Pessoas,
demoramos séculos para ir ao New Koto, possivelmente porque as notícias sobre o preço sempre assustaram. Mas, ontem, com a desculpa de comemoração de uma coisa bacana, resolvemos esse problema :)
O restaurante do chef japonês Ryozo Komiya, super bem falado nessa cidade, é dos mais discretos. Tanto por fora, com fachada estreita e sem grandes alardes (nunca o tinha percebido!), como por dentro, com a decoração simples e "muita luz" pro meu gosto (tenho uma teoria que muita luz leva as pessoas a falarem alto como se estivessem em suas casa). Ah, e uma televisão que passava uns clipes japoneses péssimos, mas tão divertidos que não conseguia parar de ver.
O cardápio é longo e cheio de coisas diferentes e interessantes, como ovas de ouriço e enguias. Não tem buffet e, a primeira vista, é o olho da cara. As raras especiarias são realmente bem cotadas. Entretanto, dá pra ser feliz nos pratos quentes sem ter que hipotecar a casa. A mesa ao lado pediu um Yakissoba de filet e legumes, lindo, farto para duas pessoas, por apenas 30 reais. E tem outros pratos típicos da culinária japonesa, daqueles cheio de coisas ensopadas e comidas estranhas, por preços bem atrativos.
Para beber, optei pela cerveja japonesa Kirin, R$ 11,00. Superou minhas expectativas, já que esperava algo fuleiro e topei pagar caro pela ocasião e possível surpresa. Bingo! Amarga, com um quê adoçado (?) lá atrás e bonita.
Para estreia a casa, optamos por um combinado tradicional: 50 peças por R$ 105,00. Sem palavras: peças impecáveis, niguiris com um peixe que quase abraçava o arroz e um atum de cor dos deuses! Fora as Anchovas, muito saborosas!
O restaurante do chef japonês Ryozo Komiya, super bem falado nessa cidade, é dos mais discretos. Tanto por fora, com fachada estreita e sem grandes alardes (nunca o tinha percebido!), como por dentro, com a decoração simples e "muita luz" pro meu gosto (tenho uma teoria que muita luz leva as pessoas a falarem alto como se estivessem em suas casa). Ah, e uma televisão que passava uns clipes japoneses péssimos, mas tão divertidos que não conseguia parar de ver.
O cardápio é longo e cheio de coisas diferentes e interessantes, como ovas de ouriço e enguias. Não tem buffet e, a primeira vista, é o olho da cara. As raras especiarias são realmente bem cotadas. Entretanto, dá pra ser feliz nos pratos quentes sem ter que hipotecar a casa. A mesa ao lado pediu um Yakissoba de filet e legumes, lindo, farto para duas pessoas, por apenas 30 reais. E tem outros pratos típicos da culinária japonesa, daqueles cheio de coisas ensopadas e comidas estranhas, por preços bem atrativos.
Para beber, optei pela cerveja japonesa Kirin, R$ 11,00. Superou minhas expectativas, já que esperava algo fuleiro e topei pagar caro pela ocasião e possível surpresa. Bingo! Amarga, com um quê adoçado (?) lá atrás e bonita.
Para estreia a casa, optamos por um combinado tradicional: 50 peças por R$ 105,00. Sem palavras: peças impecáveis, niguiris com um peixe que quase abraçava o arroz e um atum de cor dos deuses! Fora as Anchovas, muito saborosas!
Nesse parte do texto, o Vinicius chega em casa e me vê fazendo o post. Sente o cheiro de pipoca e diz: jantou pipoca?? Eu confirmo sorrindo e emendo: vamos jantar antes de ir pro show. Resolvemos voltar ao New Koto, que é perto do local do show, e provar o yakissoba. Oba!
Daí a gente foi. Não resistimos à possibilidade de provar alguma entradinha. Depois de muitas dúvidas, ele escolheu um temaki de ovas de peixe-voador temperadas com wasabi (acho que se chama 'massago'), por R$ 20,00. Pessoas amigas, o negócio é pro Huck! O tempero do wasabi é de wasabi: forte, forte, forte. De arder o olho, lacrimejar e ter que soar o nariz depois. Eu não gostei, quase morri, e olha que provei um pedacinho com bastante arroz. Meu rock star foi até o fim :)
Eu escolhi as famosas vieiras grelhadas na manteiga, com shimeji, 2 unidades por R$ 25,00. Só digo uma coisa: valeria R$ 45,00. Uma riqueza de sabor indescritível numa super apresentação. Eu quero mais. E depois mais um!
Daí a gente foi. Não resistimos à possibilidade de provar alguma entradinha. Depois de muitas dúvidas, ele escolheu um temaki de ovas de peixe-voador temperadas com wasabi (acho que se chama 'massago'), por R$ 20,00. Pessoas amigas, o negócio é pro Huck! O tempero do wasabi é de wasabi: forte, forte, forte. De arder o olho, lacrimejar e ter que soar o nariz depois. Eu não gostei, quase morri, e olha que provei um pedacinho com bastante arroz. Meu rock star foi até o fim :)
Eu escolhi as famosas vieiras grelhadas na manteiga, com shimeji, 2 unidades por R$ 25,00. Só digo uma coisa: valeria R$ 45,00. Uma riqueza de sabor indescritível numa super apresentação. Eu quero mais. E depois mais um!
Por fim, o yakissoba de filet e legumes, por R$ 30,00. Pessoas, vale demais! Não sou fã de yakissoba (tanto que nunca provei no Goemon, restô japonês no sudoeste que compete com o Dona Lenha no meu coração), acho um prato "grosseiro". O caso é que eu amei o yakissoba do New Koto e estou até agora me preguntando se, por acaso, não foi efeito das vieiras. É que, depois delas, difícil alguma coisa dar errada no mundo (não é confort food, é confort life :)). Enfim: yakissoba delicado, com massa fina, e, ainda, a carne tão macia quanto a massa. Nada daquela coisa de um parte macia, da massa, outra mais dura, da carne, confundindo nossas ATMs (articulação têmporo- mandibular, usada na mastigação). Além de tudo, um sabor delicioso de se comer.
Depois, um café e um chá, por favor. Voltamos às vieiras. O café, Antonello Monardo, foi um dos melhores cafés da minha vida: cremoso e com um retrogosto de chocolate amargo. Até aquele momento do dia, eu não tinha bebido. Então, não foi alucinação.
O famoso banquete, proposta da casa por uma seqüência especial anunciada na Veja Brasília por R$ 140,00, não acontece mais. Não assim, como item de cardápio, preço fechado e reserva de 24 horas de antecedência. Por questões operacionais, foi tirado do cardápio e quem quiser algo parecido deve combinar diretamente com o chef Ryozo Komiya, para verificar as possibilidades de dia e valores.
No atendimento, a casa precisa de uns ajustes leves. Por ter ido quase em dias seguidos, percebemos que havia 2 garçons novos perdidos na maionese, o que dificultava um pouco a ajuda quanto ao esclarecimento dos pratos. Ainda assim, o garçom que sabia tudo se esforçou pra dar contas das dúvidas das mesas todas.
E foi assim. Recomendadíssimo. Se pensar em ir ao Sushi San, bem em frente, atravesse a rua e seja verdadeiramente feliz. Quero voltar pra provar a enguia e as ovas de ouriço do mar (essas com problemas de fornecimento atualmente).
Beijocas. Vanessa.