar sem parecer bizarro, tipo sushi de azeitona e tomate seco.


Das inovações, sushi de salmão com brócolis amassadinho (esse verdinho por cima) e sushi com salmão com creme cheese (beeem pouquinho, só para dar uma molhadinha), gengibre e alho por cima. Esse é excelente!



Quanto aos sashimis, salmão, robalo, pescada amarela, anchova negra e anchova negra defumada sempre tem. Atum, de vez em quando.

O serviço é muito bom. Apesar de ser serve-serve, há garçons para trazer bebidas e chás.

Para quem preferir, há também a opção de rodízio. Custa R$ 54,90 e tem direito a tudo que tá escrito aí embaixo (colei a foto para evitar a fadiga de escrever tudo).


Um ponto negativo, mas que na verdade é reflexo de um positivo, é que as peças vão sendo repostas devagar. É que tudo vai sendo feito ali na hora e, conforme vai acabando, e eles vão fazendo mais. Daí, pode ser que na hora que você for se servir, faltem algumas peças de sushi e tenha que esperar um pouco ou servir-se mais de uma vez. Não costuma ter aquela fartura de peças que tem nos outros buffets da vida, mas isso garante peças sempre novas, né?

É isso. Recomendo!

Telefone:(61) 3365-1678 
Horário de funcionamento: Seg.: 12h às 16h / Ter. a Sex.: 12h às 16h e 18h às 23h / Sab. e Dom.: 12h às 18h e 18h às 23h
Beijocas. Vanessa.

domingo, 11 de agosto de 2013

Places

Pessoas,

voltei ao Places a convite da casa para dar boas vindas ao novo chef, Guilherme Braga. O Guilherme faz parte da turma de chefs super novos da cidade. Apenas 25 anos, trabalha com gastronomia desde os 15, e já passou pelo Lakes e 'Gero. Pelo que senti, vai conseguir facilmente perpetuar, além de inovar, o belíssimo trabalho que o anterior chef, Rodrigo Viana, deixou por lá.

Eu gosto muito do Places. Acho aquele ambiente um charme, a varanda super bonitinha e ele fica localizado num ponto que é caminho frequente pra mim, o que leva a sempre ser uma opção bacana e viável. Na última vez que estive lá, antes dessa de apresentação no novo chefe, percebi mudanças no cardápio (mais enxuto) e nos preços (mais altos). O cardápio enxuto é só alegria. Facilita tanto a vida da gente. Os preços mais altos não nos alegram, mas tenho percebido que não foi só lá, não. Acho que os restaurantes todos da cidade reajustaram os preços, né? Ou será que eu estou pirando? 

Para começar a comilança, o couvert da casa, com guacamole, nachos, alho confit, azeitonas pretas e geleia da casa, no caso abacaxi (que, aliás, é uma maravilha!), por R$ 12,30.


Depois, salada quente de shitake, por R$ 23,20. Uma delícia leve. Saladinha de rúcula, shitake, muçarela de búfala e tomates cerejas. Essa da foto eu tirei em uma visita regular e é da porção inteira (na visita a convite, as porções foram reduzidas). Para harmonizar, o espumante Gran Legado Brut Champenoise. Combinação das mais elegantes, né?



O primeiro prato foi Polvo a Espanhola (caçarola com polvo braseado, batatas, cebola assada, ovos cozidos e pomodoro). A porção da foto é reduzida. A porção normal sai por R$ 62,00. O acompanhante da vez foi o Finca Angel Torrontés. Uma delícia! Não sou grande fã de vinhos brancos, mas esse realmente me fez querer ter dele em casa. É frutado e bem fresco sem ser enjoativo.




O segundo prato já é um clássico da casa, na minha opinião: Cordeiro Braseado (pernil de cordeiro cozido em baixa temperatura acompanhado de arroz pimontês). A porção da foto abaixo também é reduzida e a porção regular sai por R$ 67,20. Eu adoro esse prato, porque a carne é macia e o sabor muito suave, apesar do molho forte e marcante. Casa perfeitamente com o arroz, bem cremoso. Gosto muito. Para beber, o espanhol Tavs. Também delicioso e com estrutura para não deixar o prato morrer.




Não anotei o preço das bebidas. Foi mal!

De sobremesa, Creme Brulée, por R$ 17,30. Clássico, simples e muito bom, servido na temperatura ambiente e sem nadica de gosto de casquinha queimada.




Junto de tudo isso, altos papos nada cabeça que renderam muitas risadas com a turma blogueira e a turma da Gastrô Comunicação. Ótima noite.

Lembrando que o Places faz parte do Grubster. Olha aí uma boa oportunidade de ir comer bem desfrutando de um belo desconto. Em agosto, todas os dias a noite a partir das 18hs tem horário disponível para reservas, que vocês podem fazer clicando no botão abaixo.






Endereço: SHS (Setor Hoteleiro Sul), Quadra 5, Bloco H - (61) 3223.1526

Beijocas. Vanessa.

domingo, 4 de agosto de 2013

Puno - Junho/2013.

