domingo, 30 de outubro de 2011

África do Sul - Outubro/2011 - Planejamento, roteiro e uma pitada das impressões gerais

Pessoas,

a grande viagem da vez foi África do Sul. Inicialmente, pelos safáris e animais, claro. Porém, depois de vasculhar a internet em busca de informações do "como faz", também pelos baixos preços, pelos poucos pontos de milhas exigidos por trecho (20 mil), pela história, pelos africanos, pela exuberância da natureza, pela emoção. Foi incrível!!! Recomendo demais.

Nosso roteiro foi, resumidamente:
- vôo de Brasília/Guarulhos/Joanesburgo, pela Tam e South African Airways, seguido de vôo doméstico de Johannesburg para Hoedspruit, região das reservas onde acontecem os safáris, pela South African Express - post aqui.
- 3 noites no Tshukudu Game Lodge - post aqui.
- 1 noite no Kambaku Game Lodge - post aqui.
- vôo de Hoedspurit para Joanesburgo, pela South African Express, e em sequência, de Johannesburg para Port Elizabeth, pela South African Airways. Retiramos o carro e fomos dirigindo até Jeffrey's Bay (início da Rota Jardim/Garden Route);
- 7 noites na Rota Jardim: 2 noites em Jeffreys Bay3 noites em Plettenberg Bay; 2 noites em Mossel Bay;
- 6 noites na Cidade do Cabo.
- vôo da Cidade do Cabo/Joanesburgo/Guarulhos/Brasília. Ufa!


Logo os posts específicos de cada parte da viagem estarão disponíveis :)

Quando resolvemos ir, comecei a fuçar na internet sobre viagem para a África do Sul e cheguei a um blog sobre a viagem de um casal que recomendou muito uma agência de São Paulo. Fiquei bem interessada nas tais dicas que a agência dava para os passeios, pois um grande trecho seria de carro e tals. Quando decidimos o que queríamos, pensei (errado) que a agência de viagens pudesse realmente ser necessária, afinal, África, né....puro preconceito! Fiz contato dizendo o que queria e eles mandaram um roteiro. Achei os preços convenientes. Pedi pra reservar. Só que, no período que aguardava as confirmações, talvez 2 dias depois do último contato com a agência, pesquisei pela querida internet os hotéis e preços (pelo www.booking.com, www.tripadvisor.com ou pelo site dos hotéis/aluguel de carro) e fui montando uma planilha dos valores. Sabem qual foi a diferença, para menor?? Pouco menos de R$ 3.000,00.

Oi?

É, pessoas. Reservando diretamente pela internet, nós economizaríamos quase 3 mil pilas. Sendo assim, quando a agência fez novo contato (me informando o que eu já sabia, que não havia disponibilidade num dos lugares em determinadas datas), uns 2 dias depois, por e-mail, informei que não fecharia mais o pacote com eles, sem justificar minha decisão. Sabem o que eles me responderam? Isso:

"Prezada Vanessa,

Gostaria de observar que ninguém tem obrigação de comprar nada conosco, mas vc agiu de forma incorreta tomando a sua decisão após solicitar as reservas. Estamos informando todos os envolvidos no seu roteiro, que são amigos e parceiros nossos, e não bloqueando as suas reservas, mas informando sobre a sua postura, caso pretenda fazer as reservas diretamente.

Somos uma empresa séria e trabalhamos de boa-fé no seu roteiro fornecendo informações e tempo de trabalho. Não há problema algum em solicitar informações e tomar nosso tempo até um certo ponto, mas realmente a sua postura me desagradou bastante e espero que a sua atitude se reflita na sua viagem. Boa sorte e que a África te retribua à altura."

Oi? 

Talvez tenha errado mesmo ao solicitar as reservas e desistir depois. Mas, esse e-mail é surreal!!!! Como não justifiquei a desistência, como eles mandam isso de volta? E se algo grave tivesse acontecido?  De qualquer forma, caguei de medo e nem queria ir mais, porque eu acredito em mau olhado. Dai fui pro bar, bebi o suficiente pra esquecer da ameaça, arrumei uma carranca africana que afasta o mau olhado e fui! Já disse que foi incrível, né?

