terça-feira, 30 de setembro de 2025

Orlando - Março 2025

Oi filha!

Fomos para Orlando em março de 2025 (carnaval) para visitar os Mafra's lá residentes e também, claro, dar um pulinho nos parques temáticos, porque divertidos eles são.

Voamos de Azul para Fort Lauderdale com a inteção de alugar um carro para seguir até Orlando. Mas, conversando com a Mari, ela clareou nossas idéias e, como a gente não precisaria de carro alugado em Orlando, nos convenceu a ir para Orlando de trem, com a Brightline. Cancelamos a reserva do carro antes de embarcar e fomso torcendo pra dra tudo certo com o trem.

E deu! Nosso voo pousou em Orlando por volta de 17h30. Como a imigração foi mega rápida, conseguimos pegar o shuttle para a estação de trem e comprar passagens para o trem de 19h25. Nossa, foi a melhor decisão, especialmente após uma longa viagem de avião.

Como compramos as passagens em cima da hora, pegamos uma tarifa maior. As idas custaram $ 189. As voltas, $ 121,50.



O trem é novo, moderno, com wifi, carregadores, espaçosos, super confortável, banheiro limpo. A viagem durou pouco mais de 3 horas. Comemos sanduíches medianos super faturados, porque era a única opção.

Para comparar o preço do trem com o carro, tem que pensar na gasolina, pedágio, estacionamento, etc e tal. Ah, é importante prestar atenção da regras de bagagem da tarifa, porque tem diferenças entre as categorias.

Chegamos em Orlando umas 22h30 e Mari estava nos esperando na estação <3, que fica dentro do aeroporto.

Nossa programação em Orlando era curtir os Mafras e ir nos parques Universal Studios Florida e Islands of Adventure. 

Com uma recepção calorosa que já dura décadas, Mari, Pati e Eric mais uma vez nos proporcionaram momentos inesquecíveis, com mimos dignos dos melhores hotéis, como um quarto repleto de amenities e fofurices, pão e manteiga caseiros (vou reforçar que a manteiga também, foi feita em casa!), panquecas do Mickey e até um banho com água rosa. 

Teve passeio em Winter Park, muita música e a companhia de um cachorro fofo (chamado Koda ladrão de meias) foi complementada por dias igualmente maravilhosos na companhia dos Mafras. Com eles, vivemos momentos leves e confortáveis, repletos de música, descanso, seriados, conversas, skin care, brincadeiras de casinha de boneca e a simplicidade deliciosa da vida cotidiana, sem obrigações. E embora poucas fotos tenham sido tiradas, a mais importante de todas foi registrada para sempre.





Skin care e maquiagem no camarim da Mari

Programa de meninas: Lia e Mari foram no Walmart comprar bonecas ára a casa de bonecas

Sorvete pra aquecer o coração

As lindas.


Espiando a câmara de passrinhos da tia Pati

Lia e Koda: amor verdadeiro

Nós em Winter PArk com esse relógio lindooo

Pão caseiro, manteiga caseira. Sabor inesquecível!

A manteiga foi feita em casa, e eu posso provar.


A foto mais importante: Lia e Eric, antes e depois <3


Para otimizar a visita nos parques, dormimos uma noite no Loews Portofino Bay Hotel. Além da localização e facilidade se acesso aos parques, o fura filas da Universal (Universal Express Unlimited) está incluído para todos os hóspedes no dia do check-in e do check-out (os ingressos precisam ser comprados separadamente). O custo benefício fica bem bom, porque ir nos parques com fura filas é outra história. Muuuito melhor, diga-se de passagem.

A mágica começa quando você recebe suas chaves do quarto, que não são apenas chaves, mas também seus passes Universal Express Unlimited para todos os hóspedes registrados no quarto. No nosso caso, com apenas uma diária, conseguimos aproveitar o benefício do fura-filas por dois dias completos! Isso significa que, mesmo no dia do check-in, você já pode ir direto para os parques e começar a usar o benefício, e no dia do check-out, o passe continua válido. A diária não é barata, mas o valor agregado  é imenso. É, definitivamente, outro nivel de experiência nos parques, pois o dia rende, nos cansamos muito menos, não precisa comer na fila, dá pra repetir atrações, algumas delas infinitas vezes. São pequenos detalhes que, ao final do dia, representa uma vivência de muito mais qualidade.