Pessoas,

retomando os posts sobre a viagem ao Peru, chegou a vez de Puno. Terminamos o tour do Canion de Colca em Puno, em vez de voltar para Arequipa. Saimos de Chivay por volta de 13h com a empresa 4M e chegamos em Puno umas 19hs. O trecho é feito com calma e com paradas, para fotos dos vulcões, das lhamas, alpacas e vicuñas e da maravilhosa lagoa Lagunillas. Fizemos poucas fotos, porque o frio era de doer na alma. Ficar sem luvas era uma tortura. Nesse trecho, fomos de novo a 4800m de altura. 






Chegamos na rodoviária de Puno e ainda estava um frio cortante. Contratei o transfer do hotel, por $5 (e, acredite, foi caro! De táxi, seriam S./4), e não havia ninguém nos esperando. Depois de uns 5 a 10 minutos tentando decidir se devíamos esperar ou pegar um táxi, ele apareceu.

Ficamos no Hotel Conde de Lemos, super bem localizado. Mas não recomendo. No geral, é um bom hotel, só que nosso quarto ficava virado para a praça da catedral, bem na frente de um poste de luz. O quarto, no terceiro andar, não escurecia. Era claro a ponto da sombra dos pedestres ou carros na rua passearem nas paredes! As cortinas eram curtas e finas. E, ainda, super barulhento e a roupa de cama não era muito boa. E frio!!! Resultado: noites mal dormidas. O chuveiro era bom, mas ficava dentro da banheira. Secador de cabelo fraco, café da manhã regular. Tinha wifi nos quartos. Não voltaria a ficar nele. Aliás, deixa Puno pra lá. Não achei que valeu a pena parar lá. Deveria ter ido direto pra Cusco. 

No dia de ir embora, tivemos novamente problemas com o transfer para a rodoviária, onde pegaríamos o ônibus para Cusco. O transfer já estava pago, $5, e não apareceu! Pegamos o táxi parado na porta do hotel e custou S./ 4.  Mandei uma reclamação por hotel depois por e-mail. Responderam pra vocês? Nem pra mim!

No dia seguinte à chegada, o único que passamos em Puno, fomos fazer o tradicional passeio das Ilhas Uros e Taquile, navegando pelo lado Titicaca, o maior lago navegável do mundo. O lago é gigantesco e, do outro lado da borda está a Bolívia.

Fizemos o tour com a empresa Kollasuyo Tours, mas contratei diretamente com o hotel Custou S./70 com almoço por pessoa e todos os transfers.

 Entramos na catamarã e nos acomodamos, esperando partir. Enquanto isso, entra um cara com um violão e começa a tocar horrivelmente. Mas, gente, era ruim de dor. Eu preferia estar lá fora no frio. Todo mundo fala mal da Phoebe Buffay porque não viu esse cara... Cantou duas músicas e pediu gorjeta. Cara....a gringaiada todinha deu! Aí a gente ficou envergonhado e deu também. Mas nessa hora eu pensei: passeio furada total.

Zarpamos e a primeira parada foi nas Ilhas Uros. Uros são uma comunidade que vivem em ilhas flutuantes e falam aimará . Na verdade, há uma cidade flutuante, com escola e lugar para reuniões. A parada lá é para mostrar a forma como eles vivem, como constroem as ilhas, como cozinham e tudo mais. Eles dividem a leva de turistas entre várias famílias e cada grupo passa um tempinho com os Uros. Tem demonstração ensaiada, a gente visita a casa deles, veste roupa tradicional para tirar foto e depois, por S./ 10, passeia no barquinho feito de totora.

Teatrinho.







Foi legal, mas bem turistão. E eles sabem aproveitar a ida dos turistas, tem de tudo pra vender. Não são nada bobos. 

Depois, 2 horas e meia de navegação, e parte dela em águas bastante revoltadas, para chegarmos à Ilha Tanquille, que é uma ilha de verdade. A ilha foi dominada pelos Incas e a comunidade preserva toda uma cultura na forma de ser vestir e de viver, baseada no respeito ao próximo e no bem da coletividade. Na entrada, há uma placa pedindo aos guias que não deem preferência a apenas um restaurante, que faça rodízio, para o benefício equitativo da comunidade. Também pedem para que os turistas não tirem fotos das pessoas sem pedir e que não deem doce para as crianças. As roupas indicam quem está solteiro e quem já é comprometido. Ficamos algumas horas na ilha, subindo e descendo escadarias de pedras infinitas em atmosfera rarefeita. Olha, era difícil! Mas foi nesse dia que meu mal estar por conta da altura passou. Pela primeira vez em 3 dias, salivei quando senti o cheiro da comida e comi o prato quase todo  :-)




Onde almoçamos. Parece mar, mas é o lago Titicaca. Lááá´do outro lado é a Bolívia.

Truta bem temperadinha. Delícia!






Voltamos para Puno, demos uma voltinha numa rua com várias lojas e restaurantes, jantamos num local com cara de lugar quente que não lembro o nome e pronto.

Dia seguinte, Cusco e Vale Sagrado!

Beijocas. Vanessa.