Não ficamos nos hotéis indicados pela agência, por duas razões: primeiramente porque havia opções mais baratas e de qualidade por perto (e eu disse que queria acomodações baratas, mas, quem se importa, né?) e, depois, porque eu, assim que a ressaca passou, realmente fiquei com medo dos amigos da agência que seriam avisados sobre que tipo de pessoas nós éramos. 

Em compensação, fiz upgrade no carro alugado, para câmbio automático (com a direção inglesa, achei mais adequado não ter que me preocupar com a marcha), e na acomodação do segundo local de safáris, porque não havia disponibilidade na acomodação mais simples na data que queríamos.

No fim das contas, depois dos ajustes, a diferença entre a minha planilha e o pacote da agência atingiu os R$ 3.500,00. Oi? Isso mesmo.

O caso é que a viagem foi tudo de bom! Realmente, a África do Sul é ótima e merece ser visitada! Tem de tudo lá: de regiões de savana propícias aos safáris para observação e contato com a vida selvagem, passando por regiões montanhosas de produção de vinhos e azeites, e também de praias maravilhosas com água azul turquesa. Em resumo: toda a América do Sul tem na África do Sul!















Os safáris são fantásticos e obrigatórios pra quem gosta de animais. Simplesmente obrigatórios. Acho que nunca mais um zoológico será interessante para mim. E arrumei um outro problema nessa vida: terei que dividir meus dias de aposentadoria entre Bruges (até então principal ocupante da parte mais nobre do meu coração no quesito "lugares") e aquela região de reservas de animais sul africanas, especialmente no Tshukudu Game Lodge, onde eu queria morar, quase chorei no dia de ir embora e ainda sonhei com eles umas duas noites depois.

A Rota Jardim (Garden Route) é lindíssima, cheia de diversões emocionantes ou não. 

A Cidade de Cabo é show de bola. Parece o Rio de Janeiro, mas sem as favelas nos morros e as prostitutas no calçadão. Pedintes aparecem de vez em quando, mas aquele tipo de assédio chato ao turista é bem pouco. Nem se compara ao nosso país (quem aí já foi ao Pelourinho sabe bem o que tô falando). 


Também não se compara ao nosso país as estradas perfeitas (sem pedágio!), as ruas limpas. E muito menos a qualidade no trâmite nos aeroportos, bem como as comidas e bebidas servidas pelas companhias aéreas por lá. 


Com relação à infra-estrutura e educação da população em geral, fiquei com a nítida impressão de que eles estão alguns passos a nossa frente. Tudo bem que visitamos basicamente onde turista anda, mas prezo a postura deles em venderem bem o que querem mostrar. No feriado do aniversário de Brasília tentei subir na Torre de TV e desisti: ninguém para dar informação, fila zoneada, não consegui descobrir se pagava e onde teria que fazê-lo e, como se não bastasse, a região absurdamente suja e fedida de mijo. Ah, e o saquinho de pipoca custava R$ 5,00. 

Além disso tudo, os preços são MUITO atrativos. Preço de comida e bebida em restaurantes é absurdamente baixo. Vou falando sobre eles nos posts específicos. 

O atendimento ao turista é muito satisfatório, as atrações são bem estruturadas e bom humor,  educação e sorriso no rosto são constantes (exceto para as aeromoças da South African Airways). Ao saberem que éramos do Brasil, aí que o sorriso se expandia mesmo. Especialmente dos negros, que parecem adorar nosso país. Estendem o assunto e brincam com os nomes dos jogadores de futebol.

Aliás, sobre as raças, segue as impressões gerais, considerando a óbvia existência de exceções. Chamada de Nação Arco-Íris, a realidade é que a África do Sul comporta bem duas cores: a branca e a preta. É clara a diferença/separação entre brancos e negros.  Não apenas pela gritante diferença na cor da pele. A grande maioria ou é muito branco, de cabelos e olhos claros, ou muito negros. Quase não existe moreno, meio termo, e quando aparecem você tem quase certeza que são estrangeiros. 