Não tem discussão: visitar parques temáticos nível Universal e Disney é mergulhar em uma experiência de entretenimento impecável. A imersão começa na perfeição dos cenários, onde cada detalhe, da arquitetura de Hogsmeade ao ambiente de Hollywood, é cuidadosamente construído para transportar os visitantes a mundos fantásticos. A limpeza é notável em cada canto, garantindo um ambiente agradável e convidativo. Além da estética, a fluidez de toda a operação é impressionante, desde a organização das filas até a conveniência dos serviços, fazendo com que cada momento seja focado na diversão. É essa combinação de paisagens cinematográficas, organização eficiente e um cuidado visível com a experiência do visitante que faz dos parques temáticos um super destino de diversão em família.


Por estarmos hospedados no hotel da Universal, fomos dele pro parque num barco fofo














Uma das atrações que você mais gostou foi a Race Through New York Satting Jimmy Fallon. Eu também adorei, era super legal!




A montanha russa do Hipogrifo. Com o fura filas, você deve ter ido uma dezena de vezes. Sem exagero.


Nessa visita aos parques, você superou o medo e foi em atrações que, inicialmente, não teve coragem, mas, depois de enfrentar o desafio, você adorou a emoção! Foi muito bacana quebrar essa barreira, a gente se divertiu MUITO DEMAIS MESMO.

E foi assim! Mais uma vez aquela sensação de realizar um sonho que a gente nem sabia que tinha. Viagens geralmente trazem essa alegria.

Eric nos levou para a estação de trem, voltamos para Miami, embarcamos para o Brasil e acabou-se o que era doce. 

A volta foi com você e papai na classe executiva e mamãe na classe econômica, porque dessa vez o braço só alcançou 2 assentos na executiva :-)


Trem voltando para Miami



Chiquezinha


Te amo, filhota! Que privilégio ter você na minha vida e oportunidade para tanta vivência.

PS: no Youtube tem um monte de vídeo da nossa aventura.

Beijocas, mamãe.

domingo, 13 de julho de 2025

África do Sul (abril/maio 2025)

Lia, embarcamos em uma jornada emocionante pela África do Sul, um país de paisagens deslumbrantes, vida selvagem exuberante e uma rica tapeçaria cultural.  


Nossa aventura sul-africana foi programada meio em cima da hora, mas as amadas milhas aéreas permitiram que a viajem de última hora acontecesse. Optamos por passagens da Latam, com trechos separados para otimizar custos: Brasília (BSB) a Guarulhos (GRU) e, em seguida, Guarulhos a Joanesburgo (JNB). Uma dica valiosa que aprendemos é sempre verificar a emissão de trechos separados, pois, no nosso caso, saiu mais em conta do que um bilhete direto, mesmo sendo os mesmos voos. O trecho doméstico custou 20.110 milhas + R$ 187,17 internaciona316.682 milhaR$ 187,17. É uma estratégia que vale a pena considerar para qualquer viagem internacional!

Chegada em Joanesburgo (com o mimo que você ganhou da aeromoça)
e milkshake na sala VIP em GRU

Mais uma vez, contamos com o seguro viagem do cartão Visa Infinite. Uma observação importante: embora o seguro tenha sido útil para reembolso de medicamentos, a receita internacional obtida por uma consulta online não foi aceita para a compra de antibióticos localmente, exigindo validação por um médico sul-africano. Fica a dica para quem planeja viagens internacionais: sempre verifique as exigências locais para medicamentos controlados.

Chegando à África do Sul, alugamos um carro pela Sixt. O veículo, um Suzuki Xpresso, era econômico e automático, o que foi fundamental para nos adaptarmos à mão inglesa. Apesar de ser um carro pequeno e com um som "horrível" (que parecia vir do celular!), ele nos atendeu bem para os deslocamentos. O custo foi de R3.790,001.263,00 por nove diárias. A África do Sul possui uma infraestrutura rodoviária que varia de estradas precárias a decentes, e a liberdade de ter um carro para explorar as paisagens e plantações de girassóis ao longo do caminho é impagável.

