terça-feira, 21 de setembro de 2010

Europa 2010 - Roteiro: Holanda - Bélgica - Luxemburgo - Alemanha. Post 10 - Munique

De Fussen para Munique, demos um pulo na Austria. Com um pequeno desvio, passamos por mais estradas lindas e montanhosas, pela região de Garmisch. Pena que nesse dia o clima estava meio fechado. Ainda assim. Contamos umas 3 construções do tipo castelo no alto das montanhas.

Chegando em Munique, avistei placas do zoo, e fui logo em direção.  Vantagens de ser a motorista. O zoo chama-se Tierpark e a entrada custa 9 euros, e o estacionamento 3 euros. Dessa vez, vimos girafas sentadas (não é comum), um macaco muito divertido, fazendo palhaçadas e nojeiras pra gente ver. O primata era a lata do Ivo Holanda. 


Depois do zoo, fomos por hotel. Ficamos no Central Hotel Apart. Hotel longe do centro, mas de acesso bem fácil. Quarto muito bom, café da manhã idem, 90 euros a diária. O problema daquela joça era o tanto de muçulmano que tinha lá. Eles moravam lá, e era comum ouvir pelos corredores eles gritando (sim, pq eles gritam) e pessoas com a rosto tampado. E eu tenho um pouco de medo deles. Nunca se sabe o que há por debaixo da capa do Batman. Até a TV tinha canais árabes. Arrependimento total de não ter cancelado essa reserva e zarpado pro hostel que a Luana indicou.


No primeiro dia, demos calote na passagem do trem. Não conseguimos comprar na máquina, acho que porque não tínhamos trocado. Também, lá não existe quem verifique o ticket, nem uma maquineta onde você valide o seu. Você compra e anda com ele no bolso. Se surgir um fiscal, você apresenta. Se não tiver o ticket, está sujeito a uma multa de 40 euros e às sanções penais. Só calotamos o primeiro dia. Apesar de que, pelo valor da multa, valia a pena o risco.


Monique é super alegre! Por todo canto gente sorrindo e com a aparência feliz! A Marienplatz é bem legal! Além dos prédios lindos (apesar de sujos, uma boa limpeza faria toda diferença no visual), é cheio de lojas e restaurantes. E de gente. Tanta gente, tanta gente, que é bem difícil fazer uma boa foto.




Por ali, encontramos a Hofbräuhaus. Obviamente entramos, comemos e bebemos. Considero obrigatória a visita à cervejaria. Tem uma bandinha massa tocando, canecas de 1 litro de chopp, atendimento com garçons bem atenciosos e comida deliciosa! Sentamos numa mesa de madeira toda assinada por visitantes. Deixei nossa marca lá.






No dia seguinte, fomos ao Olympiapark, complexo esportivo construído para os Jogos Olimpícos de 1972. Fica numa região bem agradável, com verde em volta, e do ladinho do museu da BMW (legal, ms não obrigatório). Subimos na Olympiaturn, essa torre da foto, 4,50 euros. Ela tem 180 metros, a subida é num elevador super veloz, que faz 7 metros por segundo!  A vista lá de cima é foda, e ainda tem um museu do rock. Pequenino, mas com algumas coisas interessantes.




vista do alto da torre



fachada externa do museu da BMW

Saindo de lá, fomos ao Englischer Garten, um lindo parque gigante bem sombreado onde as pessoas fazem esportes, passeiam com o cachorro, levam as crianças para brincar...Por lá,m perto da Torre Chinesa, tem uns lugares para beber e tomar cerveja. Assim fizemos.




Depois da comilança, andamos mais um pouco, passamos por uma "praia" de pedra, que se forma na beira do rio, vimos moças fazendo um topless e tiramos um cochilo numa sombra fresca a abençoada.




Despertos, perambulamos em busca do falado surf no rio. Fica na Prinzregentenstrasse, entre a Wagmüllerstrasse e a Bruderstrasse. O rio é canalizado, e na boca da saída da água, a pressão é tamanha que formam ondas. É obrigatório ir ver! Além de super legal, os respingos de água são revigorantes! Funciona assim: 



De museu, optamos pelo Deutsches Museum, sobre tecnologia, por 8,50 euros. É legal, tem milhões de aviões, protótipos de foguetes, e coisas do tipo.


Bebericamos na Augustiner, pedimos um prato que não agradou e assustamos com o bizzarro cardápio que servia pulmão de cervo. Eca! 




Graças a Deus que tinha um McDonalds que vendia Mc Shrimp bem do ladinho.