A língua falada também indica a cor da pele. Os brancos falam inglês com sotaque super britânico, resultado das colonizações inglesa e holandesa. Os negros, quando falam inglês, o fazem com sotaque completamente diferente, que custamos a entender. Se não, e acontece muito, especialmente entre eles, falam algum dos outros 10 idiomas africanos, especialmente o africanner, bem parecido com o holandês/alemão/flamenco. São tão diferentes que  você sabe a cor da pele da pessoa ao conversar com ela pelo telefone. Ainda, os ricos e patrões são brancos. Os pobres e empregados, negros. 

Até as escolas parecem ser separadas. Dos muitos grupos escolares que vimos pela cidade (fazendo aqueles deliciosos passeio de escola, lembram?), a maioria era de crianças só brancas, ou crianças só negras. Raros os casos de grupos mistos. Isso também nos grupos de amigos andando juntos.

Bandeira sul-africana entre 1928 e 1994.

Os 21 anos sem apartheid, que significa "vidas separadas" em africano e oficialmente extinto em 1990, ainda não foram suficientes para romper as barreiras entre as raças e misturar aquele povo todo em prol de uma nova cor. Vi apenas um casal jovem com a moça branca e o rapaz negro na Cidade do Cabo, de mãos dadas, andando pela rua. Lindos, aliás. Infelizmente não consegui fotografar. 


Tenho quase certeza que nunca mais nessa vida teremos a oportunidade de vivenciar tão de perto e de maneira tão clara as marcas de um período de segregação racial de extrema relevância na história mundial. 

Fato é que, depois dessa viagem, o filme Invictus faz muito mais sentido. Antes de pisar na África do Sul, é apenas um filme excelente. Depois de 18 dias de convívio com os sul africanos, você percebe a bela representação que o filme faz daquela nação e se emociona a todo instante. Vira verdadeiramente fã do Nelson Mandela e deseja que, se um dia tiver um filho, que ele seja jogador de rúgbi! Sim, porque você se apaixona pelo rúgbi depois de visitar a África do Sul. 


"Não dá pra ficar se lamentando quando se está ocupado com coisas produtivas." (Nelson Mandela)

Beijocas. Vanessa

sábado, 8 de outubro de 2011

Dom Francisco - Asbac e ParkShopping, Brasília/DF

Pessoas,

durante a aula de SUP, passamos em frente à Asbac e, instantaneamente, decidi onde almoçaríamos: Dom Francisco. Me bateu uma saudade daquele arroz com brócolis, daquela farofa de ovos (ou seria ovo empanado?) e de uma lapa de carne mal passada macia e suculenta.

Farofentos como estávamos (short, chinelo, regata, cabelos ao vento e totalmente sorridentes), fomos super bem recebidos e os garçons até pareciam estar familiarizados com aquele visual de praia.

O serviço foi rápido e gentil. Garçons da melhor idade (será?) sempre a disposição e parecendo muito felizes de estarem te servindo. Fofura!

Dentre as opções para beber, Bohemia. Mas qual? A Bohemia simples, Pilsen, por algo em torno de R$ 5,00. Beleza, manda duas. Precisávamos de hidratação. Chegam duas Bohemias Weiss. Sem reclamações. Pensei que o preço seria outro, mas não. Cobraram os 5 e pouco mesmo. 

De entrada, optamos por uma porção de torradas, que não sei o nome, não consigo achar a nota legal, mas lembro que o preço era justo e eram fantásticas. Deliciosas mesmo. Assadas na brasa com azeite. Da vontade de voltar lá só pra comer essa torrada. Macias, crocantes, saborosas. Foram a estrela do almoço. Ah, e a porção imensa. Na foto, deve estar pela metade.



Quando fui escolher as carnes, quase despenquei da cadeira. Que preços são aqueles?? Sério, não existe uma opção mais acessível no cardápio. Não lembro de nenhuma carne cujo valor fosse menor que 60 reais, a porção dita individual.