Nossa primeira parada na África do Sul foi Pretória, a capital administrativa do país, conhecida por suas belas árvores de jacarandá que florescem em tons de roxo, rendendo-lhe o apelido de "Cidade do Jacarandá". Não vimos nenhum :-)  Em Pretória, nos hospedamos por uma noite no Brooklyn Manor, uma guest house confortável, por R$ 368,00, sem café da manhã incluso.

Jardim do Brooklyn Manor

Tomamos café da manhã no hotel, o preço era muito bom, com pedidos a la carte.


Durante nossa estadia em Pretória, fomos ao shopping Brooklyn Mall no dia emq ue chegamos para almoçar/jantar e fazer uma horinha antes de engatar numa deliciosa noite de sono pós vôo noturno. 


Comemos na Moo Moo, uma steakhouse mara. Uma delícia e custo benefício ótimo. Esses pratos não custaram R$ 80 cada. África do Sul é paraíso para quem gosta de comer bem sem deixar um rim.

E ainda tinha um play pras crianças.


No dia seguinte,visitamos o Voortrekker Monument, um local de grande significado histórico e arquitetônico. Este imponente monumento de granito, visível de vários pontos da cidade, celebra a história dos voortrekkers, os pioneiros africânderes que migraram para o interior da África do Sul no século XIX. É um lugar lindo e que definitivamente vale a pena a visita, oferecendo uma visão profunda da história do país. O passeio combina arquitetura grandiosa, esculturas lindas, exposições detalhadas e vistas panorâmicas, proporcionando uma visão multifacetada da cultura e da perspectiva Afrikaner. O monumento fica no no topo de uma colina. A subida ao monumento já é uma experiência em si, com jardins bem cuidados e uma sensação de solenidade.



A base do monumento é cercada por um portão de ferro forjado com motivos de azagaia, levando a um grande 'laager' de 64 carroças de boi feitas de granito decorativo. Este 'laager' é uma representação do círculo de carroças usado na Batalha de Blood River, um evento central na história dos Voortrekkers.



Mulher Voortrekker com seus filhos


A abertura circular no centro do chão do Salão dos Heróis permite a visualização do Cenotáfio no Salão do Cenotáfio, é um elemento arquitetônico impressionante e de grande significado. O Cenotáfio, o ponto focal do monumento, é o local onde um raio de sol incide anualmente em 16 de dezembro, simbolizando a bênção divina sobre os Voortrekkers.


A magnificência do Salão dos Heróis, com seus enormes janelões arqueados de vidro belga amarelo. O destaque é o Friso Histórico de mármore, o maior do mundo, que narra a história da Grande Jornada em 27 painéis de baixo-relevo.



As vistas panorâmicas de Pretória são deslumbrantes. 



A subida ao monumento é por jardins bem cuidados e divertidos.

A subida ao monumento é por jardins bem cuidados e divertidos.

Tem área de lazer (com tabuleiro de xadrez gigante e a pista para crianças) na frente da cafeteria, restaurante, lojinha de conveniência..

Pavões!





Vimos uma zebra pastando em um campo aberto, lembrando a rica biodiversidade da África do Sul e a conexão do monumento com a natureza circundante.

Logo após o estacionamento, assim que passamos da bilheteria, tem uma área com várias carroças de boi expostas, um museu com roupas e objetos do cotidiano usados pelos Voortrekkers e, ainda, uma cabras que adorams er alimentadas pelas crianças (foto abaixo).



Pretória é uma cidade repleta de edifícios históricos, museus e grandes monumentos, como o de Nelson Mandela nos Union Buildings, que também são atrações imperdíveis. Infelizmente, a Union Builgings estava fechada por causa do feriado do Dia da Liberdade e não conseguimos visitar. O Dia da Liberdade é um feriado público na África do Sul celebrado em 27 de abril, dia em que chegamos por lá. Comemora as primeiras eleições pós- apartheidrealizadas naquele dia em 1994, quando Nelson Mandela foi eleito, e o dia em que a nova constituição foi introduzida. 

Engraçado é que como o feriado caiu num domingo, ele é estendido até segunda para "valer" como folga. A regra é estabelecida pela Lei de Feriados Públicos da África do Sul (Public Holidays Act, 1994). A lei estipula o seguinte: "Se um feriado público cair em um domingo, a segunda-feira seguinte será um feriado público" Adorei o conceito, deviam trazer para o Brasil. 