Próximo destino: Dachau - Frankfurt.

Europa 2010 - Roteiro: Holanda - Bélgica - Luxemburgo - Alemanha. Post 11 - Dachau - Frankfurt

No último dia, saimos cedo de Munique em direção à Frankfurt, pois nosso vôo de volta era por lá. No caminho, fomos à Dachau, a 5 km de Munique, conhecer o primeiro campo de concentração nazista. A nossa visita durou umas 2 horas e deu tempo de ver quase tudo. O suficiente pra sentir tristeza e revolta. Esse campo foi o modelo para os demais e é considerado o mais cruel de todos.










Seguimos viagem até Frankfurt, sem saber o que faríamos por lá. Demos uma perambulada pelo centro da cidade antiga, achaamos um estacionamento pra deixar o carro. Logo descobrimos que, assim como em Munique, naquele fim de semana estava rolando um evento gay.  A praça Romenberg estava toda enfeitada, e numa outra praça tinha shows e uma feira gay, com muita figura bizarra!! No final das contas, foi uma tarde bem divertida




De quebra, fomos ao restaurante da Paulaner, que fica bem ao lado da Paulskirche, uma igreja belíssima. 


0,5l de Paulaner por 3,70 euros cada. Pechincha!!!!

Filé mal passado com legumes e batata assada/frita, por 17,90 euros. Valeu cada centavo.




Comemos muito bem, bebemos muito bem e zarpamos pro aeroporto para uma torturante madrugada de espera de horário do vôo.

Fim!

domingo, 19 de setembro de 2010

Ode ao almoço em casa

Pessoas,

esse post é uma ode ao almoço que acaba de acontecer aqui em casa.

As pessoas: eu e Vinicius.

Antes de comer: degustação da Wals quadruppel.

A comida: macarrão fusilli Barilla com molho Pesto à la Genovese, da Casino Délices; contra-filé temperado com alho e sal e "grelhado" no Jack Daniels; tomate cereja com azeitona regado com azeite aromatizado.

Depois da comida: café Nespresso.

Trilha sonora: Queen.

Antes do cochilo: um episódio de The Big Bang Theory. 

Entenderam o que é felicidade?

Beijocas. Vanessa

sábado, 18 de setembro de 2010

Daniel Briand - 104 norte - Brasília-DF

Pessoas, 

sabe aquele tipo de gente que vai pra Paris e fica deslumbradinha? Não pode ver nada francês que suspira, tem simbologia parisiense espalhada pela casa e pensa com frequencia em dar uma pausa tudo, colocar marido e gatos na mochila e passar uma boa temporada por lá? Então, esse tipo sou eu.

Me reconhecendo assim, fico perguntando como posso ter demorado tanto pra ir ao Daniel Briand? Talvez pela minha restrição alimentar ao açúcar, já que sempre se falam dos doces. E, considerando a forma como perdi a cabeça naquele lugar, é melhor que passe mesmo mais uma boa temporada longe de lá. 

Ao chegar, o super ambiente conquista de cara. Charmoso, intimista, maior clima Paris. O atendimento foi super bom. Eu fui de croque monsier, que estava pro misto quente como o risoto está pro arroz. Era interessante, mas muito cremoso. Veio com salada verde com molho da casa, molho este muito muito bom. Para acompanhar, vinho branco francês. Eu tava em Paris, né? O Vinicius chegou seco por uma sopa de cebola, mas naquele dia não tinha. Optou, então, por uma sopa de alho poró, que estava deliciosa!

Depois de comer, beber e apreciar aquela vitrina arrasadora, resolvi provar algum doce. Afinal, eu estava em Paris. 

Chamamos o garçom: "Por gentileza, poderia trazer a melhor torta da da casa?". Sem pestanejar, saiu muito seguro do que deveria fazer e trouxe a Opera, massa de amêndoas com camadas de cremes de café e chocolate trufado. Delírio. Não sei descrever, tem que ir e provar pra entender.

Após restabelecer os sentidos, chamamos novamente o garçom: "Por gentileza, poderia trazer a segunda melhor torta da casa?". Chegou a Belle Hellena. Mousse de pera com calda de framboesa. A melhor calda de framboesa ever! Acho que pegaram as framboesas mais frescas do mundo e simplesmente amassaram com o garfo. A calda é a grande vedete dessa sobremesa, combina bem com o mousse, que sozinho, não empolga tanto. Pra quem não gosta de coisa doce demais, essa sobremesa é bem indicada.