Com o pé na jaca, optamos pela Picanha de Bonsmara (um gado bambambam bem falado por aí), com 360/380 gramas de carne, acompanhado por farofa de ovos, por R$ 78,00. Mal passado. Sim, senhora, disse o garçom. E uma porção de arroz com brócolis, pequena (mas deve servir umas 3 pessoas), por uns R$ 7,00 (pra compensar o valor da carne).

Sério, não entendo como essa porção pode ser dita individual.

Aqui, abro um parêntese para comentar a importância de garçons experientes. Fomos atendidos por vários deles. Não tem aquilo de essa mesa é de fulano. Levantava a mão, instantaneamente tinha alguém do meu lado. Pois bem. Quando o garçom da vez partiu o bifão ali de cima no meio, e a viu crua por dentro, confirmou: é mal passada, sim? Sim, sim.


Ainda sobre o respeito ao cliente, o Vinicius discursou, pra mim:
"Quando pedimos a carne mal passada, gera duas situações: ou o garçom, maldito, tenta te desincentivar a pedir a carne neste ponto, porque ele não gosta, e, sendo uma pessoa impura, acha que a carne cinza é a adequada, ou o maldito do chefe decide corrigir o erro do seu pedido mandado a carne bem passada. Ou seja, o pedido da carne mal passada não seguido de discussão e com a carne pousando na mesa da forma como pedimos é uma clara demonstração de respeito ao cliente."

Saboreando a carne, você se esquece completamente de quanto ela custou. Macia, macia, macia. Tempero simples, só realçando o sabor da carne. Se vale o valor cobrado? Não sei, não sei, fui tão bem tratada :) Falando sério: se você for carnívoro como somos, vale a pena provar e perceber a diferença na maciez e saborosidade. Mas, se você não é muito de carne, deixa pra lá. Será tudo a mesma coisa, pois a diferença é sutil. 

Depois do atendimento, você nem se importa com a conta e quer voltar.

Então.

Uns dias depois, no Parkshopping resolvendo n coisas, bateu a fome. Rumamos ao Francisco. Olha, são lugares completamente diferentes. Nesta unidade, tudo é mais acessível. Tem a opção de buffet. De noite, quando fomos, era de massas e pizza, por volta de R$ 34,00. Lá não tem gado Bonsmara, então os preços caem (pelo menos aparentemente).

De entrada, fomos de  porção de azeitonas recheadas com amêndoas, atum e aliche, com pães, por R$ 19,90. O melhor dessa entrada é a maciez das amêndoas. Dá até pra espetar com o garfo. Pães ok pra mal..poderiam ter dado uma aquecidinha...



Pelo horário e pelo apetite, podíamos ter parado na entrada com torradas e chopp. Satisfez. Mas, pra que, né? Então, por favor, Bife de Chorizo, 250 gramas, por R$ 41,90, com 2 acompanhamentos. Novamente, outro restaurante. O arroz com brócolis é arroz  branco+ brócolis, literalmente. É que no outro o arroz com brócolis é arroz verde com gosto de brócolis :) Farofa deliciosa e carne idem. Mal passada, sem embargos.


Daí que essa porção é bem menor que a porção servida na Asbac, e lá ainda tem a carne de "marca". Isso me levou a reconsiderar a opinião dos preços. Aqui, a porção é claramente individual. Lá, é claramente para duas pessoas, né? Até pelo peso da carne anunciado no cardápio (360g contra 250g) .... No fim das contas, a unidade do Parshopping não  é tão mais barata assim, e a qualidade da comida na unidade da Asbac é melhor. Concluam :P

O chopp custou R$ 5,50. O atendimento foi excelente. 

Beijocas. Vanessa.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Aula de Stand Up Paddle (SUP), no Clube do Vento, em Brasília/DF

Pessoas,

de vez em quando eu me pego me dando bronca por usufruir tão pouco do Lago Paranoá. Daí, vou atrás de resolver o problema. A solução da vez foi aula de Stand Up Paddle - SUP, pelo Clube do Vento, que fica no Clube Naval.