De Pretória, seguimos para Hartbeespoort, uma cidade encantadora situada entre as montanhas Magaliesburg e a magnífica Represa de Hartbeespoort. Passamos duas noites na Stirling Manor Boutique Guest House, por R$ 1.102,00, sem café da manhã,  na suíte familiar, que era imensa, com dois quartos, banheiro gigante com banheira e uma pequena cozinha. 

A guesthouse tem localização privilegiada com uma vista incrível.



O ponto alto da nossa visita a Hartbeespoort foram os Santuários dos Elefantes e dos Macacos (Elephant Sanctuary Hartbeesport Dam e Monkey Sanctuary). A visita aos dois santuários custou R 4.040,00 (aproximadamente R$ 1.347,00) e foi uma experiência "legal demais". Esses santuários oferecem uma oportunidade única de interação e aprendizado sobre a vida selvagem, sendo um dos destaques da região. Hartbeespoort é conhecida por suas diversas atividades ao ar livre e pela beleza natural da represa (que não conseguimos fotografar pois passamos de carro), que oferece esportes aquáticos e trilhas.

No Elephant Sanctuary, alimentamos os elefantes e os escovamos (atividade exclusiva para o primeiro tour do dia, às 09h), os guias ensinam anatomia, caracteristicas da espécie, contam a história de cada um deles. É muito legal e o contato com os elefantes é bem próximo. Até beijo de elefante e agnte leva!



Beijo do elefante!

Olhando a bocona do elefante beem de perto e agradecendo a gentileza dele com uma cenourinha.


No Monkey Sanctuary o contato com os bichos é menos garantido, mas acredito que aconteça com frequência. Assim que chegamos, um deles achou por bem subir na mamãe porque ficou interessado no meu óculos!




Logo depois, o gui trouxe uma bacia com comida e pediu para você segurar, filha. Tive que ajudar, porque milhares de macacaos subiram em você! ahahah Também alimentamos os lêmures.




O Santuário dos Macacos fica numa região belíssima e há varias passarelas e pontes para que a gente possa ver a imensidão do local.







Em Hartbeespoort, comemos nos shopping/centros comerciais, como Village Mall,  em restaurantes como Hennie's (divertido, gostoso, brinquedoteca), John Dory's (parqueinho do shopping bem em frente), McDonalds. 

Seguindo nossa jornada, o próximo destino e foi a Reserva de Madikwe, um verdadeiro tesouro escondido na África do Sul. Madikwe é a quinta maior reserva de caça do país, localizada na fronteira com Botsuana, próxima ao Deserto do Kalahari. É uma das maiores, mas menos conhecidas, reservas de caça, o que a torna ainda mais especial para quem busca uma experiência autêntica e exclusiva.

O deslocamento de Joanesburgo até Madikwe leva cerca de quatro horas, por estradas que variam de precárias a decentes, mas a paisagem é recompensadora, com muitas plantações de girassóis colorindo o caminho. Aqui tem um vídeo que você fez na estrada, filha!



Uma característica única de Madikwe é que carros privados não são permitidos para safáris; apenas os veículos dos lodges da reserva podem circular, garantindo que haja poucas pessoas para muitos animais. Isso resulta em uma experiência de observação de vida selvagem incrível, com cenários que parecem saídos de um filme. Vimos diversas espécies ao redor de pequenas lagoas, bebendo água, e os guias têm a liberdade de andar livremente pela savana, o que facilita muito a aproximação e a observação dos animais. Madikwe é uma área livre de malária e abriga os "Big Five" (leão, leopardo, elefante, rinoceronte e búfalo), oferecendo uma das melhores experiências de safári da África.

Em Madikwe, nos hospedamos por três noites no Mosetlha Bush Camp & Eco Lodge, uma experiência de "camping" no coração da reserva. Diferente dos lodges mais luxuosos, o Mosetlha oferece uma imersão genuína na savana: sem água encanada, energia elétrica ou Wi-Fi, e sem cercas (apenas para elefantes, que são bastante destrutivos!). A proposta é proporcionar uma vivência real, e eles entregaram com louvor. Foi maravilhoso: noites sob um céu estrelado inesquecível, fogueiras aconchegantes, o silêncio da natureza, comida simples e deliciosa, e a oportunidade de interagir com outros hóspedes. Tudo funciona muito bem, inclusive os banheiros, que são adaptados para a experiência. Você, filha, amou cada momento, o que prova que a experiência é para todas as idades. Embora existam opções mais confortáveis e com preço não muito superior, a disponibilidade foi um fator decisivo na nossa escolha, mas não nos arrependemos.