Num ímpeto de prudência e racionalidade, pedimos a conta (que é alta) e fomos embora. Não sei onde estão as fotos desse dia :(

Alguns dias depois, pensando em onde ir bater um papo com uma amiga e comer algo, conclui: se eu pudesse ir à Paris agora, eu iria. Mas, eu posso! E nem é uma Paris em euros!! Pegamos o avião (Mach 5) e fomos.

Na segunda visita, resisti ao vinho e fui de suco de abacaxi com manjericão. Não é muito diferente do abacaxi com hortelã, mas vale provar, R$ 6,00. Pedi um quiche de gorgonzola com nozes, R$ 14,00. Confesso que fiquei um pouco decepcionada com o tamanho e formato e pizza. Esperava algo redondinho e maiorzinho. Pelo menos, estava ..... bom.

O Vinicius pediu a sopa de cebola, R$ 18,00, que estava com a cara ótima e o sabor excelente.

A Bia pediu um salgado com massa folheada e recheio de frango, chamado Bouche Poulet, por R$ 23,00. Super bom, bem melhor que o quiche.

E, seguimos na saga das tortas. "Por favor, poderia trazer as três melhores tortas da casa, com exceção da Opera e Belle Helene, uma de cada vez, em seqüencia?" 

Primeiro chega a Gateuau ao Chocolat, R$ 9,00. É uma torta mousse de chocolate com creme de baunilha. Pela primeira vez, comi algo de baunilha que não achei enjoativo. Deliciosa! A textura desse mousse é incrível, o sabor adocicado amarguinho, que casa perfeitamente com a calda de baunilha.

Em seguida, a Tarte Aux Pomees, R$ 6.50. Leve, com maças bem maduras de gosto acentuado. Adorei!

A terceira torta não chegou porque o Vinicius e a Bia desistiram. Da próxima vez, vou sozinha.

O caro cardápio, provavelmente por conta dos ingredientes importados e um pouco pelo glamour do local, tem de tudo: chá da tarde, café da manhã, crepes, sopas, sanduíches. É extenso e deve ter muita coisa boa. Recentemente, eles começaram a aceitar cartão de débito.

Beijocas. Vanessa

domingo, 12 de setembro de 2010

Finna Restaurante e Pizzaria - QI 11 do Lago Sul

Pessoas,

a Finna Restaurante e Pizzaria, no comércio ao lado do Deck Brasil, é uma boa pedida. Com mesas externa, é ótimo pra uma noite fresca, que pede uns chopps e amigos. No nosso caso, Eric e Aline. 

De entrada, pedimos bruschetas ao pesto. 3 unidades grandes por R$ 10,00. Fala sério: uma pechincha! E deliciosa. De prato principal, uma pizza metade alcachofra, metade margherita. Ingredientes frescos, massa fina, acabamento bem-feito. Por R$ 28,50, uma pizza de 8 pedaços. 

Gostamos bastante. Merece a visita!

Beijocas. Vanessa

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Ninny Cose Buone Tra Amici - 309 norte, Brasília-DF

Pessoas, 


existe um tesouro lá na 309 Norte chamado Ninny. Diz ser um restaurante italiano, mas poderia se passar perfeitamente por um pedacinho do céu da Itália. Precisando de um lugar para uma comemoração em família, reservamos um almoço lá um dia desses aí. 



O ambiente é bacaninha, tamanho médio, e a noite deve ser ótimo, bem com cara de romance. Os preços são, inicialmente, levemente altos, mas não assusta e dá pra encarar. E relaxa, porque depois dos pedidos você vai percebendo que tudo valeu a pena :)


A focaccia é a melhor do mundo. Sério: quentinha, temperadinha e uma textura crocante-macia que não sei explicar. Algo do tipo crocante, mas não se  quebra toda, sabe? Servida com lascas de queijo parmesão do melhor que já comi: não era seco e nem salgado demais. Era perfeito.


Pedimos uma porção de bruschetas (10 unidades pequenas por R$ 27,00), que também estavam gostosas, só achei que eram muitos tipos diferentes de ingredientes num espaço de pão muito pequeno: tomate picado, azeitona, alho, orégano, alcaparra, queijo parmesão, manjericão, azeite de oliva e assadas com queijo provolone. Daí, deu aquela confusão de gosto e na verdade não conseguia distinguir nenhum deles. Algum paladar mais especialista talvez ache o nirvana nessa misturada toda.