A atividade consiste em remar de pé sobre uma prancha. Assim:


Com instrutor, levemente recomendado para a primeira vez, mas não obrigatório, pois é bem fácil, custa R$ 60,00 por duas horas, que podem ser divididas em dois dias. Sem instrutor, o aluguel da prancha e remo sai por R$ 20,00 por hora e meia. Uma pechincha, vai....

As vantagens são infinitas! Primeiro que atividade ao ar livre, com o visual que a região do lago proporciona, é suficiente pra gente não querer outra coisa. Depois, ficar deslizando na água, totalmente relaxante. 

Ainda, além de queimar bastantes caloria (por volta de 400 por hora), é uma ótima atividade física para as garotas malharem as partes mais chatas e que sempre deixamos pra depois na academia: requer muito esforço de membros superiores, costas e, especialmente, abdome :) 


Dicas: 

  • para as meninas, uma hora de aula é mais que suficiente para que seus braços fadiguem quase completamente; 
  • eles oferecem colete salva-vidas e eu optei por usar, porque sou excessivamente precavida e tenho medo de desesperar ao cair na água. Mas, se você cair, a prancha está logo ali e, na verdade, você meio que cai primeiro na prancha e ela vai inclinado, sabe? Se tiver mínimas noções de natação, as chances de morrer afogado é quase nula.
  • é tranquilo e cair na água não é a regra. Para os iniciantes, têm umas pranchas bem largas. Eu não cai nenhuma vez. O Vinicius? Melhor não comentar :P
  • pra quem não sobrevive sem óculos de sol, é bom arranjar uma cordinha pra garantir que o acessório não ficará pelo lago. Eles têm pra vender por lá, e eu comprei, por R$ 15,00 a mais simples. 
Mais informações: http://www.clubedovento.com/

Recomendadíssimo!

Beijocas. Vanessa.

China In House - SCS, Qd 03, Brasília/DF

Pessoas,

comida chinesa decente, farta e barata? No China in House isso é possível.

Dia desses, num wikipapo (encontro de amigos, com cerveja, para conversar sobre algum tema escolhido previamente) pedimos, para 6 pessoas:
  • 2 porções (4 unidades) de rolinho primavera de carne, por R$ 10,80, cada;
  • 1 porção de carne fatiada com pimentão, cebola ao molho curry, por R$ 25,80; 
  • 1 porção de lula com legumes, broto de bambu e cogumelos, por R$ 34,50;
  • 2 porções de arroz colorido, por R$ 10,50, cada.

Ficou menos de R$ 20,00 por pessoa e sobrou comida pros donos da casa comerem numas 2 refeições.

Ah, e a comidinha é gostosa! A entrega foi relativamente rápida. O único porém é que não aceitem cartão.

Já tínhamos pedido aqui em casa o executivo 1/2 porção de Filé de Abadejo c/ Pimentão, Cebola ao Molho Curry c/ 1/2 porção Arroz Colorido, por R$ 25,20. Deu pra dois e sobrou bastante arroz. Vieram uns pedaços ótimos e outros regulares de peixe, o que considerei normal pelo valor. 

Pelo site, vi que casa oferece self-service de segunda à sábado, R$ 33,80 o quilo.

Indicado!

Tele-Entrega
  • Telefones: 61-3323-1110 / 3322-1188
  • Horários de Almoço: De segunda a sexta-feira das 11:00 às 15:00 horas, sábado das 11:00 às 15:30 horas e domingos e feriados das 11:00 às 16:00 horas.
  • Horários de Jantar: De segunda à domingo e feriados das 18:00 às 22:50 horas.
Self-Service
  • Endereço: SCS Quadra 03 Bloco "A" - Loja 132 - Edifício Oriental (Rua do Banco Itaú)
  • Telefones: 61-3323-1110 / 3322-1188
  • Horários: De segunda-feira à sábado no almoço



Beijocas. Vanessa.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Alguém me explica a falta de senso coletivo?

Pessoas,

da janela da minha sala, tenho vista de estacionamento externo do local de trabalho. Dias desses, fiquei deveras intrigada com o comportamento dos motorista que pararam por lá. Fotografei e agora jogo a batata pra vocês. Alguém me explica?