Chegamos na reserva pelo Molatedi Gate.


Para quem vai de carro próprio, chegando ao portao de acesso, o hotel é avisado da chegada do hóspedem, que é direcionado ao ponto de encontro (estacionamento da Administração, o carro é deixado lá). Daí, alguém do hotel busca as pessoas nesse ponto. A reserva é tão especial que no pequeno trecho entre a entrada e o estacionamento onde deixamos o carro vimos tantos bichos que valeu por um safári incrível. Os vídeos aqui, aqui e aqui podem provar. Foi coisa de parar o carro para o elefante atravessar a pista! 

A água vem do poço, pura e limpa. Essa água é para consumo e banho (por isso esses baldes grandes, para gente levar água até o banheiro). Há um aquecedor de água, aí pega-se a água quente, mistura com a água fria até ficar no ponto bom pra banho.


Por aqui, viagem em dias de aula implica em levar livros e fazer dever de casa fora de casa :-)



Dessa varanda do hotel vimos uma família de elefantes! A única cerca que "protege" o hotel é essa alta fininha que quase nao aparece na foto.

As cabanas são confortáveis. Aqui, mamãe e Lilica tirando um cochilo entre o safari da manhã e o almoço.


Cada cabana tem seu banheiro, que fica do lado de fora. Eles deixam pinicos no quarto pro caso de surhir uma vontade de fazer xixi de noite e a pessoa tiver medo ou nao quiser encarar a friaca da madrugada. Apesar de roots, o banheiro funciona super bem.


O vaso é normal, mas a "descarga" é jogando água manualmente. A recomendação é que quanto menos água, melhor para o "sistema de esgoto". Não há nenhum pingo de mau cheiro residual.


O aquecedor da água, a lenha.

O "chuveiro" é esse balde, com uma abertura abaixo. Para encher de água, tem que descer o balde usando o sistema de cordas e roldanas, coloca a água já na temperatura do banho (que você já terá misturado antes), sobe o balde e garante banho quente delícia. Um balde desse tem capacidade para um banho contínuo de 5 minutos. Deu para lavar o cabelo e curtir uma aguinha escorrendo no corpo. Foi sucesso!


A rotina da hospedagem é a mesma em todo hotel de safari: acorda cedão, umas 5h, faz safári por umas 3 horas, volta para o café da manhã, descansa, almoça, safári novamente umas 15h30, chega umas 19h, janta, dorme e começa tudo de novo.

Como já dito, os safáris foram muito especiais, não só pela variedade de bichos, mas pela quantidade de alguns deles. Foi impressionante a quantidade de elefantes, zebras , rinocerontes que vimos, juntos e separados. Vimos muitos leões, muitos, de todas as idades! Família de guepardos. Girafas, iena, chacal, búfalos, impalas, wildbeast, kudus, aves, macacos. Uma loucura. 

Além disso, céus espetaculares, no amanhecer ou entardecer. Foi mágico! As fotos são muito menos impressionantes e legais do que a vida real. Muito menos. Tem vários vídeos no YouTube para que você relembre esse sonho realizado.





Leões fazendo a digestão de uma zebra que eles haviam comido.









Um guepardo ali no tronco! A caça desse bicho foi emocionante. O dia estava nublado, já havíamos andado um monte e nada do guia encontrá-lo. Daí, o guia viu o bicho lá longe, em meio ao mato e rumou com o carro até ele. Passou por pedras, arbustos e chegamos....mas com um pneu furado. O guepardo continuou andando e se afastando do carro. Sem a menor cerimônia, o guia avisa que precisa trocar o pneu, desce do carro, autoriza todo mundo a descer e o fato de haver um guepardo por ali (ou mais) não era, nem de longe, um problema.

Conte quantos leões tem nessa foto. São muitos.

Esse bebês.


GuepardoS, com s de muitos!



Nossos dias no Mosetlha foram incríveis. Foi a realização de um sonho que a gente nem sabia que tinha <3 #cafonabuttrue

De Madikwe, rumamos para Pilanesberg. 