Teve salada no nosso pedido também. Uma saladona, com folhas lindas e tals. Como entrada, comem umas 3 a 4 pessoas, por 25 legais.


Quanto às massas, há porções pequenas, que vão de 38 a 55 legais, dependendo da fineza do molho, e dizem servir uma pessoa (coisa que eu sempre duvido); e a grande, entre 55 e 82 legais, para duas pessoas e, obviamente, comem 3. Ainda mais depois de salada, bruscheta, focaccia e parmesão (os melhores do mundo, já disse, né?). Pedimos fettuccine ao molho pesto. Estava delicioso. Porém, como sou especialista em molho pesto, pois é meu predileto, achei que um pouco mais de sal o levaria à perfeição.


No cardápio há opções de carnes e peixes também, e vêm acompanhados com salada. Custam entre 42 a 90 legais. Meus pais pediram uma alcatra do tipo empanada, quase uma parmegiana, que estava ótima. E a noite servem pizza, entre 22 e 25 legais. Estou louca pra provar!!! Com vinho, focaccia e parmesão.

Ah, os vinhos...não lembro direito (na verdade, essa parte não anotei), mas pedimos vinho, o que significa que a carta tinha opções com custo-benefício aceitáveis.

Merece mesmo a visita. Eu peguei a dica com o Marcelo.

Beijocas. Vanessa

PS: comemorávamos nossa (minha e Vinicius) aprovação na OAB. A partir de agora, chamem-nos de doutores, por favor :P

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Giraffas

Pessoas,


não sei se já falei sobre isso, mas aqui em casa todo mundo humano é fã do Giraffas. E juro: não foi por causa da temática que ele me conquistou. É que a comida é rápida, gostosa e barata. E quando falo comida, é comida, não sanduíche. Os PF's são tudo de bom: arroz, feijão, farofa, salada e uma carne. Por R$ 8,90. O feijão preto do Giraffas é bom demais da conta. Palavra de quem nem gosta de feijão, mas o feijão preto do Giraffas.....

Como toda franquia, é possível perceber a padronização em qualquer loja. Porém, a loja da 105 do Sudoeste, bem em frente à Polícia Civil na estrada parque, é melhor que as demais. Pode confiar: sou cliente cativa! Diferenciais: a farofa é crocante, a carne vem mal passada, se você pedir, e o arroz tem gosto e cheiro de fresco.

De uns tempos pra cá, eles incluíram no cardápio o Giraffas Gourmet. A proposta é servir molhos com toque francês (Mostarda Dijon, Gorgonzola ou Bordalaise, à base de vinho e champignon) e carnes com cortes especiais (mignon, filé de frango e contrafilé), acompanhadas de arroz e fritas. Obviamente, com duração de preparo de fast food. Preço do steak migon, o mais caro deles: R$ 18,90.

Pensei: isso é pura enganação, não vai funcionar. Nada a ver comida chique com rede de fast food... Por várias vezes, resisti em trocar meu certeiro P4 (prato feito de bifinho) pela nova promessa e sair p. da vida por ter pagado mais e ir embora insatisfeita.

Mas, sempre chega um dia que a coisa muda. E fui em frente.

Não me arrependi. Nadinha. Aliás, tô ainda mais fã do Giraffas. O steak de mignon veio mal passado, suculento, macio, altinho! O molho gorgonzola tava muito bom tb! Não tinha gosto daqueles molhos prontos, que enjoam na primeira prova. Aliás, a batata frita ficou super bem com ele....


Então, o lance é o seguinte: valeu a pena experimentar e deixar o Giraffas me provar que pode sim fazer um bom filet com molho decente, e rápido. Mas, se for pra comer assim, vamos num lugar que tenha vinho, né? Ah, e ambiente e música que combinam. 

Mesmo que o valor do prato gourmet não seja absurdo, não vejo sentido em abandonar meu amado P4 que custa bem menos e me faz super feliz! Ainda mais que no prato gourmet não tem o feijão preto e nem a farofa. E ir ao Giraffas e sair de lá sem gosto de feijão na boca é como viver todas aquelas hipóteses que o Skank descreveu em Te Ver.

Beijocas. Vanessa

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Doa-se gata adulta. Atualmente atende por Geléia.

Pessoas, 
segue historinha quem tem a intenção de tocar seu coração. 

Início de tudo: eu já tinha uma gata, chamada Bolacha. Vendo ela muito sozinha e tals, resolvi adotar outra, a Geléia.