Momento 1:  tá vendo o carro preto no retângulo azul? Ele acabara de estacionar na rua, de forma irregular, e observe que a menos de 20 passos havia uma vaga regular, apontado pela seta preta. Essa fileira de carros estacionados aí na rua causam uma tremenda confusão por causa da falta de espaço para o trânsito de carro. Nos horários de chegada e saída dos servidores, a rua sempre trava porque não tem pra onde manobrar. 






















Momento 2, logo em seguida: a vaga apontada com a seta preta continua livre, mas o (a) motorista do carro cinza no retângulo azul opta por estacionar no canteiro, em cima da grama. Afinal, pedestre não existe, né?

















Eu vi os carros chegando e a vaga apontada com a seta preta já estava livre, além das várias outras vagas por perto ou, ainda, vagas mais ao fim das fileiras mas com a mesma distância da entrada até aonde os (as) motoristas estacionaram.

Alguém me explica como pode alguém preferir atuar irregularmente quando a vantagem entre fazer certo e fazer errado simplesmente não existe?

Custa ter um mínimo de senso coletivo?

Alguém me explica?

Beijocas. Vanessa

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Cinema - Sala Platinum no ParkShopping

Pessoas,

tenho ido quase nunca ao cinema. É quem em casa é tão melhor:


  1. a pipoca tem o preço justo e eu não como uma porção de elefante;
  2. paro o filme quando quiser para ir mijar e evito que minha bexiga chegue ao ponto de rotura (porque o litro de coca zero do cinema uma hora tem que sair);
  3. evito coca zero, que não faz bem algum, e bebo vinho ou cerveja, dependendo do climinha do filme;
  4. a Bolacha fica perto;
  5. posso parar o filme pra comentar alguma coisa sem perder os diálogos subsequentes;
  6. não tem fila nem para comprar ingresso, nem entrar na sala, nem sair da sala, nem do estacionamento;
  7. ah, não tenho que pagar estacionamento;
  8. fico livre do barulho do saco do Fandangos ou dos confetes;
  9. se tiver frio, tenho um guarda-roupa à disposição;
  10. posso ver o filme de pijama e meias;
  11. posso ficar bem abraçada com o marido, sem aquela merda da divisa da cadeira do cinema atrapalhando (não adianta quase nada subir o braço, é desconfortável);
  12. não tem ninguém grande na cadeira de trás socando o joelho nas minhas costas;
  13. evito a inevitável passadinha na Renner ou pior, na Maria Filó, que sempre resulta é dívida.
Entretanto, a sala Platinum do ParkShopping.....

Dia desses, o Vinicius quis ir ver Planeta dos Macacos no cinema. Aproveitei pra conhecer a tal sala, da qual já tinha ouvido falar muito bem. 

Primeiramente, tem uma bomboniere totalmente diferenciada da comum, com cardápio assinado pelo chefe David Eleutério: servem quiche de queijo e geléia de damasco, pão de queijo, outros coisinhas mais e pipocas gourmet, com azeites e temperos especiais. 


Eu provei a Del Torero, com azeite de pimenta, cardamomo e sal virgem temperado com especiarias, por R$ 15, a pequena. Muito gostosa a pipoca com o azeite de pimenta e o sal, ficaria perfeita com um vinho. Só acho que é bacana para pequenas porções. Eu, louca por pipoca, logo enjoei e senti falta do gostinho da pipoca tradicional. 


De biritas, além de refris e café, têm vinhos e cervejas. Viva!!!! Acho que a Heineken custou 6 legais.

Dentro da sala, sinta-se na classe executiva de um avião. Poltronas largas, que deitam bastante, mega confortáveis, inclusive para os namorados ficarem juntinhos. São de um couro supermacio e tem aquele apoio para as canelas-pés que é tudo de bom. O porta-copos é profissional. Ah, na saída, vi uma pessoa de cobertor. Não tenho certeza, mas tinha a maior cara de coberta fornecida, tipo aquelas da TAM.

A sala de espera e a bilheteria são exclusivas (pode comprar pela internet, mas a taxa é salgadinha, acho que de 4 reais).