Bichos bloqueando a estrada! Ficamos sem saber o que fazer, paramos o carro e esperamos os bois saírem do caminho, o que não aconteceu. Aí veio um carro atrás da gente, buzinou e tudo se resolveu! AHAH Não buzinei por medo de assustar o bichos e eles virem pra cima do carro.

Nossa quarta hospedagem foi no Ivory Tree Game Lodge, localizado na reserva de Pilanesberg, um parque nacional lindíssimo e uma das maiores complexidades vulcânicas do mundo, com características geológicas e ecológicas únicas.

Passamos duas diárias neste hotel maravilhoso, que oferecia todas as refeições (excelente padrão) e dois safáris por dia, com uma acomodação que incluía até piscina privativa – um verdadeiro luxo! Conseguimos uma ótima economia, reduzindo o valor da reserva de R$ 8.959,00 para R$ 7.249,00, graças à persistência em acompanhar as disponibilidades noBooking.com e cancelamentos. A persistência é o caminho do êxito. E da economia. 

A maioria das refeições foi a la carte, lindas e quase sempre gostosas.

Perguntaram se a gente estava comemorando alguma coisa. Sempre estamos. A ocasião mais próxima era o aniversário do papai. Devidamente avisado, o hotel fez auê no jantar, com banda na mesa e bolo!


Embora Pilanesberg seja um parque nacional espetacular, a permissão de carros privados na reserva faz com que o local fique mais cheio, com a possibilidade de congestionamentos nas pistas. Além disso, os guias não podem sair da estrada, o que limita um pouco a proximidade com os animais em comparação com Madikwe. No entanto, ainda assim, tivemos ótimas oportunidades de avistar muitos animais, incluindo o tão desejado leopardo, completando assim a nossa lista dos "Big Five"! 

Engarrafamento. Eram bem comuns, e tiram bastante a emoção do safári. 

Uau para esse céu!

Uns leões pela estrada.

Girafa: o bicho mais elegante de todos!

Rinos!

Impalas!

Fofurices em forma de filhotes de leão!

Leopardo. Só vimos assim, rapidinho, na sorte, de noite, voltando pro hotel. O mato estava muito alto, e como o carro nao pode sair na pista, era difícil avistar os bichos.

Tem hipopótamo ali na água!


Pilanesberg é uma boa opção para quem busca uma experiência de safári mais acessível e próxima a Joanesburgo, a apenas duas horas de carro. Mas, tem o perrengue de ter gente demais da conta.

Depois de 5 diárias e 10 safáris, essa foi nossa tabela "raiz" de animais vistos:

Anotamos num caderninho tudo que vimos, e as quantidade em cada dia de safári. Vários foram para a categoria "infinito", ou seja, paramos de contar.


De Pilanesberg, fomos para Joanesburgo, nossa última parada antes do retorno ao Brasil. Nos hospedamos no Hyde Johannesburg Rosebank, um hotel lindo, moderno e mega confortável da rede All, com um café da manhã maravilhoso, academia espetacular. Daquele hotel que você quer morar. A localização era excelente, ao lado de um shopping e de onde parte a linha do ônibus vermelho, ideal para explorar a cidade.

Café da manhã. Chocolate branco quente, frutas cotadas, latte com roibos.

Welcome drink, saladinha, pose e decoração.

Corredor de acesso a uma parte da academia.

Infelizmente, nossa estadia em Joanesburgo foi breve. Chegamos ao hotel por volta das 14h, o que não nos deu tempo suficiente para pegar o ônibus turístico. Optamos por não sair de carro pela cidade devido a receios de segurança e acabamos passando o tempo no shopping, comendo super bem, provando drink de lavanda na Starbucks, entrando em livraria linda, lojinhas fofas, etc.

No dia seguinte, partimos em nosso voo de volta para casa. 

Foi assim: mais uma viagem transformadora, repleta de experiências únicas e inesquecíveis.

Além dos valores citados, gastamos 650 dólares com refeições, gasolina, brusinha na H&M, livraria, lembrancinha, gorjetas, esatcionamento e todo tipo de presepada que vai aparecendo em viagens. Se quiser saber o valor total, converta tudo para uma moeda só, some, e não me conte!

Te amo, filha. Muito!!!

Beijocas. Mamãe.