Geléia: gata adulta, vacinada, super carinhosa, adora colo e humanos. Problema? Não é fã de seres da mesma espécie. Já era um pouco assim na casa da doadora. Mas, pensei: e tem como não gostar da Bolacha???? Pois é.....





Um mês depois: gatas não se entendem. Depois de semanas se tolerando, começaram a brigar há uma semana, e, por fim, a Geléia resolveu tomar as rédeas de mim e da casa e está deixando a Bolacha acuada e assustada!

Resultado: como antiguidade é posto, estou doando a Geléia. Dica de ouro: é uma excelente gatinha de estimação (bem educável, bom apetite, adora chamego), mas pra ser filha única, ok?

Caso alguém se interesse, entre em contato. Se já tem gatos, ou apenas gosta de mim, passe esse post pra frente (você pode compartilhá-lo) pra 25 pessoas. Já ouvi dizer que fazendo isso aparece inexplicavelmente R$ 100.000,00 na sua conta.

Obrigada pela atenção. Estou à disposição para maiores esclarecimentos.

Beijocas! Vanessa 

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Cantina Dona Isolina - Taguatinga Sul - DF

Pessoas,

a Cantina Dona Isolina é um simples restaurante localizado na CSB 06 de Taguatinga Sul. Simples na aparência, nos talheres, no cardápio... Quanto à história e ao sabor não é nada simples.

É um estabelecimento familiar. Tem 30 anos e a foto da matriarca, a Dona Isolina, impera numa das paredes. O filho que recebe os clientes no balcão é o mesmo. O neto que era um pentelho que ficava correndo durante a hora do almoço foi o garçom da nossa mesa. Os garçons daquela época ainda estão lá! Com a mesma disposição e bom humor.

Ia bastante lá quando morava em Taguatinga, até os 22 anos. Era bem embaixo de casa e sempre que não tinha almoço ou algo do tipo a gente comia lá. Todo mundo ia feliz, pois a comida é mesmo muito boa e o ambiente bem acolhedor.

Nesse domingo, meu pai sugeriu que fóssemos almoçar lá. Pensei: e ainda existe? Sim, pessoas. Existe! E que alegria foi voltar lá. 


A comida continua exatamente com o mesmo sabor. Desde domingo eu tô com vontade de mais comida de lá e só planejando a volta.

O carro chefe do cardápio são as refeições individuais ou para duas pessoas. Variam entre R$ 16,00 a 35,00. São bem servidas, e dependendo da fome a porção para 1 pessoa serve mais que uma, e a pra 2 pessoas mais que duas. Você escolhe a carne e os acompanhamentos são: arroz branco, feijão, salada de alface e tomate, maionese, vagem, nhame, batata frita, macarrão tipo spaghetti com molho de tomate (totalmente com cara de vó). E ainda pode pedir um ovo frito, como toda boa casa de vó. 

Super destaque para a maionese. Não sei o que tem ali, mas é simplesmente deliciosa. A batata frita também merece respeito: não é do tipo congelada. Você bate o olho e percebe que foram cortadas lá mesmo. São mais grossas que de costume, mas sequinhas e muito macias.

No sábado, só servem feijoada. Não sou fã, mas toda vida ouvir falar maravilhas.

Dêem um jeito de conhecerem o lugar. Vale a pena! 

Beijocas. Vanessa

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Música de Brinquedo - Pato Fu

Pessoas,

idéias originais me encantam. E estou encantada com o novo disco do Pato Fu. Batizado de Música de Brinquedo, são 12 covers tocados com instrumentos de brinquedo, e backing vocal feito por crianças. Como a banda disse, não é um disco de música infantil. É um disco de música normal filtrada por essa sonoridade. 

As músicas são quase todas normais mesmo. Porém, outras não são normais, como Love me Tender e Live and Let Die. E nem "poderiam" ser cantadas pela curta voz da Fernanda Takai. Mas, quem se importa? Atitude é isso aí.


A versão de My Girl, de tão boa que ficou, merece o posto de versão original. Tanta ternura junta (voz + som + lembranças do filme) acalma o coração.


A única coisa que realmente não gostei foram os bancking vocals infantis. Nessa parte, achei avacalhado demais. Não é porque a sonoridade remete a alguma infantilidade que voz de criança cairia bem. Musicalmente, não caiu. De fato, é divertido. O grito do garotinho em Live and Let Die nos leva a ri como se um amigo mostrasse a voz do filho gravada no celular. Talvez seja esse o ponto: pais poderem ouvir Pato Fu no carro com o aval da garotada.


Beijocas! Vanessa.