Porém, se o cinema tradicional já não é um programa barato (ao menos nos finais de semana não é, pensa aí numa família de 4 pessoas), imagina essa coisa toda requintada. Tanta beleza custa caro! O ingresso custa mais que o dobro do preço e a bomboniere exclusiva também não deixa por menos. Olha os preços dos ingressos aí (tirados do site do Severiano Ribeiro):

Sala tradicional:
2ª, 3ª e 5ª feira: até às 17h R$ 15,00 , após às 17h R$ 17,00
Quarta-feira - R$ 15,00 o dia todo
6ª, sáb, dom e feriado: até às 17h R$ 19,00 , após às 17h R$ 21,00

Sala Platinum:
Segunda a quinta – R$ 37,00
6ª, sáb, dom e feriado: até às 17h R$ 42,00 , após às 17h R$ 47,00

Se vale a pena? Se você for no cinema na mesma frequência que eu, de 1 a 2 vezes por ano, e não tiver uma família deeeeese tamanho, ou quiser impressionar a companhia, ou aproveitar a poltrona pra dar aquela aproximada na companhia da vez, vale. Em situações normais de temperatura e pressão, não.

Sobre o filme....qual era o filme que eu fui ver mesmo????

Beijocas. Vanessa

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Café com Vinil, 413 norte, Brasília/DF

Pessoas,

acreditam que uma promoção do Peixe Urbano deu super certo? Porque vamos combinar que essas compras coletivas estão se tornando um verdadeiro "estresse coletivo". Ouço reclamações de todos os lados, cancelei dois cupons nos últimos meses por falha na prestação do serviço e, na sequência, me descadastrei meu e-mail da conta deles todos para evitar 34 novas mensagens todos os dias na minha caixa.

Mas, me rendi à promoção do Café com Vinil, de 57% de desconto no Risoto George Harrison (com Paris, Shiitake e Shimeli), de R$ 32,90 por R$ 14,00, porque estava querendo ir lá há tempos. A promessa de "escolha o que quer ouvir" em restaurantes/bares/silimares sempre me compra. 

Pois bem. A casa tem um belo arquivo de vinis e, feliz da vida, você vai lá na estante, escolhe o que quer ouvir e pronto. Se der sorte como a gente do local estar vazio, pode escolher sem constrangimento algo esquisito e amável como Radiohead e ter um jantar único na sua vida :)

Gostamos do local. Tem cervejas decentes e os pratos estavam deliciosos e, numa das raras vezes na vida, registro como foi gostei da combinação cerveja + comida. 

Bebemos Eisenbahn Dunkel, por R$ 9,60, e aproveitando a oportunidade da comparação, uma Devassa Negra, por R$ 7,80. A Eisenbahn Dunkel deixa o amargor mais tempo na boca. Parece que tem mais café, mais malte. Na boca, achei as duas bem parecidas.

O risoto estava tudo de bom e esse molho de rúcula ao redor do prato deu uma pegada especial ao sabor. Ponto pra eles!


Além do risoto de cogumelos, pedimos o filé alto com molho de pimentas (au poivre) sobre batata rosti, por R$ 36,40. Não lembro o nome do artista que o prato homenageia. Fantástico. Carne super mal passada sem escorrer sangue no prato. Batata rosti perfeita, com gosto de batata frita, macia. Molho de pimenta dos deuses. Apresentação impecável.


Recomendo! 

Além de que, a 413 norte está bombando nos restaurantes: Café com Vinil, In the Garden, Bendito Suco, com uma decoração irresistível, as hamburguerias Three Burgers e Houston,  o Dona Lenha (posts aqui, aqui, aqui, aqui) mais lindo da cidade...

Telefone: 3037-1110

Beijocas. Vanessa.

domingo, 25 de setembro de 2011

In the Garden - 413 norte, Brasília/DF

Pessoas, 

no último encontro de blogueiros, lá Bar Bottarga, criamos o projeto "blogueiros dominarão o mundo". E, para dar andamento ao projeto, nossa última reunião, somente da cúpula dessa vez ( eu, a Anna Claudia, a Lulu, a Nina e a Karine), foi no In the Garden, uma creperia simples/charmosa no bloco E da 413 norte que, aliás, tá cheia de coisas legais.

O In the Garden, descoberto pela Anna Claudia, é um desses locais de empreendedor. O dono, Clément, francês educado e simpático, está lá todo o tempo fazendo o que seja necessário, seja  atendendo os clientes ou na cozinha fazendo crepe. Torço por eles e fiquei feliz que a casa estava cheia. Nada daquela coisa de restaurante com nome de gente famosa (que vive em coluna social deprimente) mas que você nunca vê no restaurante.

As vedetes da casa são os galletes, crepes tradicionais da região Bretanha, noroeste da França, feitos com trigo sarraceno, um cereal mais próximo do arroz que do trigo, que funciona como farinha de trigo e tem a super vantagem de não conter glúten.

Os galettes são tudo de bom. A massa não é apenas um detalhe: é saborosa, tem presença, apesar de ser leve. Os recheios são fartos e criativos. E a apresentação de alguns é incrível!

Para beber, têm cervejas (minhas cervejas chegaram!!!!) um ponto acima, como Eisenbahn de trigo, por R$ 9,50, vinhos com opções acessíveis (R$ 38,00 um malbec Los Haroldos, do qual tomamos muito mais que o programado e permitido, e prejudicará bastante os detalhes dos pratos) e vários drinks.

O primeiro pedido foi o Découver Te, com seis mini-galletes, por R$ 11,50. É uma ótima opção para conhecer os sabores e partir pra um grandão, ou mesmo ficar petiscando esses a noite toda. 




A seguir, ganharam aplausos os MonTagnarde (R$ 17,60, shimeji com molho persillade, uma mistura de alho, salsinha e manteiga, e queijo brie), e o Royale (R$ 21,00, com espinafre, ovo, queijo saint-marcellin e nozes). Achei a apresentação do Royale, com quase todas as cores do Brasil, super demais! O sabor dele é forte, o espinafre diz a que veio e, com o queijo também forte, marcam sua vida. Inesquecível. 



Daí, vieram o Pizza (R$ 15,50, molho de tomate caseiro, ovo, queijos gruyére e cabra, presunto e orégano) e o Complète (R$ 12,50, com queijo gruyére, ovos e presuntos). Delícias.


 

Para equilibrar a glicemia e salvar o dia seguinte, um Choco MoranGo (R$ 14,50, morango, chocolate e sorvete).




Mas, e o de salmão????? Que venha o Saumon (R$ 16,70, salmão cru defumado, ciboulette, creme de leite, cebola roxa e limão espremido separado). Lindo e gostoso.




Pra finalizar a noite, ganhamos de cortesia três drinks, afinal, a gente não tinha bebido mesmo o suficiente. Foram:  Sex on the Beach, o amarelo; o do copo grande, escuro, não tenho idéia do que seja; e Americano, do copo menor e o mais surpreendente, com campari, martini branco, martini rosso e sprite. Não era bom, foi surpreendente. Pessoas, campari é irrecuperável.


E assim foi. Rimos até, fofocamos até, abrimos nossos corações até, comemos até e bebemos até até.

Endereço: 413 norte, Bloco E (atrás) . Telefone: 3033-3093. Acho que funciona todos os dias.

Beijocas. Vanessa.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Banda Favorita da Semana

Pessoas,

querem me torturar? Me perguntem qual minha banda favorita. Passo uma vida pensando e não chego a uma conclusão. É que tudo tem sua hora, nada é estático. As infinitas variáveis da vida sempre influenciam no que é a melhor opção naquele momento. Algo como a melhor banda de todos os tempos da última semana.

Nos últimos dias, a minha banda favorita é Bidê ou Balde. Pelo cantar gritado (às vezes), pelo cantar suave (às vezes) mas, especialmente, pela cretinice das letras. 

As duas melhores músicas, por enquanto, são Microondas e Soninho (esta infinitamente mais cretina que a primeira, e atual música do meu despertador): 



Divirtam-se. 

Beijocas. Vanessa.